Ao pretender tirar alguns dias de férias, indo para o Nordeste, a minha intenção era fazê-lo de motocicleta, que era um sonho acalentado há muito tempo. De início isso era considerado por aqueles aos quais externava essa intenção como pura loucura. Isso porque já sou um sessentão. Assim, grande parte das pessoas não concordava com a minha intenção.
E já com as mochilas compostas e preparadas, veio-me uma reflexão e desfiz a primeira intenção. E fixei-me apenas no aspecto da violência que impera em nosso país. Na estrada, uma pessoa sozinha, ficaria muito exposta aos perigos que ela possui. E ainda mais com os equipamentos que carregava, bem como o temor de deparar-me com criminosos desalmados que é uma praga em nosso país nesses dias atuais.
Então, optei pelo uso do automóvel, cometendo o que alguns podem considerar como pura extravagância, pelo fato de uma só pessoa fazer uso isolado desse modo de transporte, com o alto custo de uma viagem como essa. Mas nem pensei nisso. O importante era realizar a proposta de viajar e tirar uns bons dias de descanso.
Assim, segui em frente. E enfrentei a estrada, com todas as expectativas que surgem e existem numa situação dessa. Fui e voltei sem quase nenhuma alteração, apenas com dois acidentes com os quais me deparei e apenas causou-me atraso no percurso. Bem como uma manifestação popular numa pequena cidade da Bahia, o que casou-me um outro atraso na viagem. De resto, tudo correu muito bem.
Mas é necessário registrar que é inteiramente incompreensível o fato de ainda se ver as estradas brasileiras estreitas e muito perigosas em seus percursos. E no caso das BR-101 e BR-116, isso ainda existe, dificultando a vida de quem por elas trafegam, bem como expondo a um risco alto a todos os que fazem uso dessas estradas.
A sinalização também ainda é muito deficiente. Passa-se por lugares diversos, cidades e povoados, cujas identificações não existem, dificultando-as dos lugares aos quais estamos passando. Mas também as marcações nas pistas, em muitos dos lugares apresenta deficiência. Há circunstâncias que dão como lugares onde não se pode fazer ultrapassagem, mas há, sim, tal possibilidade, e em outras, ao contrário, não se pode e nem se deve fazê-lo.
Um outro aspecto observado foi a deficiência no modo de dirigir de muitos motoristas com os quais cruzei. Em muitas das vezes deparei-me com ultrapassagens indevidas e perigosas, obrigando-me a frear e/ou sair para o lado para evitar choques frontais.
Outro fato marcante verificado foi a frieza da maioria dos motoristas de carretas e caminhões. Hoje em dia já não seguem os costumes antigos dos profissionais daqueles tempos. Quando sinalizavam aos demais motoristas em suas traseiras, quando poderiam ou não fazer as ultrapassagens nas pistas. Até pelo contrário, hoje eles tentam prejudicar os outros motoristas nas estradas. Parece uma posição de sadismo em ver o outro acidentar-se, correndo o risco de morte numa dessas circunstâncias.
Um fato interessante é ver que as cidades e povoados estão se aproximando umas das outras. Quase já não se anda uns 50 kms, por exemplo, sem atravessar estas cidades e/ou povoados. Isso traz contratempo ao motorista na estrada em virtude dos muitos quebra-molas que são colocados nas vias nas entradas e saídas desses lugares, obrigando aos motoristas reduzirem as velocidades em até 40 kms por hora, encontrando os famosos pardais eletrônicos que definem essa velocidade. E isso transforma-se numa tremenda arapuca aos motoristas nas vias.
Mas apesar de tudo, o piso das estradas encontra-se quase em perfeito estado. Poucos são os lugares em que o asfalto ainda apresenta um certo grau de deficiência. Nada que possa dificultar a vida de quem por ali passa ou passará. E as condições de abastecimento de combustível também está num plano quase que de excelência. Com bons postos de serviços à disposição daqueles que enfrentam as estradas para o Nordeste.
E dessa forma, fui e voltei sem nenhum contratempo mais grave. Apenas é necessário registrar que uma viagem como essa pode ser considerada como coisa de louco porque a tensão que se enfrenta é extrema, minuto a minuto. E não há como ser diferente. O trânsito e o tráfego é pesado, perigoso e arriscado. Têm que se possui muito arrojo e disposição. E coragem, é claro. Se não, levar-se-á muito mais tempo para fazer o percurso.
Mas uma coisa tem que ficar muito bem definida: É a última vez que realizo uma proposta como essa. Mesmo tendo gosto por uma dose extra de adrenalina no corpo, na minha idade isso já passou da conta. Deixarei para os mais jovens, torcendo para que a realizem em pleno êxito, sucesso e ilesos.
Agora é voltar ao feijão com arroz, de sempre.
E já com as mochilas compostas e preparadas, veio-me uma reflexão e desfiz a primeira intenção. E fixei-me apenas no aspecto da violência que impera em nosso país. Na estrada, uma pessoa sozinha, ficaria muito exposta aos perigos que ela possui. E ainda mais com os equipamentos que carregava, bem como o temor de deparar-me com criminosos desalmados que é uma praga em nosso país nesses dias atuais.
Então, optei pelo uso do automóvel, cometendo o que alguns podem considerar como pura extravagância, pelo fato de uma só pessoa fazer uso isolado desse modo de transporte, com o alto custo de uma viagem como essa. Mas nem pensei nisso. O importante era realizar a proposta de viajar e tirar uns bons dias de descanso.
Assim, segui em frente. E enfrentei a estrada, com todas as expectativas que surgem e existem numa situação dessa. Fui e voltei sem quase nenhuma alteração, apenas com dois acidentes com os quais me deparei e apenas causou-me atraso no percurso. Bem como uma manifestação popular numa pequena cidade da Bahia, o que casou-me um outro atraso na viagem. De resto, tudo correu muito bem.
Mas é necessário registrar que é inteiramente incompreensível o fato de ainda se ver as estradas brasileiras estreitas e muito perigosas em seus percursos. E no caso das BR-101 e BR-116, isso ainda existe, dificultando a vida de quem por elas trafegam, bem como expondo a um risco alto a todos os que fazem uso dessas estradas.
A sinalização também ainda é muito deficiente. Passa-se por lugares diversos, cidades e povoados, cujas identificações não existem, dificultando-as dos lugares aos quais estamos passando. Mas também as marcações nas pistas, em muitos dos lugares apresenta deficiência. Há circunstâncias que dão como lugares onde não se pode fazer ultrapassagem, mas há, sim, tal possibilidade, e em outras, ao contrário, não se pode e nem se deve fazê-lo.
Um outro aspecto observado foi a deficiência no modo de dirigir de muitos motoristas com os quais cruzei. Em muitas das vezes deparei-me com ultrapassagens indevidas e perigosas, obrigando-me a frear e/ou sair para o lado para evitar choques frontais.
Outro fato marcante verificado foi a frieza da maioria dos motoristas de carretas e caminhões. Hoje em dia já não seguem os costumes antigos dos profissionais daqueles tempos. Quando sinalizavam aos demais motoristas em suas traseiras, quando poderiam ou não fazer as ultrapassagens nas pistas. Até pelo contrário, hoje eles tentam prejudicar os outros motoristas nas estradas. Parece uma posição de sadismo em ver o outro acidentar-se, correndo o risco de morte numa dessas circunstâncias.
Um fato interessante é ver que as cidades e povoados estão se aproximando umas das outras. Quase já não se anda uns 50 kms, por exemplo, sem atravessar estas cidades e/ou povoados. Isso traz contratempo ao motorista na estrada em virtude dos muitos quebra-molas que são colocados nas vias nas entradas e saídas desses lugares, obrigando aos motoristas reduzirem as velocidades em até 40 kms por hora, encontrando os famosos pardais eletrônicos que definem essa velocidade. E isso transforma-se numa tremenda arapuca aos motoristas nas vias.
Mas apesar de tudo, o piso das estradas encontra-se quase em perfeito estado. Poucos são os lugares em que o asfalto ainda apresenta um certo grau de deficiência. Nada que possa dificultar a vida de quem por ali passa ou passará. E as condições de abastecimento de combustível também está num plano quase que de excelência. Com bons postos de serviços à disposição daqueles que enfrentam as estradas para o Nordeste.
E dessa forma, fui e voltei sem nenhum contratempo mais grave. Apenas é necessário registrar que uma viagem como essa pode ser considerada como coisa de louco porque a tensão que se enfrenta é extrema, minuto a minuto. E não há como ser diferente. O trânsito e o tráfego é pesado, perigoso e arriscado. Têm que se possui muito arrojo e disposição. E coragem, é claro. Se não, levar-se-á muito mais tempo para fazer o percurso.
Mas uma coisa tem que ficar muito bem definida: É a última vez que realizo uma proposta como essa. Mesmo tendo gosto por uma dose extra de adrenalina no corpo, na minha idade isso já passou da conta. Deixarei para os mais jovens, torcendo para que a realizem em pleno êxito, sucesso e ilesos.
Agora é voltar ao feijão com arroz, de sempre.
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