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quarta-feira, 30 de maio de 2012

AINDA BEM QUE INVENTARAM ESSE TAL DE EUFEMISMO

   Não sei porque mas hoje lembrei-me do Clodovil Hernandez.
   É sabido que o mesmo foi um personagem muito contestador e causava um certo alvoroço nas pessoas, por possuir a língua sem freios e emitir conceitos contundentes sobre alguém ou sobre algo complexo. Dizia não ter medo de nada e nem de ninguém. Sempre era direto em suas opiniões e não refreava a língua, de jeito nenhum.
   A sabedoria popular nos alimenta de vários ditados, todos com base nas experiências de vida das pessoas e no aprendizado das coisas da vida por essas mesmas pessoas, Um dos ditados conhecidos é: "Não falar em corda na casa de enforcados"
   Tal ditado é muito sugestivo, apresentando circunstâncias quase especiais no tocante à certas abordagens junto às pessoas, em geral. É que a maioria, quando o assunto ou a conversa lhes remete à situações desagradáveis em suas vidas, sentem-se, logo, deslocadas e incomodadas nestas circunstâncias. E a minha lembrança ao Clodovil, dá-se por esse motivo, exatamente. Ele fazia suas afirmações de um modo incisivo e conclusivo sobre certos assuntos e o fazia sem a preocupação de não incomodar, agradar ou atingir, seja lá quem fosse. Com isso, arrumou muitas encrencas e desafetos durante toda a sua existência adulta.
    De um certo modo (ou seria de um modo geral?), tenho características pessoais e literárias, digamos, próximas daquele personagem, haja vista que desenvolvo textos que, por certo, incomodam à maioria dos leitores que tomam conhecimento deles e têm a proposta de suas leituras.
    E por quê isso se dá? Fácil! Porque abordo temas relativos às vidas de cada uma das pessoas neste mundo. Suas dificuldades de vida, seus entreveros, equívocos, deficiências várias no tocante a comportamento ou modo de viver...e, por aí, vai.
    Conforme já fiz abordagem em outros textos, observo que as pessoas não querem tomar consciência das verdades que devem tomar. Talvez seja por isso esse processo de fuga da realidade (que podemos chamar de verdade verdadeira, pedindo desculpas pelo pleonasmo praticado), Daí que a maior parte delas (as pessoas), encontra grandes dificuldades de resolverem seus problemas e dificuldades nesta vida, no que toca a eliminar contratempos em suas existências, O que seria de fácil solução, torna-se um problema insolúvel, na maioria dos casos.
     Então, fica difícil para aqueles que se propõem colocar certos assuntos em suas explanações, artigos ou tópicos, caírem  nas graças dessas pessoas e serem lidas com naturalidade e frequência, tendo seus textos assimilados e entendidos com clareza e simplicidade, sempre. É como se estivéssemos falando de cordas em casa de enforcados.

ESSAS GERAÇÕES CONTEMPORÂNEAS

   A relação humana talvez seja o fator mais complicado que exista em  nossa vida. É extremamente difícil viver entre nossos semelhantes. As razões, por certo, devam ser muitas. E afirmo seguramente que o sejam. De teor, cor, tamanho e volume, podem acreditar.
   A primeira dificuldade de relação entre as pessoas está no ambiente familiar. Dentro do que pude estudar por muito tempo, vejo nos pais os maiores culpados na criação adequada dos filhos. É claro que isso incide até mesmo ao filho(a) único(a). Isto porque, nesse caso, a atenção dos pais é exclusiva àquele que existe, em muitas das vezes descambando para o que chamamos de superproteção.
    Mas dentro do estudo familiar que faço desde que me entendo por gente, verifico que um dos problemas mais graves é quando os pais apresentam preferência por esse ou aquele filho, em especial. Esse talvez seja o principal divisor de águas nas relações entre os irmãos numa família.
    Os problemas que surgirão (ou aparecerão) devido à essa distinção paterna, refletirão para sempre na relação entre os irmãos numa família. E os reflexos disso, todos sentirão na própria pele, bem como nos atritos que virão se apresentar na relação entre todos.
    De acordo com a passagem dos tempos em nossas vidas, podemos observar a mudança nos hábitos das pessoas, nas regras das mesmas, e até nas leis e nos comportamentos delas. E isto é flagrante para quem possui idade alcançando a faixa dos idosos, em virtude do famoso choque
de gerações, que é o que podemos verificar com muita distinção nesses tempos atuais.
    Já tive a oportunidade de afirmar que as mudanças hoje em dia, acontecem com velocidade extrema, propiciando a quem tem o censo de obervação apurado, a captar a diferença dos critérios educativos e comportamentais de hoje com os de ontem (no caso, com as gerações anteriores).
     Dentro desses meus estudos particulares (eu diria autodidativos), observo uma diferença enorme entre os pais e os filhos da geração atual. Sendo que no caso do Brasil, os pais dessa atual geração costumam usar a desculpa de que viveram em tempos de chumbo (o que não corresponde à verdade verdadeira), e que não querem que seus filhos passem por aquilo que eles passaram em seus tempos de jovens. Daí, talvez, o excesso de permissividade com os filhos, encaminhando-os para direções equivocadas e que lhes têm causado mais problemas do que soluções.
      Um dos fatores mais importantes que observo com relação ao comportamento dos filhos em relação aos pais, é que aqueles não seguem a mesma linha no aspecto do respeito ao que seus pais receberam como ensinamento dos pais deles. Daí o primeiro choque de conceituação das coisas que abrangem essas relações.
      Outro fator observado é no tocante às responsabilidades dos jovens de hoje com suas vidas e a de seus parentes. A juventude atual é fria, insensível, interesseira e, na maioria dos casos, não respeitam as pessoas mais velhas (de suas relações diretas ou indiretas).
      Observo nos jovens atuais um grau de prepotência e arrogância desmedidos, reagindo aos adultos como se fossem superiores a eles ou como já se considerassem absolutos. Sabem de tudo, conhecem de tudo e não admitem reparos e nem seguem conselhos de gente mais velha. Mas isso dura até darem com a cara no muro, ou seja, darem-se mal em suas práticas, sejam elas quais forem.
     E nisso tudo ainda existe um agravante: a maioria dos jovens que estão aí tirando onda, vive às custas do papai e da mamãe e, em muitos casos, mesmo já trabalhando. Haja vista que usam seus salários para fins próprios, principalmente com o aspecto da vaidade, que é fator primordial entre a juventude contemporânea.
     A diferença entre os jovens dessa geração, é que a de seus pais, há trinta ou quarenta anos atrás, na quase totalidade dos casos, era forçada a colaborar com os pais deles, através do trabalho em suas idades tenras, precoces, que eram quase que obrigadas por circunstâncias, a arcar com uma parte dos custos da família, fato que hoje não acontece na quase totalidade dos jovens atuais. Até muito pelo contrário.
     Os jovens de hoje, eu diria, já encontram as coisas prontas: casa, comida, roupa lavada; escola e faculdade pagas pelos pais; dinheiro para as baladas e até para o táxi...e para o motel em alguns casos. E ainda reclamam e querem confrontar com seus pais por um ou outro motivo fútil.
      A realidade está aí para quem quiser ver. E só não a verá quem não quer ou quiser. Sendo que a culpa de todas as mazelas produzidas ou praticadas por qualquer jovem, hoje, é de exclusiva responsabilidade de seus próprios pais.
      Dessa forma, eu diria, é mole. E até eu toparia essa parada, né?

terça-feira, 29 de maio de 2012

O CHEIRO ESTÁ QUE NINGUÉM AGUENTA

   Não sei até quando teremos de aceitar tanta imundície.
   Essa semana surgiu mais uma. E bem imunda, mesmo.
   E, para variar, o protagonista é mesmo do das outras vezes: O Sr. Lula da Silva.
   E dessa vez a coisa é muito mais pesada do que das vezes anteriores. Envolve um ministro do Supremo, Gilmar Mendes.
   Do que foi noticiado pela imprensa, a questão envolve uma proposta indecente feita pelo Sr. Lula ao ministro Gilmar. Coisa assim como inaceitável, envolvendo questões de moralidade e escândalos políticos acontecidos há um certo tempo atrás e que ficou muito conhecido como o caso do 'mensalão'.
   Sempre entendi que o Sr. Lula deveria estar mais comprometido com os políticos que participaram do 'mensalão, muito mais do que ficou desenhado aí, tendo ele escapado pela tangente e não sendo acusado de nada no referido processo.  A meu juízo ele seria um dos mentores principais do mesmo. E a imprensa noticiou isso com muita objetividade e indícios fortes do comprometimento dele. Mas como agora vemos, há muito mais sujeira do que poderíamos esperar.
   O que surpreende nisso é ver tanta patifaria ficar encoberta e permitir que sujeitos de conteúdos muito nocivos, saírem ilesos das garras da lei. Ficando o povo a ver navios no que tange a ver criminosos pagarem seus crimes sob o rigor da lei, como é o que acontece nos países do primeiro mundo, por exemplo.
    Paralelamente ainda existe a CPI do Cachoeira que, provavelmente, também não dará em nada porque o comprometimento no Congresso Nacional por parte de seus componentes é muito alto, também como nos mostra a mesma imprensa. Aí, como diz aquele velho jargão, "tudo terminará em pizza", mesmo.
    Para por fim a esse avançado estágio de sujeira no Congresso Nacional só cabe uma alternativa ao povo brasileiro: é votar certo. De preferência não votar nos mesmos que estão aí, eliminando-os de lá, bem como buscando eleger novos elementos, estes compromissados com o povo e o país e não voltados para se locupletarem durante seus mandatos, transformando o Brasil em celeiro de seus fomentos particulares e próprios, como se o povo não existisse.
    Esse ano já teremos eleições no plano municipal e já se faz necessário dar início à limpeza nos quadros políticos em nosso país.

sábado, 26 de maio de 2012

DÁ UM 'ENTER' AÍ, DÁ !

No início do ano de 1970 comecei a trabalhar na área de pessoal. Portanto no Departamento Pessoal. Naquela época era essa a nomenclatura que se usava para identificar essa área de trabalho. Hoje em dia é mais conhecida como Recursos Humanos, abreviada para uma pequena sigla: RH.
Confesso que tenho horror à ela. Bem como certa rejeição à maioria das pessoas que enchem a boca para dizer que atuam ou trabalham nessa área.
Como sou do tempo em que não havia um computador nesse tipo de trabalho, divirto-me em ver que as pessoas que estão nessa área hoje em dia, principalmente se for jovem, não faz a menor idéia do que era trabalhar nela.
As tarefas eram executadas manualmente ou, no máximo, na datilografia. Com o decorrer do tempo, usou-se método eletromecânico e, posteriormente, o computador. Só que no início da década de 1980 (quando  uma grande parte das empresas iniciou a implantação desse método), os recursos dessa máquina eram limitadíssimos se comparados com o que vemos hoje. Só a título de informação, na empresa em que trabalhava a partir do ano de 1983, fazíamos uso de um computador da Prológica, com um modelo que possuía um Winchester. Este equipamento possuía 10 megabites. Vou repetir 10 megabites. (Aí está estampada uma foto do CP500 da Prológica).
Hoje em dia, qualquer menino possui em seu lar um equipamento de, no mínimo, 500 gigabites de High Drive (HD). Todos os programas e arquivos eram armazenadas em disquetes de 14' e usados em drives distintos. E nós  todos ficávamos extasiados com o que tínhamos ao nosso dispor, aqueles 10 mb para trabalhar.
Um espanto maior eu sentia quando ficava observando a impressora trabalhar sozinha, gerando os relatórios. No caso, os recibos de pagamento (holerites), bem como a folha de pagamento e as fichas individuais dos empregados. Era um verdadeiro espanto para quem estava acostumado a trabalhar à mão ou com o método datilográfico.
E é por isso que espanto-me com o que vejo aí nesses dias e nas pessoas que atuam em áreas administrativas, sejam em RH ou Contabilidade. Como diriam os antigos: "Não sabem da missa um terço". As tarefas mais importantes que nós, naquele tempo, executávamos, hoje são executadas por programas específicos que já estão instalados no HD do computador que usam para suas tarefas normais. Basicamente essas pessoas só fornecem dados ao computador, através das famosas planilhas ou diretamente digitando-os no teclado dos mesmos. Mas fica muito evidenciado aquele famoso gesto: O do nariz empinado, como se fossem fenomenais. O computador, sim, é que é fenomenal. Assim, é muito fácil tirar onda, não é?
Lastimavelmente, o que se observa hoje na maioria dos profissionais de quaisquer áreas é exatamente isso: quase todos tiram onda, como se fossem fenomenais, por contarem com o auxílio dessa ferramenta extraordinária chamada COMPUTADOR.

Assim, até eu !!!  

CONJECTURAR, PODE?

   O autor de um blog, ao mesmo tempo que publica textos é, também, um leitor dos blogs alheios. Isto porque quando acessa o seu, logo a seguir acessa os dos outros. Creio ser isso muito natural.
   Também observo que a maioria dos blogs existentes não possuem a mesma regularidade de publicação de textos. Em texto abaixo neste blog já expliquei o porquê disso, no meu caso. E, é claro, que às outras pessoas cabem dificuldades similares às minhas.
   Acredito também que a todo mundo não falta assunto para desenvolver seus textos. Talvez esbarre na situação que já citei: sem querer, é quase que obrigado, periodicamente, repetir assuntos. Mesmo que enfocando novas assertivas. Creio ser, também, natural.
   Mas um fato interessante chama-me à atenção: em geral os leitores de blogs preferem fazer parte daqueles que contenham assuntos que chamaríamos de água com açúcar. Escolhendo ler e/ou fazer parte daqueles que contenham assuntos leves, que possam não influir em seu estado de espírito. Pelo menos não lhe trazendo tristezas nem lembranças de algo doloroso em suas vidas. Isto também penso ser natural.
   Talvez esteja nisso uma das razões para se observar nas pessoas um fato: em geral, a maioria delas não buscar encarar seus problemas e/ou dificuldades de vida, de uma forma frontal, direta. Procura a solução através do que chamaríamos, misterioso. Ou seja: religiões, seitas, horóscopos, ciganas e jogos de cartas.
    Lembrando uma das parábolas de Cristo, "Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus", penso que a busca de métodos não pragmáticos, digamos, faz com que, na maioria dos casos, as situações se agravem em vez de se resolverem, principalmente no aspecto da saúde, por exemplo. Neste caso, obrigatório se faz recorrer ao médico e não a outro meio.
    A maioria das pessoas que recorrem aos outros meios, o fazem na busca de soluções, em geral, para problemas sentimentais, financeiros, familiares, dentre outros. Quase nunca se voltam para o enfrentamento direto das situações que as perturbam. Com isso, costumam dificultar as soluções das mesmas, criando sérios problemas para suas vidas pessoais. E isso é quase uma regra.
    Nesses tempos atuais, observo que muitas de suas dificuldades estão voltadas para a degradação da família. Pais que não dão atenção aos filhos; Filhos que não os obedecem e respeitam ; Irmãos com desunião acentuada; Parentes desajustados   
que não observam práticas de respeito e união; Preocupação obsessiva consigo  próprio, dentre outros sentimentos negativos que causam o distanciamento entre todos.
    Tudo isso pode ser creditado ao que chamamos de progresso. O mundo está mudando em velocidade muito maior daquela em que as pessoas possam acompanhar tal mudança. Isso se observa no aparato eletrônico ao dispor de todos, fato que não é acompanhado pela qualidade profissional das pessoas, trazendo desequilíbrios nas ações e/ou comportamento das mesmas. É só parar para analisar as situações que se nos apresentam.
     As mudanças no mundo são mais observadas pelas pessoas mais velhas, haja vista que atravessam os tempos, sendo atingidas com essas mudanças mais do que aos jovens atuais, que já estão situados dentro do processo de progresso (e mudança).
     Só um fato gostaria de ressaltar: Todas essas mudanças, estão, a cada dia, se dando numa velocidade muito grande. Provocando nas pessoas certos desequilíbrios, talvez estando nisso uma das razões para se explicar (ou seria justificar?) uma grande parte das mazelas do mundo nessa atualidade.
     Sendo assim, vida que segue... 

terça-feira, 22 de maio de 2012

A SANTA DO PAU OCO

   O papo  da vez que rola é a entrevista da Xuxa ao Fantástico do último domingo. Não cheguei a assistir toda ela por, pelo menos, dois  ou três motivos. O principal deles devido a não ter resistência nem paciência para
assistir à tanta desfaçatez.
   Existe uma afirmação muito conhecida do famoso Shakespeare, onde ele, através de um dos seus personagens, faz uma afirmação: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que julga nossa vã filosofia".
  Diante disso, fica difícil tentar buscar explicações (ou justificativas), que possam esclarecer o porquê de tanto sucesso dessa personagem, entendendo-se que a mesma possui o que chamamos "um rostinho bonito", só.
  O "só" não chega a representar a verdade. Por trás de tudo existiu, existe e existirá uma forte equipe de elaboradores de estratégias midiáticas, que é, na verdade, a responsável pelo sucesso da Xuxa. Diferente disso ela não alcançaria o estrelato absurdo que alcançou, mesmo possuindo o tal "rostinho bonito". E isso sem contar com a colaboração do nosso conhecidíssimo Pelé.
   Na minha modesta opinião ela pronunciou-se em hora errada. Bem como tentou se passar por uma "santa do pau oco", conforme o título deste tópico. Penso não ser ela nem melhor ou pior do que qualquer outra pessoa (mulher) no mundo. Só é rica e famosa. 
   Não chega a ser exemplo de moralidade para ninguém e deveria se manter do jeito que vinha se mantendo, mas acredito que tal postura deva-se a tentar realavancar sua notoriedade, através da exploração da ignorância alheia, o que é muito normal nesse país.
   Já quase uma mulher cinquentona, poderia ter se manifestado bem antes a respeito do que contou na entrevista sobre ter sido molestada na infância por um amigo de seu pai. Deixou muito tempo passar. E é só por isso que penso ser extemporânea tal afirmação e desnecessária, por lógica.
   Segundo uma resenha no rádio que ouvi ontem, os comentaristas a acusam de ter dado mau exemplo aos pais, estimulando crianças a transformarem-se em objetos sexuais prematuramente, fazendo-as  usarem roupas e maquiagens adultas desde cedo, criando situações fora da realidade do universo infantil. 
   No entanto, apesar de não ter simpatias por ela desde cedo, vejo com espanto o seguinte: em pleno Séculos XX e XXI, e com todo esse aparato eletrônico  à disposição de todos, o atraso mental ainda permanece entre a população do mundo, principalmente a brasileira. Daí que já não é possível que tanta gente seja enganada (ou iludida) por essas mídias viciadas de ruindades que estão aí.

sábado, 19 de maio de 2012

"AMIGO, PALAVRA FÁCIL DE PRONUNCIAR"

   Para os mais novos, o título desse tópico é um pedaço da letra de uma música muito famosa que tocava nas rádios há um bom tempo atrás, salvo erro, na voz do cantor Nelson Gonçalves. E penso, até, que seja de autoria do falecido Ataúlfo Alves.
   A palavra amigo, talvez seja um dos termos mais pronunciados pelas pessoas em suas relações diárias. No dicionário que possuo, está lá: Amigo: Indivíduo unido a outro por amizade; Colega, companheiro: Dedicado, afeiçoado.
   Teoricamente, todos nós temos amigos. E, por desdobramento, também somos amigos. Pelo menos em teoria, repito.
    Mas será que na prática nós possuímos amigos?. Pela parte que me toca, afirmaria que eu não tive, não tenho e nunca terei um amigo. Tive, tenho e, provavelmente, terei pessoas com as quais conviverei, conversarei e, até de certo modo, manterei uma boa relação, mas nada que possa ser considerada uma verdadeira amizade.
    É óbvio que a maior parte das pessoas que tomarem conhecimento desse texto, ficará estarrecida com o que acabou  de ler. Dirão: "Como pode uma pessoa afirmar que não teve, não têm e não terá amigos?" Só pode ser coisa de alguém com sérios problemas mentais, não é? Pois saibam todos que o autor  deste artigo ainda não rasgou dinheiro e não pretende rasgar. E que fiquem muito certos disso. Mas, para sossego de muitos, explicarei o porquê disso tudo.
    Acontece que o termo amigo é um termo que possui e carrega uma representatividade muito grande, sendo por isso de limites no alcance da profundidade que possui, pelo menos pela maioria das pessoas.
    Principalmente, nos dias de hoje e, mais principalmente ainda, com o surgimento da Internet, quase todo mundo afirma possuir amigos. Então, consideremos até aceitável tal condição. Somos todos o que é muito conhecido pela terminologia 'amigos virtuais'. Só que tem um detalhe: um lá e outro cá; só existimos para troca de scraps, msn e coisas afins. No entanto, entendo que o termo amigo é muito mais profundo do que imagina a nossa vã filosofia.
    A primeira qualidade (ou seria propriedade?) a ser praticada entre as pessoas, seria a SINCERIDADE. Penso que isto é fundamental numa relação entre amigos
    Ser um verdadeiro amigo, representa ser autêntico e verdadeiro, sempre. Principalmente nas horas em que percebemos que o outro não está correspondendo com a situação. É obrigatório um amigo falar para o outro, aquilo que ele tem que ouvir, e não aquilo que ele quer ouvir.
    Em geral o que observamos nas amizades, nada mais é do que puro interesse. Existe, inclusive, um ditado que diz: " Amigo é igual ao Sol, só aparece em tempo bom". Também existe uma circunstância em que as pessoas gostam de parecer amigas: é quando o outro encontra-se em inferioridade, seja lá em que circunstância for. Nessa hora ele será o coitadinho e precisa de auxílio.
    Um verdadeiro amigo, tem que ser solidário, sim. Em quaisquer circunstâncias. Mas tem que dizer aquilo que deve ser dito, goste ou não o outro. Mas, infelizmente, nunca é assim. Raros, raríssimos são os que chamamos de verdadeiros amigos.  A maior parte só é amigo da boca para fora. Só na hora de pedir ou precisar de um favor. Só em interesse e proveito próprio. O dia a dia nosso está aí mesmo para comprovar isso. Infelizmente.
    Normalmente as pessoas criam problemas e dificuldades na própria vida, não querem ouvir a nada nem ninguém quando são alertadas para um possível infortúnio e, no fim, agem sempre mal, dando com a cara na parede, mas, nessas horas, acham que é o amigo obrigado a resolver suas pendengas ou dificuldades criadas à sua revelia.
    Quando me recordo dos amigos que tive, tenho a certeza de que nenhum deles foi meu amigo. Dos vários que ajudei, quase todos, hoje, são, na verdade, meus inimigos. Só contaram e/ou usufruíram  com o que lhes pude ajudar. E mais nada. Não houve nenhuma contrapartida a meu favor. E isso eu agradeço à vida, sim. Hoje, estou melhor do que a maioria deles. Mas não me regozijo disso. Até muito pelo contrário.
    Como seria bom se nossos amigos fossem nossos VERDADEIROS AMIGOS, né?

sábado, 12 de maio de 2012

E A VIDA CONTINUA SEGUINDO...

O tempo passa e a vida continua.
Uma frase como essa, representa o que poderíamos classificar de 'óbvio ululante'.
Mas "há controvérsias", como diria um refrão dito por um comediante num programa cômico da tv de muito sucesso.
O engraçado é que esse mesmo personagem apresenta-se num outro quadro, desempenhando uma pessoa que já não tem tolerância nenhuma para as coisas que acontecem em sua vida e na das outras pessoas. Daí que alguém criou a famosa citação da 'tolerância zero'.
Este blog tem sua essência em filosofia. Talvez algumas pessoas se admirem caso esse autor se considere como um filósofo. E, com toda a certeza, considero-me um filósofo. E isso é fácil de explicar e comprovar: tenho uma filosofia própria de vida. Mas a maior parte das pessoas também poderiam ser consideradas filósofas, com certeza. Porque cada uma delas também possuem suas próprias filosofias de vida. Tudo explicado?
Mas voltando ao personagem citado, quero dizer que já não tenho mais nenhuma condição de continuar vivendo nesse planeta. E aqui quero ressaltar que isto não se trata de vontade de morrer mas, sim, deixar configurada que a minha tolerância também escafedeu-se, acabou também.
Num outro blog em que escrevo, desenvolvi um texto onde criei um neologismo ao qual dei o título de "O Agente da Desfaçatez", porque do que observo no comportamento da maioria das pessoas, o que mais se observa nelas é, exatamente, a desfaçatez. Esse termo quer dizer: descaramento; cinismo; impudência; desbriamento.
E como se pode observar isso nas pessoas em seus cotidianos? É simples: baseie-se numa propriedade chamada coerência. Se você passar a observar o comportamento das pessoas com que lida, observará nelas uma completa falta de coerência em suas ações e atitudes.
Você começará a perceber pela ausência da verdade, da sinceridade nas pessoas. A seguir constatará nelas, práticas de inveja, falsidade, interesse, oportunismo.
Outro fator que é fácil de observação é no tocante a ver nelas, quererem apresentar um padrão que não possuem. E que para isso acontecer, gastam o que não têm, a ponto de se individarem e tornarem suas vidas um verdadeiro inferno.
Mas pode-se observar, também, nelas, a ausência de um verdadeiro amor e, principalmente, de fraternidade para com os seus e aos próximos. A indiferença é marcante no comportamento das pessoas no mundo de hoje.
O interessante disso tudo é você observar nelas o seguinte: quando arguídas ou cobradas com relação a esse comportamento, quase todas elas afirmam corresponder à ação da benemerência ao próximo,  o que não é verdade.
Com relação à amizade, poucas, pouquíssimas pessoas podem afirmar com segurança possuírem um verdadeiro amigo. Em geral as relações são falsas, interesseiras e de aproveitamento e oportunismo, como já citado anteriormente.E a pessoa deve se preocupar e precaver de suas prováveis amizades sinceras, principalmente se estão num nível de progresso e desenvolvimento pessoal. O 'amigo', em geral, sente uma inveja danada do sucesso alheio. Quem, por certo, deveria explicar isso seria o nosso conhecidíssimo Freud.
Penso que o conserto disso tudo se daria através de um método (ou maneira) de interlocução  entre as pessoas pelo que conhecemos de 'telepatia'. Onde, através da mente e do pensamento das pessoas, elas se comunicariam entre si. 
Aí, não teria jeito: ninguém conseguiria enganar ou ludibriar seu interlocutor.