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domingo, 30 de setembro de 2012

DO YOU SPEAK INGLES?

     A propósito de uma reportagem estampada na edição de "O Globo" que diz: "Brasileiros não sabem falar Inglês: apenas 5% dominam o idioma", me manifestarei a respeito.
     Penso que uma matéria dessa não têm nem cabimento. A conotação que se quer empregar nisso, dá a entender que é quase que obrigatório que saibamos falar Inglês.
     Provavelmente, uma grande parte dos brasileiros não sabe nem falar sua própria língua, o Português, corretamente. Daí querer-se que saiba falar outra língua, vai uma diferença muito grande.
     O interessante nisso é saber que os americanos são um povo resistente à culturas estrangeiras. E certos costumes, também. Eles são nacionalistas ao extremo e temos vários casos que o comprovam. Daí que eles, com certeza, não sabem falar outras línguas e nem por isso o mundo cai ou acaba, lá. Mas aqui, querem obrigar ao brasileiro o domínio do Inglês, obrigatoriamente. 
     Sabe-se, por exemplo, que lá nos Estados Unidos, quando uma pessoa de fora lá chega, têm que conversar em Inglês. E, também, é sabido que o americano não gosta de dar atenção à pessoa que não sabe falar seu idioma quando em contato com ele. Dá-lhe às costas de imediato, retirando-se.
     Já o brasileiro, fica dando uma de bobalhão. Arrisca-se a passar vexame sempre que entabula diálogo com um estrangeiro em nosso país. Daí que criou-se um neologismo muito famoso que fala sobre o uso do "portunhol" em nossos contatos, principalmente dos os "hermanos".
     E um dos absurdos maiores que observo é quando vejo um brasileiro conversando com um americano, por exemplo, aqui no Brasil, e usando o idioma Inglês. Para mim isso não passa de puro subdesenvolvimento de quem o faz, devido ao desrespeito à sua própria língua. Entendo que um estrangeiro em qualquer outro país que não o seu, deve submeter-se às circunstâncias do país onde esteja. Mas isso não acontece no Brasil com os brasileiros em relação aos estrangeiros que aqui vêm.
     Ainda teremos que viver por muitos anos assistindo tais tipos de 'coisas'. A meu juízo, isso só configura uma situação: o brasileiro ainda é um cidadão subdesenvolvido, se comparado com outros povos no mundo.   

E AÍ VEM AS ELEIÇÕES

     No próximo Domingo, 07 de Outubro, acontecerá a eleição. É no âmbito municipal. A população elegerá o Prefeito e um vereador, cada eleitor, no caso.
     Há uma campanha muito intensa na internet, sugerindo aos internautas que votem nulo. E eu até concordaria com ela, se visse tal situação resolver os problemas que as cidades possuem, bem como o Brasil num todo. Mas também poderia afirmar ser tal alternativa pura tolice. Mas não estou aqui para arrumar encrenca com o eleitorado.
     Acontece que esse pessoal que anda pregando o tal de voto nulo, esquece que o sistema (ou seria regime) que vigora em nosso  país, determina uma composição legislativa ( em três planos) e sempre terá que existir políticos nesse sistema, criando as legislações que o país precisa e usa.
     A alternativa mais precisa ou consciente seria o eleitor agir com atenção na hora de escolher o candidato a votar. Evitar aqueles que já estão viciados em mumunhas e maracutaias frequentes e viciadas; não votar em candidatos donos de centros sociais e/ou afins; não se deixar levar por candidatos que ofereçam mundos e fundos; ou ainda aqueles que levantam bandeiras exclusivas para representar essa ou aquela categoria ou atividade. Dentre outras situações mais.
     Mas é puro exercício de utopia, esperar que esse povo que está aí, vá para as cabines eleitorais no próximo domingo, com essa consciência toda. Ainda não chegamos e nem alcançamos tal nível de discernimento eleitoral. Bem como comportamental, concluo.
     Então, teremos uma semana para escolher com rigoroso critério o candidato em que votaremos, esperando que ele, quando lá, realize todas as prerrogativas que delegamos a ele e que retribua o voto de confiança fazendo um bom mandato como vereador ou prefeito, como é o caso de agora.
     E, por fim, não custa nada relembrar uma famosa frase do Duque de Caxias, quando na Guerra do Paraguai, onde gritou a plenos pulmões para sua tropa: "O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA O SEU DEVER !!!" 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A COMPLEXIDADE EM NOSSAS VIDAS E EXISTÊNCIAS

   Já tive a oportunidade de citar que dois termos em nosso vocabulário possuem conteúdos profundos e interessantes: Equilíbrio e Paradoxo. Mas, agora, encontrei um outro que, talvez, possa nos fazer buscar entender as coisas com mais intensidade. Estou me referindo ao termo "complexidade".
   A vida é de uma complexidade sem limites. Daí que vemos as muitas ações das pessoas acontecerem das mais diversas formas, dando existência a tudo o que se vê ou se vive nesta vida.
   Por exemplo: um texto (uma leitura) ou uma circunstância qualquer, sendo lida, vista e vivida por muitas pessoas, ao final não se terá uma só visão ou interpretação dessas circunstâncias. Até pelo contrário. As visões serão várias e as interpretações, também. Daí é onde se originam as discussões ou os entendimentos das muitas situações que se dão no nosso cotidiano, estejamos nós envolvidos nelas, ou não.
   É óbvio que a visão ou a interpretação de cada um sobre o que lê ou vê, dependerá do nível escolar, cultural e, até mesmo, familiar de cada pessoa. Bem como da sua natureza, no sentido da índole. Se boa ou má.
   E é por isso que costumamos classificar (ou seria julgar?) as pessoas de formas diferentes. Em geral, colocamo-nos como parâmetros para análise das ações alheias. Isso é muito natural e comum entre nós. Em síntese, esperamos que o outro se enquadre, sempre, nas nossas prerrogativas de vida. E, talvez, nem Freud explicaria isso.
   Em meu entendimento, essas ações ficam prejudicadas pelo fato de observarmos nas pessoas um grau de deficiência comportamental, que abrange uma série de fatores. Sendo que o principal deles é a falta de capacidade para algumas tarefas que uma pessoa possua em relação à capacidade do outro. Dando margem à análise comparativa com o outro, de forma distorcida ou falível.

   Por fim, o termo complexidade tem a ver com as limitações individuais. E isso se explica (ou se tenta), pelo simples motivo de que no mundo sempre haverá uma grande diferença entre as pessoas, principalmente no que tange à parte profissional porque, a grosso modo, usando uma metáfora musical, podemos explicar tais diferenças, do seguinte modo: há o que fabrica o piano; o que conserta o piano; o que o limpa e conserva; o que o carrega de um lugar para o outro; há, também, o que toca o piano e, por fim, o que rege o tocador deste.
   Está por nossa conta, qual das funções exerceremos com relação a esse mesmo piano.
Ficou claro?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

OS DESACERTOS DE MENTES PEQUENAS

     Esta semana está fértil em assuntos. São tantos que é capaz de embaralhar a mente de qualquer um. E comigo não é diferente.
   Do julgamento dos mensaleiros em Brasília, ao assassinato dos jovens na Baixada Fluminense, passando pela morte de nove bandidos em São Paulo, por conta da polícia de lá e chegando até Benghazi, na Síria, onde revoltosos invadiram e destruíram a embaixada americana, lá, com mortes várias nessa ocorrência.
    Esta última ação teve por base a revolta de alguns pela exploração e crítica de um filme anti-Islã produzido por americanos e que despertou a ira daquele povo, resultando na morte do embaixador americano naquela cidade, bem como de outras três pessoas.
    Então, mais uma vez assistimos às barbáries humanas, praticadas por seguidores de certas religiões, que fazem com que alguns desajustados interpretem as coisas de forma distorcida, amparando-se nos textos dela para perpetrar horror contra a própria humanidade.
    Mas isto não quer dizer que seja próprio de um povo de alguma nação. É, sim, coisa de alguns alucinados, que entendem as coisas de forma contrária, por isso incorrendo em ações terríveis contra a própria raça humana. Haja vista que todo religioso, seja de qualquer religião,  sabe que uma das coisas básicas ditadas pelo seu deus, não permitiria que um ser humano matasse seu próximo, de jeito nenhum. A interpretação desses alucinados é que é diferente do padrão religioso geral, daí esses tristes acontecimentos.
    O preocupante aí é saber que os EEUU não deixarão tais ações passarem em branco e, por certo, alguma retaliação será realizada por eles, prevendo-se uma possível intervenção militar naquele país, o que poderá promover muitas mortes, como já acontecido outras vezes e em outros lugares.
     E não podemos nunca esquecer que a primeira Guerra Mundial deu-se por fatos parecidos. Dando início à refregas entre outras nações e mortes de muitas pessoas.
     Acredito que durante esses próximos dias a população mundial estará de olho naquela região, bem como no andamento das discussões entre as autoridades americanas, com certeza.
     É esperar que a situação se resolva dentro de níveis limitados de ações e que tudo chegue a um ponto de conciliação, evitando mais uma carnificina no mundo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

É SÓ PRESTAR ATENÇÃO. MAIS NADA.

     Na semana passada deu-se o final da novela "Amor Eterno Amor" da Rede Globo, no horário das 18 horas. E digo para todos que assisti à mesma do início ao fim. Confesso-lhes que, para mim, foi um fato raro mas interessante. Aconteceu.
     No entanto, gostaria de traçar certas considerações a respeito, por achá-las próprias e pertinentes ao tema com o qual a novela se desenvolveu: vidas passadas/futuras. Ou seja: tema o qual a doutrina espírita prega e/ou defende.
     A primeira situação que me desperta à atenção é o fato de que só para algumas pessoas é dada a condição de sentir e/ou ver certas situações espirituais. Tanto de manifestação quanto de aparição de algum espírito para elas. Há várias explicações (apenas teóricas, no caso) para tais ocorrências. Mas nenhuma delas me convence ou me satisfaz.
     Já existem muitas discussões sobre isso envolvendo a Psicologia e a Psiquiatria. Deve-se ao fato de que pessoas que seguem a doutrina espírita, paralelamente, interessam-se à formar-se numa dessas duas especialidades, daí que manifestam interesse em estudar tais situações. Só que, mesmo assim, os resultados não foram ainda considerados como científicos, apesar de controvérsias sobre esse assunto.
      Dizem que todos nós "de escritor, médico e louco temos um pouco", daí eu manifestar essas verves nos textos que desenvolvo. Agradem ou não aos leitores. Penso que em termos mentais os seres humanos ainda não conseguiram alcançar o nível que eles mesmos defendem, no que tange à inteligência humana, que lhes concedem uma grande diferença entre os demais seres vivos nesse planeta, quiçá no universo.
      O comportamento das pessoas deixa muito a desejar com relação às suas práticas diárias. Para uma raça que se classifica como inteligente, os procedimentos, em sua maioria, fogem ao que classificamos de inteligentes e/ou racionais, descambando na maioria das vezes para verdadeiros absurdos. 
       Num tempo ou artigo qualquer que expus nesse meu espaço, já externei por várias vezes exemplos de inadequação dos humanos nesse planeta. E um deles tem a ver com o assunto "religião". Onde a maioria que segue tal ideia,  quase sempre termina em buscar a solução de seus problemas terrenos (ou seria terráqueos?), através dos mistérios do astral. E, na maioria dos casos, dificultando a solução de muitos deles e até os complicando. 
       A propósito, cheguei à conclusão de que a nossa vida (existência) é pura matemática. Acrescentando-se, aí, um fato especial: também dependemos de possuir uma saúde perfeita. Fora isso, toda e qualquer hipótese foge à racionalidade que o humano prega. Quem conseguir equacionar a sua vida de forma objetiva, cuidando da saúde, administrando sua situação financeira e evitando envolver-se em situações complicadas, provavelmente, nunca terá problemas espirituais nela.
        Mas o ser humano ainda não alcançou o nível que deveria alcançar. Ainda peca pela ignorância, estupidez e visão do que realmente é a vida. Fosse diferente disso, já o mundo estaria num plano de existência muito melhor. Para todos os que nele vivem.
        Por fim, entendo que tudo se dá pelo simples fato de as pessoas, quase sempre, não possuírem a coragem suficiente para encarar toda e qualquer situação negativa que surja em sua vida, de forma direta. Seja qual for o grau de dificuldade que lhe apareça, busca outros meios para solucioná-la, mesmo sabendo que toda e qualquer situação que se nos apresente, se resolverá em questão de tempo. É só saber esperar o certo e o quanto que durará a nossa dificuldade. O restante é buscar "chifre em cabeça de cavalo". Pode acreditar!
     
     

É UM SONHO OU É IGNORÂNCIA, MESMO?

     Há algum tempo atrás, coloquei um anúncio na internet para vender um carro que possuo. No entanto, tal ideia está me causando mais dissabores do que nada. É um tal de se apresentar compradores de carro, que é uma beleza! Só que existe um detalhe: do que tenho percebido, a maioria não tem condição para o fazer. Só Freud, talvez, explicaria porque uma pessoa sem condições de realizar um ato, apresenta-se para alguém como se o pudesse realizar.
     Num passado recente, atuei por uns 17 anos na área de pessoal. E ninguém atua numa área como essa, escapando ileso de absorver certos comportamentos humanos, onde comprovará os absurdos perpetrados por tal classe (os humanos).
     Quisera que o discernimento, o bom senso e, até mesmo, a coerência se fizessem presentes na vida da maioria das pessoas. Talvez a metade delas conseguisse escapar das armadilhas que a vida se lhes apresenta por isso.
     Com o nível salarial que o brasileiro possui, fica quase que vedada a possibilidade de a maioria possuir um carro. E por vários motivos. Sendo que o principal deles é, exatamente, pelo baixo poder aquisitivo. No entanto, o que mais se observa são pessoas adquirindo carros para concretizar seus sonhos, só que a maioria delas, na verdade, quando o fazem, adquirem, isto sim, é um tremendo pesadelo. Por que a partir daquela data, suas vidas financeiras virarão
de cabeça para baixo.
     O fator principal que incide numa circunstância dessa é o tal de EGO. E mais inchado do que tudo. Promove uma cegueira na pessoa, fazendo-a enveredar por caminhos espinhosos, quase sempre. Já que a preocupação daqueles que não o percebem, é jogar para a galera. Ou seja: querem passar ao outro uma condição que não possuem. E isto tornou-se muito mais comum do que possa imaginar nossa vã consciência.
      Aproveito tal assertiva para chamar à atenção dos leitores para observarem um fato: caso residam em edifícios, verifiquem o número de pessoas que possuem carros e estejam atrasados ou inadimplentes com o famigerado condomínio. Até mesmo observem os estados físicos dos carros de seus vizinhos desse prédio. Com certeza perceberão vários deles estacionados na garagem, apresentando condições sofríveis no estado, bem como estacionados, lá, sem uso frequente. Mas os donos deles não perdem a pose, de jeito nenhum.
      Assim sendo, penso que nem Freud consegue explicar isso. E, muito menos, justificar tais incoerências comportamentais.
      Fazer o quê, né?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

E VOCÊ, ASSISTE ÀS NOVELAS?

     Alguém já reparou o desfecho das novelas de televisão?
     Há muito tempo venho analisando isso e cheguei à uma conclusão: todas elas (ou quase todas) preocupam-se com as ações malvadas e perversas (e até as ilegais e desonestas), dando mais ênfase à essas do que às positivas e felizes. Podem observar.
      Em geral, as novelas possuem mais de 100 capítulos. Daí que durante a maior parte deles, digamos,  o telespectador frequente assiste ao que há de pior no desenlace do enredo de qualquer novela. Apenas nos dois últimos capítulos, os personagens bons tem seus espaços nas diversas tramas. Portanto, os bons momentos são pouco mostrados ao telespectador. O restante é preenchido pelos personagens do mal, que ficam o tempo todo aplicando suas ações ruins sobre os outros personagens.
      Daí que quase todas as novelas, encerram-se de forma quase abrupta, não dando chances aos seus telespectadores a saborearem os bons momentos em maiores tempos do que o que o fim mostra a eles.
      Aproveito aqui este espaço para sugerir aos autores de novelas que fizessem uma de 100 capítulos e mostrasse durante 98 deles as ações positivas dos bons personagens e apenas nos dois últimos as dos maus. O mundo do jeito que anda ficaria melhor. E os telespectadores, com certeza, agradeceriam.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

BUSCANDO VER O AMANHÃ

    Nesses últimos tempos tenho me voltado para certas observações, no tocante ao comportamento humano, mas com mais intensidade do que vinha fazendo.
    Tenho uma certa atração com a filosofia e com vários dos filósofos famosos, principalmente os mais antigos. Mas existem uns mais recentes, há pelo menos uns 200 anos, onde identifico-me bastante com o trabalhado de alguns. Mesmo sabendo que a humanidade, hoje, não dá muito atenção à essa gente, apenas uns poucos se voltam para eles com mais atenção do que a maioria.
    Me chama à atenção ver por aí um monte de gente classificada como intelectual e também filósofo, mas que poucos deles têm trabalhos desenvolvidos com estudos e/ou análises feitas de sua própria mente. A maioria apenas reproduz informações colhidas daqueles primeiros aqui citados.  Nisso não vejo nenhuma vantagem.
     A internet é um campo muito vasto. Possui milhões de estudos e informações, sobre um número incalculável de temas e teores, o que pode promover a quem tenha interesse de consultá-los, ou até mesmo de estudá-los, absorção e/ou conhecimentos profundos daquilo a que se propuser, com certeza. Mas sabe-se que a maior parte dos internautas não está interessada em assuntos ou temas de relevância, até pelo contrário, só buscam coisas bisonhas e sem conteúdo, na maioria das vezes e dos casos. Uma pena.
     E o interessante é que nesses últimos tempos venho estudando o comportamento das pessoas que estão aí em nosso cotidiano, mas o que tenho verificado é o que eu classificaria como absurdo. As pessoas estão perdendo sua maior propriedade que é a humanidade. Principalmente as pessoas mais jovens. E isto, por certo, reflete diretamente na relação entre elas, transformando esse universo (o das relações) num ambiente glacial, tal é o nível de frieza com que as pessoas estão se expressando entre si.
     A primeira observação que tenho constatado é a relação familiar. O aspecto fraternal já de há muito tempo está esfriado na maioria das famílias - entre seus membros. Há um distanciamento muito forte entre as pessoas das famílias atuais. Seja por distância física, seja por divergências as mais diversas. O preocupante é esse distanciamento. A família é a essência de tudo, principalmente da sociedade. É nela onde tudo se inicia. O amor, a ordem, a disciplina, a fraternidade, dentre outras propriedades responsáveis pela manutenção (ou existência) do que chamamos mundo.
      Sejam quais forem as razões (e sabemos que são muitas), há que se haver uma preocupação por parte de todos, a fim de conter o avanço dessa frieza entre os membros familiares. Sei de antemão ser difícil tal empreitada, mas temos, todos, que nos mobilizarmos para encontrarmos uma solução, antes que seja tarde e a tempo de assistirmos o que já se prevê como o fim do mundo.
      

domingo, 2 de setembro de 2012

POR QUE NÃO VOLTAM OS TRENS?

     Ao ver uma reportagem na internet sobre o Orient Express, lembrei-me que no ano de 1960, fiz uma viagem até Sergipe. E foi de trem, se querem saber. Partindo da Gare de D. Pedro II, mais conhecida como Central do Brasil.
     É claro que não tenho como lembrar da viagem em todo o seu percurso, por dois motivos: o primeiro é que naquela época eu era um guri de menos de dez anos; a segunda é pela passagem do tempo. Lá se vão um pouco mais de 50 anos. E por mais pródiga que seja a minha memória, não há como lembrar-me de tudo. Muito menos das minúcias dessa viagem. Lembro, sim, de alguns episódios dela. Mas a intenção aqui é chamar a atenção das pessoas para um fato lamentável em nosso país, envolvendo a área de transporte ferroviário.
     Já há muitos anos que esses governos passados cometeram a estupidez de abandonar esse sistema de transporte por ferrovias. Os experts dessa área criticam tal decisão, mostrando com fatos sólidos que em termos de custo seria muito mais barato o deslocamento de mercadorias por trilhos de trem. Um comboio pode transportar mais de dez vezes o que comumente é usado por vias rodoviárias. E até mesmo os transportes de pessoas entre as várias capitais brasileiras, poderia ser feito por trens.
     O interessante é que existem ainda vários ramais de linhas de trens espalhados pelo Brasil. E é óbvio que a maioria encontra-se em mau estado de conservação. No entanto, seria muito viável que alguns investidores se apresentassem para reavivar tal sistema. O país e o povo agradeceriam tal iniciativa, bem como o negócio não teria como dar errado em termos comerciais e financeiros.
     Um outro aspecto também pode ser apontado: os deslocamentos por trilhos de trens, para as pessoas, lhes permitem uma tranquilidade e conforto bem maiores do que os que são feitos por via rodoviária. E como já foi dito, em termos de custo ficaria bem mais em conta para investidores e consumidores.
     Mas há a necessidade de se chamar à atenção de todos para um detalhe: alguém poderia imaginar o desperdício que esses senhores que resolveram abolir o transporte ferroviário no Brasil cometeram com suas idéias malucas? Só em trilhos, os valores são altíssimos. Existindo ainda as composições abandonadas, bem como as instalações, também. Para um país que é considerado ainda fora dos padrões de riqueza de outras nações no mundo, isto é muito representativo.
      Lá na Europa, é comum o uso do transporte ferroviário, sendo que tal sistema interliga muitas nações entre si. E como o Brasil é igual ou maior do que quase a Europa inteira (exceto a Rússia), seria uma das maiores iniciativas se o Governo da D. Dilma se voltasse para tal possibilidade. Seria possível, por exemplo, percorrer o Brasil, quase que inteiro, de trem. E posso lhes dizer: é uma viagem e tanto.

sábado, 1 de setembro de 2012

UM SÁBADO PARA RELAXAR !

     Mais um Sábado está por terminar. E estamos no primeiro dia de Setembro. Novas expectativas se nos apresentam, fazendo-nos imaginar as coisas boas que nos virão nesse mês que é considerado o mês das flores. É nele que começa a tão famosa e esperada Primavera. É onde o frio começar a se retirar, dando  início àquele calor que aquece o corpo e a alma de todos nós.
     Como já tive a oportunidade de dizer neste espaço, desde meado de Julho estou fazendo parte de um site chamado Recanto das Letras. Lá faço uso de um pseudônimo, mas não na intenção de esconder-me de algo ou de ninguém. Apenas segui a sugestão do próprio site que apresenta essa possibilidade a quem lá quer participar. Então, digamos que por uma questão de charme, assumi essa personalidade.
     O interessante é que lá a variedade de estilos e modos de trabalhos literários são imensos e variados. Publica-se lá, tudo o que se possa imaginar em termos de criação literária. Um verdadeiro espanto. Mas, de outro modo, agrada a todo o tipo de leitor que lá se faça presente e que tenha o gosto pela leitura, seja ela qual for. Diríamos que lá existe a tão falada democracia, só que literária.
      A princípio, os textos que lá tenho publicado são os que produzi nos blogues que possuo. Assim, as assertivas desenvolvidas neles estão anacrônicas. Mas as datas das respectivas publicações constam nelas, havendo a necessidade do leitor atentar para esse fato. Mas tenho percebido que a aceitação de quem os já tenham lido é altamente positiva, pelos comentários que lá estão publicados e registrados.
      É óbvio que tal detalhe é altamente compensador porque evidencia a qualidade a que me proponho colocar em tudo o que faço. E mesmo que haja alguma manifestação contrária, essa também será benvinda (ou bem vinda, como queiram). Afinal, como a história nos mostra (e a sabedoria popular, também) não se pode agradar a gregos e troianos, simultaneamente.
      Um outro fato interessante que observei é ver-me transformado em escritor, digamos. E uso tal citação de forma simples, não pretendendo achar-me além da conta nesse mister. Mas acontece que nesses últimos tempos voltei-me para essa circunstância e confesso-lhes estar gostando muito. Mas é necessário informar que não tenho nenhuma outra intenção, principalmente a de tornar-me um literário profissional. Esta verve diletante já me satisfaz e alegra muito.
      Mas é necessário declarar que essa situação têm me trazido um conforto muito grande porque através dela consigo extravasar  certas pressões cotidianas que carrego, principalmente no que tange à emoção e uma certa indignação com esse nosso modo de viver atual.
      Aqui reproduzo um dos comentários postados num dos meus artigos no citado site, onde achei muito interessante a colocação da leitora, que também é uma das produtoras literárias de lá:
  " Meu caro, quem escreve tem na ponta da língua o modo como se iniciou no mundo das letras, como leitor e como escritor. O fato é que há sempre o que aprender, o que melhorar, seja como leitor que lê o mundo e a palavra ou como escritor, em forma e conteúdo.Boas leituras sempre!"  Autora: Edna Lopes
      
     E assim é que me vejo nesses últimos tempos. Buscando aperfeiçoar-me em todos os sentidos para ter a chance de afirmar aos quatro ventos: Estou tentando cumprir a minha parte !!!

E EU, O QUE SOU, AFINAL ???

     No artigo anterior fiz abordagem a respeito de aumento salarial de qualquer classe profissional. Daí que veio-me à mente um pensamento que é pertinente a esse assunto, no que diz respeito à importância de cada trabalhador no universo profissional ao qual fazemos parte.
     Cada classe tem um comportamento de querer fazer valer sobre as demais sua importância profissional. Até aí, tudo bem, eu diria. Mas será que existe isso mesmo? Existe classe profissional melhor ou superior a qualquer uma outra? Penso que não. E vou tentar explicar.
     Antigamente, a maior parte das pessoas trabalhava naquilo em que desejava. Buscava atender a um fator preponderante nisso, qual seja: o da aptidão. Era muito comum as pessoas trabalharem naquilo em que queriam e gostavam. Mas nesses tempos modernos isso basicamente fugiu à essência da questão.
     E como se pode tentar explicar isso? Vamos lá: por fatores complexos, muita gente que está na faculdade, buscou seguir um atividade que não lhe é adequada, deixando-se levar pelo desejo dos pais e/ou dos interesses comerciais e, principalmente, financeiros na questão. E isto é facilmente percebível pelos constantes equívocos profissionais que se observam nas pessoas, hoje.
      É que existem áreas específicas, onde só caberiam pessoas com aptidão para tal ou para tanto. A de professor e médico, por exemplo. Todos sabemos que qualquer um de nós pode se tornar profissionalmente o que queremos ou pretendamos. No entanto, especificamente, se escolhermos áreas não compatíveis com as nossas aptidões, jamais seremos profissionais plenos, nelas. E a vida está aí para comprovar essa minha afirmação. 
      Quero acreditar que a frieza e a indiferença das pessoas, hoje, sejam fatores marcantes para corroborar essa minha assertiva. Haja vista que pouca gente está preocupada em possuir grau de excelência naquilo que faz, mas tão somente querer ganhar dinheiro. E quanto mais melhor, independente daquilo que produz , se bom ou mau ( mas poderia ser, também, bem ou mal. Não faz diferença).
       O interessante aqui é observarmos que o aparato técnico, instrumental e ferramental, adiantou-se muito mais do que a qualidade profissional das pessoas. E, talvez, esteja, aí, uma das explicações para a má qualidade profissional delas. Hoje, o que impera é o funcionamento da máquina. A ponto de fazer-nos lembrar uma das máximas populares no século passado que dizia que a máquina (os robôs, no caso), iriam dominar o mundo a partir do ano 2000. E parece que isto está em pleno exercício. Há pessoas que não "vivem sem o celular", por exemplo.
       Então, ficamos mercê do acaso. É uma tremenda loteria acertar no profissional certo, que vai nos atender à altura daquilo que esperamos e precisamos.
Oxalá !!!