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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

DEZEMBRO: A RETA FINAL DE MAIS UM ANO QUE TERMINA

    E eis que termina o mês de Novembro. Amanhã se inicia o Dezembro, último mês do ano. E existe uma situação que podemos considerar como ambígua, porque ao mesmo tempo que as nossas expectativas no ano anterior, nesse mesmo período, podem até não ter se realizado dentro de uma certa plenitude. Mas se renovarão automaticamente nesse mesmo período, para o ano que se aproxima, o de 2018.
    Quase sempre as coisas se dão desse mesmo jeito e dessa mesma forma. Mas parece que não percebemos que nos deixamos iludir, esperando que tudo mude. E para melhor. Sempre haverá uma expectativa nova em nossas vidas. Faz parte!, diria aquele BBB famoso. 
    E dentro dessa nova perspectiva é que entraremos o mês de Dezembro, com novas esperanças para o ano que vem. O espírito de todos se renova, buscando acreditar no amanhã. E parece que isso nos faz bem. Aliás, as efemérides no nosso calendário de vida são as responsáveis pela quebra da rotina desta. São elas que nos alegram, nos estimulam a imaginar coisas boas.
    Seria lógico que usássemos o Dezembro para fazermos reflexões. Várias delas. Principalmente das coisas que não deram certo nesse ano que está terminando. Mas também dever-se-ia traçar novas ideias, planos e conjecturas para o novo ano. Mas quem diz que nos preocuparemos com isso. A preocupação maior neste mês serão as festas natalinas.
    E nesse aspecto, também se deveria atentar para os compromissos que serão tomados, principalmente no excesso de gastos e contas a pagar. Porque a ideia da confraternização no dia de Natal, nos remete a exageros financeiros. E isso o perceberemos já no ano novo que se inicia, quando as contas aparecerem para serem quitadas.
    Também não se pode esquecer que o mês de Janeiro sempre apresenta um acúmulo maior de despesas. Desde IPVA, IPTU, dentre mais algumas delas, que carregam um lastro pesado e nos faz curtir um dobrado, como se dizia nos velhos tempos, para quitarmos na data certa. Mas nada disso mudará. Já faz parte, repita-se, do nosso calendário de vida. Ufa!

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

AS ESCOLHAS NA E DA VIDA, AO FINAL, DIRÃO SE ACERTAMOS OU NÃO

     Existem três termos que definem uma posição muito pesada na existência humana. São eles: carma, sina e estigma. Todos apresentam a mesma conotação: religiosa. 
     E desde que a humanidade existe, sempre fomos guiados por isso. Só não para aqueles que não possuem e nem professam nenhum religião. Porque todas elas regem a vida daqueles que as seguem, no mesmo intento, rumo e direção.
     Daí que devemos atentar para certos fatos. O primeiro deles é a proposta a que nos submetemos na vida. Mas também pela característica peculiar que todos temos. Há os participantes da vida; os que se omitem nela; mas há os que a usufruem de forma total. E esses últimos quase sempre não se preocupam com uma coisa: a seriedade.
     Mas nesse caso, não se pode dizer que uma pessoa que age dentro desse padrão seja uma inconsequente. Não. Ela só não tem a devida conscientização do que é o viver, suas propriedades são exclusivamente da festa, do lazer, da alegria e do prazer. Às vezes do horror, das más ações.
     E só se darão conta de seus equívocos quando tudo em sua vida mudar e esta cobrar-lhes as responsabilidades que não foram seguidas e nem obedecidas, o que acontece já para o final dela. Aí, em muitos dos casos, a maioria talvez, é muito tarde para reagir e se enquadrar nos parâmetros coletivos a que todos se submetem. Então o sofrimento e a dor se apresentam nessas circunstâncias.
     De modo oposto, há aqueles que vivem dentro de uma seriedade circunstancial absoluta. Preocupam-se com tudo, com todos e com todas as coisas que nos cercam. São considerados os doutrinadores da humanidade. Sempre estão prontos a encaminhas aos que ainda não encontraram o devido caminho, bem como aqueles que se perderam em suas caminhadas. Carregam o peso do mundo sobre eles.
      Enfim, cada um de nós encarará e enfrentará a vida de um jeito. E a escolha é individual e exclusiva. Se há ou haverá recompensas por isso, só ao final dela é que a veremos e/ou a receberemos. E nem há como medir seus valores, quantidades e espécies.
      Penso até que nesse final, tudo se revelará igual para todos. Afinal, os prazeres da vida podem estar no início dela ou ao seu final. E aí, também seremos nós que escolheremos em qual período os gozaremos e os aproveitaremos.
      Do que já vi, ouvi, li, vivi, não necessariamente nessa ordem, penso ter escolhido aprazeirar-me da vida ao seu final. E diante dessas epopeias, até acredito ter levado vantagem sobre os que tiveram a outra escolha. Isto porque um corpo e uma mente desgastada pelo tempo, sofre muito mais ao final da vida. Mas quem somos nós para garantirmos que isso seja absoluto?

terça-feira, 28 de novembro de 2017

EXISTE A POSSIBILIDADE DE UMA TRANSFERÊNCIA PLANETÁRIA DE SUCESSO?

    Enquanto se pode, faz-se necessário explorar todas as situações que se apresentam, com relação à existência humana neste planeta. E a propósito disso, há que se abordar sobre a possibilidade do fim dela em nosso planeta num futuro nem tão distante, como já afirmam alguns cientistas.
   As pesquisas espaciais vivem em constantes buscas pela existência de um outro planeta no cosmos, que permita a nós termos, lá, uma vida bem próxima da que possuímos aqui. E a existência de ar e água são fatores específicos nessa possibilidade.
   De cunho particular, vejo que tais possibilidades não se realizem, por diversas dificuldades em que esbarramos para tais mudanças planetárias. A impressão que tenho é a de que ao ser humano só será possível viver aqui na Terra e não em outro planeta qualquer do nosso sistema solar ou até fora dele, como especulam.
   As possibilidades de uma adaptação, ou até mesmo de uma readaptação, colocam sérios riscos à nossa existência fora desse planeta. Talvez daqui a mais alguns anos se chegue à conclusão de que só a alguns isso possa beneficiar e não à maioria dos habitantes que aqui vivem. São só conjecturas de alguém que não possui pleno poder e conhecimento, até mesmo para tais abordagens. 
   Mas a complexidade existencial humana nesse planeta em que vivemos, dá a entender que fazemos coisas que jamais teríamos que fazer. Isto porque o desenvolvimento tecnológico acentuado, tem promovido e provocado um paradoxo em nossas vidas. E na razão direta de tal evolução, estamos destruindo o próprio planeta.
   E por mais que tenhamos informações a respeito disso, parece que elas não chegam a conscientizar à maioria de nós, porque insistimos  em praticar atos nocivos à própria humanidade. E o primeiro deles é com relação à violência humana, onde se está cometendo atos que não condizem com os que a nossa espécie devesse praticar. O respeito às vidas não está sendo obedecido. No caso, aos humanos, aos animais e ao meio ambiente geral.
   Assim, fica difícil, mesmo, a continuidade de nossa existência no planeta. Já passou da hora da conscientização se apresentar para todos nós, para que tenhamos visão plena do mal que estamos nos causando. Mas talvez, essa hora nunca chegue. Quem sabe? 

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

VISUALIZANDO O FUTURO EM NOSSAS VIDAS E NO PLANETA

    Penso ser uma lástima eu não conseguir nessa minha existência absorver todo o conhecimento que um ser humano deve possuir enquanto viver nesse planeta. E o interessante é saber que quanto mais vivemos e aprendemos, é de se imaginar que falte bastante coisa ainda a aprender. E o passar do tempo deixa isso muito claro.
    Mesmo que algum de nós consiga passar dos cem anos, e isto por enquanto ainda é raro, mas pelo andar da carruagem, daqui a pouco tempo isso será mais comum, mesmo assim ainda ficaremos devendo no tocante à sabedoria geral e total dessa vida.
    E é de espantar que a geração atual ande se manifestando de forma a dar a entender que sabe de tudo. Óbvio que sustentada por essa parafernália eletrônica que os alimenta e sustenta. Mas que não passa de pura ilusão, ao final. Isto porque nesses tempos modernos e atuais, quase tudo é descartável.       Daí que tudo de processa de uma forma tão rápida, que impede o registro mental definitivo em suas mentes, o que não deixa de ser surpreendente, porque o que sabem hoje, não o saberão num futuro, próximo ou distante. Não deixa de ser interessante tal processo.
    Mas se nos apegarmos aos tempos ditos idos, o acúmulo do saber nas pessoas era mais consistente. E não se pode descartar, por exemplo, que há um século ou mais para trás, as pessoas tinham domínio de mais de uma profissão. E o que se vê nesses tempos atuais é o inverso. E podemos citar a área médica, onde os profissionais estão desconsiderando o conhecimento geral do mister, especializando-se apenas num campo limitado. Não dá para se afirmar se é positivo ou negativo tal processo. 
    É óbvio que se tem que possuir a exata noção da passagem dos tempos. E com isso as mudanças acontecem. Em tudo e em todos. Só não dá para aceitar que a modernidade desconsidere os valores tradicionais da humanidade. E isso, infelizmente, está acontecendo.
    De outro modo, comparando-se os tempos, as gerações e tudo o que há nessa vida, pode-se observar que as mudanças que estão acontecendo no mundo, na vida e nas pessoas, a cada dia que passa aumenta de velocidade. Isto provoca e promove choques nas pessoas. Principalmente nas das gerações passadas e/ou anteriores, que não conseguem assimilar e/ou absolver tais mudanças, com naturalidade e atualidade, perdendo o ritmo delas.
    Enfim, é bem possível que tenhamos sérios acontecimentos num presente não tão distante. Porque todos esses processos que alteram tudo no mundo e na humanidade, causam-lhes um tremendo choque existencial. Daí que é ficar preparado, sempre. Para o melhor ou para o pior. 
    E encerrando tal questão, há que se afirmar que com tanta sapiência, os humanos já deveriam ter eliminado muitas das questões que ainda lhe são desagradáveis, nocivas e até nefastas. Situações estas que continuam a ocorrer e acontecer, trazendo muitas dificuldades a todos. Isto só coloca em dúvida uma situação: o ser humano é mesmo inteligente?

sábado, 25 de novembro de 2017

AFINAL, O QUE O SER HUMANO PODE ESPERAR DO FUTURO?

    A velhice é o fim  do caminho que foi percorrido por alguém durante toda a sua vida. Aqui no Brasil esta foi definida através de uma lei específica que define a idade de sessenta anos para que alguém passe a alcançar tal condição.
    Mas sabe-se muito bem que nesses tempos modernos as pessoas que alcançam tal idade, não se sentem e, muito menos, se consideram velhas. Porque a cada ano que passa, a expectativa de vida das pessoas tem crescido. E dessa forma, em décadas passadas, não era comum ver tanta gente alcançando idades acima de oitenta ou noventa anos, como acontece hoje.
    Com isso uma questão fica definida. Tem que haver a preocupação com a geração de emprego/trabalho para pessoas com sessenta anos ou mais. Mas é sabido que essa situação não é assim tão fácil. Neste país ainda não se alcançou a devida consciência em se respeitar um idoso. E a coisa se agrava pela existência de uma lei específica que os ampara e protege. Entre a teoria e a prática, há um fosso profundo e extenso.                                                        Robot 1
     Sob um outro aspecto, este autor pensa que uma pessoa que alcance uma idade muito avançada, mais do que setenta anos, tem um resultado final de vida que se pode considerar como castigo divino. E, claro, tal assertiva causa um certo incômodo em alguns ou em muitos. Porque dependerá da situação individual de cada idoso, para se saber se ele tem ou não uma vida sólida, ou garantida.
   Idoso
     E sendo o nosso país uma verdadeira miscelânea estrutural e conjuntural, onde a sacanagem prevalece sobre todas as outras coisas, ficar velho nele representa dizer "carregar uma cangalha super pesada". Isto porque para os idosos o mercado de trabalhe se restringe de forma absoluta, onde é difícil a eles encontrarem vaga de acordo com o necessário.
     Mas é importante dizer, ressaltar e frisar, que nesses dias e tempos modernos anda-se subestimando a capacidade laboral daqueles que a possuem de forma incontestável. Isto porque são oriundos dos tempos onde não havia tanto equipamento, ferramental e instrumental eletro digital como agora, o que facilita sobremaneira as ações e tarefas de quase todo mundo.
Robot 2
     Assim, a situação fica desigual ao extremo. Com um agravante: os jovens de hoje esquecem, ou não percebem, que daqui a algumas décadas, duas, três, ou mais, alcançarão, também, a velhice. Mas que é imprescindível contar com a colaboração, empenho, sabedoria e bagagem profissional, daqueles que estão com mais idade. Porque este fator é primordial em quaisquer circunstâncias.
     A impressão que se tem é a de que a modernidade está, sim, alijando o  próprio ser humano das ações do cotidiano. E a tal de inteligência artificial já está tomando conta de tudo e de todos, bem como, num futuro bem próximo, sejamos escravos dela. 
     Enfim, o tempo é que definirá e mostrará onde e como estaremos nós, os humanos, nesses tempos que virão. É aguardar para ver.


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

UMA EQUAÇÃO DE DIFÍCIL SOLUÇÃO

    Aproveitando o mote do tema anterior, é para se citar a Consolidação das Leis do Trabalho, CLT, brasileira, para abordar a respeito do muito que se vê em matéria de desempenho profissional no país. E aí temos que misturar tudo: privado e público.
    Em seu artigo 482, Letra E, está estabelecido que  negligência, má vontade, desinteresse, falta de exação no cumprimento do dever, constituem faltas graves no desempenho profissional, passivas de demissão por justa causa.
    Imaginem, um país onde grande parte das pessoas trabalham de forma a se enquadrarem nessas punições, mas que não são quase observadas pelos empregadores, que mantém em seus quadros profissionais, pessoas de baixa condição.
    Mesmo que tenha havido grande progresso em relação a tempos passados, pode-se observar que isso aconteceu mais, com relação ao ferramental, instrumental e afins, porque o trabalho laboral humano não chegou a acompanhar o progresso das máquinas.
    Numa outra matéria aqui publicada, citou-se um processo de engessamento, por parte de grande parte dos trabalhadores, principalmente na área pública, onde quase nunca se admite mudança em algum processo no fluxograma estabelecido, buscando melhorar o sistema ou o desenvolvimento de certas tarefas.
    Mas também pode-se observar com certa facilidade a rejeição de grande parte das pessoas em tentar melhorar por si mesmas. É muito comum não aceitarem nenhum tipo de sugestão a respeito de melhoria no serviço, tentando, pelo menos, uma ou mais alternativas. E isso faz com que não se avance técnica e profissionalmente, mesmo que ouçamos que existem novas ideias no país.
    O engraçado é ouvir falar em treinamento profissional. Por quê não surte efeito? Ora, tal iniciativa deve partir do próprio treinado em querer evoluir e melhorar sua performance profissional. Mas parece haver um bloqueio mental nas pessoas, que não buscam se interessar por um desempenho melhor. E nem devemos citar o plano de se alcançar o famoso grau de excelência, naquilo em que se trabalha.
     Aqui em nosso país formou-se uma equação muito complicada. E mesmo que se use termos dentro do padrão do "uso supérfluo de palavras", ela tem que ser apresentada dentro dessa forma: o brasileiro ganha mal porque trabalha mal?; ou trabalha mal por que ganha mal?
     Eis aí boas indagações. E quem souber, puder, ou quiser respondê-las, que o faça. Todos aguardamos ansiosos tais soluções.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

TEMOS É QUE RESSUSCITAR O FALECIDO MINISTRO BELTRÃO

    Penso que a minha sina é viver num país subdesenvolvido, o Brasil. Isto porque nasci e vivo nele, e isto já tem mais de seis décadas. Mas nunca me acostumarei com tanta coisa absurda que existe aqui.
     Hoje dirigi-me a uma agência do INSS, na estação do Méier, com o fim de resolver um imbróglio aparentemente simples que era a normalização da minha senha de acesso ao órgão. Já a possuía há alguns anos, mas recentemente ao tentar acessar tal site não o consegui porque a senha não era reconhecida por ele.
     Assim é que fui em busca da solução, mas que não o consegui. Porque logo ao ser atendido e relatar a minha situação, a atendente solicitou-me o número do meu CPF, e depois de algumas tentativas reconheceu que não possuía o devido domínio daquela ação.
     Então solicitou a presença e o auxílio de um outro funcionário que logo de cara ao saber da manobra, externou que não dominava tal tarefa. O que obrigou a atendente solicitar a presença de uma outra colega, e esta após sugerir à primeira que fizesse uma determinada ação, perguntou-me se a minha senha era antiga, o que confirmei que sim.
      Ela então disse-me que eu deveria agendar um novo atendimento através do telefone 135, apresentando-me três folhas de papel, que eu deveria preencher e juntar xerox da minha documentação e entregar nesse próximo atendimento.
      Eu ainda informei que já era, inclusive, aposentado no órgão, mas ela disse-me que não poderia resolver ali aquela situação, bem como não poderia agir de outro modo a não ser o que me apresentava naquele instante. E foi onde eu tive que me exaltar, dizendo-lhe que nessa área é sempre assim, os funcionários nunca podem e/ou sabem resolver as coisas de formas simples e objetivas, buscando sempre o uso exagerado da burocracia extrema e absurda. 
       Imaginem,  o conserto (ou atualização) de uma simples senha de acesso ao sistema da Previdência Social, requerer uma burocracia desproposital, principalmente para quem já está inscrito naquele órgão há mais de trinta e cinco anos, como eu. É o fim da picada.
       Mas isso só demonstra o baixo nível em que se encontra os servidores e o próprio serviço público nacional. A informatização nesse país parece que não serve para nada, porque tudo continua tão difícil quanto na época em que tudo era realizado manualmente. Fazer o quê?

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

DE CRIMES E CRIMINOSOS ESTAMOS ABASTECIDOS POR DEMAIS NO PAÍS.

     Os últimos acontecimentos envolvendo prisões de políticos (deputados e ex-governadores) do Rio de Janeiro, mostraram muito bem como andam as coisas neste estado e, também, no país. Porque os últimos governadores eleitos desde 1998 estão presos. Só está faltando o sr. Pezão, que está super enrascado em outras situações.
    E por mais que saibamos que eles sejam culpados das ações que realizaram, temos que atentar para uma outra culpa coletiva que é a da população que os elege. Com o agravante de reelegê-los nos pleitos em que concorrem. Aí, convenhamos, já é demais. 
    Mas o interessante é vê-los acusarem-se mutuamente, como acontece com Anthony Garotinho, que faz declarações graves em relação ao Sérgio Cabral e outros, como se ele fosse um exemplo de dignidade. Haja desfaçatez para tanto absurdo. Principalmente para quem possui mais de um processo correndo na justiça, bem como condenação por formação de quadrilha.
    E mesmo que estejamos assistindo a muitas operações e condenações da Polícia Federal e da Justiça, respectiva e simultaneamente, ainda não dá para achar que o país mudou no que tange ao aspecto da impunidade. Porque Paulo Maluf, Renan Calheiros, José Sarney e vários outros, ainda andam serelepes por aí, livres e soltos, mesmo com condenações criminais em suas costas. O próprio Lula se enquadra nessa situação.
    A sujeirada e a imundície no país alcançaram um patamar absurdo. E tais situações sofrem percalços nas soluções porque o comprometimento de tanta gente dificulta certas apurações, bem como facilita aos envolvidos escaparem das muitas maracutaias em que se envolveram. Daí  essa morosidade toda que assistimos nos desfechos dessas circunstâncias.
    Mas a nós, cidadãos comuns, cabe manter a tranquilidade e esperar que tudo se resolva dentro dos modos e padrões necessários, cujos desfechos sejam todos favoráveis a nós, os brasileiros, em ver essas situações, se não terminarem, pelo menos caírem a níveis os quais possamos classificar como aceitáveis, se é que se pode classificar assim.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

AS CONSTATAÇÕES SOBRE OS ABSURDOS NO PAÍS FEITAS PELO BANCO MUNDIAL

    Ao divulgar um estudo com profundas análises sobre o Brasil, o Banco Mundial descerra uma cortina grossa e pesada a respeito de muitas e várias situações que envolvem o nosso país, e isto no plano estrutural e conjuntural, haja vista que observou pontos graves na situação brasileira.
     A primeira delas envolve a educação. Principalmente na área universitária, deixando nítido as distorções que existem nesse âmbito, mas que tal situação já vem se arrastando há muitas décadas, alongando e prolongando a metodologia infeliz nessa área, que privilegia muita gente que já possui status de primeira grandeza, em prol de acentuar mais ainda o desequilíbrio constante nesse mister.
     Num outro ponto, aponta outras distorções com relação ao trabalhador de área pública com relação ao da área privada. Estes, desempenhando serviços iguais  ou parecidos, recebem remuneração muito menor do que aqueles. Mas no decorrer do dia a dia no país, o que se vê são alegações diferentes, que colocam a área pública em plano inferior, salarialmente, com a área privada.
     É claro que não se pode aqui neste espaço discorrer sobre todos os temas que abrangem tal estudo/análise. Chega a cento e sessenta páginas aquele trabalho, mas que deve ser analisado por aqueles que tem a ver com tais assuntos, para que haja uma reanálise muito criteriosa a respeito, com o fim de se remendar, digamos, todos os rombos causados até aqui por gestões deficientes de quem até hoje administrou o país.
      Tudo isso, acrescido das práticas desonestas de tanta gente que administrou o nosso país nessas últimas décadas, talvez possa explicar a razão e o motivo de tanto revertério, então. Mas é claro que isto é só uma pequena parte de tudo o que precisa mudar e melhorar em nossa nação.
       Com os últimos acontecimentos ocorridos no país, desbaratando crimes e criminosos, com as respectivas prisões e condenações de muitos deles, é de se esperar que estamos em progresso para alcançar a moralidade no Brasil. E a população deve observar e conferir todas as ações judiciais que se proponham a esse fim. Porque no nível que chegamos, com o revertério moral atingindo níveis absurdos, é bom definir que a hora da mudança é esta. E que ela não tenha retorno.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

DE SERGIPE E DA CIDADE DE LAGARTO SÓ TENHO REGOZIJOS

    Em Março deste ano, quando estive em Sergipe, e na cidade de Lagarto, onde originou-se a minha família, fiquei sabendo da existência de uma pessoa, que é muito ligada ao pessoal onde fico alojado, de João D'Isaura, através de um de seus filhos, Avelar, que é muito íntimo de Euclides de Oliveira Santos, professor, escritor e historiador, ocupando a décima sétima cadeira da Academia Lagartense de Letras, ALL).
     Mas não cheguei a vê-lo pessoalmente e só conversamos através do celular, quando ele informou-me que publicaria um livro em pouco tempo. Disse-me que me presentearia com um exemplar. E agora em Novembro isto se deu.
     E de forma agradável, nesses dias recebi o livro, enviado gentilmente por um amigo irmão naquela cidade, José Rilton, o que deixou-me regozijado com tal atenção. Porque o livro, "Garimpando Lembranças", fala sobre coisas, pessoas e lembranças do autor, quando jovem naquela cidade, onde viveu e morou, parte de sua vida.
     E é regozijante  ler sobre alguns familiares meus que fazem parte da história daquela cidade, bem como parte da vida do autor do livro, Euclides. Como também ficar sabendo de muitos outros acontecimentos e personagens de lá, haja vista que tenho uma identificação profunda e imediata com Lagarto, mesmo não tendo nascido nessa cidade. Mas sempre que posso, passo alguns dias na mesma.
     Um historiador é um ser de mente profunda. Porque consegue guardar informações preciosas, as quais as propagará pelos tempos e espaços futuros, bem como às pessoas de tempos adiantes do seu. E isso é fundamental na história do mundo. Sem ele a tradição fica prejudicada.
     E mesmo que Lagarto e o estado de Sergipe sejam cidade e estado relativamente pequenos, em relação a muitos no país, são detentores de uma boa quantidade de pessoas de valor, que alcançaram reconhecimento no Sul e Sudeste, sendo reconhecidos como celebridades, principalmente na área da Educação e da Cultura. Sílvio Romero e Tobias Barreto foram alguns deles. 
     E eu, carioca de nascença, considero-me um sergipano lagartense de quatro costados, do que me orgulho muito, por ser a terra onde meus pais nasceram e que deu origem à minha existência e a de minha família.

sábado, 18 de novembro de 2017

"O SISTEMA CAIU": ETA FRASEZINHA INFELIZ, ESSA!

 
Parâmetro
substantivo masculino
  1. 1.
    padrão, regra, princípio etc. por intermédio do qual se estabelece uma relação ou comparação entre termos.
  2. 2.
    mat variável de caráter secundário cuja finalidade é especificar os objetos de um conjunto ou de uma família [P.ex., na família de planos ax + by + cz + d = o ; a, b, c e d são parâmetros.]
     
     
    Com a passagens dos tempos a humanidade vai sofrendo mudanças profundas no aspecto do comportamento humano. E esta talvez seja uma afirmação óbvia, haja vista que o temPo, como dizem, é o senhor da razão. Daí que, de geração à geração, quase tudo se modificará de um tempo para outro.
    Acontece que com esse mesmo passar dos tempos, sua velocidade também tem mudado assustadoramente, a ponto de causar situações altamente complexas. Principalmente no aspecto conceitual relativo a moralidade, o que se nos apresenta nesse nosso presente é e está muito diferente de outrora.
    Também podemos observar diferenças profundas no comportamento geral, principalmente no que tange aos jovens. Digamos que os que possuem idades abaixo de trinta e cinco ou quarenta anos, atualmente, não possuem a noção exata do que seus pais viveram nas décadas anteriores, quando jovens, também.
    Uma das diferenças acentuadas está na facilidade que os jovens encontram nesses dias modernos. Pode-se afirmar com tranquilidade que já encontraram tudo pronto em suas vidas. É de lembrar uma afirmação popular muito conhecida que diz: "casa, comida e roupa lavada". Mas pode-se acrescentar ainda um tênis de marca, um celular, um computador, etc... Mas pode-se acrescentar também, um imóvel, só para eles, para morar. Bancado pelos pais.
    Como sabemos, as gerações que hoje estão na faixa de idade acima dos cinquenta anos não encontraram nada isso. Até pelo contrário. Naquelas décadas tudo era muito diferente do que é hoje. Grande parte da juventude tinha que chegar junto na hora de arcar com as despesas, colocando a mão no bolso para inteirar o pagamento destas.
    Desta forma, pode chegar-se à conclusão que os jovens atuais podem saber até quanto vale tudo, mas não sabem quanto custa. Sim, porque há uma diferença profunda nessa situação. Uma pessoa ter uma responsabilidade todo mês de arcar com contas de despesas de casa, é tudo o que eles deveriam saber e arcar também. Mas não. Mesmo que trabalhem, não gastam um tostão a não ser só com eles mesmos. Assim, convenhamos, fica muito fácil.
    Mas não podemos esquecer do ferramental, instrumental e outras coisas modernas, que facilitaram o trabalho de todos nessas últimas décadas. E que antes ninguém dispunha disso. As tarefas e exercícios profissionais eram executados, em grande parte, manualmente ou por equipamentos mecânicos, no máximo. O que representava um peso tremendo neles. 
    É óbvio que alguns poderão classificar tais assertivas como pura tolice. Mas seria bom que os mais jovens pudessem, nem que fosse a título de uma simples curiosidade, saber como eram executadas as tarefas que eles hoje executam. Talvez assim não teriam e nem manteriam seus narizes apontados para cima, que é o que se observa nesses tempos atuais, achando-se os reis da cocada preta.
    Bamba hoje são os equipamentos que se usam nas tarefas profissionais que se processam, porque um programa de computador (um APP, por exemplo), absorveu quase que noventa por cento do que fazia-se anteriormente. E até mesmo as máquinas e equipamentos com os quais se trabalham, promovem facilidades que outrora as gerações passadas não possuíam.
    Dessa forma, de minha parte, sempre que vejo ou observo um jovem arvorar-se em alguma coisa acima daquilo que verdadeiramente é, faço questão de pô-lo a par dessas situações, explicando que a verdadeira qualidade profissional está em situações que existam ou não um processo moderno de trabalho. Porque quando falta energia elétrica em qualquer lugar, para-se tudo, não se trabalha. E uma das frases que mais se ouve é "o sistema caiu".
     
     

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ENVEREDANDO POR CAMINHOS PERIGOSOS E DESAFIADORES

    Ao ler a respeito de inconscientes, individual e coletivo, busquei analisar certas situações com as quais venho vivendo e vivenciando nessa minha existência terrena. E digo assim porque alguns afirmam que nossas vidas não acabam quando morremos. Dizem que o nosso espírito/alma se desprenderá desse nosso corpo, mudando-se para uma outra esfera existencial, sabe-se lá o que representa, na essência, isso dizer. Mas, claro, todos o sabem.
    Apesar de não acreditar, digamos, nessa teoria, não caio na asneira de fechar todas as janelas existenciais que nos cercam. Então, nem discuto a respeito. Pelo menos de forma profunda ou contundente. Com ninguém
     Mas os estudiosos que criaram e se debruçaram sobre a ideia da existência, em nós, do subconsciente, e que alguns ainda afirmam possuirmos o consciente e, também, o super consciente, se estendendo para a afirmação de que o inconsciente pode ser individual e/ou coletivo, nestas últimas afirmações pode-se entender que um é o complemento do outro, haja vista que a humanidade é coletiva, formada por bilhões de seres humanos. Daí que se cada um possuímos de forma individual, na vivência e na convivência com todos, formaremos a coletividade existencial. Porque a inter relação assim promove.
      Mas admitindo que há, sim, diferença entre um e outro, é bom nos apegarmos na primeira situação, do individual, para tentar se buscar certos entendimentos, com o fim de se poder explicar grande parte das mazelas humanas. Porque cada um de nós é detentor de grande potencialidade em cria-las, desenvolvê-las e expressa-las nesse nosso cotidiano de vida. 
       E dentro dessas situações, sabe-se da existência do ego em nós. Que é o agente principal das nossas ações, mas que, parece, o usamos quase sempre de forma distorcida e exagerada. Por isso esse montão de complexidade na vida de todos.
       Das várias propriedades e peculiaridades que o humano possui, uma das maiores é o exercício da mentira. E aqui se faz necessário dizer que esse processo se dá em mão dupla. Isso implica dizer que quando mentimos, o fazemos para lá e para cá, porque ao mentirmos para o outro, o estamos fazendo para nós mesmos. Numa situação quase que automática.
        Nessa nossa modernidade existencial presente, usa-se algumas figuras de linguagens. Sendo que duas delas são mais corriqueiras. A metáfora e o eufemismo. E nessa última é onde empregamos a falsidade entre todos, porque quando buscamos suavizar certas expressões, quase sempre estamos fugindo das verdades que elas expressam.
        Já na segunda figura, buscamos quase sempre comparações. Com fatos e atos. Entre uns e outros seres humanos. Daí que arriscaria dizer que a competição na humanidade, se apresenta por uma dessas situações. Porque esta é flagrante e concreta no nosso dia a dia entre todos. E seria correto dizer que vivemos em comparações entre nós, quase que o tempo inteiro.
         Mas nesses tempos do "politicamente correto", a criação de neologismos é intensa e constante. Onde quase que todo dia se criam palavras novas, que ainda não constam dos dicionários que existem até então. Só brevemente farão parte deles, por um processo lógico, digamos.
         E um dos que já existem e me despertam interesse e atenção é o 'mitômano'. Aquele ser que extrapola quase que todos os limites da admissibilidade racional. Este ser, mente de uma forma descabida e exagerada, mas cria histórias de ficções absurdas. E o faz com tanta perfeição, digamos, que em muitas das vezes consegue convencer àqueles com os quais convive.
         É claro que essa situação criará uma série de desdobramentos. E o
primeiro deles é que, tempos depois, ficar-se-á sabendo de que tudo não passou de enganação ou ilusão. Mas aí o estrago já foi feito e completado. E as vezes, ou quase sempre, não se consegue ou não se conseguirá consertar quase nada nessas situações.
         Enfim, isso é a vida. E todos nós somos os protagonistas e coadjuvantes dela, simultaneamente. Somos nós que criamos tudo o que está aí, de bom e de ruim, de bem ou de mal. É, sim, uma imperiosidade existencial, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, com certeza.

*Em tempo: cabe uma explicação, ou justificativa, para a aplicação da frase "seja lá o que isso queira dizer". É apenas um estilo de escrita e desenvolvimento das ideias do autor. Mesmo que possa parecer coisa fora de propósito ou da lógica.
             

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

DAS COMPLEXIDADES EXISTENCIAIS

     Se fosse possível medir as nuances que a vida nos brinda, apresenta, oferece e expressa, talvez pudéssemos entender tantas coisas que não o conseguimos. E a referência aqui são sobre as circunstâncias que nos rodeia, envolve e surpreende. 
     Assim, dentro dessa possibilidade de mensurar tudo aquilo que acontece com todos nós durante nossas vidas, as coisas ficariam mais fáceis para todos. Mas não é o que acontece. Até pelo contrário. Porque muitas delas não possuem, sequer, explicações. 
      Mas de uma coisa tenham plena certeza, todos, o ser humano complica mais do que simplifica. Além de ser um paradoxo tudo isso, ainda forma um extremo e extenso círculo vicioso, porque fugindo à naturalidade de tudo, reclamamos e não agimos dentro daquilo que se deve e espera. Dessa forma, tornando tudo mais difícil.
       Aí, perdemos grande oportunidade de ter uma vida muito melhor do que a que temos. Porque, a bem da verdade, não é assim. Encontramos e esbarramos mais com dificuldades do que outra coisa. E as amofinações são diversas e muitas, tirando-nos do sério na maior parte das vezes.
        Mas qual seriam as causas disso tudo? Esta não deixa de ser uma indagação cabulosa, cuja resposta nem é tão difícil de se dar. Poder-se-ia dizer que a ausência da sinceridade entre todos é a causa maior dessa problemática. Mas também o egocentrismo haja em igual proporção com ela.
        Então só podemos esperar controvérsias entre todos. Porque se cada um procura agir de forma unilateral, puxando para si a razão das situações, desconsiderando o respeito mútuo, tal conta não fechará nunca.  Apresentará, sempre, um resultado irregular e incerto, dificultando a vida neste nosso cotidiano e gerando situações incômodas, infelizes, tristes e até fatídicas, ao final.
        E em se tratando da humanidade, pelo tempo que ela já existe, seria de se esperar que muitas das coisas que acontecem nesta vida nesses dias atuais, já não deveriam e nem poderiam mais acontecer. Mas estamos ainda muito longe dessa condição. Quiçá nunca a teremos. Porque a cada dia que passa o ser humano se distancia de si mesmo, transformando-se numa individualidade muito mais acentuada daquela que deveria existir nele.
        Fechando uma assertiva um tanto quanto ousada, dir-se-ia que um outro fator incide sobre nós: a indiferença ao alheio e ao próximo. E isto se configura porque a dor do outro nunca dói em nós.
         

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

É SÓ MAIS UM 15 DE NOVEMBRO. E SÓ!

     Para quem já alcançou a faixa etária sexagenária, como eu, já viveu e vivenciou muitas dezenas de "15 de Novembro". Aqui em nosso país, digamos que todos saibam o que quer dizer tal data, bem como a que efeméride se refere. E o "digamos" representa dizer que nem todos os brasileiros que estão vivos nesse presente o sabe. Porque além das educações (escolar e cívica) estarem em baixa, o espírito das pessoas já não é como dantes. 
    Além do mais os novos historiadores que estão por aí, buscaram averiguar e analisar informações daquela época, 1889, e já andam contando histórias diferentes, então. Daqui a pouco é bem provável que o próprio príncipe D. Pedro I é que tenha promovido e provocado aquele ato, o da proclamação. Mas isso, com certeza, não faz e nem fará a mínima diferença.
Marechal Deodoro
     Pelo que consta e aparenta nesses dias modernos, o Brasil não chega e nem pode ser considerado um país livre. Porque então se deveria fazer a pergunta crucial: livre de quê? E, por desdobramentos, ainda cabe mais uma: de quem? Sim, porque o Brasil é prisioneiro de um monte de coisas, de gente, de nações estrangeiras e de mais situações e, que tais. Além do que, mesmo que se diga e considere que vivemos sob um regime democrático, isso só pode ser uma balela. Porque vivemos, sim, sob imperialismos econômicos/financeiros dos mais fortes nesse pais. E dos malandros de plantão.                   Brasão da República
     E a primeira prisão se deve ao domínio e predomínio dessa imunda classe política. Que se apoderou de tudo, de todos e mais algumas coisas, dominando a nação e seu povo, transformando-os, sim, em prisioneiros deles e de suas mazelas. E a primeira delas é a roubalheira, a ponto de, basicamente, desmontarem a estrutura e a conjuntura do país.
     Infelizmente, o único canal que nos poderia salvar seria o Poder Judiciário. Mas, infelizmente, do que se tem observado, até mesmo esse âmbito não anda lá confiável, possuindo, também, muitas lambanças, e isto é visto através dos meios de informação e comunicação.
     Doravante, só há uma única alternativa. As Forças Armadas interfiram e intervenham nessa situação esdrúxula em que o país se meteu. Onde até mesmo o Presidente da República é acusado de alguns crimes, só escapando de suas penalidades porque as nossas leis foram feitas por "trezentos picaretas", que as criaram (e criam) para favorecê-los, somente.
      E atualmente o que se vê e observa, além de se sentir, é um desânimo e um descrédito ilimitados nas pessoas, a ponto de perceber-se que nada irá mudar nesse país por vontade do povão. E dessa forma, cair-se-á na asneira de pensar que Deus vá resolver tais e tantos imbróglios, partindo-se de uma afirmação popular que diz que "Deus é brasileiro!". 


terça-feira, 14 de novembro de 2017

O TEMPO URGE E ATROPELA A TUDO E A TODOS

      Lastimavelmente vim adquirir um computador já com idade acima de cinquenta e cinco anos. É claro que isso não chega a ser um problema grave e nem insolúvel na vida de ninguém. Mas acontece que ao fazê-lo, descobri as nuances da informática, bem como da chance de se poder arriscar em várias direções, no que diz respeito à criações na internet.
      É óbvio que uma das primeiras coisas que grande parte dos que se iniciam nela, o fazem através de uma rede social e na época a mais comum era o Orkut, que hoje já não existe mais, dando vez à outras, cuja a do Facebook talvez seja uma das mais populares.
      Mas no início, criei uma das famosas e usadas comunidades. E mesmo que a minha não tenha alcançado tanta fama, me vi envolvido com a possibilidade de escrever através dela. E isso estimulou-me sobremaneira a criar textos e assertivas de quase todos os temas e teores. E assim, enveredei por esse caminho, agora usando um blog.
       Levo tal mister muito a sério. Procuro manter uma regularidade de publicação diária, de segunda a sábado, mesmo que me custe uma preocupação e uma obrigação que nem devesse ter. Mas isso faz bem ao meu ego e, principalmente, à minha natureza agitada. Daí usar tal espaço até como uma excelente válvula de escape. 
        Assim, já passei de dois mil artigos nos três blogs que possuo. E mesmo que às vezes os temas possam parecer repeteco de outro, sigo em frente, sem esmorecer. Pelo menos até à presente data. E espero ter coragem e vontade para continuar seguindo em frente, até onde der.
        Algumas vezes o desânimo se apresenta. Em outras, a preguiça. Mas também um tema chega a empacar, dificultando a performance. Mas não passa de pouco tempo. Logo retorno com a vontade de escrever e abordar o que penso ser necessário. Para as pessoas (leitores) e para quem quiser se dispor a ler as minhas assertivas.
         Confesso que em algumas oportunidades fico receoso daquilo que publiquei. É claro que uma das coisas que sempre me preocupo é com o cuidado de não invadir searas alheias, bem como ferir suscetibilidades. Mas não posso fugir à convicção da verdade. Assim só abordo e escrevo sobre coisas sólidas e transparentes. Mesmo que complexas.
          Então, mesmo não tendo bagagem filológica, penso que em breve os profissionais desse mister deverão promover, processar e executar uma mudança no vocabulário universal, retirando muitos dos que estão nele, bem como incluírem outros que foram criados nesses últimos tempos (décadas ou século), para que se dê uma atualização profunda e necessária na comunicação entre as pessoas nesse nosso planeta.
          E muita coisa deve e será mexida, com certeza, porque muitos dos termos que outrora eram praticados, mesmo que em caráter de abstração, hoje já não existem e nem funcionam mais. E isso implica dizer que um deles, 'tradição', deverá ser retirado de todos os dicionários no mundo.
           Mas qual o por quê dessa ideia? Simples, nesses tempos modernos, o do nano segundo, tudo é descartável e deletável. Assim, não haverá as coisas tradicionais porque se amontoam outras em seus lugares, e tudo ira mudando gradativamente com o passar do tempo.
            E até cabe uma explicação: tudo sempre mudou e muda, na vida e no mundo. Só que com a modernidade avassaladora e implacável que estamos sujeitas nesses dias atuais, a velocidade dos tempos alterou-se vertiginosamente, dando uma aceleração na vida e em tudo o que se refere a ela. Daí que tal passagem, dá a impressão de correr mais do que se espera. Assim é que as mudanças abruptas a que estamos submetidos no presente e no futuro que nos espera, acontecem e acontecerão, infinitamente.

*Em tempo: a teoria aqui exposta para a retirada de certos termos do dicionário, que já não são observados, seguidos ou utilizados nesses nossos tempos, é só um exercício de desafio e despertar atenção de muitos para os valores que mudaram com relação aos tempos mais antigos e os atuais.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

REFLEXÕES NUM DIA CHUVOSO

     Quando o dia de Sábado estava em seu início, confesso ter ficado frustrado com a previsão meteorológica que os institutos haviam previsto para tal dia. Mas já do meio da tarde pra frente, a chuva se acentuou, chegando quase perto, digamos, do que estava previsto. Apenas não vi o vento ventar como haviam dito. Dos males o menor.
     A tecnologia que o homem desenvolveu nesses últimos séculos já era para que quase todos os problemas que a humanidade vem encontrando e convivendo, deveriam ter, pelo menos, diminuído. Em quantidade e qualidade. Já se poderia ter um controle bem maior nas soluções e resoluções dos mesmos, sem que ainda houvessem tantas situações de dificuldade, e até penúria, no planeta.
      Muitas doenças que existem, maltratam e matam tanta gente, já deveria ter sido anuladas, sendo que já não agiriam letalmente contra ninguém. Mas ainda há muito por fazer nesse campo. O ruim é ver tal mister tornar-se uma das melhores atividades financeiras a quem o desenvolve. A vida e a saúde da humanidade não deveriam passar por isso.
      No entanto, o progresso age de forma paradoxal. Faz a humanidade avançar por um lado e regredir de outro. O avanço tecnológico é um dos maiores causadores do desequilíbrio climático no planeta. Quando se fala a respeito do aquecimento global através dos gases poluidores, não se pode esquecer do funcionamento de milhões de equipamentos eletrônicos, que geram calor ao extremo em nosso cotidiano.
       E em se tratando  de longevidade nas pessoas, é bom destacar que também nisso se forma um outro paradoxo. Porque o ser humano está quase que sendo movido à drágeas, tais são as enormes quantidades delas na vida de muitos. Até mesmo para quem quer manter a forma física sob o aspecto da virilidade.
       É óbvio que tanta química num organismo, deve causar modificações nele. E de forma profunda e acentuada. Só ainda, parece, não se chegou à possibilidade de se mensurar a que ponto chegaram tais modificações. Mas que a nossa consistência mudou, sim, nessas últimas décadas, quiçá séculos.
       Dessa forma, tudo nesse planeta Terra tem mudado de forma profunda e acentuada. Apenas se pode verificar que nem tudo tem sido para melhor. E um dos fatores mais importante aos quais o ser humano tem a analisar é a extensa  dura competição. Ou melhor, competições.
       Sim! E a pior delas está entre os gêneros. A coisa já está quase que saindo dos eixos, apresentando situações perigosas. Mas a mais profunda delas é a continuação da espécie, sua perpetuação. Porque  a família já está sendo colocada em planos inferiores, se comparados aos que existiam até pouco tempo atrás. E isso é uma fator dos mais importantes nessa vida, porque para que a vida humana e a humanidade continuem no planeta, tal situação não pode e nem deve mudar, muito menos acabar.

sábado, 11 de novembro de 2017

É SÓ AGUARDAR !!!

    É de imaginar que as temáticas desses últimos tempos nesse espaço já tenham passado dos limites no que tange às assertivas que envolvem negatividades. Inclua-se aí maracutaias, mumunhas, cambalachos e que tais, perpetradas nesse país, pelos políticos e outros agentes públicos. Mas que na área privada também não se pode deixar de citá-la, bem como aqueles que se envolveram em tudo isso, projetando a corrupção a níveis inimagináveis.
    Tais assuntos carregam um lastro infindável de coisas ruins e sensações idem. E chega uma hora que tem que se dar um basta nisso, porque do jeito que a coisa está, a impressão que se tem é a de que não há mais solução para o nosso país, mesmo vendo-se o Ministério Público e a Polícia Federal agirem de forma rigorosa nessas questões, desbaratando muitas das ações nefastas dessa corja maldita que se instalou no Brasil.
     Todo dia, o dia todo, ouve-se, vê-se, lê-se e vive-se, não necessariamente nessa ordem, escândalos de todos os tipos, envolvendo muita gente. Inclusive a situação econômica/financeira já está pra lá de comprometida, causando dificuldades a tudo e a todos, com sérias dificuldades no nosso cotidiano.
      E como vemos muitas administrações públicas atravessarem e encontrarem muitas dificuldades para honrarem seus compromissos, e o pagamento do pessoal, bem como aposentadorias e pensões, já esbarram em dificuldades extremas, cabe fazer algumas perguntas a respeito.
       A primeira delas é: onde foi parar o dinheiro desviado por maracutaias que essa gente cometeu?; E em desdobramentos, muitas outras também são necessárias fazer: como foram desviadas tais verbas?; quem as desviou?; como fizeram para executar tais desvios?; onde foi parar tanto dinheiro desviado dos cofres públicos brasileiros; como fizeram para guardar/armazenar tanta dinheirama?; como conseguiram manusear e manipular tanto dinheiro sem chamar atenções?.
        É óbvio que ainda existem outras indagações a respeito, mas também não se pode ficar perdendo mais tempo com isso. O bom seria que se fizessem apurações na vida de todos aqueles que estão no âmbito público do país, principalmente os que possuíam e possuem meios diretos de envolvimentos com tudo aquilo que se relacione com dinheiro, investimentos, projetos, bem como tudo aquilo que incide finanças no país.
        Essa gente tem que justificar, principalmente, sua progressão patrimonial/financeira e econômica, ajustando as contas de uma forma específica, e tenha que justificá-las ao fisco nacional. Todo aquele que não conseguir explicar e justificar o que possui, deve ser enquadrado na lei e na justiça, arcando com todas as penalidades cabíveis nessas situações. Bem como ter que devolver tudo aquilo que conseguiu de forma desonesta.
        É claro que é quase uma utopia ver-se tais medidas e situações controladas e resolvidas. Mas do jeito que a situação anda se agravando, chegará uma hora de que o descalabro no país alcançará o limite, sendo que a partir daí, só algo terrível resolverá tais e tantos imbróglios. E aí não se sabe o que acontecerá. Com tudo e com todos. É só aguardar!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

SÃO SÓ ABSURDOS

    Das coisas que andam acontecendo no país nesses últimos tempos, pode-se deduzir que existe situações afunilando-se, que podem definir um desfecho não muito favorável a todos. Porque os caminhos que são escolhidos ferem profundamente aquilo que a população quer, principalmente no aspecto da lei, legalidade, justiça e probidade.
    O ambiente público brasileiro está de tal forma contaminado de coisas ruins, onde se está deixando de lado até mesmo a legalidade, perpetrando-se ações nocivas, com lastros de absurdos em todos os sentidos. A começar pelo Congresso Nacional, em Brasília.
    Já por duas vezes este órgão passou por cima da própria lei, legislando em causa própria, deixando de acatar pedidos de investigação ao Presidente da República, por atos indevidos, impróprios e até ilegais, onde a corrupção se apresenta em primeiro plano e muito destaque.
    O próprio presidente se apresenta com uma naturalidade própria de um boneco de cera, tal a frieza com que se comporta e se mantém, principalmente diante de câmeras da imprensa, tentando passar a todos que está num céu de brigadeiro, como se nada de ruim e nefasto estivesse acontecendo na nação.
     E dentre muitas situações incômodas, vê-se dessa vez uma intervenção na Polícia Federal, mudando-se a estrutura que vinha funcionando, dando a entender que a intenção maior é frear o pessoal que investiga a Operação Lava Jato, bem como beneficiar a muitos dos personagens criminosos que nela estão pendurados, sofrendo investigações pesadas da mesma.
     Enfim, o país sofre com tanta lambança. E a imprensa divulga fatos e notícias, onde a maioria aborda situações criminosas de todos os teores, causando um abatimento profundo na auto estima do próprio povo, que fica mercê de tudo isso mas que não reage. E isso vai se avolumando a cada dia, mas que é certo que num dia desse qualquer, a pressão faça a situação estourar.
    

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A VIDA ESTÁ AÍ MESMO PARA NOS PREGAR PEÇAS. BOAS E/OU RUINS.

    Ontem, no meio da tarde, ocorreu-me um fato que podemos classificar de inusitado. Isto porque dirigi-me ao supermercado próximo de casa, com o intuito de adquirir aquilo que costumamos classificar como 'coisas básicas'. Mas que quase sempre, nessas circunstâncias, não nos mantemos só a elas. Então, costumamos comprar outras coisas que nos espertam interesse e atenção nessas horas.
    Os supermercados costumam fazer ofertas de algum produto durante o horário de expediente, chamando sempre atenção dos clientes, concedendo descontos nesse tipo de oferta. E nesse caso, o azeite de oliva extra virgem foi colocado num desses oferecimentos. E aproveitei para adquirir uma dessas garrafas.
     Ao final das compras, dirigi-me ao caixa para efetuar o pagamento das mesmas. E reutilizei o carrinho para deslocar-me com as elas até o meu carro que se encontrava na garagem daquele estabelecimento. Fui empurrando-o porta afora.
     Acontece que após a saída da loja, existe uma rampa onde seguimos até o subsolo da mesma. E nesse percurso vi uma das sacolas penderem para um lado, fazendo com que a garrafa de azeite despencasse para o chão, espatifando-se em pedaços, fazendo espalhar seu conteúdo por todo o redor do carrinho.
     A mim não restou outra ideia a não ser ficar com o prejuízo de uma garrafa de azeite quebrada. Mas acontece que ali naquele mesmo lugar, estavam quatro meninos entre dez e quinze anos e o menor deles acorreu à minha proximidade, já recolhendo os cacos da garrafa, dizendo-me que eu retornasse à loja para a reposição daquele frasco quebrado por conta e distração minha.
     Ainda relutei a princípio sobre tal ideia, mas ele juntando-se aos outros três colegas já contataram dois dos empregados do mercado que também estavam por ali, e estes confirmaram-me que eu poderia, sim, pegar outra garrafa daquele mesmo produto. É claro que isso causou-me espanto e uma boa surpresa.
     Logo a seguir, o menino que havia me abordado a respeito do infortúnio passageiro, vinha acompanhado de um dos empregados do estabelecimento, e este prontamente trouxe-me outra garrafa, colocando-a no carrinho de compras que estava ali perto de mim, esperando o desfecho de tal situação.
     Confesso que este episódio mexeu comigo. E eu que sou um crítico feroz e contundente de humanos e de parte da humanidade, fiquei impressionado com tudo o que aconteceu nesse episódio. Porque pode parecer uma coisa simples, mas nos dias atuais vemos pouca gente solidarizar-se com outra, principalmente em algum infortúnio, sendo que um garoto de uns dez anos de idade, prontificar-se e tomar frente a uma situação que eu já dava por perdida, haja vista que fui eu quem causou o incidente, que também foi um acidente.
      São essas ações simples que nos faz acreditar, ainda, que o mundo não está perdido. E é importante observar-se que um garoto, na flor de sua infância, age como se fosse um adulto, com rigor, segurança e praticidade, tomando para si a resolução e a solução de uma situação que nem sequer lhe era própria. É por demais alvissareiro, sim!

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

ACORDA-SE NUM DIA DE EXPECTATIVAS FÚNEBRES À HUMANIDADE

     E aí, sem mais nem menos, vê-se na imprensa uma afirmação bombástica do presidente americano Donald Trump, afirmando categoricamente que os Estados Unidos estão prontos para atacar/invadir a Coreia do Norte.
     Uma notícia como essa é para abalar o mundo, porque se isso acontecer, os desdobramentos a seguir porão em risco, até mesmo, a segurança mundial. Pois é sabido que este país tem a China e a Rússia como aliados. Comercial e bélico, diga-se. E essas duas nações não ficariam e nem ficarão inertes se tal coisa acontecer.
     A problemática se acentua porque envolvem três das maiores nações do planeta. Mas que os Estados Unidos também arregimentará aliados nessa situação. E muitos dos países europeus estarão dentro dessa possibilidade, sem dúvida alguma.
     Então, não há como desconsiderar uma grande possibilidade de se estabelecer no mundo uma terceira guerra mundial, que como sabemos, com o intenso e imenso arsenal bélico e atômico, poderá gerar resultados nefastos ao mundo inteiro.
      E esta não é uma situação a que o mundo pode esperar. Já se tem uma gama de questões que envolvem desencontros e desavenças entre alguns país, mas nada que até o momento pudesse pretender assustar a humanidade. E de uma forma trágica e nefasta.
      O que impressiona é um só elemento, que comanda uma nação relativamente pequena, proporcionar tanta expectativa às nações restantes no mundo. Tudo bem que conte com aliados grandiosos, mas há a necessidade de que estes busquem descartar de imediato que as ações cheguem ao ponto de gerar outra guerra mundial na Terra.
       Ao restante, cabe aguardar o desfecho dessa situação, torcendo para que ela termine com entendimentos mútuos, que evitem confrontos pesados e o uso de armais mortais, mortíferas e letais. Além de possuírem um poder atômico imenso, o que colocaria, sim, o mundo em risco de destruição e fim.
   

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A IMPRESSÃO QUE SE TEM É A DE QUE NÃO HÁ CONSERTO PARA O MUNDO

    E os acontecimentos ruins e horríveis continuam a se dar no mundo. Só não se sabe ao certo se a modernização dos meios de comunicações, com as facilidades que possuem, facilitam esse tipo de situação, no tocante a se ficar sabendo dos fatos que acontecem, seja lá onde for.
    É bem provável que sim, porque essa parafernália eletrônica e computadorizada, proporciona o espalhamento no mundo, de tudo o que acontece nele. De um lado a outro, em trezentos e sessenta graus, porque ele é oval, como sabemos. 
     Mas será que alguém já parou pra pensar o porquê disso tudo? Por que as tragédias se repetem e se acentuam, de uma forma impressionante. Há quem diga, por exemplo, que quanto mais se vêem  os fatos acontecerem, mas se tomarão base para repeti-los, em seguida, ou um certo tempo depois.
     E a violência está tomando conta de tudo e de todos no planeta. E com a já dita facilidade nas comunicações, de modo e forma rápida, fica-se sabendo o que aconteceu de trágico lá do outro lado do mundo, da mesma forma como os de lá também saberão o que acaba de acontecer aqui deste lado.
     Mas não adianta se esquentar a cabeça com nada, não. Porque os processos atuais, muito diferentes dos tempos de outrora, são encarados, tratados e revolvidos, também, de jeito muito diferente de então. Só não se sabe se por incompetência, pouco caso ou falta de vontade de resolver, seja lá o que for.
      E seria bom que os cientistas de plantão se debruçassem nessas situações porque elas já andam promovendo no mundo um desequilíbrio comportamental acentuado. E nem é necessário ser especialista em coisa alguma para saber que, talvez, a origem primeira de tantos descalabros, esteja bem próxima de nós. Sim, ela está nos lares de cada um que vive nesse mundo.
      As razões para que isso tenha ocorrido são muitas e variadas. Mas a desestruturação familiar reflete na vida de todos no mundo. Sem exceção. Daí que tem que se buscar as origens dessa desestruturação. O que aconteceu de forma intensa e determinante para quebrar a rotina do que antes existia. E de imediato sabe-se muito bem que isso será um trabalho e um exercício árduos, onde muita coisa deverá ser atentada com minúcias.
       Infelizmente, pode até acontecer de não se chegar a lugar algum nesse trabalho, porque permitiu-se que as circunstâncias saíssem do controle de todos, bem como alcançasse um patamar que já não cabe conserto. Então, só nos restará uma situação: aguardar o mundo acabar.
 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

AUTISMO CIRCUNSTANCIAL

O autismo é um distúrbio neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo. Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com autismo alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem. (Wikipédia).

     A descrição acima é tão somente para que discorra a respeito de uma situação/condição que entendo ser das mais úteis para nós, os humanos, que andamos e estamos vivendo nesses dias modernos.
    Com a velocidade adquirida pela vida  nesses dias atuais, alguma coisa deveria acontecer/aparecer pra que tivéssemos um escape para isso. Porque viver tresloucadamente como muitos vivem, é estressante, sacrificante, sofrido, dentre outros adjetivos afins. 
     Então, em vez de pensarmos que um autista não seja uma pessoa normal, devemos tê-lo é como um ser privilegiado. Porque ele vive num mundo que é só dele, mundo este muito diferente do nosso, as demais pessoas tidas como normais
     Desta forma, entendo que viver no plano da alienação, deve ser muito melhor do que viver da forma como o estamos fazendo, num corre corre desenfreado e sem limites, onde o dia parece ter doze horas ao invés das vinte e quatro estabelecidas.
      Assim, os autistas levam muito mais vantagens que os demais, porque não se preocuparão com nada e nem com ninguém, principalmente com contas a pagar diuturnamente, que é o que nos acontece e acomete. Bem como não tomam ciência dos absurdos e das barbaridades a que todos nós estamos submetidos. Principalmente as maracutaias dessa gente da política.
       E apesar dessa modernidade toda que alcançamos, para que, paradoxalmente, retrocedamos. No tempo e na vida. Porque só vivemos a reclamar de tudo e de todos, bem como vivemos a criar situações contrárias à nossa existência terráquea, se é que existe(m) outra(s).
       Quase sempre as pessoas não entendem o que se diz e fala. Há sempre a necessidade de se de-se-nhar lentamente para que isto seja possível. Em grande parte das vezes.  Aí, está quase que corriqueiro tal metodologia. Tu-do tem que ser de-se-nha-do mui-to len-ta-men-te pa-ra que to-dos en-ten-dam o que se quer di-zer ou fa-lar.
        E foi a esta conclusão que cheguei. Em vez de vermos um autista como uma pessoa deficiente, temos que enxergá-lo como um privilegiado, sim. Porque ele, com certeza, vi-ve mui-to me-lhor do que nós. Me fiz en-ten-der?

sábado, 4 de novembro de 2017

É FÁCIL VIRAR CELEBRIDADE NUMA REDE SOCIAL. BASTA POSSUIR UMA CARA DE PAU

    A propósito de um filmete que vi na minha página do Facebook, (e quem é que navega na rede para não ter uma?), uma dupla de rapazes agricultores, no meio de uma plantação, cantando e tocando violão, sendo filmados como se não soubessem dessa filmagem. É claro que aquilo foi devidamente montado, porque a intenção é fazer chegar a qualquer um desses programas dominicais, que exploram a emoção alheia, de uma forma apelativa e até abusiva.
     Nada contra a esses rapazes, bem como a ninguém que tenha um sonho de se tornar cantor ou qualquer outra coisa célebre. Mas, convenhamos, com as facilidades de se montar um evento qualquer e torná-lo público numa dessas redes sociais, tem muita gente se assanhando de forma absurda.
     Não é qualquer um que se transformará num artista de qualidade. Alguns podem até pensar que as tenham, mas entre a vontade e a realidade, vai uma diferença abissal. E nesses tempos modernos, quando a qualidade profunda de alguém já não está sendo tão exigida, vemos aí uma gama de artistas de pouca expressão, mas que a mídia até os transforma em fenômenos.
      Mas isso tem acontecido porque já não se faz mais críticos de música e artista como antigamente. Lembro-me muito bem do Flávio Cavalcante que, exageros à parte, selecionava gente de qualidade inigualável e indiscutível. Críticos como José Messias e o famigerado José Fernandes, praticavam uma peneirada apuradíssima, não permitindo passar pessoas de qualidade duvidosa, como acontece nesses dias modernos.
      Infelizmente essas redes sociais não possuem filtros. Daí que qualquer um, pega um instrumento, uma câmera, gravando suas bravuras, mesmo abaixo da crítica, e as colocam no ar, e contam com a ignorância alheia. E temos alguns aí que estão na mídia, faturando horrores e fazendo sucesso. Mas que muita gente boa continua no ostracismo. Uma pena!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O BRASIL JÁ É UM VERDADEIRO MANICÔMIO

     Para quem, como eu, pretende escrever sobre os acontecimentos que se dão nesse nosso cotidiano, fica uma sensação estranha, pelo menos, na consciência. Isso porque são tantos os absurdos aos quais tomamos conhecimentos, e vivenciamos de forma direta, que dá margem a que pensemos que existe neste país, o Brasil, um bloqueio extenso e profundo no mental de quase toda a população.
     Cabe esclarecer, ou explicar, que esta afirmação não tem nenhum cunho num possível ou provável domínio de verdades absolutas, o que sabemos ser próprio daqueles aos quais pensamos ser um idiota. E esse autor se protege, sempre, em não incorrer numa situação dessa. Mas do jeito que tudo anda em nossa terra, é para imaginar que exista um problema qualquer em nossa população, porque ficar impassível a tudo e a todos do que acontece no país, pode ser considerado, sim, um forte comportamento de alienação mental total.
     O âmbito público brasileiro transformou-se numa terra de ninguém. E, digamos, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem, é como tal ambiente tenha se tornado também numa verdadeira casa da mãe Joana, onde se faz o que quer e ninguém faz nada contra os absurdos que se perpetram nela.
     O descalabro começa na pessoa do próprio Presidente da República, que é alvo de um monte de denúncias graves, onde o fator corrupção impera de forma absoluta. E apenas não está respondendo direto à lei e à justiça, porque os congressistas brasileiros formaram uma grande quadrilha no parlamento, protegendo-o quase que de uma forma blindada. Mas que ele não escapará de punições quando encerrar o mandato presidencial que ocupa até essa data.
     E como já dito, o próprio Congresso Nacional está contaminado de ações maléficas e nefastas, com um número expressivo de deputados que estão mais para bandidos do que mocinho, fazendo coisas absurdas e desonestas, que trazem imensos prejuízos para o país e sua população.
     Até mesmo no Superior Tribunal Federal, STF, assistimos a episódios grotescos, com acusações pesadas entre seus próprios membros, dando-nos a entender que lá, também, a coisa anda feia e destoando do que deve ser em relação à correção moral de seus membros. E andam acontecendo muitos fatos desagradáveis envolvendo medidas que beneficiam criminosos. Pelo menos é o que se toma conhecimento através da imprensa, diariamente, quase.
     Mas os absurdos não se limitam só a isso. A própria população do país, no caso uma boa parte dela, também tem comprometimento com coisas erradas e até marginais. O reflexo disso são alguns milhões de processos que correm na justiça, muitos deles já com décadas de corridos lá, mas que não acontece nenhum desfecho, positivo ou negativo, porque deve haver, também, alguma coisa errada nisso.
      Daí que, quem lê tal assertiva, pode pensar que seu autor seja uma pessoa desequilibrada, inconsequente e irresponsável, em tecer matérias que possam ser consideradas até absurdas. Mas a dura realidade da vida em nosso país, mostra exatamente o contrário. Tudo que aqui está exposto, também está na imprensa do país. E nada mais do que repetitivo esta ação aqui praticada em expor tal conteúdo. Infelizmente.