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quinta-feira, 9 de maio de 2024

FRIEZA E INDIFERENÇA AO SOFRIMENTO ALHEIO EM TERRAS GAÚCHAS

     Não há como não se explorar o episódio das enchentes no Rio Grande do Sul neste início de Maio. Até porque os desdobramentos acontecidos nesses últimos dias, deixou a ver a insensibilidade humana por parte de muitos.

    As notícias correm como um pavio aceso, dando conta de muitos e vários absurdos acontecidos. Desde negligências nos socorros, bem como a bandidagem agindo, buscando tirar proveito de misérias alheias. Isso se deu através de roubos e saques por parte de meliantes.

    Impressiona é a frieza dessa gente criminosa. Também a sua estupidez, porque é quase impossível que esses criminosos não tenham a exata consciência de que estão fazendo o mal até mesmo a alguns de seus, haja vista que nessas regiões, muitos foram atingidos de alguma forma.

    Até mesmo certas notícias veiculadas na imprensa e demais mídias informativas, dando conta de desajustes comportamentais de agentes públicos. É claro que com a disputa política que se instalou no país, essas partes andam puxando as brasas para as suas sardinhas, também tentando tirar algum proveito até mesmo de uma situação como essa atual.

     Pelo que se viu nas imagens mostradas, os estragos foram enormes. E a recuperação da região, bem como das pessoas que nelas vivem, serão bastante trabalhosas de retomar. Fora os custos financeiros que incorrerão nesse processo.

     E esse pessoal que não respeita nada e nem ninguém, deveria colocar-se no lugar dos atingidos. Gente que perdeu tudo. Até mesmo familiares. Uma dor como essa precisa de um processo de empatia desses desalmados.

     Mas do que se tem observado na humanidade, a indiferença tem ocupado um lugar extenso no comportamento de muita gente. E, pelo jeito, não está havendo nada que os possa conscientizá-los das desgraças alheias, infelizmente.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

IMPASSES HUMANOS

 Por mais que se deseje entender o humano, a cada dia que passa esta possibilidade apresenta muitas dificuldades naqueles que o querem fazer.

    Muito se fala a respeito da inteligência humana. E que estes são os únicos seres nesse planeta que a possuem. Mas até se assiste reações animais com certas expressões dessa propriedade. Então...

    Não é difícil perceber-se as muitas mazelas existentes mundo afora. Coisas que até seriam simples mas adquirem complexidades pela prática da estupidez de alguns. Isso acaba gerando situações extremas, até.

    Duas circunstâncias humanas, dentre várias outras, costumam gerar situações até conflitantes. São elas a política e a religião. E tantos são os seus desencontros que acabam por fazer-nos perder suas credibilidades, bem como esperanças em cultivá-las de forma natural.

    Na primeira situa-se uma gama de situações que regem a vida da população de forma que deveria ser plena. Mas, infelizmente, entre certos fatores que acabam por desvirtuar a essência desse mister. E nesses tempos modernos é comum a desonestidade se apresentar de forma desenfreada, gerando situação das piores ocorrências.

    Já na segunda delas, sua essência também se altera dia a dia. Está havendo uma confusão intensa, onde está se misturando o sagrado com a materialidade. E isto não é aceitável. Isso porque são fatores contrários àquilo que se espera em uma religião.

    Até mesmo certos entendimentos em algumas religiões, admitem gestos impensados entre humanos. Sendo que a morte de um semelhante por outro, não pode ser uma coisa viável em quaisquer religiões. E nem aceitável sob todas as hipóteses.

     Assim, diante dessas curtas colocações, pode-se deduzir que a humanidade vai mal. Em totalidade e conteúdo. E a vida vai se alterando, fazendo o humano sofrer o que não o deveria, caso houvesse um melhor entendimento entre todos.

     Então, o que podemos esperar de nosso futuro? Será possível revertermos esse atual quadro de distorções? É o mínimo que se pode esperar da raça.

sábado, 20 de abril de 2024

O SEMELHANTE PRECISA DE APOIO

      Quem ou quais daqueles que alcançaram idade avançada, hoje, conseguiriam visualizar no passado, o atual presente? Impensável. Inimaginável. O mundo atual não passa nem perto do de outrora. Isto é bom ou ruim?

     É óbvio que tal indagação dependerá da situação individual daquele que a imagina. As vidas de todos não são iguais. Então, as visões e os entendimentos sobre isso serão relativos a cada um dos que viveram aqueles tempos e ainda se encontram vivendo os tempos atuais.

     Talvez um entendimento seja único entre todos. O atual mundo é mais fácil. A tecnologia incumbiu-se disso. Em quase todos os aspectos e sentidos. Mesmo que se saiba que existem algumas pessoas que se mantiveram no atraso, não evoluíram.

     Também é definitivo que os mais jovens foram e são os mais favorecidos nesse presente. Até porque já nasceram nela, basicamente. Daí estarem totalmente ambientados sob todas as condições que existem por aí.

      Mas, infelizmente, nada é perfeito. Diante disso verificamos certas dificuldades, quase todas essas oriundas das falhas morais de grande parte das populações. O engraçado é que a própria sociedade incumbiu-se de desenvolver leis, regras, regulamentos e afins. Mas que, lastimavelmente, não os cumpre na íntegra. E buscam justificar isso ao famoso "livre arbítrio".

       Esta criação é um verdadeiro escracho, porque tenta justificar o injustificável, haja vista que sendo o ser humano dotado de inteligência, deveria seguir essa verve. E de forma absoluta. Pelo menos não erra no volume que acontece.

       E por ser quase que naturalmente um ser relapso, atrai para si e para todos o atraso, as dificuldades e até mesmo certos sucessos efêmeros, que brilham fugazmente. Ilusório. Isso sem contar que não produz fraternidade. E isso seria fundamental na existência humana, haja vista que não somos absolutos. Às vezes necessitamos de auxílio ou ajuda alheia.

      O verbo/ação servir, é um fator intrínseco à humanidade. Diferentemente disso, tudo estará errado. E o dia a dia nosso o comprova.

terça-feira, 16 de abril de 2024

UM DESADORMECER

      Após quase quatro anos de hibernação, este autor desadormece quase que de repente, voltando a este espaço.

      Razões? Não existem. É apenas para acordar de um longo sono. Que pode ter sido de cansaço, chateação, indignação e até mesmo revolta. Com tudo o que se anda vivendo nesses últimos tempos.

      O mundo virou pé com cabeça, seja lá o isso queira dizer, mas todos o devem saber. E um dos fatores principais disso é a falta de discernimento. E por que não dizer a falta de inteligência de grande parte até mesmo da humanidade. Porque as coisas e os fatos que andam acontecendo mundo afora, é para estarrecer até ao mais ingênuos dos seres humanos nesse planeta.

       Todo e qualquer tema que se aborde, acabará por cair no mesmo ponto. O da imbecilidade. E nem se vai, aqui, apontar algum deles. Por hora. E neste ambiente ruim é que se vai perder tempo com o viver. E bote tempo nisso!

        Mas se faz mister informar que a honestidade quase que deixou de existir nessa vida. E ela traz a reboque outras deficiências. A ética também desapareceu. Enfim, não há um só tema a deslanchar de forma positiva. Nem sobre o amor, que outrora era bem falado e elogiado.

       E é necessário explicar que tal posição não é de alguém negativista. É sim de tanta percepção ao que ocorre ao nosso redor. Nesse dia a dia. E tudo está aí, escancarado, para quem o quiser ver, perceber e sentir. Mas tem que ser honesto consigo próprio, desconsiderando-se um possível pleonasmo.

       Para possuir-se a exata noção da extremidade causal, através de pesquisas nesses modernos instrumentos de hoje, cujo site do Google é o principal deles, pode-se acompanhar e verificar as extremas mudanças acontecidas nesse último século, bem como nessas últimas décadas. Aí se verificará a extraordinária mudança no próprio ser humano. E ele é a base de tudo, a base da humanidade.

        Apenas pedir-se-á a quem se propuser nesta busca, possuir muita tranquilidade, muito equilíbrio e sensatez, para resistir a tudo o que encontrará em suas pesquisas. É, como costumeiramente se diz, de estarrecer. Ou de ruborescer. Mas faz parte! De tudo, de todos e de todas as coisas.