Poderia dizer que o Domingo já se foi. Faltam poucas horas para seu fim. E para não deixá-lo passar em branco, farei algumas conjecturas. Gosto muito desse termo e o emprego em muitos dos textos que aqui desenvolvo. Mas poderia usar um outro: reflexão.
(Na foto, eu e Avelar)
Como já devo ter citado em algum artigo anterior, andei passeando pelo nordeste brasileiro. Mais exatamente pelo estado de Sergipe. Lá de onde a minha família tem origem. E mais exatamente de uma cidade chamada Lagarto, que fica já no semi-árido sergipano, há uns 75 kms. da capital. Sendo que é uma cidade que já alcançou o número de 100.000 habitantes.
Mesmo sendo carioca, tenho laços muito profundos com aquela terra, a ponto de causar espanto à minha prima Lourdes, que é na casa (apartamento) com quem fico quando estou em Aracaju, a ponto dela exclamar com espanto, como é que pode eu, um carioca, pessoa da cidade grande, sentir-me tão à vontade quando ficava em sua fazenda, lá perto de Lagarto, local ermo, sem luz e água e deserto de gente, principalmente à noite, e onde passei dias maravilhosos por muitas vezes, quando lá em Sergipe?
Infelizmente ela desfez-se da fazenda há algum tempo atrás, então obrigando-me a ficar na capital, Aracaju, onde mora. Mas tenho a opção de ir para Lagarto, após ficar alguns dias na capital, onde tenho muitos parentes e amigos.
O fato curioso é que quando estou nesta cidade, alojo-me (ou seria melhor dizer hospedo-me?) na casa de um filho do maior amigo que o meu pai possuiu, João D'Isaura, cujo filho, Avelar D'João de Isaura, me recebe com pompas de gente muito importante, diga-se de passagem.
É um fato surpreendente, porque esta relação não envolve consanguinidade, ou seja: nós não somos parentes. Mas o modo como me recebem chega a me causar espanto, tal é a alegria e prazer que ele expressa quando chego lá. E quando digo "recebem", é porque incluo a todos daquela família. Isso sem contar outros amigos dessa mesma relação. É verdadeiramente um fato surpreendente, repito.
(Na foto abaixo, Joaquim, Israel Gerson, Eu e Avelar (o povo de João D'Isaura)
Isto faz com que eu me sinta em minha casa. E tenho certeza de que tal fato chega a causar um certo deslocamento a alguns parentes meus que lá nessa cidade residem. Mas não posso mudar nada disso, devido à relação que me foi passada pelo meu falecido pai, que deixou lá esses amigos extraordinários.
Como já afirmei em outros artigos, não possuo nenhuma religião. Mas já tive a oportunidade de estudar duas delas, sendo que o Espiritismo tenta explicar tal situação, dando conta que tais relações tem a ver com vidas passadas que tivemos, onde fomos amigos e/ou parentes nessas outras vidas, ou coisa parecida, por exemplo.
Uma outra afirmação que se faz é a de que "os amigos, são os irmãos que escolhemos", o que acho muito lógica tal afirmação, dando-nos uma certa explicação para o que acontece em casos como esses. E eu sinto-me um privilegiado por possuir tais amigos e receber deles mais considerações que alguns dos meus parentes me oferecem. Daí a reciprocidade que pratico com relação a eles, tratando-os, também, como meus irmãos e/ou parentes.
Já tive a oportunidade de, em outro artigo, referir-me à uma expressão dita por Shakespeare, através de um dos seus personagens que diz: "Há mais mistérios entre o céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia." Então, peço emprestada tal citação para corroborar a situação que exponho neste artigo, não conseguindo arrumar explicação melhor para justificar os sentimentos que existem entre mim e essa gente de João D'Isaura, lá do Lagarto-SE.
(Na foto, eu e Avelar)
Como já devo ter citado em algum artigo anterior, andei passeando pelo nordeste brasileiro. Mais exatamente pelo estado de Sergipe. Lá de onde a minha família tem origem. E mais exatamente de uma cidade chamada Lagarto, que fica já no semi-árido sergipano, há uns 75 kms. da capital. Sendo que é uma cidade que já alcançou o número de 100.000 habitantes.
Mesmo sendo carioca, tenho laços muito profundos com aquela terra, a ponto de causar espanto à minha prima Lourdes, que é na casa (apartamento) com quem fico quando estou em Aracaju, a ponto dela exclamar com espanto, como é que pode eu, um carioca, pessoa da cidade grande, sentir-me tão à vontade quando ficava em sua fazenda, lá perto de Lagarto, local ermo, sem luz e água e deserto de gente, principalmente à noite, e onde passei dias maravilhosos por muitas vezes, quando lá em Sergipe?
Infelizmente ela desfez-se da fazenda há algum tempo atrás, então obrigando-me a ficar na capital, Aracaju, onde mora. Mas tenho a opção de ir para Lagarto, após ficar alguns dias na capital, onde tenho muitos parentes e amigos.
O fato curioso é que quando estou nesta cidade, alojo-me (ou seria melhor dizer hospedo-me?) na casa de um filho do maior amigo que o meu pai possuiu, João D'Isaura, cujo filho, Avelar D'João de Isaura, me recebe com pompas de gente muito importante, diga-se de passagem.
É um fato surpreendente, porque esta relação não envolve consanguinidade, ou seja: nós não somos parentes. Mas o modo como me recebem chega a me causar espanto, tal é a alegria e prazer que ele expressa quando chego lá. E quando digo "recebem", é porque incluo a todos daquela família. Isso sem contar outros amigos dessa mesma relação. É verdadeiramente um fato surpreendente, repito.
(Na foto abaixo, Joaquim, Israel Gerson, Eu e Avelar (o povo de João D'Isaura)
Isto faz com que eu me sinta em minha casa. E tenho certeza de que tal fato chega a causar um certo deslocamento a alguns parentes meus que lá nessa cidade residem. Mas não posso mudar nada disso, devido à relação que me foi passada pelo meu falecido pai, que deixou lá esses amigos extraordinários.
Como já afirmei em outros artigos, não possuo nenhuma religião. Mas já tive a oportunidade de estudar duas delas, sendo que o Espiritismo tenta explicar tal situação, dando conta que tais relações tem a ver com vidas passadas que tivemos, onde fomos amigos e/ou parentes nessas outras vidas, ou coisa parecida, por exemplo.
Uma outra afirmação que se faz é a de que "os amigos, são os irmãos que escolhemos", o que acho muito lógica tal afirmação, dando-nos uma certa explicação para o que acontece em casos como esses. E eu sinto-me um privilegiado por possuir tais amigos e receber deles mais considerações que alguns dos meus parentes me oferecem. Daí a reciprocidade que pratico com relação a eles, tratando-os, também, como meus irmãos e/ou parentes.
Já tive a oportunidade de, em outro artigo, referir-me à uma expressão dita por Shakespeare, através de um dos seus personagens que diz: "Há mais mistérios entre o céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia." Então, peço emprestada tal citação para corroborar a situação que exponho neste artigo, não conseguindo arrumar explicação melhor para justificar os sentimentos que existem entre mim e essa gente de João D'Isaura, lá do Lagarto-SE.
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