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sábado, 1 de setembro de 2012

E EU, O QUE SOU, AFINAL ???

     No artigo anterior fiz abordagem a respeito de aumento salarial de qualquer classe profissional. Daí que veio-me à mente um pensamento que é pertinente a esse assunto, no que diz respeito à importância de cada trabalhador no universo profissional ao qual fazemos parte.
     Cada classe tem um comportamento de querer fazer valer sobre as demais sua importância profissional. Até aí, tudo bem, eu diria. Mas será que existe isso mesmo? Existe classe profissional melhor ou superior a qualquer uma outra? Penso que não. E vou tentar explicar.
     Antigamente, a maior parte das pessoas trabalhava naquilo em que desejava. Buscava atender a um fator preponderante nisso, qual seja: o da aptidão. Era muito comum as pessoas trabalharem naquilo em que queriam e gostavam. Mas nesses tempos modernos isso basicamente fugiu à essência da questão.
     E como se pode tentar explicar isso? Vamos lá: por fatores complexos, muita gente que está na faculdade, buscou seguir um atividade que não lhe é adequada, deixando-se levar pelo desejo dos pais e/ou dos interesses comerciais e, principalmente, financeiros na questão. E isto é facilmente percebível pelos constantes equívocos profissionais que se observam nas pessoas, hoje.
      É que existem áreas específicas, onde só caberiam pessoas com aptidão para tal ou para tanto. A de professor e médico, por exemplo. Todos sabemos que qualquer um de nós pode se tornar profissionalmente o que queremos ou pretendamos. No entanto, especificamente, se escolhermos áreas não compatíveis com as nossas aptidões, jamais seremos profissionais plenos, nelas. E a vida está aí para comprovar essa minha afirmação. 
      Quero acreditar que a frieza e a indiferença das pessoas, hoje, sejam fatores marcantes para corroborar essa minha assertiva. Haja vista que pouca gente está preocupada em possuir grau de excelência naquilo que faz, mas tão somente querer ganhar dinheiro. E quanto mais melhor, independente daquilo que produz , se bom ou mau ( mas poderia ser, também, bem ou mal. Não faz diferença).
       O interessante aqui é observarmos que o aparato técnico, instrumental e ferramental, adiantou-se muito mais do que a qualidade profissional das pessoas. E, talvez, esteja, aí, uma das explicações para a má qualidade profissional delas. Hoje, o que impera é o funcionamento da máquina. A ponto de fazer-nos lembrar uma das máximas populares no século passado que dizia que a máquina (os robôs, no caso), iriam dominar o mundo a partir do ano 2000. E parece que isto está em pleno exercício. Há pessoas que não "vivem sem o celular", por exemplo.
       Então, ficamos mercê do acaso. É uma tremenda loteria acertar no profissional certo, que vai nos atender à altura daquilo que esperamos e precisamos.
Oxalá !!!

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