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terça-feira, 25 de setembro de 2012

A COMPLEXIDADE EM NOSSAS VIDAS E EXISTÊNCIAS

   Já tive a oportunidade de citar que dois termos em nosso vocabulário possuem conteúdos profundos e interessantes: Equilíbrio e Paradoxo. Mas, agora, encontrei um outro que, talvez, possa nos fazer buscar entender as coisas com mais intensidade. Estou me referindo ao termo "complexidade".
   A vida é de uma complexidade sem limites. Daí que vemos as muitas ações das pessoas acontecerem das mais diversas formas, dando existência a tudo o que se vê ou se vive nesta vida.
   Por exemplo: um texto (uma leitura) ou uma circunstância qualquer, sendo lida, vista e vivida por muitas pessoas, ao final não se terá uma só visão ou interpretação dessas circunstâncias. Até pelo contrário. As visões serão várias e as interpretações, também. Daí é onde se originam as discussões ou os entendimentos das muitas situações que se dão no nosso cotidiano, estejamos nós envolvidos nelas, ou não.
   É óbvio que a visão ou a interpretação de cada um sobre o que lê ou vê, dependerá do nível escolar, cultural e, até mesmo, familiar de cada pessoa. Bem como da sua natureza, no sentido da índole. Se boa ou má.
   E é por isso que costumamos classificar (ou seria julgar?) as pessoas de formas diferentes. Em geral, colocamo-nos como parâmetros para análise das ações alheias. Isso é muito natural e comum entre nós. Em síntese, esperamos que o outro se enquadre, sempre, nas nossas prerrogativas de vida. E, talvez, nem Freud explicaria isso.
   Em meu entendimento, essas ações ficam prejudicadas pelo fato de observarmos nas pessoas um grau de deficiência comportamental, que abrange uma série de fatores. Sendo que o principal deles é a falta de capacidade para algumas tarefas que uma pessoa possua em relação à capacidade do outro. Dando margem à análise comparativa com o outro, de forma distorcida ou falível.

   Por fim, o termo complexidade tem a ver com as limitações individuais. E isso se explica (ou se tenta), pelo simples motivo de que no mundo sempre haverá uma grande diferença entre as pessoas, principalmente no que tange à parte profissional porque, a grosso modo, usando uma metáfora musical, podemos explicar tais diferenças, do seguinte modo: há o que fabrica o piano; o que conserta o piano; o que o limpa e conserva; o que o carrega de um lugar para o outro; há, também, o que toca o piano e, por fim, o que rege o tocador deste.
   Está por nossa conta, qual das funções exerceremos com relação a esse mesmo piano.
Ficou claro?

Um comentário:

  1. Ficou claríssimo. E me arrisco em complementar que por conta disso, não existe ninguém igual a outro no mundo inteiro. Somos cada um de nós, um ser único sem igual. Podemos até ser parecidos, mas nunca iguais.
    Legal!

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