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terça-feira, 30 de setembro de 2014

É BOM ENXERGAR-SE A SI MESMO

     Uma das coisas mais desagradáveis com as quais me deparo nesse cotidiano é com aquelas pessoas que não se enxergam. Ou seja: pessoas que se acham mais do que as outras.
     E isso está ficando de forma muito desajustada, haja vista que as pessoas desses nossos tempos não possuem as mesmas propriedades que as pessoas de outrora possuíam. 
     E isto é muito fácil de explicar em função da evolução tecnológica, que aposentou muita gente de suas tarefas profissionais, sendo estas substituídas por máquinas, equipamentos e ferramentas modernas, sendo que o computador é uma delas.
     Muitas das atividades profissionais que existiam em tempos passados já não existem mais. Bem como a performance daqueles profissionais já não se vê nos da atualidade. Isto porque os equipamentos que estão aí à disposição da sociedade, executam a maior parte das tarefas antes executadas pelos diversos profissionais de quase todas as áreas.
      Assim é que uma pessoa hoje que usa um desses equipamentos modernos não tem a noção exata de como a sua participação é quase ínfima no desempenho do seu trabalho. Isto porque é a ferramenta, o instrumento ou o equipamento com o qual trabalha é que desenvolve as operações em maior parte.
      Dessa forma, o que se observa é muita gente tirando onda sem poder. Ou melhor, sem as condições técnicas para isso. E, ao mesmo tempo, se achando uma tremenda Brastemp, coisa que nem passa perto.
      Mas existe uma outra circunstância nesses nossos dias modernos. São das pessoas que pensam que a sua atividade é mais ou melhor do que a do outro. Pura estupidez. Toda e qualquer profissão ou ocupação deve ser respeitada. Até porque tem muita gente aí sem aptidão para o que faz, desempenhando ou trabalhando em serviços nos quais não possui a menor categoria.
      Dessa forma, é bom enxergar-se a si. Analisar-se e auto criticar-se, antes de formar qualquer conceito sobre algo ou alguém. E assim, escapará de um vexame, com certeza. Apesar de que, hoje, já não se fica com a cara vermelha de vergonha ao passar por um desses, como era em passado recente pelas pessoas daquela época.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SEM QUERER COMPRAR BARULHO COM ALGUÉM


     O imbróglio envolvendo o candidato a presidente Levi Fidelix, quase que obriga-me a participar dele. Isto porque o que observo nisso tudo é uma verdadeira discrepância, seja lá o que queira dizer, mas todos bem o sabem, com certeza.
     Ora, há a necessidade de se chamar à atenção de todos, principalmente dos jovens dessa geração atual, para a mudança nos conceitos morais que aconteceram nesses últimos vinte ou trinta anos, digamos, mudando radicalmente o teor de tudo aquilo a que os maiores de cinquenta anos foram doutrinados, ensinados e/ou educados em seus tempos de jovens.
     Só para citar um exemplo disso, a traição matrimonial, por exemplo,  era crime. Não se admitia tal comportamento entre os cônjuges. No entanto, a partir de certo tempo, já não se vê tal comportamento da forma como se via num passado recente.
     Ora, perguntem às pessoas com mais de cinquenta anos como era tratado a homossexualidade naqueles tempos. Dessa forma, como é que querem que essas pessoas se ajustem à essas mudanças nesse critério, de forma serena, passiva e imediata?
     Os conceitos morais, nesses últimos tempos, sofreram fortes mudanças em seus conteúdos. Muita coisa mudou. E de forma radical, se querem saber. A indecência, a safadeza e a falta de moral e vergonha na cara já não são vistas e consideradas da mesma forma do que como eram observadas naqueles tempos.
      E do que posso citar, baseado na minha experiência de vida e, também, da minha própria vivência, tenho para mim que de todos os pais e irmãos de um ser homossexual, a grande parte deles vê essa situação de forma quase que inaceitável. E posso garantir isso porque tenho quatro casos de homossexualidade na minha própria família.
      Óbvio é que não é porque uma pessoa tem e/ou assume uma condição de homossexual, que será maltratada e/ou escorraçada por alguém. De jeito nenhum. Mas há que se ter uma certa tolerância para certas circunstâncias. Até porque, nesses nossos dias, estão querendo impor às pessoas certas circunstâncias indevidas. E aí, o respeito tem que ser uma via de duas mãos, sim.
      Uma pessoa pode não aceitar ou aprovar alguém que seja homossexual. É um direito constitucional que ela possui. Apenas essa não pode partir para gestos extremos. Principalmente de violência para àquele. E, tampouco, discriminatórios. Mas pode discordar dessas circunstâncias, se o quiser. A confusão, do modo como vejo, está no radicalismo de ambas as partes.
      Se fosse instado a fazer certas colocações a respeito (e já o estou fazendo), diria que há uma problemática muito profunda nessa situação. E a primeira delas tem a ver com a perpetuação da espécie humana. Porque em se tratando dos costumes e das práticas homossexuais, por exemplo, esta se extinguirá num futuro próximo, haja vista que a convivência homossexual, por exemplo, não permitirá que os casais gerem seus filhos de forma normal, como era feito antes dessas situações.
       Assim é que seria muito bom que todos buscassem analisar essas situações de formas serenas, tranquilas, mas com a razão em primeiro plano. Porque, do jeito que a coisa anda, os confrontos entre todos recrudescerão, complicando uma situação simples e transformando-a numa verdadeira guerra entre todos.

domingo, 28 de setembro de 2014

"NUM MATO SEM CACHORRO"

    No próximo Domingo, dia 5 de Outubro de 2014, ocorrerá a eleição nacional. Falta apenas uma semana. E os candidatos estão em grande competição entre si para tentar e buscar convencer o eleitorado a seu favor.
    Isto foi, é e será sempre assim. Quase nada mudou dos tempos passados para os atuais. Onde a política brasileira deixa muito a desejar, principalmente no aspecto moral, haja vista que todos os candidatos costumam fugir à verdade para com o povo brasileiro.
    A lei já deveria agir de uma forma mais perfeita, coibindo esse tipo de comportamento dos políticos nacionais. Quase que a totalidade deles não é sincera para com o povo a que irão representar no Congresso Nacional ou no Palácio da Alvorada.
    Durante as campanhas políticas, prometem mundos e fundos aos eleitores. E quando eleitos, não cumprem quase nada do que divulgaram e prometeram executar. Foi, é e será sempre assim, repita-se.
    Mas, no final, não se pode atribuir a eles a culpa total disso. Porque o eleitorado já deveria ter observado tal fato. Entra ano e sai ano e tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. E dessa forma, quem deve mudar é o eleitorado. Deve escolher com muito critério o(s) candidato(s) a ser votado(s).
    Este autor, por exemplo, pretende anular o voto no primeiro turno desta eleição. E como as pesquisas estão dando como certo que haverá segundo turno, com a D. Dilma tendo que enfrentar a D. Marina, optará em votar nessa segunda.
    E qual o porquê dessa decisão?: Já voto desde 1970. Portanto, completarei quarenta anos de eleições. E, em segundo, tornei-me um ferrenho adversário do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual votei até 2002. Sendo que a partir do episódio do tal de "Mensalão", virei a casaca.
    É totalmente inconcebível que o povo ainda não acordou desse marasmo em que encontra. Esse partido extrapolou todos os princípios da decência. Envolveu-se em muitos casos de corrupção, e o STF ocupou-se de mostrar isso ao Brasil quando condenou vários dos componentes do PT. E, recentemente, foi divulgado um grande desvio de dinheiro na Petrobrás.
    Muito já se soube através da internet, principalmente, que o Sr. Lula e se filho, Lulinha, estão milionários. Mas isso não é verdade. Isto porque o PT, quando cometeu suas ações de desvio de dinheiro público, o fez para garantir o poder no país, comprando todo o tipo de apoio possível. E não se pode explicar de outra forma o conluio de gente como Maluf, Sarney e Collor a ele. Sem esquecer do Renan, também.
    E um episódio recente não pode ser esquecido: A aposentadoria do ministro Barbosa do STF, mesmo ainda tendo onze anos a cumprir nesse posto. Após o julgamento dos acusados do mensalão, ele afastou-se do cargo e do tribunal, sem muitas explicações. E tal fato é por demais alarmante, em função da situação.                                Forças Ocultas
    E é necessário se voltar no tempo, mais exatamente no ano de 1961, quando o Sr. Jânio Quadros ventilou a hipótese de que forças ocultas agiram sobre ele, quando do episódio de sua renúncia ao cargo de presidente, naquela época.
    Também há de se ventilar uma outra hipótese dessas mesmas forças ocultas sobre a pessoa do Sr. Lula da Silva. Nesse caso buscando explicar sua ação em se desviar das perspetivas e prerrogativas que apresentou ao povo brasileiro quando em campanha para se eleger presidente, mudando o rumo de suas ações já no início de sua gestão, acoplando-se à gente que abominava até então.
     Assim é que estamos num mato sem cachorro, como se diz no popular. 

sábado, 27 de setembro de 2014

UM PAÍS QUE PAROU NO TEMPO

    Deixando as ocorrências tristes e ruins desse nosso cotidiano e voltando às férias recentes que tirei, visitando o estado de Sergipe, no Nordeste brasileiro, mostrarei um fato interessante o qual tive a oportunidade de relembrar quando visitei a cidade de Salgado, neste estado.
Estação de Salgado-SE
     A estação ferroviária dessa cidade ainda possui resquícios desse meio de transporte, mesmo estando em estado lastimável e em total abandono, onde em 1960, ainda criança, desembarquei em companhia de minha mãe e irmãos, numa manhã ensolarada de um mês que não recordo, vindo do Rio de Janeiro.
     Óbvio é que pelo tempo passado não chego a recordar totalmente esta viagem. Tenho, sim, algumas lembranças de poucas passagens que nela aconteceram e que levamos muitos dias para lá chegar. Os motivos foram vários, a começar pela necessidade de trocar de trem em função da diferença nas bitolas no percurso a partir de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
      Mas o importante nisso é observar que o Brasil não acompanhou o progresso do mundo, com relação ao uso desse meio de transporte, o ferroviário. E sabemos que lá na Europa, e nos USA, isso é uma prática constante, objetiva e racional de transporte, de pessoas e de cargas.       Est. de Salgado-SE
      Há mais de cinquenta anos nesse país o sistema ferroviário possuía uma penetração muito grande nesse tipo de serviço. Lastimavelmente isso parou de acontecer a partir de uma data qualquer em passado recente, fazendo-se uso do transporte rodoviário, então.
      Segundo especialistas, o transporte ferroviário é mais rentável e econômico. É seguro e propicia uma condição de se transportar carga em maior quantidade do que o faz um caminhão e/ou uma carreta numa estrada. O custo é muito menor. No entanto, nesse país, parece que não há quem observe tal fato e, tampouco, tenha a lucidez de promover uma mudança nos critérios de transportes de carga e passageiro, optando pelo uso do sistema ferroviário.
      Em muitos lugares no Brasil ainda existem malhas ferroviárias. Só que estão abandonadas e fora de serviço, bastando o governo, e até mesmo a iniciativa privada, voltarem-se para o retorno desse sistema de transporte. Haverá a necessidade de um investimento pesado para recuperar as malhas ferroviárias ainda existentes, bem como criar-se outras em diversas regiões brasileiras.
Estação de Salgado-SE
      E lá em Salgado, dá pena observar-se o abandono daquele serviço, bem como dos bens que ali estão se perdendo, e ver a população local mercê de abandono, também. Isto porque poder-se-ia retornar com o uso desse serviço ali, ligando diversas cidades do estado de Sergipe com outras capitais do nordeste, como Salvador, Maceió e Recife, dentre outras também.                                               Est. de Salgado-SE
      Mas é necessário ressaltar que só existe um culpado nesse processo. É o próprio povo brasileiro. Isto porque fica inerte e indiferente às mazelas produzidas e praticadas pelo políticos desse país. Gente que não está nenhum pouco preocupada com as necessidades que a população possui e almeja. Então, dessa forma, ainda levaremos muitos anos para resolver tantas questões pendentes que existem em nossa nação.
      E é importante, também, observar que em Outubro próximo haverá eleição no Brasil. E é nesta hora e oportunidade que o povo pode resolver muitas das situações ruins que existem, simplesmente votando em candidatos que estejam comprometidos com as perspetiva que este mesmo povo espera e precisa. 



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

UM PAÍS DE MUITAS LEIS E POUCA JUSTIÇA

     Foi publicado num jornal de ontem (e deve ter sido em quase todos eles) que a justiça brasileira já não está dando conta nos processos que chegam à ela nesse nosso cotidiano.
     Existem muitos prismas para se ver e analisar uma noticia e uma situação como essa. E o primeiro deles tem a ver com a quantidade de ações e processos que chegam até à justiça nesse país. Isso quer dizer que alguma coisa anda errada em nossa pátria. Dá a entender que as pessoas já não estão respeitando as leis e andam praticando ações criminosas de forma absurda e inaceitável.
     Ora, como é que pode um fato desses acontecer? Será que as pessoas perderam a noção da legalidade? Ou será que perderam o respeito pelas leis e a justiça brasileira? Do jeito que a coisa anda nesse âmbito, é bem provável que ambas as situações sejam totalmente reais e que a população já não tem um norteamento ajustado para suas ações, descambando para a ilegalidade.
      A começar pelo Congresso Nacional, onde a imprensa não cansa de noticiar escândalos atrás de escândalos que envolvem congressistas. E há cerca de um terço deles envolvidos em processos judiciais. Isso já não é uma coisa boa.
      Mas recentemente foi publicado nessa mesma imprensa a morosidade que os juízes do  Supremo Tribunal Federal promovem no andamento dos processos que lá chegam para análise e julgamento. Levam muito tempo para análise e desfecho dos mesmos. Isso também não é uma coisa boa. E tais dados e informações chegam ao nosso conhecimento.
      Enfim, o Brasil deve ser um dos países que mais criam leis. E dizem que muitas delas não "pegam" junto à população. Ou seja: esta não expressa seus conteúdos, daí muitas das ações que se originam e irão abarrotar a justiça brasileira nos diversos tribunais do país.
       Tudo isso é realmente desalentador.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O PREÇO DE UM ABORTO

     O âmbito do estarrecimento parece que se faz presente ainda nesse artigo, para abordar-se a respeito dos casos das mulheres grávidas que buscaram fazer aborto durante suas gravidez e encontraram a morte, de uma forma chocante.
      Nesta semana, fomos surpreendidos com as reportagens sobre três mulheres que morreram de forma trágica, após fazerem aborto clandestino em lugares sem nenhuma estrutura para tal e por pessoas sem o devido credenciamento para tanto.
      Tal fato nem é tão novo e incomum nesses nossos dias. Muitas mulheres engravidam de forma equivocada e buscam por fim à gestação através de aborto, procurando quase sempre lugares impróprios e indevidos para esse tipo de circunstância. Mas em alguns casos também contam com o auxílio de médicos e enfermeiros inescrupulosos.
      Em geral são casos que se relacionam à pessoas despreparadas para tal situação. Daí que impensadamente perpetram tal ação, buscando uma solução fácil e rápida para uma situação que requer muito cuidado e atenção, haja vista que, na maioria dos casos, as complicações nessas manobras costumam apresentar resultados inesperados e desagradáveis, colocando em risco as autoras dessas ações.
      Nesses tempos modernos tais práticas são usuais e costumeiras, acima do esperado. Isto porque o ser humano transformou o sexo num esporte ou numa brincadeira, na maioria dos casos. Hoje, é muito comum os jovens transarem descompromissadamente, criando a oportunidade de uma gestação inesperada e fora do tempo.
      É muito comum em nossos dias observarmos meninas de 12, 13 ou 14 anos já grávidas. Isso representa dizer que tal situação é totalmente absurda. Sob todos os aspectos. Porque essas jovens, bem como seus parceiros, não possuem maturidade suficiente para arcar com as responsabilidades de seus atos. Com isso gerando situações insustentáveis para eles e suas famílias que, em geral, não sabem lidar com essa situação, também.
      O interessante nisso tudo é ver e saber que as campanhas institucionais e religiosas, quase sempre chamam à atenção de todos para não incorrerem nessas situações. Mas parece que acontece exatamente o contrário. Os jovens de hoje não estão nem aí para isso. E é assim que os casos acontecem e desdobram-se em situações como essas três do início desse artigo.
      Por outro lado, com relação aos três casos citados, todas as mulheres não eram jovens meninas. Entre elas havia gente casada, já mãe de outros filhos. O que torna a situação mais complexa, ainda. Mas um dos casos envolve uma mulher que foi barbaramente assassinada, cujo corpo foi encontrado dentro da mala de um automóvel que foi tomado pelo fogo.
      A discussão envolvendo o aborto em nosso país já vem de longa data. Mas até agora não se chegou a um consenso sobre isso. Desta forma, muitas situações envolvendo mulheres grávidas ainda acontecerão em nosso país e, quiçá,  no mundo.
      É necessário que cada um, homem e mulher, saiba muito bem as repercussões e desfecho de tais situações. Também há a necessidade de se pensar e analisar essas mesmas situações. Tanto pelo aspecto do custo dessas manobras junto à saúde pública, bem como o desespero de todos os envolvidos nelas, já dão a exata noção da gravidade das mesmas. 
      Então é necessário haver muito discernimento por parte de todos na hora de transar de forma inconsequente e irresponsável. E que saibam de uma vez por todas que sexo não é um jogo nem uma brincadeira.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

"CHAMA O LADRÃO!"

     O Rio de Janeiro mais uma vez se estarrece com uma notícia. Desta vez é uma denúncia que envolve corrupção no alto escalão da Polícia Militar do Estado.
     Óbvio é que notícia envolvendo corrupção na PM não é nenhuma novidade. Mas desta vez o comprometimento do Estado Maior da PM é o que causa um terrível impacto.
     A denúncia de um policial que foi detido e que usou do recurso da delação premiada para se livrar de uma pena maior em caso de condenação, aponta o envolvimento de um coronel dessa corporação, Alexandre Fontenelle, bem como a denúncia de que o Estado Maior da PM recebia propina de todos os batalhões da corporação, no valor de R$15.000,00 semanais.
      Essa informação, segundo o policial, foi ouvida de dois oficiais detidos, também, que comentaram sobre o fato em sua presença, dando conta da obrigatoriedade de que todos os batalhões da corporação eram obrigados a pagar tal valor mensalmente ao Estado Maior da PM.
      Essa situação poderia ser a gota d'água para que o governo estadual promovesse a extinção dessa corporação, criando uma outra força de segurança dentro de outros padrões, muito mais moderno e competente. Isto porque as mazelas que a envolvem, dão conta de muitos e vários absurdos que a perseguem durante sua existência.
      Já houve estudos que comprovaram arbitrariedades diversas no comportamento e na ação dos componentes dessa corporação. E o  mais acentuado é o número de mortes que ela produz, alegando sempre que os mortos reagiram no confronto com os militares nas ações envolvidas. E há provas concretas de que, na verdade, nessas circunstâncias, o que houve realmente foi assassinato.
       Assim é que a população fica mercê desses absurdos. E a primeira coisa que acontece aí é a falta de confiança dela nessa corporação. E até mesmo em alguns casos, o que acontece é um verdadeiro temor a seus componentes, ao invés de respeito e segurança.
       Infelizmente o povo é obrigado a sofrer além da conta, haja vista que a violência e a bandidagem, a cada dia que passa, evoluem de uma forma inaceitável no estado. E não se vê nenhuma perspetiva de que essa situação se altere para melhor, fazendo com que a população possa viver e/ou andar com tranquilidade pelas ruas das cidades.



     

terça-feira, 23 de setembro de 2014

UMA TREMENDA EPOPEIA, SIM! MAS VALEU!

     Ao pretender tirar alguns dias de férias, indo para o Nordeste, a minha intenção era fazê-lo de motocicleta, que era um sonho acalentado há muito tempo. De início isso era considerado por aqueles aos quais externava essa intenção como pura loucura. Isso porque já sou um sessentão. Assim, grande parte das pessoas não concordava com a minha intenção.
      E já com as mochilas compostas e preparadas, veio-me uma reflexão e desfiz a primeira intenção. E fixei-me apenas no aspecto da violência que impera em nosso país. Na estrada, uma pessoa sozinha, ficaria muito exposta aos perigos que ela possui. E ainda mais com os equipamentos que carregava, bem como o temor de deparar-me com criminosos desalmados que é uma praga em nosso país nesses dias atuais.
      Então, optei pelo uso do automóvel, cometendo o que alguns podem considerar como pura extravagância, pelo fato de uma só pessoa fazer uso isolado desse modo de transporte, com o alto custo de uma viagem como essa. Mas nem pensei nisso. O importante era realizar a proposta de viajar e tirar uns bons dias de descanso.
       Assim, segui em frente. E enfrentei a estrada, com todas as expectativas que surgem e existem numa situação dessa. Fui e voltei sem quase nenhuma alteração, apenas com dois acidentes com os quais me deparei e apenas causou-me atraso no percurso. Bem como uma manifestação popular numa pequena cidade da Bahia, o que casou-me um outro atraso na viagem. De resto, tudo correu muito bem.
       Mas é necessário registrar que é inteiramente incompreensível o fato de ainda se ver as estradas brasileiras estreitas e muito perigosas em seus percursos. E no caso das BR-101 e BR-116, isso ainda existe, dificultando a vida de quem por elas trafegam, bem como expondo a um risco alto a todos os que fazem uso dessas estradas.
       A sinalização também ainda é muito deficiente. Passa-se por lugares diversos, cidades e povoados, cujas identificações não existem, dificultando-as dos lugares aos quais estamos passando. Mas também as marcações nas pistas, em muitos dos lugares apresenta deficiência. Há circunstâncias que dão como lugares onde não se pode fazer ultrapassagem, mas há, sim, tal possibilidade, e em outras, ao contrário, não se pode e nem se deve fazê-lo.
       Um outro aspecto observado foi a deficiência no modo de dirigir de muitos motoristas com os quais cruzei. Em muitas das vezes deparei-me com ultrapassagens indevidas e perigosas, obrigando-me a frear e/ou sair para o lado para evitar choques frontais.
       Outro fato marcante verificado foi a frieza da maioria dos motoristas de carretas e caminhões. Hoje em dia já não seguem os costumes antigos dos profissionais daqueles tempos. Quando sinalizavam aos demais motoristas em suas traseiras, quando poderiam ou não fazer as ultrapassagens nas pistas. Até pelo contrário, hoje eles tentam prejudicar os outros motoristas nas estradas. Parece uma posição de sadismo em ver o outro acidentar-se, correndo o risco de morte numa dessas circunstâncias.
       Um fato interessante é ver que as cidades e povoados estão se aproximando umas das outras. Quase já não se anda uns 50 kms, por exemplo, sem atravessar estas cidades e/ou povoados. Isso traz contratempo ao motorista na estrada em virtude dos muitos quebra-molas que são colocados nas vias nas entradas e saídas desses lugares, obrigando aos motoristas reduzirem as velocidades em até 40 kms por hora, encontrando os famosos pardais  eletrônicos que definem essa velocidade. E isso transforma-se numa tremenda arapuca aos motoristas nas vias.
        Mas apesar de tudo, o piso das estradas encontra-se quase em perfeito estado. Poucos são os lugares em que o asfalto ainda apresenta um certo grau de deficiência. Nada que possa dificultar a vida de quem por ali passa ou passará. E as condições de abastecimento de combustível também está num plano quase que de excelência. Com bons postos de serviços à disposição daqueles que enfrentam as estradas para o Nordeste.
       E dessa forma, fui e voltei sem nenhum contratempo mais grave. Apenas é necessário registrar que uma viagem como essa pode ser considerada como coisa de louco porque a tensão que se enfrenta é extrema, minuto a minuto. E não há como ser diferente. O trânsito e o tráfego é pesado, perigoso e arriscado. Têm que se possui muito arrojo e disposição. E coragem, é claro. Se não, levar-se-á muito mais tempo para fazer o percurso.
       Mas uma coisa tem que ficar muito bem definida: É a última vez que realizo uma proposta como essa. Mesmo tendo gosto por uma dose extra de adrenalina no corpo, na minha idade isso já passou da conta. Deixarei para os mais jovens, torcendo para que a realizem em pleno êxito, sucesso e ilesos.
       Agora é voltar ao feijão com arroz, de sempre.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

DE VOLTA AO ACONCHEGO E AO COTIDIANO DE SEMPRE. FAZ PARTE!

     As férias desse autor acabaram. Foi boa enquanto durou. E valeu muito à pena. Afinal todo mundo merece um descanso, não é? Principalmente quando vive num grande centro, como o Rio de Janeiro e/ou São Paulo. E, agora, é voltar ao feijão com arroz, como se diz no popular.
     E para começo de ideia, é dizer que as eleições estão bem próximas. E os candidatos andam apelando para a exploração. E em todos os sentidos. Mas principalmente em colocarem situações exageradas e/ou subjetivas, buscando convencer o povo a votar neles. Mas é sempre assim. Nada muda. Pelo menos até agora.
     E com o decorrer dos dias publicarei uma série de situações que observei nesses tempos de férias gozadas. Teremos todos as cores, teores e sabores para explorar. Afinal, não se passa mais de duas semanas no Nordeste impunemente.
     Mas quando se volta à vida normal, digamos, temos a impressão de que o tempo parou. Isto porque as coisas, os fatos e as situações permanecem tudo do mesmo jeito em que deixamos ao iniciarmos a tão esperada e merecida férias. Fazer o quê? 
     Assim, é levar a vida do jeito que ela é.