Por várias vezes aqui neste mesmo espaço já se abordou a respeito de alguns episódios que envolvem educação. E faz-se necessário repetir que tal mister possui várias vertentes, sendo que a principal delas está situada naquilo que chamamos de educação familiar, a básica, que dará início à vida de qualquer um de nós nesse nosso cotidiano.
Também já se abordou algumas vezes sobre as modificações que os tempos perpetraram nas relações entre todos. Os conceitos já não passam perto daqueles aos quais as pessoas acima de cinquenta anos tiveram em seus tempos de crianças e jovens.
Daí que temos muito bem que entender que o sistema educacional que vigora atualmente, é bem e muito diferente do então. E assim é que somos obrigados a assistir certos episódios, que causam espanto, estarrecimento e um certo furor. Porque é inadmissível que uma criança ou um jovem falte com o devido respeito aos mais velhos, principalmente aos seus próprios pais e a seus professores, como temos constatado com facilidade nesses dias ditos modernos.
Mas há a necessidade de se repetir também que estes pais, professores e mais velhos, vêm deixando a desejar no aspecto da imposição. Já não se sabe colocar limites nos mais novos, permitindo-lhes que façam aquilo que querem, com uma permissividade extrema, extraordinária e descabida. Talvez esteja aí o xis da questão.
E nesse aspecto é bom que todos tenhamos a percepção exata dos equívocos que se cometeu. Porque, segundo uma tese que defendo, os país dessas últimas gerações, usam de um argumento totalmente fora de propósito, ao afirmarem que criam seus filhos do modo como gostariam de serem criados, porque viveram eles em tempos de chumbo, pecando por puro preciosismo.
Essa questão pode ser encarada como um exagero desse autor, bem como coisa fora de propósito. Mas é só um exercício de desafio a eles, no sentido de buscarem explicar e, principalmente, resolver, os imbróglios que se nos apresentam nessas últimas décadas, com a juventude causando transtornos e dissabores diversos, a tudo e a todos.
O que não pode é continuar aumentando os absurdos que vemos quase que diariamente acontecerem, onde a tragicidade anda se fazendo quase que costumeira entre todos, e pessoas mais velhas, pais e professores, andam sofrendo agressões e atos covardes dos mais novos, sem que se tenha noção de onde isso poderá parar. Cabe aqui outro desafio desse autor: o do exercício de mea culpa por parte das pessoas mais velhas que vivem nesse nosso presente.
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