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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

É MELHOR TER OU NÃO CERTAS PERCEPÇÕES?

     A internet está repleta de coisas. Bonitas, feias, completas, ridículas, interessantes, dentre muitas outras propriedades.
     E quem está nas redes sociais ou troca email com seus amigos virtuais, costuma receber uma quantidade de mensagens de todos os teores, cores e conteúdos. Sendo que uma grande parte delas dá conta a todos de todas as soluções para os problemas nas e das vidas das pessoas.
     Não haverá nenhum problema na vida de alguém que uma das mensagens que receba não traga a solução de quaisquer situações, sejam em que grau de complexidade se situe tais situações. O remédio vêm na hora e na quantidade certa para a eliminação da doença que for e que esteja acometendo o internauta recebedor dessas mensagens.
     Uma das mais marcantes é sobre a obrigação que uma pessoa possui em perdoar seu agressor. Tece-se loas a respeito disso, fazendo com que o agredido (ou ofendido) esforce-se a perdoar ou relevar toda e qualquer ação ruim que tenha recebido de alguém, seja em que circunstância for.
     Mas nesse sentido, há muito do que se discorrer a respeito. A começar pela razão que uma pessoa possua para odiar à uma outra. Sabendo-se que nestes casos, a inveja é uma das razões mais presentes nos sentimentos ruins que uma pessoa possa nutrir pela outra. Sendo que nem sempre há uma razão profunda, mesmo que cause a tal de inveja, para que alguém nutra por outra um sentimento tão profundo de animosidade.
     Mas a vida é assim mesmo. Só não dando chance àquela pessoa de sentimentos ruins em ter a exata noção de que o problema que existe entre ela e alguém, só existe, na verdade, em sua própria mente e, principalmente, em seu próprio coração. Haja vista que um sentimento como o da inveja, por exemplo, só é despertado nas pessoas de poucas aptidões ou conteúdos diversos, todos ligados às qualidades pessoais daqueles que possam nutrir tais tipos de sentimentos em relação a alguém de seu próprio meio ou convívio. 
     E, como bem sabemos, o estrago maior quem sente é o agente do sentimento e não aquele que o recebe. Mas que sabemos também que este, ao final, é atingido por parte dessa má vibração, mas que não chega a derrotá-lo em sua existência de vida, saindo-se inteiro dessa situação, sempre.
     Sob o aspecto religioso, temos o exemplo do Cristo, que sugere a alguém esbofeteado num lado da face, ceda o outro lado para agressão, também, não reagindo ao primeiro ataque e, consequentemente, perdoando o agressor por um ato vil desses.
     Em teoria isso é muito fácil. Mas na prática, a coisa é muito diferente. Até porque vai incidir uma série de outras situações, a começar pela natureza da pessoa agredida. Se for alguém de sangue frio, como se diz popularmente, por certo não reagirá à agressão. Mas se for alguém de sangue quente, aí tudo será diferente e a reação é quase que imediata, ficando o agressor sujeito a levar o troco na hora.
     Mas nessa assertiva, o que me refiro citando alguém que por algum motivo não goste de determinada pessoa, principalmente se esta nunca ter-lhe feito nada de prejudicial, mas mesmo assim aquela pessoa nutra por esta um rancor profundo, só podemos classificar tal ação como algo doentio, carecendo de patologia clínica, com certeza. Mas o mundo está cheio desse tipo de gente. E os casos se espalham por tudo quanto é canto: no clube, na escola, no trabalho e até na família.
     Diante disso, a manifestação imediata de uma pessoa dessas, que possua ódio ou rancor de alguém que não lhe tenha feito nada, observaremos um tratamento imediato nessa relação: o da falsidade. E em geral, o mundo está cheio desse tipo de gente. Gente que consegue dissimular seus sentimentos ruins para com os outros, sendo que quase sempre isso passa despercebido por aquela pessoa que é a invejada, e é quase que obrigada (mesmo sem saber) a conviver com gente da pior espécie. Isso, infelizmente, é uma terrível realidade em nosso cotidiano.
     Mas não posso definir se no caso da maioria das pessoas não ter a percepção desses fatos, se podemos considerar isso de forma positiva, ou se é negativa e sermos obrigados a passar por essas situações em nossas vidas. Penso que o sofrimento maior quem tem são aqueles que possuem a percepção dessas manifestações. Porque é duro conviver num mundo de falsidades, principalmente para quem possui certas percepções.
     Podem acreditar que sim.
    

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO TUDO MUDA

     Ultimamente venho me sobressaltando com pensamentos voltados para o que chamamos de consciência. Porque penso que tal propriedade é exclusivamente uma coisa ligada só ao ser humano.
     E desde pequeno, sempre ouvimos falar disso. Atribuindo-se à idade da pessoa, com o passar do tempo de sua existência, a captação da mesma em grau suficiente para capacitá-la a exercer uma maturidade quase que exemplar no decorrer de sua vida adulta, caminhando para a faixa considerada idosa dessa mesma existência.
     No entanto, do que tenho observado e verificado, tal hipótese não pode ser considerada como coisa absoluta. Até pelo contrário, devido à existência de pessoas de idade avançada que não tem procedimentos compatíveis com essa faixa de idade, como era nas gerações passadas.
     Do que venho observando, os idosos da época atual não têm seguido as linhas que os idosos daquelas gerações seguiam. Daí, o que se constata é uma série de coisas diferentes nas ações e procedimentos dessa última geração de idosos.
     Podemos começar citando exemplos de idosos que, mesmo em idades já bem avançadas, continuam carregando fardos, tendo a seu encargo o sustento da família, sendo que nesta, há a existência de filhos já trintões ou quarentões, que também já possuem suas próprias famílias (esposa e filhos), mas vivem às custas de pais idosos, contrariando uma das regras da vida, qual seja, cada família constituída deverá ser sustentada por aqueles que são classificados "os pais" dessa família. Onde os idosos deverão estar fora da responsabilidade de arcar com o sustento da família de seus filhos.
     Outro fato que observo é ver postura diferente nos idosos de hoje, no sentido de não seguirem as regras de vida que receberam de seus pais nas décadas passadas, principalmente no aspecto da moralidade e da probidade que antes era seguida de uma forma bem definida e rígida.
      Hoje, o que se vê e observa é que os conceitos de família, pudor, respeito, decência, dentre outros mais, já não são observados nas gerações atuais. É óbvio que se sabe que os tempos são outros, mas as mudanças no que tange a conceitos de educação e ensinamentos de gerações futuras, não podem sofrer mudanças tão profundas e radicais, a ponto de desfigurar tudo o que antes era passado de pai para filho, como acontecia até à metade do século XX.
      Também é sabido que o tempo é implacável e responsável por mudanças nos conceitos da vida, mas, como já dito, não se pode permitir a perda da qualidade das regras que a própria sociedade cria e usa para nortear os procedimentos de cada um de nós no que diz respeito ao comportamento humano nessa mesma sociedade.
      O marcante nisso tudo é que a percepção dos fatos aqui abordados só se dá naquelas pessoas cujas idades já são próximas da faixa de idade do que consideramos idosa, não sendo perceptível aos mais jovens, que não viveram em tempos passados, não possuindo, portanto, condições de analisarem as mudanças pelas quais as gerações anteriores às suas passaram no decorrer do tempo, até a presente data.
      De certa forma é um peso enorme para aquelas pessoas cuja idade já vai avançada e teem que viver os tempos atuais, de uma forma muito diferente dos tempos em que eram jovens ou adultos mais novos, tendo que viverem com tudo o que está aí, mas que lhes trazem sofrimentos muito grandes em suas vidas cotidianas. Só o tempo para lhes trazerem resistências físicas e emocionais para resistirem a tanto.
      E esta é a vida. E cada geração receberá tudo aquilo que a vida lhe trouxer no decorrer dela. De bom ou de ruim. É a regra.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

UMA RELAÇÃO FRATERNA PROFUNDA

 Lagarto-SE
     Poderia dizer que o Domingo já se foi. Faltam poucas horas para seu fim. E para não deixá-lo passar em branco, farei algumas conjecturas. Gosto muito desse termo e o emprego em muitos dos textos que aqui desenvolvo. Mas poderia usar um outro: reflexão.
                                                             (Na foto, eu e Avelar)
     Como já devo ter citado em algum artigo anterior, andei passeando pelo nordeste brasileiro. Mais exatamente pelo estado de Sergipe. Lá de onde a minha família tem origem. E mais exatamente de uma cidade chamada Lagarto, que fica já no semi-árido sergipano, há uns 75 kms. da capital. Sendo que é uma cidade que já alcançou o número de 100.000 habitantes.
     Mesmo sendo carioca, tenho laços muito profundos com aquela terra, a ponto de causar espanto à minha prima Lourdes, que é na casa (apartamento) com quem fico quando estou em Aracaju, a ponto dela exclamar com espanto, como é que pode eu, um carioca, pessoa da cidade grande, sentir-me tão à vontade quando ficava em sua fazenda, lá perto de Lagarto, local ermo, sem luz e água e deserto de gente, principalmente à noite, e onde passei dias maravilhosos por muitas vezes, quando lá em Sergipe?
      Infelizmente ela desfez-se da fazenda há algum tempo atrás, então obrigando-me a ficar na capital, Aracaju, onde mora. Mas tenho a opção de ir para Lagarto, após ficar alguns dias na capital, onde tenho muitos parentes e amigos.
      O fato curioso é que quando estou nesta cidade, alojo-me (ou seria melhor dizer hospedo-me?) na casa de um filho do maior amigo que o meu pai possuiu, João D'Isaura, cujo filho, Avelar D'João de Isaura, me recebe com pompas de gente muito importante, diga-se de passagem.
      É um fato surpreendente, porque esta relação não envolve consanguinidade, ou seja: nós não somos parentes. Mas o modo como me recebem chega a me causar espanto, tal é a alegria e prazer que ele expressa quando chego lá. E quando digo "recebem", é porque incluo a todos daquela família. Isso sem contar outros amigos dessa mesma relação. É verdadeiramente um fato surpreendente, repito.
 (Na foto abaixo, Joaquim, Israel Gerson, Eu e Avelar (o povo de João D'Isaura)
      Isto faz com que eu me sinta em minha casa. E tenho certeza de que tal fato chega a causar um certo deslocamento a alguns parentes meus que lá nessa cidade residem. Mas não posso mudar nada disso, devido à relação que me foi passada pelo meu falecido pai, que deixou lá esses amigos extraordinários.
      Como já afirmei em outros artigos, não possuo nenhuma religião. Mas já tive a oportunidade de estudar duas delas, sendo que o Espiritismo tenta explicar tal situação, dando conta que tais relações tem a ver com vidas passadas que tivemos, onde fomos amigos e/ou parentes nessas outras vidas, ou coisa parecida, por exemplo.
      Uma outra afirmação que se faz é a de que "os amigos, são os irmãos que escolhemos", o que acho muito lógica tal afirmação, dando-nos uma certa explicação para o que acontece em casos como esses. E eu sinto-me um privilegiado por possuir tais amigos e receber deles mais considerações que alguns dos meus parentes me oferecem. Daí a reciprocidade que pratico com relação a eles, tratando-os, também, como meus irmãos e/ou parentes.
       Já tive a oportunidade de, em outro artigo, referir-me à uma expressão dita por Shakespeare, através de um dos seus personagens que diz: "Há mais mistérios entre o céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia." Então, peço emprestada tal citação para corroborar a situação que exponho neste artigo, não conseguindo arrumar explicação melhor para justificar os sentimentos que existem entre mim e essa gente de João D'Isaura, lá do Lagarto-SE. 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

"ME ENGANA QUE EU GOSTO, DE NOVO"

    
        Rodovias do Rio registram queda de 70% no número de mortes no carnaval 


Está estampada na página virtual de "O Globo": "Rodovias do Rio registram queda de 70% no número de mortes no carnaval". E frize-que hoje não é 1º de Abril, não. Talvez fosse possível acreditar-se numa coisa dessa, com certeza. Mas em se tratando dessa gente que está aí na gestão pública fluminense, nem pensar num caso como esse. Infelizmente dessa gente é o que podemos esperar.
Já cansei de escrever sobre a confusão que os órgãos de imprensa causam na cuca das pessoas. Veiculam muitas notícias simultaneamente, confundindo-as, ao invés de esclarecê-las. É sempre assim. Ou, então, é possível que os órgãos públicos disponham à imprensa essas informações tumultuadas, para que causem tal embaraço na mente delas, com o fim escamotear suas mazelas.
Gostaria de saber o porquê de não se averiguar tais procedimentos, haja vista que existem outros órgãos por aí, que têm o poder de fiscalização, podendo coibir
 (e até proibir) que sejamos vítimas dessas coisas, que podemos chamar de articulações ou artimanhas. Mas o principal seria mesmo saber por que fazem isso? O que seria o mesmo perguntar com que fim isso se destina?
Antecipadamente quero manifestar-me contrariamente à essa divulgação (informação), desacreditando, de imediato, dela, por motivos mil. É quase que impossível que tal fato tenha ocorrido. A queda abrupta no número de mortes numa apuração dessas, só pode ser pura manipulação do governo estadual. Mas quem puder isso averiguar (e desmascarar), que o faça.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

UMA EFEMÉRIDE SINGULAR

     Efeméride: Acontecimento tido como importante;  frequentemente cíclico.
    Então, hoje, 14 de Fevereiro de 2013, completo 200 artigos neste blog. Sendo que anteriormente havia começado a escrever em um outro blog: "Não se pode ficar calado !!!" e posteriormente no blog "Expressões cotidianas", onde deixei-os de lado para investir, digamos, só no primeiro.                                    Foto: Aloisio Rocha (autor do blog)
    O total de publicações nos três blogs somam a 433 publicações (artigos/crônicas), tendo um acesso de leitura no total de 7.190 leitores, o que não é tão expressivo em se tratando de Internet. Mas que me regozija muito, haja vista que a minha proposta difere em muito às propostas outras, onde só busco desenvolver temas e assuntos sérios, o que não é praxe num veículo como a Internet.              
    Dos comentários de leitores nos artigos acessados, quase que a totalidade é positiva, dando-me a entender que escolhi o caminho certo, mesmo sem a preocupação de tornar-me um literato profissional, e sem quaisquer pretensões de alcançar altos e grandes patamares nessa atividade.
     Mas o meu regozijo é grande, por descobrir-me, mesmo que tardiamente, uma pessoa que gosta de expor, através das letras e das palavras, todo o tipo de expressão, sentimento e impressão de um ser que vive para buscar um aprendizado frequente e perene, onde ele estiver.
     De certa forma, dentro dessa perspectiva, entendo que carregarei um fardo muito grande, por expor as minhas expressões de forma às vezes contundentes, causando, com isso, certos incômodos em alguns leitores, mas sem quaisquer intenções de o fazê-lo. 
     É necessário dizer que formei-me na Universidade Empírica, ou seja: aprendi diretamente da vida, absorvendo, assimilando e praticando todas as coisas que recebi dela. Em outras palavras: aprendi tudo o que sei, diretamente no "campo de provas da vida", o que me conferiu e confere um estágio de total experiência de como viver nessa minha existência terrestre. Dando-me a segurança para nada temer e nem a ninguém.
     De resto, é deixar tudo passar, tendo a preocupação de observar, captar e recolher só aquilo que possa engrandecer uma mente voltada para as ações legais e positivas que um ser humano, obrigatóriamente, deve expressar em sua existência nesse planeta.
E só.

¨*Em tempo: todos os artigos publicados nos blogs foram republicados no site www.recantodasletras.com.br/autores/joaosotero
- João Sotero foi o pseudônimo que adotei nesse site.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

É SÓ MAIS UMA COISINHA...

Congresso Nacional
     A propósito de uma matéria recebida através de email, vinda de um dos meus correspondentes virtuais, que dá conta de uma carta enviada a um jornalista, pela sra. Tereza Collor, ex-cunhada do ex-presidente Collor, referindo-se à pessoa do senador Renan Calheiros, a quem conhece em profundidade, por inúmeras circunstâncias, venho manifestar-me a respeito.
Tereza Collor
     A referida senhora descreve todo o percurso pessoal, profissional e eleitoral do referido senador. E cita muitas e muitas situações que o comprometem bastante em vários aspectos.
     O que espanta é saber que muita matéria já foi divulgada através da imprensa, mostrando as muitas maracutaias em que ele se envolveu em seu percurso como político, principalmente em acusações de ter participado muitas vezes em escândalos de corrupção (ativa e passiva) e, até hoje, ainda está por aí todo serelepe e fagueiro, escapando das muitas situações desonestas que criou.
                                                                               Renan Calheiros
     E nesses últimos dias, para o espanto de todos, foi eleito como Presidente do Congresso Nacional, ocupando um dos maiores cargos na ordem de importância, podendo, inclusive, ocupar a Presidência do Brasil, na ausência do titular, em quaisquer circunstâncias que isso acontecer. É o que se diz popularmente como "o fim da picada".


      De minha parte, já não me espanto com mais nada. Só sinto que tenha que carregar uma parte da cangalha alheia, em função do alto nível da ignorância de uma grande parte da população brasileira que, como disse o Pelé há anos atrás, "não sabe votar". Sendo, por isso, obrigado a assistir essas coisas terríveis que acontecem no universo público/político brasileiro.

SOMOS OU NÃO INTELIGENTES ?

     Os seres humanos vivem a buscar respostas para muitas coisas. A primeira delas é de onde veio. A segunda, logicamente, é para onde vai quando se dá o final de sua vida neste planeta.
     Nesse aspecto, as teorias são muitas, principalmente apegadas nas religiões que eles seguem e que são muitas nesse mundo. Com o detalhe de que cada uma delas costuma puxar para si uma determinada verdade absoluta, onde se vangloriará que é a mais autêntica, verdadeira e única dona dessa verdade. Como diria um personagem de um famoso programa humorístico na televisão: " Há controvérsias.". E eu assinaria embaixo, com certeza.
     Do que já vivi, li, ouvi e assisti (não necessariamente nessa ordem), posso afirmar que o ser humano ainda está muito longe daquilo a que um dia pretenda chegar, principalmente no aspecto espiritual, seja lá o que isso queira dizer, digamos.
     A meu juízo, quando empregamos essa condição (espiritual), estamos relacionando nossas vidas a algo (ou alguma coisa) mais forte do que nós e, de forma acentuada, à uma força poderosa e invisível, que existe mas que não conseguimos vê-la (pelo menos até hoje ninguém o conseguiu), mas que a sentimos em muitas vezes em algumas circunstâncias de nossas vidas, sempre em momentos de dificuldades e até mesmo desespero. Aí é onde todos buscam apoio e solução para seus maus momentos de vida. Isso é imperativo quase sempre.
     Penso que as religiões surgiram a partir dessas mesmas circunstâncias, momentos esses que buscaram a fragilidade de cada um de nós, para aproveitar, digamos, essa fraqueza e criar certas circunstâncias que nos coloca dependentes dessas situações, chamando a atenção para o seguinte fato: nós, os seres humanos, não somos auto suficientes. Não nos bastamos só por nós e em certas ocasiões, estaremos mercê de auxílio em nossas vidas e em momentos cruciantes dela. Isso também é uma situação imperiosa, sim.
     No entanto, parece que o ser humano possui uma surdez e uma cegueira crônicas, que o impede de ver e sentir certas situações em suas vidas. Apesar de haver muitas teorias (e lições) a respeito de como se deve viver, baseadas na "sabedoria popular", por exemplo, mas é praxe observar que quase ninguém se apega a ensinamentos nenhum, quando estes se voltam para a vida daquele que se envolveu em enrascadas e precisará contar com auxílio de outrem.
     Nesse aspecto, repito, é aí que o ser humano contraria uma das suas propriedades maiores: a inteligência. Já tive a oportunidade de dissertar sobre isso, mostrando a pseudo-inteligência humana, quando se verifica a grosso modo as seguintes circuntâncias nele: bebe, fuma, joga,  gasta mais do que ganha e têm amante na rua. Tais situações, a meu juízo, homologam e configuram que o ser humano não é tão inteligente quanto se imagina.
      Nesses tempos atuais, se nos apresenta outras situações que nos fazem ter mais convicções na pretensão do humano em ser inteligente: é uma pessoa viver afirmando que não tem tempo para nada. Onde se vê uma tremenda de uma oferta de métodos, sistemas, ferramentas e instrumentos voltados para atender e oferecer mil e uma facilidades a ele. Mas mesmo assim ele sempre apregoa não possuir tempo para nada.
      Durma-se com um barulho desse !.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O ENCONTRO INESPERADO DE DUAS PESSOAS

     Como a época é de carnaval, nada melhor do que falar de alegria, não é?
     Assim, continuarei com textos leves, abandonando um pouco a sisudez que me é peculiar, para relatar mais um feliz acontecimento que se deu com a minha estada na cidade de Lagarto, em Sergipe, até Domingo que passou.
     Como relatei no artigo anterior, fiquei hospedado na casa de um grande amigo que possuo naquela cidade, de nome Avelar. E a hora já ia adiantada, lá pelas dez da noite, quando o meu celular tocou. Ao atendê-lo, levei um susto tal foi a surpresa a qual me apanhei: uma prima que praticamente nunca havia conhecido (nos vimos quando ela era bem pequenininha), do outro lado da linha perguntando-me se eu era o Aloísio (meu nome de batismo). Respondi que sim e ela expressou toda a alegria em manter contato comigo.
     Havia chegado a Lagarto-SE naquela tarde/noite e vinha de Aracaju, da casa de sua Tia Lourdes, que é minha prima carnal, onde eu havia me alojado desde o Domingo,  27 de Janeiro, saindo de lá na Terça-Feira, 05 de Fevereiro, e demonstrava imensa vontade de comigo se encontrar para nos conhecermos pessoalmente.
     Após uma certa indecisão, porque em Lagarto não temos a facilidade de se locomover como em nossas regiões, ela conseguiu que um sobrinho, Thiago, a levasse ao meu encontro, de onde seguimos todos para o centro da cidade e pudemos conversar, sentados num banco de uma praça defronte da residência de seu irmão Ivan, onde havia se hospedado.
     Como é normal à duas pessoas, mesmo parentes, que nunca se viram, por várias vêzes falamos simultaneamente, embaralhando a nossa conversa. Mas logo nos ajustamos e passamos a conversar com mais calma, tal era a ansiedade, por parte dela, em contar e saber das coisas referentes a nós e à nossa família.
     Gentilmente deixei-a falar mais do que falei. Daí que recebi uma gama de informações dela e dos seus, coisa que me era desconhecido até àquela data. E a mais importante, no caso, foi saber que ela é uma artista plástica e autora de um livro chamado "Juntei pedaços", cujo conteúdo é especialmente de versos e prosas, o qual coloca suas impressões, sentimentos e reações para que possamos entendê-la como pessoa sensível que é. E usa o nome artístico de Givaneide Fraga, no livro, e um pseudônimo de Gil Fraga nos trabalhos de pintura em tecido, que faz com muito brilho e precisão, expressando uma sensibilidade extrema, a ponto de já alcançar fama lá pelas bandas do Maranhão, onde mora e vive, na cidade de Bacabal.
     Então, conversamos até altas horas, mas no dia seguinte nos encontramos no mesmo lugar, onde terminamos a conversa da noite anterior, ficando definido entre nós que, a partir desta data, não mais nos perderemos em contactar-nos e convivermos, como parentes que somos.
     E eu fiquei extremamente satisfeito e feliz, por conhecer mais uma pessoa da minha família, que é muito grande, sendo que a maior parte dela, com certeza, é formada por pessoas que nunca se viram. Lá o nordeste do país é muito comum as famílias serem formadas por muitos filhos, Daí que, há tempos atrás, muitos dos nordestinos abandonaram suas terras natais, em direção ao que é conhecido como Sul, em busca de uma vida melhor, para si e para seus familiares, o que, na maioria dos casos, não aconteceu.
     Com isso, a maioria dos que vieram, já retornaram aos seus torrões natais, levando consigo, apenas, mais tristezas do que felicidades, mas as consciências tranquilas por não enveredarem por maus caminhos, e com a certeza de uma vida melhor e mais tranquila junto aos seus, de onde não deveriam ter saído. Mas, isso, faz parte da vida e é assim que tem que ser.
Vida que segue.
     

O AVELAR: "MEU QUERIDINHO" (era como meu pai o tratava)

   Este é  o período mais conhecido como 'Reinado de Momo", o Carnaval. E apesar de não curtí-lo, vejo-o de forma indiferente e mais nada.
Na foto: Avelar
   Óbvio é que não sou contra a quem gosta. Mas há muito tempo, desde 1974, não brinco mais. Foi uma opção de foro íntimo, digamos.
   Até neste Domingo estava em Sergipe. Passei lá 15 dias, deliciando-me e aproveitando todas as coisas que de lá podemos aproveitar. Uma delas é a tranquilidade (física, emocional e pessoal), haja vista que, para quem vive numa cidade como o Rio de Janeiro - e até mesmo São Paulo -  a velocidade da vida é quase que supersônica, pedindo desculpas pelo exagero, é claro.
   A propriedade que Sergipe possui é a de que foi a terra onde meus pais nasceram, mais exatamente na cidade de Lagarto, já no semi-árido sergipano, distante da capital uns 70 kms. Mas a cidade já está contando com uma população de 100.000 habitantes. Já é uma cidade que consegue se mover pelas próprias pernas, digamos.
   Já estive lá por muitas vezes. Mas a cada vez que vou, surpreendo-me com o progresso que a cidade alcança. E num comentário num outro artigo neste mesmo espaço, desenvolvi um texto que aborda sobre o que antigamente dizíamos "pessoa do interior". Isto porque os costumes de lá, hoje, já são muito parecidos com os das pessoas de um grande centro, fato que não acontecia em anos passados. Principalmente nos jovens.
   Em Lagarto já existe de tudo (ou quase) o que existe em cidades grandes como a nossa. É óbvio que guardando as devidas proporções. Mas para quem é de cá, quando lá, já não sente tanta diferença como sentia em tempos passados. Isso só demonstra o progresso que o país anda alcançando, desconsiderando, aí, as mazelas cometidas pelos políticos brasileiros, o que todos já sabemos de sobra.
   Quando estou lá, sinto-me como se estivesse em casa. Isso se dá em razão do acolhimento que as pessoas de lá me concedem. Tenho por lá muitos parentes, mas alojo-me na casa de um grande amigo, que é filho de um outro grande amigo de meu pai, já falecido. Ele se  chama Avelar, que já é um setentão, mas com uma saúde de aço, tal a energia que expressa em seu cotidiano, cuidando do sítio e das dez cabeças de gado que possui.
   Avelar é um verdadeiro fenômeno. É um arquivo vivo das coisas e das pessoas do Lagarto, dominando com uma profundidade abissal, fatos, histórias e dados daquela cidade. De brincadeira, lhe disse que ele corria o risco de tornar-se uma celebridade, caso a Globo tomasse conhecimento de sua existência, tal é o tamanho da sua espirituosidade.
    De quase tudo faz chacota, imitando todo o tipo de gente que com ele conversa. E eu, como um carioca, passei por isso, mas de forma divertida, porque não há outro jeito de encarar suas performances. E é um tremendo contador de causos, e o faz com uma precisão absurda, relatando fatos que aconteceram na cidade há muitos anos atrás e com as pessoas antigas que lá viveram. Conhece (ou conheceu) quase que todos os habitantes daquela cidade, sem esquecer nenhum, inclusive os antepassados dessa gente.
Na foto: José, Molinha, Avelar, Bertinho e o autor desse artigo, Aloisio.
     Ao segui-lo por duas vezes à rua (ao centro da cidade, como lá chamam), observei que o danado vai cumprimentando todo mundo que encontra pelo caminho. E aí, cita o nome da pessoa, bem como de quem ou de quê família é. Coisa surpreendente, podem acreditar. E o faz dentro de uma normalidade que considerei como absurda.
     Mas o fato mais extraordinário que observei nesse personagem foi a forma como trata seus vizinhos e amigos. Não há dia nem hora que em sua casa não vá uma pessoa lhe pedir algo para que ele o negue. De brincadeira eu criei uma maneira de chamar essa gente de sócio. Isto porque quase todos que lá vão, lhe pedem algo ou alguma coisa, sempre. E ele jamais nega qualquer pedido que lhe fazem. É fato surpreendente, mesmo.
     Aos Domingos, logo cedo, recebe primos que serão atendidos com um café da manhã para ninguém botar defeito. Cozinha na noite anterior uma porção de carne e logo cedo faz o cuscuz de milho com muito capricho, que vai para a mesa onde todos participarão do banquete daquele dia. Com o café para completar.  E a conversa e as brincadeiras (piadas) rolam sem parar até o fim desse banquete.
     É também muito religioso e não deixa de ir à missa no Domingo, com o fato de produzir-se criteriosamente (vestir-se bem), como se fosse para um cerimonial. É de uma elegância natural extrema, podem acreditar. E não esquece de perfumar-se de jeito nenhum.


     Enfim, para se falar de Avelar, teremos que ocupar muito espaço e tempo, o que nos traria um certo inconveniente, não é? Teríamos que ficar aqui sem dar conta de o tempo passar e esquecermos os nossos compromissos. Assim, fico por aqui. Mas tenho certeza que ainda aproveitarei este mesmo espaço para falar de tal ilustre personagem.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PARA ELA, EU TIRO O CHAPÉU, SIM !!!

     Os tempos atuais estão se tornando muito diferentes dos tempos antigos. É muito comum, hoje, as famílias se dispersarem, indo cada um para o seu lado.
      Antigamente havia o que chamavam de patriarca ou matriarca familiar. Eram aquelas pessoas (homem ou mulher) que comandavam suas famílias tomando todas as responsabilidades para si, comandando todas as ações necessárias para a manutenção e conservação delas. Mas hoje já quase não se vê essa figura. E as razões disso são muitas mas não irei aqui relatá-las, poupando o tempo do leitor.
       Desde o finalzinho de Janeiro eu estou em Aracaju. Vim do Rio de Janeiro para passar alguns dias nessa cidade, com intenção de alguns dias depois deslocar-me para a cidade de Lagarto, aqui mesmo em Sergipe, para rever outros parentes que lá residem e foi onde a minha família se iniciou.
        Em Aracaju estou na casa de uma prima carnal, Maria de Lourdes, prima por parte de pai e que já é uma septuagenária com saúde para dar e vender a quem quiser.
         Esta mullher - ou seria esta senhora? - é o que popularmente se chama de "pau para toda obra", cuidando dos seus afazeres domésticos sozinha, de Domingo a Domingo, sem esmorecer por nenhum instante, tendo o histórico de ter criado e formado oito filhos, sendo que a partir de uma data, ficou viúva mas não esmoreceu em sua responsabilidade como mãe e cumpriu todas as tarefas pertinentes à essa condição.
         O interessante nisso tudo é que depois de enviuvar, teve que assumir o controle da fazenda da família, o que antes ficava a cargo do marido, respondendo por todas as medidas que eram necessárias e/ou apareciam  no decorrer da gestão dos negócios da fazenda. E isto fez por vários anos até desfazer-se dela porque a idade já lhe pesava e já lhe trazia dificuldades para continuar com tanta responsabilidade.
          No decorrer dessa gestão unitária que teve que executar, toda Sexta-Feira dirigia-se à fazenda ao volante de  seu próprio carro, ficando lá até Domingo, quando voltava à Aracaju, isso após deixar todas as instruções necessárias ao vaqueiro,  para a manutenção do gado que lá existia, bem como todas as tarefas pertinentes ao serviço de uma fazenda.
           Mas ela tinha como hobby, produzir dois tipos de queijos que ela mesma executava após o vaqueiro deixar à sua disposição os litros necessários para que ela fizesse tais queijos para levar para a cidade, onde os consumia ou repassava para amigos e vizinhos que compravam o excedente que ela levava para casa. E fez isto por muito tempo.
           Dois detalhes chamavam à atenção: o primeiro é que ela, costumeiramente, permanecia na fazenda de forma isolada pelo período que ficava lá; o segundo detalhe é que a fazenda era um lugar ermo, sem luz e água, sendo que esta era recolhida das calhas que haviam ao redor do telhado da casa da fazenda e depositadas em cisternas ao lado da mesma e serviam para consumo em banhos ou lavagens de diversos utensílios. Sendo que para beber ela levava garrafões de água potável.
            Vou aqui tomar emprestado uma frase que costuma ser pronunciada pelos personagens que participam do programa do Raul Gil, que têm o nome de "Para quem você tira o chapéu?" , onde uma pessoa que lá comparecesse, lhe era mostrada uma série de chapéus onde haviam os nomes de celebridades e esta pessoa, por decisão própria, retirava  ou não o chapéu para aquela a qual o nome constava no interior do chapéu, e que depois era mostrada pelo apresentador.
             De minha parte, mesmo sendo muito suspeito para prestar uma homenagem à tão estimada pessoa, me sinto na obrigação de homenageá-la e afirmo em alto e bom som para todos e para o mundo: Para a minha prima Maria de Lourdes, eu tiro o chapéu, sim !!!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

"A INVEJA É UMA MERDA II" (Pedindo desculpas pelo termo chulo)

     O meu antagonismo com a imprensa brasileira sempre ficou muito claro neste espaço, através de vários artigos que publiquei aqui.
     As razões são muitas e várias, a começar pela exploração sensacionalista que faz em várias matérias, matérias essas que, às vezes, não precisam de nenhum estardalhaço e nem de nenhuma contundência, como é muito frequente acontecer.
     A televisão, por exemplo, já há muitos anos, faz o que eu poderia classificar como uma campanha difamatória ao Rio de Janeiro (município, no caso), colocando no Jornal Nacional as mazelas que aqui acontecem, transmitindo-as pelo restante do país e, consequentemente, pelo mundo. O mesmo não acontece com as mazelas dos demais estados, que são noticiadas, apenas, nos jornais regionais da famosa Rede Globo.
     Então, o que é que acontece? Quando visito parentes em outros estados (SE, SC, PR, MS, por exemplo), sou indagado com uma pergunta muito peculiar a todos que é: " Como é que você pode viver numa cidade como o Rio de Janeiro?" E o fazem de uma forma como se tivessem extremamente espantados, baseando-se nas reportagens que assistem na televisão, em suas casas, à noite.
     Penso - e tenho quase certeza - que isso aconteça a todo aquele que saia do Rio de Janeiro, por lazer ou trabalho, passando pela mesma situação que passo. Porque o comportamento daquelas pessoas assemelham-se de uma forma única.
     De minha parte, penso que ser CARIOCA é carregar uma carga no que podemos classificar como 'carma', 'estigma' ou 'sina', haja vista que temos fama maior do que deveríamos. Isso é perceptível e claro a todo aquele que sai do Rio de Janeiro para ir para outros lugares fora dele.
      A primeira pecha que levamos é de que somos malandros-espertos; a segunda é que o nosso negócio é só praia, futebol, carnaval e cerveja (mulheres, vêm a reboque, também). Contando aí que que vivemos numa cidade que é só violência.
      Ora, como é que conseguimos alcançar esse nível de fama, pergunto eu? A primeira resposta é que podemos ter, até, cometido nossos equívocos, é claro. Mas a divulgação de tanta coisa ruim só pode ocorrer através de veículos de informações (rádio, tv, jornais e, agora, a internet). Mas o interessante nisso tudo é saber as razões pelas quais são feitas tais difamações, digamos.  


      De minha parte, arriscaria dizer o seguinte: O Rio de Janeiro já foi a capital do Brasil; possui a praia mais famosa do mundo: Copacabana, mais conhecida como a Princesinha do Mar; tem o estádio do Maracanã, que é tido como o maior estádio do mundo; temos também o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor - Corcovado; O desfile das escolas de samba no Sambódromo, tido como um dos maiores espetáculos da Terra; mas ainda poderíamos citar outras posses que possuímos e que, por certo, são as responsáveis por impactar essa gente que gosta de denegrir a imagem da nossa querida cidade.
        Depois de tudo o que expus, não tenho nenhum temor em afirmar: O que essa gente têm e sente por nós os CARIOCAS é: INVEJA. E estamos conversados.

*Em tempo: se o Rio de Janeiro fosse mesmo isso tudo que esse povo diz, como é que se explica termos aqui durante todo ano, milhares de pessoas a nos visitar? Eles que me respondam.
     

sábado, 2 de fevereiro de 2013

É SÓ MAIS UMA CONJECTURA

     Este espaço é ocupado com frequência, por temas e/ou assuntos que envolvem comportamento humano, política, economia, dentre outros. Raramente, por exemplo, falou-se aqui de futebol, o que dizem ser o ópio do povo brasileiro - quiçá mundial.
    E para escrever crônicas e/ou  artigos, o autor precisar ficar antenado quase que diuturnamente em tudo o que acontece no país e no mundo, bem como conversar com o maior número de pessoas com as quais se relaciona. 
    E, assim, entabulando conversa com um parente, que é enfronhado no mundo político, pelo menos nos planos municipal e estadual  no estado em que vive, que prefiro não revelar, ouvi dele muitas coisas referentes, principalmente, ao assunto que mais é abordado - tanto nas conversas diárias das pessoas, bem como na imprensa - : a corrupção.
    Das muitas revelações que ouvi, a maioria, é claro, já havia lido, ouvido e visto na imprensa nacional. Mas um fato ele evidenciou-me: é um tremendo opositor do grupo político que ora ocupa o poder político e econômico em nosso país, e do qual já fui simpatizante, a ponto de militar - mesmo sem filiação política - por identificar-me com as prerrogativas que tal grupo pregava, o que o tempo mostrou que eles não estavam voltados para as realizações totais de tais prerrogativas, e todos sabem o que aconteceu nesse universo a partir de 2004, redundando no famoso caso do mensalão do PT.
     Falando-me com muita propriedade, afirmou conhecer vários casos de corrupção e seus personagens principais. E para exemplificar, citou um deles que foi condenado nesse processo do mensalão, afirmando com segurança que ele recebeu através das muitas mumunhas e artimanhas, de uma valor de R$100.000.000,00 (cem milhões de reais), importância esta da qual se apoderou de R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais), sendo que o restante foi dividido por vários outros  personagens muito conhecidos nesse famoso caso.
      Ora, já tive a oportunidade de escrever sobre vários escândalos desse tipo, através de um outro blog, onde comecei a minha carreira de literato-diletante, digamos, no blog NÃO SE PODE FICAR CALADO !!!, que pode ser encontrado facilmente através de uma busca no Google, onde, num artigo, manifestava espanto pelo fato de querer saber como essa gente consegue desviar tanto dinheiro, sem que sejam surpreendidos nesse ato, haja vista que o volume de tais valores, chamaria à atenção de qualquer transeunte  que por ali estivesse.
       É claro que podemos imaginar como isso se dá, devido ao envolvimento, principalmente, dos grupos financeiros/econômicos que participam das muitas transações financeiras/políticas das quais o país se envolve, para buscar alcançar a modernidade que as demais nações já possuem. E é assim que muitas dessas operações fraudulentas e comprometidas com imoralidade acontecem. Os valores envolvidos já estão em contas bancárias no exterior, o que facilita aos corruptos se apoderarem deles sem muitos riscos.
       Apesar de observar nesse meu interlocutor uma profunda oposição ao grupo do PT, a ponto de elogiar o ex-presidente Fernando Henrique, penso que o nível de exagero dos valores de corrupção em que se envolveram, estão no plano do absurdo, e a imprensa disso tomou conta denunciando, penso que todos os órgãos responsáveis por fiscalizações das ações de cada uma das pessoas ou seja lá de quem for, deveriam cerrar fileiras no combate dessas ações.
        Os valores desviados por todos os envolvidos em corrupção no Brasil são estratosféricos, muito diferentes ao que são praticados por outros corruptos em outras nações. E é por isso que temos grandes deficiências em nossas instituições públicas, principalmente as voltadas para saúde e educação, a ponto de o povo perecer nas portas de hospitais com frequência.
         Mas parece que o povo nada percebe. Não se liga em nada, assim propiciando aos mesmos, locupletarem-se sempre. Com o agravante de, costumeiramente, eleger os mesmos políticos, e dá-se para perceber pela própria cidade desse meu interlocutor, que elegeu um candidato muito conhecido em seu estado, e que tem um currículo extenso de escândalo envolvendo corrupção.
         Vida que segue.