Rio de Janeiro, 21 de Setembro de 2019.
Na última Terça-feira, dia 17, embarquei no aeroporto de Aracaju em destino e retorno ao Rio de Janeiro. Havia viajado para Lagarto-SE, passando duas semanas lá em visita a parentes e amigos. Tenho feito isso de modo periódico, de dois em três anos. Até gostaria de encurtar isso.
E como sempre faço, costumo chegar com um bom tempo de antecipação em meus compromissos, haja vista que não suporto corre corre. Quase sempre sofro contratempos caso não me antecipe. Daí ficar descansado e tranquilo nessas ocasiões. O voo era no horário de 17,55h, e cheguei com mais de duas horas de antecipação.
Já estava dentro do espaço onde os passageiros estão prestes a embarcar nas aeronaves quando um fato chamou-me atenção. Uma das moças que atendem os passageiros, verificando suas passagens e documentos, era de uma competência extraordinária.
Por muitos anos atuei no que hoje denominam de Recursos Humanos. E mesmo por tanto tempo afastado de tal mister, não perdi a essência dele. Costumeiramente fico a observar desempenhos profissionais das pessoas que estão em meu âmbito circunstancial. E foi dessa forma que acabei por observar e reparar o desempenho daquela moça.
Não tenho nenhum temor em afirmar que um dos graves problemas desse nosso país, o Brasil, é na qualidade profissional de seus trabalhadores. Existe quase que continuamente uma desídia nesses procedimentos, quebrando a performance de muitos.
No caso em questão é fácil afirmar que aquela atendente age no modo da excelência profissional, tal era o apuro em que se desenvolvia. Prática, objetiva, rápida e, principalmente, com uma gentileza e camaradagem com as pessoas que, confesso, me senti embasbacado com isso.
Não é difícil para ninguém aperceber-se de uma situação como essa. É só concentrar-se no foco e na obervação daquele que trabalha, verificando, por exemplo, sua destreza e agilidade. Bem como sua desenvoltura. E até mesmo seria possível aos colegas dela fixarem sua atenção nela, copiando-a de forma positiva, sem nenhuma sensação de deslocamento, porque quem é bom o é naturalmente.
Então não me fiz de rogado, aproximei-me dela num momento de espaço entre outro passageiro para perguntar-lhe há quanto tempo trabalhava naquele serviço e setor. Ela respondeu-me que possuía nove anos no serviço. Então a cumprimentei, parabenizando-a pelo excelente desempenho profissional que possuía e aplicava em seu mister. Ela sorriu-me surpresa e agradeceu-me.
E ela nem sabe de nada. Quem estava mais agradecido era eu, por assistir alguém no seu nível profissional, trabalhando com tranquilidade e perfeição, mostrando como é que deve agir e atuar um profissional, seja em que área ou serviço estiver. Isso chama-se de excelência profissional, é bom repetir. E isso anda faltando bastante em nosso país.
*Em tempo: ela é funcionária da companhia aérea AZUL.
Na última Terça-feira, dia 17, embarquei no aeroporto de Aracaju em destino e retorno ao Rio de Janeiro. Havia viajado para Lagarto-SE, passando duas semanas lá em visita a parentes e amigos. Tenho feito isso de modo periódico, de dois em três anos. Até gostaria de encurtar isso.
E como sempre faço, costumo chegar com um bom tempo de antecipação em meus compromissos, haja vista que não suporto corre corre. Quase sempre sofro contratempos caso não me antecipe. Daí ficar descansado e tranquilo nessas ocasiões. O voo era no horário de 17,55h, e cheguei com mais de duas horas de antecipação.
Já estava dentro do espaço onde os passageiros estão prestes a embarcar nas aeronaves quando um fato chamou-me atenção. Uma das moças que atendem os passageiros, verificando suas passagens e documentos, era de uma competência extraordinária.
Por muitos anos atuei no que hoje denominam de Recursos Humanos. E mesmo por tanto tempo afastado de tal mister, não perdi a essência dele. Costumeiramente fico a observar desempenhos profissionais das pessoas que estão em meu âmbito circunstancial. E foi dessa forma que acabei por observar e reparar o desempenho daquela moça.
Não tenho nenhum temor em afirmar que um dos graves problemas desse nosso país, o Brasil, é na qualidade profissional de seus trabalhadores. Existe quase que continuamente uma desídia nesses procedimentos, quebrando a performance de muitos.
No caso em questão é fácil afirmar que aquela atendente age no modo da excelência profissional, tal era o apuro em que se desenvolvia. Prática, objetiva, rápida e, principalmente, com uma gentileza e camaradagem com as pessoas que, confesso, me senti embasbacado com isso.
Não é difícil para ninguém aperceber-se de uma situação como essa. É só concentrar-se no foco e na obervação daquele que trabalha, verificando, por exemplo, sua destreza e agilidade. Bem como sua desenvoltura. E até mesmo seria possível aos colegas dela fixarem sua atenção nela, copiando-a de forma positiva, sem nenhuma sensação de deslocamento, porque quem é bom o é naturalmente.
Então não me fiz de rogado, aproximei-me dela num momento de espaço entre outro passageiro para perguntar-lhe há quanto tempo trabalhava naquele serviço e setor. Ela respondeu-me que possuía nove anos no serviço. Então a cumprimentei, parabenizando-a pelo excelente desempenho profissional que possuía e aplicava em seu mister. Ela sorriu-me surpresa e agradeceu-me.
E ela nem sabe de nada. Quem estava mais agradecido era eu, por assistir alguém no seu nível profissional, trabalhando com tranquilidade e perfeição, mostrando como é que deve agir e atuar um profissional, seja em que área ou serviço estiver. Isso chama-se de excelência profissional, é bom repetir. E isso anda faltando bastante em nosso país.
*Em tempo: ela é funcionária da companhia aérea AZUL.
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