Total de visualizações de página

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SEM QUERER COMPRAR BARULHO COM ALGUÉM


     O imbróglio envolvendo o candidato a presidente Levi Fidelix, quase que obriga-me a participar dele. Isto porque o que observo nisso tudo é uma verdadeira discrepância, seja lá o que queira dizer, mas todos bem o sabem, com certeza.
     Ora, há a necessidade de se chamar à atenção de todos, principalmente dos jovens dessa geração atual, para a mudança nos conceitos morais que aconteceram nesses últimos vinte ou trinta anos, digamos, mudando radicalmente o teor de tudo aquilo a que os maiores de cinquenta anos foram doutrinados, ensinados e/ou educados em seus tempos de jovens.
     Só para citar um exemplo disso, a traição matrimonial, por exemplo,  era crime. Não se admitia tal comportamento entre os cônjuges. No entanto, a partir de certo tempo, já não se vê tal comportamento da forma como se via num passado recente.
     Ora, perguntem às pessoas com mais de cinquenta anos como era tratado a homossexualidade naqueles tempos. Dessa forma, como é que querem que essas pessoas se ajustem à essas mudanças nesse critério, de forma serena, passiva e imediata?
     Os conceitos morais, nesses últimos tempos, sofreram fortes mudanças em seus conteúdos. Muita coisa mudou. E de forma radical, se querem saber. A indecência, a safadeza e a falta de moral e vergonha na cara já não são vistas e consideradas da mesma forma do que como eram observadas naqueles tempos.
      E do que posso citar, baseado na minha experiência de vida e, também, da minha própria vivência, tenho para mim que de todos os pais e irmãos de um ser homossexual, a grande parte deles vê essa situação de forma quase que inaceitável. E posso garantir isso porque tenho quatro casos de homossexualidade na minha própria família.
      Óbvio é que não é porque uma pessoa tem e/ou assume uma condição de homossexual, que será maltratada e/ou escorraçada por alguém. De jeito nenhum. Mas há que se ter uma certa tolerância para certas circunstâncias. Até porque, nesses nossos dias, estão querendo impor às pessoas certas circunstâncias indevidas. E aí, o respeito tem que ser uma via de duas mãos, sim.
      Uma pessoa pode não aceitar ou aprovar alguém que seja homossexual. É um direito constitucional que ela possui. Apenas essa não pode partir para gestos extremos. Principalmente de violência para àquele. E, tampouco, discriminatórios. Mas pode discordar dessas circunstâncias, se o quiser. A confusão, do modo como vejo, está no radicalismo de ambas as partes.
      Se fosse instado a fazer certas colocações a respeito (e já o estou fazendo), diria que há uma problemática muito profunda nessa situação. E a primeira delas tem a ver com a perpetuação da espécie humana. Porque em se tratando dos costumes e das práticas homossexuais, por exemplo, esta se extinguirá num futuro próximo, haja vista que a convivência homossexual, por exemplo, não permitirá que os casais gerem seus filhos de forma normal, como era feito antes dessas situações.
       Assim é que seria muito bom que todos buscassem analisar essas situações de formas serenas, tranquilas, mas com a razão em primeiro plano. Porque, do jeito que a coisa anda, os confrontos entre todos recrudescerão, complicando uma situação simples e transformando-a numa verdadeira guerra entre todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário