Ainda seguindo na mesma linha do conteúdo da matéria de Quinta-Feira, onde foi relatada a dificuldade financeira e econômica do nosso país, nesses últimos tempos, é necessário saber onde foi parar o dinheiro que, teoricamente, sumiu das contas dos Governos Federal, Estaduais e Municipais brasileiros?
No Rio de Janeiro, cidade e estado, sabemos da preocupação das autoridades locais em investir pesado nas ações que envolveram e envolvem a realização das Olimpíadas de 2016. Um fato até que não chega a espantar a ninguém. Mas há que se analisar tal questão de uma forma mais profunda do que foi até o momento.
A cidade e o estado do Rio de Janeiro possuem situações daquelas que podemos considerar plenas e totais, no tocante a atender a seus cidadãos em seus cotidianos? Principalmente nos aspectos da segurança pública, da saúde, educação e transportes? Oras, a resposta é simples e rápida por qualquer pessoa razoavelmente lúcida: Não.
E especialmente no caso da Prefeitura Carioca, que investiu pesado em obras, onde boa parte delas é meramente decorativa. E pode-se citar a derrubada do Elevado da Perimetral, com a execução dos túneis da Via Binária, bem como com a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, no centro da cidade.
Já está completamente configurado que a cidade jamais voltará a ter um trânsito normal. Porque as medidas postas em prática, passam longe daquelas que seriam necessárias executar para melhorar o fluxo do tráfego nessas regiões. O que aconteceu, nesses casos, foi apenas o deslocamento dos problemas de um lugar para outro.
Mas, como já dito em outra matéria nesse espaço, alguém poderia mensurar o custo, e também o preço, dos desgastes que a população sofreu e sofre com tanta desorganização no transito da cidade? Porque os fatores psicológico, físico e mental de cada uma das pessoas nessas regiões, sofreram imensamente com tais mudanças. Acrescente-se aí os desgastes dos automóveis, bem como a influência do excesso de gases poluentes na atmosfera da cidade.
Então, há também a necessidade de se abordar um aspecto bastante relevante nessas questões que envolvem a gestão desse atual prefeito. A impressão que se tem e a de que ele deixou configurado é que não tem nenhuma preocupação com o povo. Com a população. E sim, apenas, com a maquiagem física da cidade. As necessidades básicas são deixadas de lado em prol da manutenção da beleza de uma praça ou um monumento qualquer, E só.
Mas o agravante de tudo isso se observa nas más situações que estão os hospitais e escolas públicas, não atendendo a contento à população local. E a dinheirama gasta no evento das Olimpíadas, por certo, encampou verbas que foram desviadas de outras necessidades mais imperiosas dessa mesma população.
Enfim, nem o país e seus estados e municípios, possuem condições plenas de se darem ao luxo de bancar esse ou outro grande evento de pompa e tamanho, em detrimento da verdadeira situação calamitosa que possui nesse nosso cotidiano costumeiro.
Então, o que se viu nesse e em outros episódios, como o da Copa do Mundo de 2014, foi um tremendo equívoco das autoridades, que buscaram jogar para a galera (os estrangeiros) e não para a população brasileira, bancando eventos que não se faziam necessários ter aqui, pelo menos nesses tempos em que vivemos com todas as necessidades que temos. E um ótimo exemplo nos deu a Suécia, que se recusou a realizar as Olimpíadas de 2022 em seu país, afirmando que esta não é a prioridade da nação.
Por fim, o povo espera e esperá sempre, que todas as falcatruas e maracutaias perpetradas por essa gente do mal seja apurada. E que todos os envolvidos sofram as devidas penalidades por isso. Mas também é necessário apurar-se o valor dessa dinheirama desviada por manobras vis dessa gente, bem como proceder-se a recuperação do dinheiro desviado nessas operações nocivas.
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