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sábado, 31 de março de 2012

O COMPROMISSO COM AS RESPONSABILIDADES.

   Nesses últimos tempos tenho lido muito sobre filosofia. E afirmo isso sem a intenção de querer dar a entender que estou me sofisticando em termos literários. A presente afirmação é só para buscar entender as coisas que acontecem nesse nosso cotidiano, envolvendo todos os tipos de atividades as quais temos que nos deparar nesse nosso dia a dia.
   O interessante é que a maior parte das pessoas, por não ter tido chance, oportunidade, tempo ou vontade de conhecer, nem que seja só um dos filósofos antigos (mas a maior parte delas, pelo menos, conhece algum, de ouvir falar).
   Há um fato interessante, e que me desperta espanto, é que o famoso Chacrinha fazia uma afirmação que dizia mais ou menos o seguinte: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". E na Bíblia, existe um capítulo chamado Eclesiastes, que diz que não há nada de novo nesse mundo. Tudo o que há aí, já existiu ou existia antes. E para corroborar tais posições, cito um livro que li há algum tempo atrás, chamado "Nem Deuses Nem Astronautas", que desenvolve assertiva dentro desse entendimento de que tudo é velho nesse mundo.
   Mas há a necessidade de se esclarecer aos jovens de hoje, um pequeno detalhe: As modernidades e os aparatos tecnológicos que eles conhecem e usam, só foram melhor aperfeiçoados tecnicamente, em função do aprimoramento da eletricidade e da eletrônica, o que gerou, por exemplo, a informática e o computador. E acrescente-se aqui a existência do Ábaco, que é considerado o primeiro computador inventado pelos chineses, salvo erro.
   Mas as coisas que se assistem nos diversos veículos de informação (seja ele qual for), nos dá conta de todas as barbaridades perpetradas pelos humanos na atualidade, fato que foge ao entendimento, à justificativa e muito menos à explicação dessas barbaridades.
   Como seria bom se as pessoas no mundo (quase todas elas), tomassem conhecimento do que criaram em termos de filosofia, pessoas como Sócrates, Platão, Epicuro, e gente mais recente como Nietzche. Talvez pudessem elas entender muitas coisas que estão fora do eixo nelas e nas demais pessoas ao seu redor. E entenderiam, por exemplo, que há a necessidade delas alterarem o rumo de suas vidas, para terem um futuro melhor e, por desdobramentos, um mundo melhor, também.
   Gostaria de registrar aqui que, nesses últimos dez dias, perdemos várias pessoas que proporcionaram ao mundo criações intelectuais e artísticas de grande valor e que farão falta, principalmente, para as pessoas jovens de hoje. Isso porque é importante ressaltar que o respeito humano mútuo, o compromisso com a decência e a probidade, estão a cada dia mais escassos no comportamento das pessoas em suas relações diárias, dando lugar à violência extrema. Isso é altamente preocupante.
   Daí que sugiro a todos que pensem nisso.

quinta-feira, 29 de março de 2012

O PODER DA MÍDIA ILUSIONISTA E OPORTUNISTA

     Ao abrir a página do O Globo digital, hoje, deparo-me com um artigo sobre Chico Anysio. Lá, usa-se o título de "Um autoretrato inédito de Chico Anysio", onde se lê neste artigo um texto deste artista, reportando-se à idade de 11 anos.
     Como quase tudo que Chico desenvolveu, tal texto é profundo. Faz várias abordagens sobre a vida de uma criança de origem pobre, mas com várias nuances próprias de um período como o da criancice.
     No entanto, reparei que o artigo refere-se a Chico como se ele tivesse sido pobre, muito pobre, o que não é verdade. Segundo li, sua família chegou a ter (ou ser) muito importante na cidade em que ele nasceu. Temos muitos exemplos de explorações sentimentais neste sentido. O maior e mais conhecido deles é o de Jesus Cristo.
     De outro modo, com relação aos filósofos e intelectuais de todos os tempos, a maioria deles - quase a totalidade - não era e nem foi pobre. Uma rara exceção é a de Sócrates. Mas os demais são originários de famílias ricas e poderosas, o que lhes proporcionou o acesso a estudos em instituições importantes e famosas em cada uma das épocas da existência de cada um desses filósofos ou intelectuais cujos trabalhos conhecemos em nossos dias.
     Um dos aspectos mais negativo que observo e constato em nosso cotidiano, é a prática, principalmente, por parte da imprensa e, também, daqueles envolvidos em criações de qualquer tipo de espetáculo, novela, reportagens e afins. É a exploração do sensacionalismo sentimental. 
     Em geral, explora-se esse aspecto de forma exagerada e distorcida, na maioria das vezes transformando o personagem ali existente em  elemento muito mais importante do que, na realidade, o seja. Vejo isso com muita frequência nesses programas dominicais, comandados por apresentadores  famosos. É quase que um padrão global (e não estou me referindo ao famoso 'padrão Global'. que todos conhecem e ouvem falar).
    Daí que cheguei à conclusão de que o fator emotividade é usado para manipular o cérebro das pessoas, quando essas não se apercebem disso e são iludidas a acreditar naquilo que eles queiram que as pessoas acreditem e se deixem levar por esse tipo de exploração, digamos, inconscientes, com que fim, só eles sabem.
     Mas é claro que outras pessoas também o sabem. Só que o numero delas em relação às outras, podemos considerar como ínfimo, impedindo que estas consigam esclarecer, mostrar e conscientizar àquelas outras, da exploração midiática e absurda pelas quais estão sendo ludibriadas premeditadamente. Ou seja: são convencidas pelo 'inconvencível'.
     Penso que talvez seja por isso um dos porquês das muitas mazelas que existem por aí, mazelas essas que transformam o mundo e a vida das pessoas desse mesmo mundo em transtornos, sofrimentos, desgastes vários...enfim, em uma verdadeira vida vegetativa a qual, pelo tempo, todos se adaptam, se acostumam e, assim
...vegetam.
     

terça-feira, 27 de março de 2012

O QUE ADIANTA RECLAMAR?

   Entre os séculos VI e I AC e XVII e XIX DC, a produção filosófica foi extraordinária. Sabendo-se que este processo se dará durante toda a existência humana, haja vista que cabeças pensantes sempre existirão em todos os momentos da vida.
   No entanto, observo que nos dias atuais, os conceitos que foram criados nos séculos passados já não possuem a mesma representatividade que possuíam desde suas criações, com o agravante de se observar, também, que os atuais diferem e fogem quase que totalmente a tudo o que foi pensado e criado anteriormente.
   É óbvio que, de imediato, tal assertiva possa ser considerada ingênua, em função do aspecto temporal. Logo diriam: "os tempos são outros". E, é claro, tal afirmação se enquadraria naquela famosa frase de Nelson Rodrigues: "O óbvio ululante".
   Já por diversas vezes em artigos por mim publicados em outros blogs que possuo, coloquei o termo 'paradoxo' como fator principal de uma possível explicação (ou seria justificativa?) para tentar entender às coisas que acontecem nesses nossos tempos. Mas confesso-lhes não encontrar nenhuma coisa e nem outra para tal.
   Dentro de tudo o que já pude pesquisar, analisar, verificar (não necessariamente nessa ordem), formei um conceito sobre essa situação. A espécie humana não conseguiu acompanhar na mesma velocidade e progressão ao grau de desenvolvimento que as máquinas, instrumentos e ferramentas que foram desenvolvidos por ela (a raça humana), daí esse excesso de ações desencontradas que ela realiza, traduzidas em crimes, incompetências, mal 'versações' financeiras fraudulentas de dinheiro público, inveja, mentiras e enganações ao seu próximo, dentre tantas outras mazelas.
    De outro modo, fica difícil de entender por que as pessoas não conseguem entender o caos que existe em nosso cotidiano, buscando, cada uma delas, identificar suas próprias deficiências, sejam elas profissionais, morais, técnicas, comportamentais, dentre outras. Penso que este seja o caminho para que possamos diminuir os problemas que criamos e que existem em nosso dia a dia. O processo a ser praticado por cada um de nós é o da autoanálise e o da autocrítica. E, aqui, quero lembrar um antigo aforismo da sabedoria popular: "Não faça ao outro o que não queira que outros lhe façam".
    A imprensa, em seus vários meios, está aí mesmo para nos mostrar o que está ruim e errado na vida das pessoas. Só não vê quem não quer.
    Então, a partir de agora, preste atenção  no que acontece em sua vida e ao redor dela.
  Já será um bom começo.           

sexta-feira, 16 de março de 2012

TEMOS QUE NOS ACOSTUMAR A USAR A FILOSOFIA.

    Uma nação dita democrática vive em função de uma lei máxima chamada Constituição. Nela estão definidas as leis básicas a que toda a sociedade terá que se submeter, queira ou não. De um modo complexo, poderíamos entender que este procedimento possa ser entendido ou encarado como uma espécie de 'ditadura'.
   Uma pessoa ter que se submeter à lei a qual até nem concorde, é uma imposição. E sabemos que sempre existirá alguém extraordinariamente insubmisso a qualquer tipo de lei ou ordem. No plano geral ao que está aqui colocado, estas exceções serão consideradas como de pessoas com desajustes pessoais e sociais em alto grau. Coisa patológica.
   Sabemos que existem nações cujos governos usam o sistema (ou método) do que classificamos como Ditadura. Onde um só elemento assume todos os poderes sobre o povo e também sobre a gestão como esta nação será governada. Em geral tal poder foi adquirido através da força, subjugando a população por meio de ações bélicas, com o uso das forças armadas dessa mesma nação.
   Mas ainda existes nações no mundo atual que são governadas por Reis, Imperadores e Líderes religiosos. Algumas de forma natural sem reflexo negativo para o povo, mas outras trazendo dificuldades e sofrimentos a seus povos.
   De minha parte, do que entendo de vida, penso que o mais importante para o povo de uma nação é ver suas necessidades básicas de existência serem atendidas. Ou seja: toda família ter seu próprio lar: possuir um trabalho que lhe proporcione uma remuneração a qual lhe permita adquirir os bens necessários para sobrevivência, bem como poder fazer uso de certas circunstâncias que possamos classificar como supérfluas; ter estudo e educação de qualidade, desde o início até o fim de sua formação escolar/cultural/profissional: possuir instalações hospitalares  que lhe proporcionem atendimento rápido e de qualidade; meios de transportes rápidos, seguros e confortáveis: segurança pública que lhe garanta toda a sua integridade física, moral e pessoal: ter acesso a todo tipo de atendimento público de forma rápida, respeitosa e segura, bem como não ser considerado como inferior àquele que lhe está atendendo, desde que esteja em dia com as suas obrigações e deveres cívicos e de cidadania.
   Um país como o Brasil, infelizmente, ainda está muito distante daquilo que sabemos existir nas nações que classificamos de primeiro mundo. E, apesar de uns poucos otimistas que estão por aí, do que estamos vivendo e assistindo no desempenho tanto do povo quanto dos políticos brasileiros, ainda teremos que esperar por um bom tempo, até que alcancemos o mesmo nível daquelas nações localizadas acima da linha do Equador.
Infelizmente.

quarta-feira, 14 de março de 2012

QUE TIPO DE EVOLUÇÃO ESTAMOS PRATICANDO?


   Em geral a maior parte das pessoas vive reclamando da vida. Das suas e, principalmente, das outras pessoas com as quais se relacionam. Penso que isso aconteça com a maior parte das pessoas no mundo.
   Como dizem várias pessoas, "eu não assisto novelas". Dizem que elas são coisa de gente atrasada e, até, subdesenvolvida. E até penso que isso possa ser mais verdadeiro do que falso. Mas não estou aqui para criar polêmica a respeito disso. Só quero apresentar uma tese do que observo no cotidiano das pessoas.
   As novelas são consideradas artes cênicas. Fica a misturar um pouco de teatro e filme, simultaneamente, com o seu próprio teor novelístico. O detalhe maior nessa situação é que ela, a novela, apesar de geralmente ser considerada uma obra de ficção, carrega em si um nível de realidade, e que nos faz recordar uma certa afirmação: "A vida imita a arte"; O que se pode inverter tal afirmação, sem nenhum problema, sem alterar a profundidade da questão: "A arte imita a vida".
    Neste ponto, pode-se muito bem afirmar-se com segurança que toda novela reflete verdadeiramente a vida de todos nós. Tudo aquilo que assistimos na famosa telinha, nada mais é do que o retrato fiel da vida cotidiana das pessoas no mundo. Somos exatamente um determinado personagem que a novela expõe em seus capítulos toda noite. Só que existe um pequeno detalhe: nenhum de nós tem a capacidade de se ver, de se identificar com o personagem retratado ali. Tanto o personagem bom quanto o mau. E principalmente com esse último. 
    Imaginem! Não existe um tempo exato que diga há quanto tempo a espécie humana existe neste planeta. Falam até em milhões de anos. No entanto, vou me apegar aos tempos bíblicos, que nos oferece um período entre dez mil a doze mil anos da existência dos humanos no planeta Terra. Esse tempo já daria condições suficientes para que não procedêssemos da forma como o fazemos nos tempos atuais.
    E nisso tudo, ainda existem certos agravantes, em função das barbaridades diárias que assistimos nos diversos veículos de informações que temos ao nosso dispor. Se alguém se propuser a prestar atenção em qualquer noticiário, verificará com facilidade que o maior tempo das notícias é destinado a assassinatos, estupros, roubos  e crimes de colarinhos brancos, envolvendo desvios de verbas públicas. E isso acontece porque as emissoras de tvs, por exemplo, têm que alcançar o famoso Ibope. É isso que dá dinheiro à elas.
    E como esse espaço tem  a ver com Filosofia, não poderíamos jamais esquecer de um dos mais importantes deles, que desenvolveu seu estudo voltado para um assunto muito complexo: A Psicologia. Mas com abrangência à Psiquiatria. Ou seria ao contrário?
    Imaginem, repito, todo e qualquer filósofo que destinou seu tempo e sua vida para criar teses, teorias, práticas de estudos voltados para explicar o porquê das mazelas comportamentais humanas?
    Estejam onde estiverem, só podem estar fulos de raiva. Por saberem que tudo aquilo que foi trabalhosamente desenvolvido por eles, hoje, não está servindo de nada. E dizer que vivemos ouvindo falar em evolução humana. Mas cabe uma pergunta: a qual evolução humana estamos nos referindo?
    Quem souber, ou puder, que responda essa questão.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O SER FILOSÓFICO

   Todas as vezes em  que me proponho a ler matérias ou autores filosóficos, tenho a impressão logo a seguir de já saber daquilo que está ali. É como se o assunto tivesse sido por mim desenvolvido ou se já tivesse vivido aquela circunstância descrita naquele conteúdo.
   É óbvio que uma afirmação dessa possa parecer a qualquer um pura pretensão ou presunção de me considerar como um deles (filósofo). Mas, talvez, a maior parte das pessoas não perceba ou não saiba (não necessariamente nessa ordem), que qualquer um dos viventes neste planeta, somos filósofos, sim. Porque cada um possui uma filosofia própria de vida. Sendo que a qualidade filosófica diferenciada, pode-se (ou é atribuída) às diversas capacidades que possuímos em alguns aspectos. A saber: os diversos graus alcançados por cada um de nós
nos planos escolar, cultural, espiritual 
profissional, dentre mais alguns.
   Há diferenças marcantes entre as pessoas. Sendo que uma delas é o antagonismo àquelas que possuem capacidade filosófica, profissional, pessoal, cultural,  avançada. Por não estarem no mesmo nível, sentem-se incomodadas com a presença delas.
   Um fato que me chamou e sempre chama-me atenção, é ver que não existe nenhum filósofo que alcance unanimidade em suas teses ou trabalhos. Sempre haverá alguém contrapondo-se às suas afirmações.
   E existe um fato interessante envolvendo dois dos maiores filósofos universais: Jesus  Cristo e Sócrates. Muita gente ainda se espanta quando alguém cita que ambos não deixaram uma letra sequer escrita ou registrada em qualquer papel ou papiro. O método que usaram para exporem suas ideias é o que conhecemos como "oralidade retórica", ou seja: viviam da palavra em suas conversas com aqueles com os quais conviviam. Daí havendo, principalmente com relação a Jesus Cristo, afirmações de que muitas de suas ideias ou mensagens, tenham sido modificadas ou distorcidas por aqueles que as propagaram.
   Dentre o filósofos que já li, identifico-me especialmente com dois deles: Sócrates e Nietzche.

E antes que os leitores possam zangar-se comigo, digo que talvez um dia, lá em tempos futuros, eu possa estar sendo discutido (positivamente, é claro!) a respeito da filosofia que pratico, qual seja: sempre tentar doutrinar as pessoas desse mundo para o bem.
E Tenho dito !!!