A propósito de um filmete que vi na minha página do Facebook, (e quem é que navega na rede para não ter uma?), uma dupla de rapazes agricultores, no meio de uma plantação, cantando e tocando violão, sendo filmados como se não soubessem dessa filmagem. É claro que aquilo foi devidamente montado, porque a intenção é fazer chegar a qualquer um desses programas dominicais, que exploram a emoção alheia, de uma forma apelativa e até abusiva.
Nada contra a esses rapazes, bem como a ninguém que tenha um sonho de se tornar cantor ou qualquer outra coisa célebre. Mas, convenhamos, com as facilidades de se montar um evento qualquer e torná-lo público numa dessas redes sociais, tem muita gente se assanhando de forma absurda.
Não é qualquer um que se transformará num artista de qualidade. Alguns podem até pensar que as tenham, mas entre a vontade e a realidade, vai uma diferença abissal. E nesses tempos modernos, quando a qualidade profunda de alguém já não está sendo tão exigida, vemos aí uma gama de artistas de pouca expressão, mas que a mídia até os transforma em fenômenos.
Mas isso tem acontecido porque já não se faz mais críticos de música e artista como antigamente. Lembro-me muito bem do Flávio Cavalcante que, exageros à parte, selecionava gente de qualidade inigualável e indiscutível. Críticos como José Messias e o famigerado José Fernandes, praticavam uma peneirada apuradíssima, não permitindo passar pessoas de qualidade duvidosa, como acontece nesses dias modernos.
Infelizmente essas redes sociais não possuem filtros. Daí que qualquer um, pega um instrumento, uma câmera, gravando suas bravuras, mesmo abaixo da crítica, e as colocam no ar, e contam com a ignorância alheia. E temos alguns aí que estão na mídia, faturando horrores e fazendo sucesso. Mas que muita gente boa continua no ostracismo. Uma pena!
Nada contra a esses rapazes, bem como a ninguém que tenha um sonho de se tornar cantor ou qualquer outra coisa célebre. Mas, convenhamos, com as facilidades de se montar um evento qualquer e torná-lo público numa dessas redes sociais, tem muita gente se assanhando de forma absurda.
Não é qualquer um que se transformará num artista de qualidade. Alguns podem até pensar que as tenham, mas entre a vontade e a realidade, vai uma diferença abissal. E nesses tempos modernos, quando a qualidade profunda de alguém já não está sendo tão exigida, vemos aí uma gama de artistas de pouca expressão, mas que a mídia até os transforma em fenômenos.
Mas isso tem acontecido porque já não se faz mais críticos de música e artista como antigamente. Lembro-me muito bem do Flávio Cavalcante que, exageros à parte, selecionava gente de qualidade inigualável e indiscutível. Críticos como José Messias e o famigerado José Fernandes, praticavam uma peneirada apuradíssima, não permitindo passar pessoas de qualidade duvidosa, como acontece nesses dias modernos.
Infelizmente essas redes sociais não possuem filtros. Daí que qualquer um, pega um instrumento, uma câmera, gravando suas bravuras, mesmo abaixo da crítica, e as colocam no ar, e contam com a ignorância alheia. E temos alguns aí que estão na mídia, faturando horrores e fazendo sucesso. Mas que muita gente boa continua no ostracismo. Uma pena!
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