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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

JANEIRO JÁ ERA!

    E o mês de Janeiro já se foi, praticamente.
    Mas é só o início do ano de 2018. Muita coisa ainda acontecerá, com certeza, por que essa é a regra do tempo. E nós aqui em nosso país, o Brasil, vamos só nos estarrecendo com os acontecimentos que se dão nele. Principalmente no âmbito público/político.
    E pelo jeito, nada mais nos surpreenderia nesse aspecto, porque a degradação tupiniquim em Pindorama já passou dos limites. Mas a cada dia vamos tomando conhecimento de novos fatos e acontecimentos, que vão se acrescentando nesse rol de absurdos em que vivemos nesses tempos modernos.
    O Ex-Presidente Lula teve negado pelo Superior Tribunal de Justiça, STJ, um habeas corpus preventivo que tentou utilizar para evitar sua prisão, após a confirmação de sua pena, no recurso à 4ª TRF4, em Porto Alegre, no último dia 24 de Janeiro.
    Isto representa dizer que já está se preparando para o pior, quando os recursos a que tem direito, nessa condenação, terminarem. E assim, parece já prever o desfecho triste que tudo isso lhe causará e já parece entender e aceitar sua prisão. Isto seria uma dedução natural e lógica.
    Mas pelo que se toma conhecimento através da imprensa, seus correligionários prometem reação até violenta, caso isso ocorra. E assim o país deve atentar para tais fatos, esperando a normalidade ser quebrada por gente inconsequente e irresponsável, haja vista que em situações como estas as coisas costumam sair do controle e o desfecho é, quase sempre, desagradável e até fatídico. Mas se alguns não observam isso, é de se esperar que colham o que plantarem. 
    Também se viu no dia de ontem uma matéria sobre a Deputada Cristiane Brasil, mostrada num filmete (vídeo) onde se fazia acompanhar por amigos, tecendo comentários a respeito dos ex-empregados que reclamaram dela na Justiça Trabalhista. E do que se viu ali, seu decoro não é lá nada representativo. E isso repercutiu nas redes sociais de forma extensa e explorativa, a ponto de seu próprio pai, Roberto Jeffersom, tecer comentários contrários a ela.
     Enfim, lá está indo Janeiro. E ainda teremos mais onze meses para assistir a muitas mazelas nacionais. E não custa nada lembrar que em Outubro teremos eleição geral, onde haverá a possibilidade e a chance da população acertar as contas com todos os "300 picaretas", no mínimo, que existem no Congresso Nacional, em lembrança da afirmação de Lula em Setembro de 1993, sobre tais circunstâncias.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O POVÃO AGRADECE, ENCARECIDAMENTE.

     É de se acreditar que todos os que estão na dita terceira idade, se incomodem com a maior parte das coisas que estão e se dão nesse nosso cotidiano. Isto porque vivemos outros tempos. E de certa forma, poderíamos até dizer que eram tempos melhores. Bem mais dos que os atuais. Mesmo que não tivéssemos à nossa disposição, esse aparato e essa parafernália eletrônica que temos, o que, convenhamos, só resolvem as nossas vidas até à pagina 2. Daí não passa.
     O custo que temos por vivermos no tal de progresso, é e está superior às nossas possibilidades. E nem quero dar entender que não tenho preparo para os dias atuais. Até muito pelo contrário Sou atual, guardando a devida proporção, claro. E busco acompanhar as coisas que se nos apresentam diariamente. Mas tudo tem um limite.
     É muito comum ver-se e observar-se pessoas reclamando. De tudo e de todos. Principalmente dizem que nunca têm tempo para nada, chegando ao cúmulo de dizerem que nem almoçar, almoçaram. Por falta de tempo, reforça-se. E nessas oportunidades sempre retruco com elas, dizendo que, por isso, devem estar cheias da grana, dinheiro. Porque uma pessoa que não tem tempo para nada, deve estar sempre ocupada, por isso ganhando bom dinheiro. Mas é o que elas dizem não possuir. Não dá pra entender tal absurdo.
      Com relação ao nosso país, o Brasil, parece que tudo degringolou de vez. Grande parte das pessoas andam baratinadas, um tanto quanto perdidas, e até sem noção. Porque com relação aos imbróglios e mazelas que se relacionam com as mumunhas, cambalachos e maracutais públicas, políticas e coletivas, tudo já passou dos limites.
      Principalmente a situação que envolvem Lula, Temer, Aécio e todos os que estão aí nesse âmbito, onde a imprensa mostra a ação da Justiça contra eles, mas não se vê o desfecho ideal, aquele que a população tanto quer. Vê-los pagar seus crimes atrás das grades.
      É certo que há algumas controvérsias nisso. E o que espanta é ver gente ainda tentar defendê-los, como mais acentuadamente no caso do Lula. Ele é, sim, um bandidão. E um covarde. Porque viveu quase duas ou três décadas vendendo um peixe estragado, que muita gente comprou. Dentre elas, esse autor.
      Mas a situação fica muito terrível, porque não vemos a coisa andar como deveria. Ver todos os defechos se darem, e de forma positiva a favor do povão, parece ser um pesadelo que não acaba nunca. E assim, vemos as nossas forças e resistências irem por água abaixo, causando-nos muitos males. E o primeiro deles é o psicológico. Mas o físico não fica muito atrás, não.
      Enquanto isso, vemos o país seguir aos trancos e barrancos, com os desestímulos coletivos em progresso, bem como não se ver estímulo e mobilização para continuarmos em frente, progredindo. Aí os desequilíbrios vão se apresentando. Um após o outro. E vemos, também, a violência urbana crescendo, a ponto de já estar batendo em cada uma das portas dos lares no país.
       Daí que cabe uma indagação: até quando vai se suportar tais situações? Quem quiser, puder ou souber a resposta, o faça rapidamente. O povão agradece, encarecidamente.
        

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

NÃO É ENGRAÇADO ISSO?

    Já perdi a conta de quantas vezes abordei, afirmei e conclui que o ser humano não é inteligente. E isto nem é tão difícil de se comprovar. O caminho mais fácil para isso é só prestar atenção nesse cotidiano de vida. Observar, ver e constatar os absurdos que se dão diuturnamente nele.
     O humano faz coisa que até o diabo duvida. E quase sempre é contra ele e a humanidade em que vive. Porque a vida está sendo muito difícil de se viver. Principalmente em cidade grande. E no Rio de Janeiro, parece que a coisa degringolou de vez. A criminalidade está exposta de uma forma escancarada, dando a impressão de que o crime já tomou conta de tudo e de todos.
     Mas é óbvio que o Rio de Janeiro não é o dominante de todos os absurdos. O país inteiro está tomado deles. De Norte a Sul e de Leste a Oeste. Porque a imprensa nos mostra a realidade. Mesmo que, às vezes, faz isso de forma distorcida e abusiva. Mas no geral, as situações são mostradas diáriamente.
     Também pode-se perceber, e concluir, que a sociedade está dividida. E o exemplo maior que temos aí nesses dias é a situação do ex-presidente Lula e seu partido, o PT, onde ainda há gente acreditando que eles não fizeram nada, não cometeram nada e nem roubaram nada. Também não poderia ser diferente porque tal lider(?), também, quando Presidente da República, não via nada não sabia de nada e não entendia de nada, pedindo-se desculpas pelo uso supérfluo de palavras.
      Nos quadros públicos de segurança, diarimente noticia-se crimes de vários dos agentes. E nos presídios do país é onde se vê total descalabro, pois os presos fazem o que querem, possuindo tudo o que não deviam em seu poder, mesmo dentro das celas. E ninguém coloca um fim nessas situações.
      Mas a problemática maior está nas ruas das cidades. Ninguém anda podendo circular livre e despeocupadamente por elas. Corre o risco de ser assaltado e, até, assassinado, caso não tenha nada a oferecer aos bandidos. E um simples movimento basta para levar tiros.
      Então, seria tudo isso motivo de muita reflexão. Mas o caminho principal é saber por que uma pessoa se torna um bandido em nosso país? Quem é ele? De onde veio? Como chegou até onde está? Por que veio de onde estava (quase sempre de cidades mais distantes)? Dentre mais outras indagações a respeito.
      Mas parece que ninguém ainda se preocupou em analisar com profundidade, toda essa situação. E segundo pesquisadores, a polícia e a justiça pouco se preocupam em desvendar crimes, sendo que a maioria deles está rolando sem solução e desfecho.
      O detalhe maior é que ninguém quer assumir sua parcela de culpa nesse imbróglio e processo. Ninguém tem culpa. Aliás, só o Presidente da República, os Governadores e os Prefeitos é que sim. Os demais, não. Não é engraçado isso???
    

sábado, 27 de janeiro de 2018

O INSS É O PIOR ORGÃO PÚBLICO DO ESTADO BRASILEIRO

     Dizem existir situações misteriosas que nos acometem, a que podemos chamar de sina, carma ou estigma. Porque quase sempre são desagradáveis, incômodas e até mesmo desrespeitosas. E neste caso, refiro-me à condição de sexagenário, onde existe uma lei específica que legisla sobre a prioridade das pessoas nessa faixa de idade, serem atendidas de forma, digamos, especial.
     No entanto, em nosso país, o Brasil, já se disse milhares de vêzes sobre leis que pegam e outras não. E esta, com certeza, está enquadrada nessa situação, com certeza. Porque as pessoas parecem não saber da existência dessa lei ou, então, não consideram a importância dela, desrespeitando-a de forma absoluta.
     Numa condução, por exemplo, quase sempre os lugares destinados às pessoas sexagenárias, são ocupadas pelas pessoas mais novas. E ai daquele que manifeste contrariedade sobre isso. É bem capaz de ainda sofrer agressão. Física e moral. Mas parece que ninguem atenta para tal fato. Ora, é só prestar atenção quando entrar numa delas.
     Mas dei essa volta toda para fazer uma abordagem muito específica. O atendimento nas instalações do INSS. Nesta sexta-feira, fui até a agência do Méier, na rua Lucídio Lago, para resolver um simples problema de acesso ao site, onde a minha senha já não é reconhecida por ele.
     Ao entrar, verifiquei que havia uma fila onde deviam estar de doze a quinze pessoas. Observei que só havia duas delas com aparência de mais de sessenta anos. Daí que indaguei ao guarda que estava ali sobre o detalhe de se observar a lei que define e determina a prioridade das pessoas sexagenárias. Ele, espantosamente, disse-me que essa prioridade era a partir dos oitentas anos. E que ali na fila estavam idosos e doentes, o que não representava a verdade dos fatos.
     Daí que ainda mandou-me ir falar com a responsável pela agência. E eu fui. Mas ao dirigir-me àquele local, uma mulher respondeu-me que aquela estava de férias e que poderia falar com ela mesma ou uma outra que estava perto. Então abordei sobre a tal lei que beneficia aos sexagenários. E ela disse-me que aí todos eram idosos e doentes, também, como o guarda havia me falado.
     E como não deixo passar tais desrespeitos, acabei por esculhambá-la, chamando-a de incompetente e desrespeitosa. Também uma ignorante, por não saber as coisas que deveria saber sobre o serviço que presta. E retirei-me, aborrecido e contrariado por não resolver coisa alguma que pretendia.
     Mas então, não dei o caso por encerrado e me dirigi à agência que existe em Del Castilho. Quando entrei, percebi o mesmo problema cm relação ao atendimento dos sexagenários. E o guarda mostrou uma certa indiferença ao abordado. Mas ali percebi o seguinte. Havia onze guichês de atendimento, mas só havia três atendentes trabalhando. E nos bancos, aguardando a chamada, deveria haver umas trinta pessoas.
      Caramba. Isso já não é nem mais desrespeito ao cidadão contribuinte. Isso é uma covardia que fazem conosco. E na maior cara de pau, sabendo que o povão é tal qual gazelas numa pradaria africana, sujeitas a serem devoradas pelos leões que ali vivem também.
      As pessoas desse pais são naturalmente umas idiotas, que se submetem a esses tratamentos covardes de quase todos os agentes públicos. É impressionante como ninguém se manifesta, reclamando de forma veemente para tal e para tanto. E quando alguém o faz, ainda há gente que acha ruim, considerando o reclamante como inconveniente e criador de problemas. E já passei por isso várias e várias vezes.
       Penso que o INSS é o pior órgão do país, bem como os servidores que ali trabalham, a maioria se acha o que classificamos como uma "Brastemp". Mas, na verdade, não passam nem perto disso. A negligência, a displicência, a incompetência são propriedades extremamente expressadas ali. E não há quem resolva tais imbróglios.

*Em tempo: já fiz uma matéria nesse espaço, contando a respeito do que aconteceu na época em que dei entrada na minha aposentadoria. Mas depois de alguns anos passados, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

TORÇAMOS PARA QUE AS COISAS MUDEM DE VERDADE NO PAÍS, DORAVANTE.

    Quando possuía por volta de dezoito anos, no ano de 1970, cursava o Segundo Ano Científico, cansava de ouvir que o nosso país, o Brasil, era um país subdesenvolvido. Alguns mais otimistas diziam que era um país em desenvolvimento.
    Então, pelo meu lado, sentia uma revolta e uma indignação muito grandes porque do que observava no cotidiano, como é que um país como o meu, que possuía indústria automobilística, prospecção de petróleo, já se falava em processamento de dados (computação), dentre mais outros itens próprios de um país desenvolvido, poderia ser considerado subdesenvolvido? Tudo isso, para mim, era coisa absurda, ver o Brasil desprestigiado em relação ao mundo.
    Mas como o tempo é implacável, e adiantou-se, passaram-se mais de cinquenta anos de então. E hoje, já um sexagenário, quando vejo tudo o que está aí, sinto uma raiva muito maior do que sentia naqueles tempos. Por ter a plena certeza de que o Brasil é, sim, um país ainda subdesenvolvido.
    Claro que tal assertiva nesse espaço está e é repetitiva, porque já foi dissertado a respeito desse mesmo teor há tempos atrás. Isto porque há a necessidade de se observar certas discrepâncias no país, coisa que tira qualquer uma pessoa razoavelmente consciente, do sério. E no âmbito público/político é onde se vê e observa circunstâncias pesadas e absurdas acontecerem.
    O grau de degradação que alcançamos nesse âmbito, é algo estarrecedor, onde os que estão envolvidos nele só tem a preocupação de levar vantagem no plano pessoal, deixando o povão de lado. E até pior, porque do jeito que se está roubando nesse país, as condições humanas da população já quase não existem. E o que morre diariamente de gente nele, é em número maior do que em todas as guerras que ainda insistem ocorrer mundo afora.
    Mas um dos sérios problemas que aqui existem são as leis do país. Quase todas podemos considerar capengas. E seja lá o que isso queira dizer, é certo que todos o saibam. São leis que concedem absurdamente atenuantes para os criminosos. E o episódio envolvendo o Sr. Lula da Silva, é um perfeito exemplo disso. Ele foi condenado em primeira e segunda instâncias e continua livre, mesmo à uma pena de mais de doze anos de cadeia.
    E nesse caso, ainda tripudia dos agentes e da própria lei, arrotando inocência e acusando ter sido vítima de golpe, mesmo com o acompanhamento dos tribunais superiores, STF e STJ, às ações dos julgadores, dando toda a normalidade e legalidade aos processos que responde e ainda responderá.
    Ainda bem que nesses últimos tempos temos visto a lei no país agir em conformidade com aquilo que deve, aplicando penalidades em criminosos, alguns até então intocáveis, que sempre viveram na impunidade. Mas muita coisa ainda requer melhoria.
    No entanto, uma mudança radical tem que haver no Brasil. É a do comportamento da própria população, onde boa parte dela anda na ilegalidade, mesmo que muita gente ainda não tenha registro policial/judicial, mantendo-se teoricamente limpa. Mas no dia que houver uma fiscalização profunda e competente nos muitos meios de controles de ações de cidadania, a coisa mudará profundamente no país. Porque ninguém escapará, bem como conseguirá justificar suas progressões financeiras, econômicas e patrimoniais sobre ações nefastas e ilegais, cometidas nesses anos todos.
    Enfim, mesmo com tanta coisa ruim e errada no país, há a necessidade de que acreditemos que um dia tudo isso mudará e o país engrenará num rumo de ordem e progresso, como bem está exposto em nossa Bandeira Nacional. 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

"O PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO"

    Pronto! Tudo se resolveu. Pelo menos em tese, porque ainda restarão alguns movimentos aos defensores do Lula para tentarem e buscarem dificultar o pleno desfecho do imbróglio em que se envolveu, culminando com a homologação da condenação a que havia sido atingido há tempos atrás, com uma pena de nove anos e meio, mas que com esse resultado de ontem em Porto Alegre, a teve aumentada para doze anos e um mes.
     Toda a discussão que envolveu tal imbróglio é de deixar a qualquer um com a cuca fundida, numa referência antiga à alguma situação complicada, porque os seguidores e aliados do Lula não se conformaram, não se conformam e nem se conformarão com a sua condenação. Alegam, inclusive, que isso foi um golpe, buscando amparar-se em situações esdrúxulas, como se tudo o que envolveu esse processo, não existisse.
      É claro que não se pode desconsiderar o atual estágio de complexidade nas maracutaias e mumunhas perpetradas por grande parte dos políticos que estão aí. E até o presidente da república, Michel Temer, já está prometido de responder a alguns crimes, assim que deixar o atual mandato, quando perderá a imunidade concebida por tal situação.
      Ainda existe muita gente em situação suspeita, bem como com processos nas costas. Mas estes estão caminhando em passos lentos, tal qual o de uma tartaruga, deixando a todos, e principalmente os aliados e companheiros do Lula, contrariados com a demora em ver os outros incriminados responderem e serem condenados por essa mesma justiça que julgou e condenou o ex-presidente.
       Mas de uma coisa temos certeza. Doravante a impunidade não se estabelecerá do mesmo modo que antes.Num estilo bem parecido ao usado pelo Lula quando queria fazer uma citação criteriosa, podemos afirmar que "nunca dantes nesse país, gente graúda havia sido condenada e presa, como anda acontecendo nesses últimos tempos".
       Assim é bom que todos os criminosos do país, e esses políticos que estão aí, coloquem suas barbas de molho, quando forem agir fora do legal, contando com a impunidade que vigorava até então. Uma nova justiça se apresenta no país para colocar a todos eles no devido lugar: na cadeia.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

HOJE, É CRUZAR OS DEDOS! E SÓ!

   Seria exagero alguém prever que o dia de hoje, 24 de Janeiro de 2018, poderia ser considerado um dia "D" na vida do país. Em virtude de um julgamento muito importante que se dará em Porto Alegre, onde a justiça homologará ou não a condenação do ex-presidente Lula, determinada pelo Juiz Sérgio Moro, nas implicações do Triplex do Guarujá, onde foi condenado a nove anos e meio por este juiz.
    Há dias que as expectativas e especulações sobre esse julgamento tem mexido com muita gente. De um lado e de outro, sob o aspecto político, principalmente. E a presidente do Partido dos Trabalhadores, PT, Gleisi Hoffman, manifestou a determinação de que se haja pesamente, no caso da confirmação da condenação, com o risco de "matar gente".
    Daí se pode muito bem imaginar o que de ruim pode acontecer nesta data, caso o tribunal referende a condenação em voga, com desdobramentos inimagináveis, onde até mesmo a estrutura política do país pode sofrer sérios abalos e danos.
    E como tal assertiva está sendo desenvolvida logo cedo esta manhã, ainda não se tem tais resultados. E seria prematuro prever o que irá acontecer no decorrer do dia, principalmente após o tal veredito, tanto esperado por todos.
    De antemão, pelo histórico do povo brasileiro, que não foi e nem é chegado à tanta bravura, é possível que as ameaças do pessoal petista não passará de puras bravatas. E torçamos para que assim seja. Mas que, a bem da verdade, o resultado, seja ele qual for, não chegará a influir na estrutura e nem na conjuntura brasileira, porque se permitiram a situação chegar em tal descalabro, é porque o povo é tal qual as gazelas nas pradarias africanas, sendo presas fáceis dos leões famintos que ali existem e delas se alimentam.
    E através dessa figuração, digamos que os leões em nosso país sejam os políticos que existem nele, principalmente os que estão em presente mandato, cujas intenções e práticas são só uma: a locupletação do erário, através de muitas maracutaias que realizam durante seus mandatos e até fora deles.
    Assim, é manter a cabeça fria, não criando nenhum tipo de expectativa, deixando a coisa acontecer, mas preparando-se para o que der e vier. Porque, talvez, os acontecimentos de hoje podem ser a gota d'água que precisamos para mudar as coisas absurdas que nos afligem e atingem nessas últimas décadas. É cruzar os dedos!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

EXPECTANDO ANTES DO DESFECHO DO IMBRÓGLIO

     O dia de amanhã, quarta-feira 24, está envolto em grande e profunda expectativa no país. Porque será julgada a homologação da condenação do ex-presidente Lula, no processo em que foi condenado pelo Juiz Moro a nove anos e meio de prisão. E isso se dará em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
     Corre pela imprensa do país que os partidários do Sr. Lula partirão para confronto, tentando causar o caos no país. E contam com o apoio e estímulos de dirigentes do partido, bem como boa parte da classe artistica anda a favor dessa movimentação. E a estimulando, também.
      Então, este dia pode ser um marco na história recente do país, porque pode dar início a um desequilíbrio político, descambando para o social, onde a população terá que tomar partido nisso. Uns a favor e outros contra. E é aí onde está a problemática da questão.
      Toda movimentação que envolve a população de um país, não tem um bom final. As refregas, se existirem, o transformarão num palco de terror. E a história mundial nos mostra isso com muita facilidade. Contudo, de acordo com a natureza, que dizem, pacata do brasileiro, pode ser que toda essa celeuma não passe de engôdo dos petistas. E torçamos para que seja assim. Por que se não, teremos muito a pagar com a paz e a segurança nacional. 
      Para quem acompanha toda essa questão desde o início, não é difícil perceber que a condenação do sr. Lula tem um cunho mais político do que jurídico. Mas é certo que ele cometeu vários crimes. Só que carrega um lastro de absurdos, onde acoplou-se ao que havia de pior em termos de probidade em relação a seus apaniguados políticos.
      É inegável que ele conseguiu organizar uma metodologia de maracutaias, onde auferiu montantes extraordinários de numerário. Uns dizem que para comprar o poder a qualquer custo, mas a partir de um certo tempo, usou tal ganho para enriquecimento próprio e de seus familiares.
      Mas uma coisa tem que ficar clara. Ninguém seria acusado e condenado sem base. Sabemos que isso, exporadicamente até acontece. Mas não nesse caso. E mesmo que o sr. Lula afirme ser inocente, bem como as provas não sejam cabais e autênticas, como afirmam, de tudo o que está aí exposto através da imprensa, não deixará a ninguém nenhuma dúvida de seu comprometimento com tanta sujeira.
      Então, é esperar o desfecho desse julgamento, para ver o que isso dará. E preferencialmente evitar tomar parte nas ações recalcitrantes que muitos desenvolverão, mas que estarão sujeitos às penas das leis para tais casos. E vida que segue.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

"CONDUTA ILIBADA"

     Tenho plena convicção do que emito nesse espaço, chegando às raias do repetitismo em certas assertivas, bem como tecendo comparações aos tempos desta vida. E muita gente se desagrada disso, porque entende que o passado deve ficar para trás, como seu próprio teor define e determina. Mas em se tratando de comportamento humano, há a necessidade de não se deixar passar em branco certas condutas e procedimentos que se observam nesses tempos atuais.
      Desta forma, lembrei de um assunto: "conduta ilibada". Que quer dizer e refere-se a uma pessoa íntegra, honesta, também com idoneidade moral, que age sempre dentro dos padrões estabelecidos pela própria sociedade. Então, pra que servem (ou serviriam) as leis, as normas, os regulamentos e afins?
       Essa resposta é automática. Ela serve para balizar a conduta das pessoas no dia a dia. Mas, infelizmente, nesses tempos modernos, tem muita gente que não sabe o que quer dizer "uma conduta ilibata". A começar pelo presidente de República Michel Temer. Este, além de agir de forma desonesta, anda desconsiderando as regras da sociedade em insistir e tentar nomear uma pessoa que não possui as condições que são exigidas para um candidato a qualquer cargo público, como a deputada Cristiane Brasil.
       E as mazelas se acentuam no país, deixando muito claro que o crime é que está no poder, nele. O número de pessoas que são e estão envolvidas em crimes e pertencem à gestão pública que está aí, já passou dos limites e da conta, não havendo condições de aturarmos tantas lambanças.
       Felizmente a Justiça Brasileira, através de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, STF, principalmente na pessoa da Ministra Cármem Lúcia, tem obstruído o progresso dessa má ação do Presidente Michel Temer. E isso nos traz um certo conforto, a ver que nem tudo está perdido.
       Mas tais episódios mancham a vida do país e representam atos que não deveriam ser cometidos, porque as pessoas mais jovens não veem bons exemplos de dignidade e moralidade, onde devem se apoiar e tirar como reflexos para suas próprias condutas na vida. E assim, o futuro moral da nação está em jogo.
       

sábado, 20 de janeiro de 2018

OS DISPARATES DESSE NOSSO COTIDIANO

    Por mais que alguém queira ser otimista na vida, sempre surgirão circunstâncias que bloquearão essa perspectiva. Os acontecimentos que se dão nesse nosso cotidiano, a cada dia que passa, vão saindo de todos os controles possíveis e imagináveis que se proponham a dominá-los, doutriná-los ou norteá-los. 
    E em nosso país, o Brasil, a situação se agrava de uma forma inaceitável e incontrolável, porque aqui acontecem coisas que até o diabo duvida, usando uma retórica um tanto quanto distorcida e antiga, para caracterizar coisas absurdas.
    Sabemos de duas variáveis que são as responsáveis por tantos desmandos. São elas a impunidade e a corrupção. E não se pode apontar uma delas isolada, como a maior responsável pelas maiores mazelas no país. São rigorosamente do mesmo valor. Até porque também se pode agregar uma à outra, para justificar todos os acontecimentos ruim que aqui se dão. Seriam, a grosso modo, intrínsecas a tanto absurdo numa nação.
     Todos reclamam do âmbito publico e político do país. Dizem horrores dos agentes que estão nessa área, mas não se pode desconsiderar que antes deles, existe um outro agente muito mais culpado: o povão. Porque é este que gera, cria e elege aqueles, ficando um círculo vicioso nesse processo.
      E pegando-se o exemplo de um acontecimento que se deu anteontem em Copacabana, quando um motorista em seu carro desgovernado, subiu a calçada, invadindo um pedaço da areia da praia, atropelando várias pessoas (17) entre crianças e adultos, provocando a morte de uma delas.
      Por pouco esse motorista não foi linchado pela multidão que se formou a seguir, porque a polícia chegou logo após, assumindo as ações e protegendo o infrator. Este alegou ter perdido a direção de seu veículo, por um mal súbito, haja vista que é portador de uma doença, epilepsia, não tendo como controlar o veículo desgovernado.
      Realmente a polícia encontrou no interior do veículo, medicação para tal mal. Mas os remédios que haviam ali estavam fora da validade. E não houve a comprovação de que ele estava alcoolizado. Mas sua carteira estava suspensa pelo Detran, mas ele afirmou que nunca recebeu uma notificação por isso. Mas que também possui um somatório de pontos nessa carteira, que alcança o número de 62, com 14 multas registradas em seu prontuário.
      Daí que esse motorista não deveria estar dirigindo nas vias públicas. Bem como deveria ter a exata consciência da infração que cometia por essa condição. Isto mostra que ele pouco caso fazia das leis do país, desconsiderando a situação criminosa em que se encontrava.
      Mas situações como a desse motorista existem aos montes. E o número de pessoas nelas é grande. Só que o órgão não age de acordo com o que prevê a lei, buscando-os e retendo suas habilitações. É uma falta de capacidade incrível. Daí as mazelas que vemos acontecer com frequência em nosso dia a dia.
      Em resumo, há uma deficiência profunda na ação dos agentes públicos brasileiros, que deixam de cumprir rigorosamente com suas obrigações, acabando por dar chance a tantos absurdos como esses acontecerem. E só cabe uma indagação: até quando isso perdurará?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

EXPECTATIVA ALTA, MAS A ESPERANÇA AINDA É MAIOR


    E estamos nos aproximando de quarta-feira, 24, dia em que saberemos se a condenação do Lula será homologada pela justiça do país. E, claro, as expectativas são enormes, de ambos os lados, de seus apoiadores ou críticos, o que nos leva a uma preocupação maior porque já há sérias ameaças dos primeiros em gerarem no país uma contundência pesada, caso tal homologação confirme a condenação do ex-presidente.
    Até 2004 fui um dos petistas aguerridos que trabalharam para a chegada do Lula ao poder. Mas a partir desta época, com o surgimento dos primeiros escândalos políticos e de corrupção que envolveram o Partido dos Trabalhadores, PT, abandonei tal ideia, por uma questão simples: manter a decência em minha vida.                                                           Lula
    Mas a situação agravou-se de tal forma, descobrindo-se muitas maracutaias petistas, mas que também não se limitavam só a esse partido, culminando com descobertas profundas de escândalos políticos e financeiros, comprometendo muita gente. E uma delas, não a principal, envolveu o ex-presidente Lula, que acabou sendo condenado a nove anos e meio de prisão.
    Ainda há muita discussão sobre esse imbróglio porque seus admiradores e seguidores insistem na tese de que não há prova cabal contra ele e que tudo foi feito na base da especulação e "golpe", o que é de estarrecer, porque compromete a própria Justiça Brasileira, o STF, que acompanhou todo esse processo, dando legalidade a ele.
    O preocupante nessas situações é ver o país envolvido em muitos escândalos e crimes, perpetrados principalmente pelos políticos e gestores públicos, mas que envolvem, também, um contingente muito forte e grande de pessoas em ações criminosas. Daí as dificuldades da própria justiça em esclarecer e elucidar todas as situações, condenando os culpados.
    E ontem mesmo, no Rio de Janeiro, aconteceu a transferência do ex-governador Sérgio Cabral, para um presídio federal em Curitiba, com o fim de acabar com o seu poderio corrupto em comprar o poder até mesmo no presídio em que estava nesta cidade, por condenações que já chegam a 87 anos, mas que ainda responde por outros processos.
    Tudo isso é preocupante demais. Porque o grau de degradação em que chegamos, define e determina o auto poder dos criminosos neste país. E dentro dos próprios órgãos judiciais públicos, existe também muita gente comprometida com crimes. E estas fazem de tudo para beneficiar e proteger os criminosos nas prisões e fora delas.
    Assim, estamos vivendo num emaranhado. E muita coisa ruim ainda poderá acontecer a todos, porque a criminalidade parece já ter tomado conta do país. E aqueles que buscam impedir isso, assumem uma responsabilidade muito grande, além de correrem riscos altíssimos por isso, a ponto de colocarem suas vidas em jogo. Há a necessidade da população se posicionar ao lado da lei. E isso é imperativo.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

ME ENGANA QUE EU GOSTO, SIM!

Só queria entender uma coisa: por quê fazem tanta zoada com a dita febre amarela, e mesmo com as demais doenças, quando tais resultados só são alarmantes na concepção daqueles que querem aterrorizar o povão que, infelizmente, peca por excesso de ignorância. Se não, vejamos:
População atual do Brasil: 207.700.000
Se morrerem 10% 20.770.000
Se morrerem 1% 2.077.000
Se morrerem 0,1% 207.700
Se morrerem 0,01% 20.770
Se morrerem 0,001% 2.077
Se morrerem 0,0001% 207

Querem saber de uma coisa: Vão se catar!!!! Vão arrumar um assunto mais relevante, por favor! Por exemplo: a decência em cada um dos brasileiros que, parece, inexistir.
O processo é esse mesmo, desnortear o sujeito. Aí ele fica perdido e não percebe as mazelas mais relevantes que arrazam com o país.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

DETRAN/RJ: UM OÁSIS DE QUALIDADE NO PAÍS.

    No dia de ontem, 16, havia agendado a renovação do emplacamento anual da minha motocicleta junto ao Detran. Claro que ajeitei também toda a documentação, de modo a não esbarrar em nenhum contratempo naquele órgão, onde sabemos que as dificuldades por lá são sempre presentes e constantes. Mas dessa vez foi diferente.
     Como sempre faço, costumo chegar com antecedência a todo e qualquer compromisso que tenho. E uns trinta minutos antes adentrei ao órgão, anunciando o que pretendia ali para o atendente. Este deu-me a senha relativa ao atendimento, pedindo para que eu esperasse logo ao lado, onde seria chamado em instantes.
      E, surpreendentemente, isso aconteceu. Um dos atendentes chamou o número da senha que me correspondia, onde seria atendido a respeito da documentação. E ao sentar-me à cadeira, ele só solicitou-me a minha carteira de identidade, onde deve ter confirmado que era eu o próprio, e o proprietário do veículo a ser atendido.
      Cumpriu os trâmites normais daquela operação. E dois ou três minutos a seguir devolveu-me o documento, dizendo para que eu retornasse ao espaço anterior onde havia sentado, para esperar a chamada e a liberação do meu documento. E assim fiz.
       Não chegou a se passar três ou quatro minutos. Chamaram-me num outro guichê, apresentaram-me o canhoto do documento para que eu o assinasse e entregaram-me o DUT/2018 do veículo, com toda a normalidade possível e esperada.
       Sei bem que sou um contundente crítico do serviço público, onde vejo tantas deficiências, que às vezes dá vontade de desistir de manifestar-me com as mazelas que estão nele. Mas também há a necessidade de se observar quando a coisa flui de forma natural, expressando a capacidade que todos desejamos e esperamos.
       O de estranhar é que vê-se um órgão público alcançar um nível de excelente qualidade no atendimento ao cidadão, mas o mesmo não acontece de forma geral, em todos eles. Onde a população vive a encontrar todo o tipo de dificuldade e, principalmente, de desrespeito. E podemos citar o INSS, que deve ser o pior órgão público do país. E recentemente fiz aqui neste mesmo espaço, um relato de um atendimento que tivera junto a esse órgão, onde me aborreci e contrariei ao extremo.
        No que posso dizer a respeito disso tudo, penso faltar a exata conscientização do agente/servidor público, que não se coloca no devido lugar em que deveria estar, porque ele não é o chefe, o dono, o superior em relação ao cidadão contribuinte. Ele é, sim, como o próprio cargo diz, um servidor, que deve atender ao povão de forma mais objetiva, simples e competente. Mas isso, em geral, é o que não se vê. Por isso essas milhares reclamações diárias da população a esses serviços. Infelizmente.

     *Em tempo: e como motociclista que sou, vejo diariamente pela cidade, nas blitzes que a polícia faz, a retenção e apreensão de muitas motocicletas, que lotam o caminhão reboque. E, por vez, lá se vão dez ou doze motos, rebocadas para o depósito do Detran. E fica difícil explicartal situação porque a falha é no proprietário do veículo, que deve saber das obrigações que possui, cumprindo-as, sem favor nenhum e nem a ninguém. Mas isso é o que não acontece.

      *Em tempo 2: Infelizmente o Detran vive em destaque na imprensa, devido à má conduta de profissionais que possui, que agem fora da legalidade, buscando locupletar-se, o que abala profundamente a credibilidade do órgão.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

TERRA BRASILIS

    O Brasil é um dos países onde se é mais complicado viver. Porque criam-se coisas aqui que não dá para acreditar que seja natural, normal. E são em demasia tais criações. A começar pelas próprias leis do país, onde criou-se uma afirmação que diz: "leis que pegam e outras não".
    Em quase todos os âmbitos há confusão. E não há exceção. E aí criou-se uma outra afirmação que embasa tal situação: "cria-se dificuldades para se vender facilidades". E isto é a pura verdade. A mostra disso é que até criou-se uma figura profissional: o zangão.
    O chato disso é que aqueles que andam certos, quitam suas obrigações no prazo determinado, veem-se prejudicados em quase todas os órgãos públicos. Isto porque os apaniguados com os ditos 'malandros', através do "por debaixo dos panos", veem suas manobras passarem à frente dos demais. E no que chamamos de "maior cara de pau".
    Mas esse preâmbulo todo foi para chegar-se ao que se propõe tal assertiva. Falar da desordem no futebol do Rio de Janeiro. Onde criou-se um regulamento na primeira divisão do campeonato, colocando-se algumas equipes que vieram da segunda, para participarem de um grupo separado, antes da disputa da Taça Guanabara e da Taça Rio, que compõem o Campeonato Carioca.
    O surpreendente foi que as disputas para o Campeonato de 2018 iniciou-se no dia 20 de dezembro de 2017. Com equipes que subiram da segundona para a primeirona e que disputariam uma vaga no nível seguinte. Mas as outras que não lograram esse êxito, participariam de um tal Grupo X, que continua fazendo parte da disputa deste ano. 
    São quatro equipes que disputarão seis jogos, de ida e volta entre si, onde os dois primeiros permanecerão na primeira divisão do Campeonato Carioca, as demais continuarão na segundona. E isso é de desnortear a qualquer um que busque entender tal disputa.
    O querido clube América, o Mecão, teve uma participação péssima nessa primeira fase, não se classificando para o grupo principal nesse primeiro estágio. Daí que vai para uma possível repescagem, junto com mais três equipes, donde duas continuam na elite do futebol carioca e as outras permanecem na segunda divisão desse campeonato.
    É lastimável ver essa equipe nessa situação, porque até 1987 ela era uma das mais destacadas do futebol brasileiro, mas foi sacaneada a partir da formação do tal Grupo dos 13, que a alijou do grupo especial das equipes nacionais. De lá para cá, só caiu, chegando a ir para a segunda divisão do campeonato carioca, onde subiu em 2015 e 2017, mas continua batendo biela em permanecer no primeiro grupo. Mas nem possui mais classificação para os grupos nacionais.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

RÁPIDO E RASTEIRO

  Não teria nenhuma dúvida em diagnosticar-me um desajustado aos ditos tempos modernos. Porque a complexidade a que estamos submetidos diariamente nesse nosso cotidiano, redundância à parte, nos submete à pressões altíssimas ao nosso comportamento e desempenho nele.
    É óbvio que tal afirmação não chega a ser uma auto crítica. É, sim, uma conscientização daquilo que incomoda. Mesmo sabendo-se que as coisas são assim mesmo como se nos apresentam. E a bem da verdade, nem temos como correr delas, porque estamos inseridos até o pescoço com o decorrer dos tempos.
    Já foi dito em vários artigos nesse espaço a respeito da complexidade e dos paradoxos que é viver. Isto porque o ser humano se auto intitulou um inteligente, mas as práticas que vemos aí, fogem à essa essência de forma profunda. A começar pela constante e frequente afirmação de muitos: "não tenho tempo para nada".
    Ora, existe paradoxo maior nessa questão? E a resposta é simples: não. Porque com a criação de muitas e várias condições ditas de progresso, tais como eletricidade, eletrônica, informática, meios de transportes rápidos, como o avião, dentre muitas outras, o ser humano continua a se atrapalhar em seu dia a dia.
     Mas o pior não são nem essas situações. Existem outras muito mais complexas e paradoxais. A mentira, o oportunismo, a falsidade, a maldade, a desfaçatez. E essa última é tão abrangente, porque traz em seu bojo muitas outras propriedades negativas perpetradas pela humanidade.

sábado, 13 de janeiro de 2018

EXERCITANDO A FUTUROLOGIA

     É possível fazer-se um exercício simulador de passagem de tempo, mais especificamente para o Século XXII, mais exatamente para o ano de 2118, para tentarmos imaginar como estarão as coisas nesse ano, principalmente no tocante aos costumes, jeitos, modos e comportamento geral da humanidade?
     Se formos traçar comparações entre as mudanças que se deram de século a século, desde 1.500 para cá, chegaremos à conclusão de que tudo mudou da água para o vinho. O que era antes já não é hoje, principalmente no aspecto do que antes chamávamos e classificávamos como moralismo/moralidade.
     A grosso modo pode-se citar uns exemplos: a traição, bigamia; a pederastia; a honra; o respeito a tudo e a todos, o que não é respeitado mais. Enfim, tudo mudou, ao ponto de podermos afirmar, radicalmente. E, principalmente, a palavra de honra, hoje, é coisa de espantar. Porque atualmente, assina-se o preto no branco, um contrato, e não se cumpre. Algumas ou todas as cláusulas deste. Tanto faz e também não faz a menor diferença.
     Até mesmo a constituição familiar já não passa nem perto do que era antes. Já se admite outros tipos de família, bem como de relação entre cônjuges, o que era definido por uma mulher e um homem. Mas tudo já se alterou. E também as relações pais e filhos já é e estão todas diferentes de outrora. Alguns acham pior, outros não.
     Para as pessoas das gerações lá de trás, cinquenta, sessenta ou mais anos, é um fator de sofrimento, porque são de outras épocas e outros costumes, daí as dificuldades em entenderem, bem como aceitarem as mudanças que os tempos trazem. É um exercício pesado, convenhamos. Inaceitável e não entendido pelas gerações atuais.
     Mas o mundo e a vida são assim mesmo. E sabe-se lá onde as coisas irão chegar, porque parar, não irá. Então, os que vivem nesse século, poucos ou quase nenhum alcançarão o próximo, não saberão e nem viverão o futuro dentro dos próximos cem anos. E pode-se considerar que, ainda bem! Porque os que vivem atualmente, e podem medir todas as mudanças que se deram nas últimas décadas, já podem muito bem saber e ter a exata noção do peso que é conviver com o novo e, principalmente, o moderno. Ufa!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

SOMOS, SIM, MUITO DIFERENTES UNS DOS OUTROS

     Com o advento do computador, mas também com a criação da internet, houve um verdadeiro boom no que tange ao surgimento de pessoas que apreciam escrever. Poder-se-ia, até, dizer-se escritores. E o são, claro. Uns mais ou menos diletantes que outros. Apenas uns poucos enveredam pela profissionalidade.
     Então, existem mil e uma possibilidades de uma pessoa expor seus escritos. Sites e mais sites estão à disposição daqueles que levam jeito para tal mister, ou para os que desejem passar algum tempo envolto em divagações. Mesmo que se forme aqui uma certa distorção, porque para se escrever, a divagação não é apropriada. Tão somente quem o faz, afasta-se de outras circunstâncias mais concorridas ou mais complicadas.
      Desta forma, é onde de pode verificar a tendência de cada um. Um segue por uma determinada linha dissertativa, enquanto outros buscam outras direções. Dentro do universo literário, por exemplo, existem muitas possibilidades de criação. E é aí que cada um encontrará seu rumo.
      Quase sempre as literaturas que abordam temas românticos, sonhadores, ou algo um tanto quanto suave, caem nas graças de grande parte dos leitores. Aqueles que buscam dissertar a respeito de assuntos pesados e/ou desagradáveis, quase sempre são descartados.
      Mas para se enveredar pela poesia, pelos versos, pelos romances e afins, o mental do autor deve estar voltado para tal. Bem como o seu modo de vida já tem que trazer conteudo nesse sentido. Digamos que aqueles que desde cedo se acostumaram com tal tendência, seguirão de forma mais fácil e tranquila na mesma linha.
      Já aqueles que possuem os pés arraigadamente ao chão, veem as coisas dentro da realidade do que acontece em nossos cotidianos, quase sempre retratarão esta mesma realidade. Nua e crua. Expondo as mazelas humanas para os demais, mesmo não logrando êxito em alcançar fama e sucesso. Isto até pode acontecer, mas será em menor quantidade àqueles que fazem o povão sonhar e, sim, divagar das temáticas pesadas da vida.
      Tal assertiva é muito interessante porque mostra o quanto a realidade é dura e deixa a entender que são poucos aqueles que a encaram de frente, não fugindo de suas responsabilidades. Mesmo que o fardo a carregar seja maior em relação aos demais. Mas ao final, os resultados serão mais positivos. E o sofrimento das questões da vida, menores e mais suportáveis.
       E assim é a vida da gente. Cada um de nós nasce com aptidões, peculiaridades e deficiências. O xis da questão estará em saber unir os pontos de todos essas diferenças, buscando equilibrá-los, para viver do melhor modo que for possível, colhendo os frutos do acerto que se tiver nas escolhas das direções que se nos apresentarem. Eis a questão.
        

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O MUNDO E A VIDA DE CABEÇA PARA BAIXO


    Mesmo o mais preparado cérebro humano deve sofrer um forte impacto nesses tempos atuais, quando fica sabendo das coisas que acontecem nele, o que é tremendamente explorado pelos veículos de comunicações. É muita e tanta coisa, dos diversos teores, que acabam por complicar quaisquer raciocínios.
   No Brasil e no mundo ficamos sabendo de tantas notícias, desde aquelas que abrangem o âmbito político, que são as que mais atraem as explorações até apelativas, mas também nos deparamos com notícias fatídicas de guerras, de escândalos financeiros, amorosos, esportivos e que tais.
   E a imprensa não perde tempo, veicula suas matérias de forma rápida, alcançando os quatro cantos do mundo, nos enchendo e abastecendo dos horrores que acontecem mundo afora. E nem precisam esforçar-se para tal e para tanto, porque a própria humanidade se incumbe de produzir todo o tipo de horror necessário para tanta exploração.
   Vemos escândalos que atingem o presidente americano, Donald Trump, através de suas gafes, bem como do lançamento de um livro que aponta certas situações que até podem comprometer sua pessoa e sua gestão.
   Um suicídio infantil na Austrália, dando conta de que foi motivado e estimulado pelo bulling que uma criança (uma menina) sofreu e a fez tomar esta atitude fatal de por fim à própria vida.
   Na França, uma de suas maiores atrizes, Catarina Denneuve, vem a público para rebater toda essa mobilização feminina nos Estados Unidos, dizendo que é favorável às cantadas masculinas, diferentemente do que dizem as artistas americanas, o que criou uma celeuma estúpida e desnecessária, porque mistura as estações nesse entendimento, classificando um simples flerte entre um homem e uma mulher como assédio sexual.
   É claro que existe uma diferença muito grande entre essas ações. Um homem não pode ser agressivo nessas circunstâncias, tampouco deve se aproveitar de alguma delas para conseguir algo que se relacione com intimidades com uma mulher. Mas há que se observar o equilíbrio nesse aspecto, evitando generalizar as ações masculinas da forma como fizeram. No entanto, há a necessidade de se colocar uma mão dupla nessa situação, haja vista que as mulheres também promovem assédio em homens. E quase nem se fala disso.
   É claro que não se pode neste espaço citar todas as mazelas humanas que se dão no mundo, o que acaba desnorteando uma grande parte da humanidade, porque a impressão que se tem é a de que as pessoas andam se deixando levar por boatos, falsas notícias, engodos e blefes de alguns que buscam viver de forma desregulada nesse cotidiano.
   O que impressiona é ver que mesmo possuindo todas as condições de não se deixar enganar, através dos mecanismos informativos que todos temos às mãos, mesmo assim uma boa parte das pessoas fica mercê de espertalhões e mal intencionados. E os burburinhos são enormes, bem como os fatos distorcidos, também, o que acaba gerando muita confusão entre todos.
   Assim sendo, fica difícil entender todos esses imbróglios que nos atingem, o que acaba nos trazendo uma série de aborrecimentos, contratempos e prejuízos. De todos os tipos. Bem como acaba nos tirando, também, a serenidade que precisamos para viver uma vida tranquila e equilibrada nesses tempos ditos modernos.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

OS TEMPOS MUDAM. E OS CARACTERES TAMBÉM.

    Um dos exercícios que mais tenho praticado é remeter-me aos tempos de guri, jovem e rapaz, o que já se vão algumas décadas atrás. Isso para tentar entender, e principalmente comparar, esses tempos ditos atuais, com os tempos daqueles tempos, e usa-se aqui  supérfluo de palavras. Mas é só um exercício de desacato, digamos.
    Imagino, por exemplo, se meu velho pai vivo fosse, vivenciando todos os absurdos que assistimos nesse nosso cotidiano, onde a falta de vergonha na cara é uma coisa destacada na maioria das pessoas desse contemporâneo, seria passível de sofrer um derrame ou algo parecido, tais os absurdos que se dão atualmente.
    Tais revertérios são comuns em todos os níveis, mas é no âmbito público onde se vê as maiores discrepâncias. E nesses últimos dias temos assistido à perfomance do próprio Presidente da República, que insiste em querer nos passar uma imagem de homem probo, mas que não passa nem perto disso, pelo seu histórico.
     Mantém-se no cargo por vias tortuosas, agindo de forma torpe, usando todos os artifícios possíveis para angariar apoios, usando o erário para isso, através das verbas destinadas aos deputados e senadores, para ver seus projetos aprovados no Congresso Nacional.
     E nesses últimos dias, escolheu uma Deputada Federal, Cristiane Brasil, para nomeá-la Ministra do Trabalho, mesmo sabendo que esta pessoa não está à altura de tal cargo, porque possui um histórico de irregularidades, e até de crime, em sua folha corrida. E ainda tem contra si ser filha do ex-presidiário Roberto Jefferson, envolvido nas maracutaias do "mensalão". 
      Mas isso não é só. Também tivemos em Minas Gerais, um caso também vergonhoso, que envolve o Diretor do Detran desse estado, que possui em sua carteira de habilitação, cento e vinte pontos por infrações cometidas no trânsito. Mas que com a maior cara limpa, após ser denunciado através da imprensa, moverá ações contra si. Mas permanece no cargo, como se nada de grave o envolvesse.
       Assim de imediato, vemos dois casos altamente vergonhosos no âmbito público. Mas não são exceções. No pais afora acontecem fatos dos mais variados e vergonhosos envolvendo figuras públicas. E lá no Congresso Nacional existem muitos deles, envolvendo congressistas. Vários deles com mais de uma condenação criminal, mas que se mantém no cargo de forma ilegal.
       Por fim, fica difícil tentar entender, e muito menos explicar, o porquê de tanta canalhice. É claro que elas existiram em tempos passados, mas é nesses dias atuais que se acentuou esses atos imorais e indecentes, e que envolvem um número desesperador de agentes, o que não era costumeiro acontecer em outros tempos, com certeza.
       Então, que se convoquem todos os Antropólogos, Sociólogos e, também, Psicólogos/Psiquiatras, para se debruçarem nessas situações, buscando descobrir e entender tantos episódios vergonhosos como esses que vivemos assistindo no país, nesses nossos tempos. Só não se sabe se conseguirão explicá-los.
       E a título de colocaboração a esses profissionais, diria que o início de quaisquer análises, devem partir de dois princípios: da corrupção e da impunidade.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

SÓ NOS RESTA UMA ALTERNATIVA: VIVER NAS MÃOS DE DEUS

    A bem da verdade, o intuito de algumas assertivas que aqui estão, não chegaram a alcançar um ponto básico que deveria ter alcançado. Mas de acordo com as últimas análises do que desenvolvi, penso ter desviado o foco que pretendia, tornando-me até repetitivo.
    Então resolvi prestar mais atenção naquilo que tento registrar para os leitores, de acordo com as reflexões desse nosso cotidiano, que é o título desse espaço, e que já de muito tempo venho buscando registrar para todos.
    Muito se reclama nesse país. De tudo e de todos. Só não percebem que não adianta só reclamar. Têm-se que mudar a concepção que possuímos com relação a muita coisa. A conscientização de uma pessoa tem que ter o aspecto de cidadania dentro de um padrão de excelência. Mas convenhamos, exigir isso de um brasileiro, no mínimo é um exagero. Como também possa parecer um fator utópico.
    Quando se fala em mazelas em nosso país, a primeira coisa que se afirma é a de que somos um povo sem educação. Até aí, nenhuma novidade. No entanto, falta tanta coisa ao mesmo tempo, que isso fica em segundo plano.
    Já se falou a respeito de nossa colonização pelos portugueses, quando da descoberta do país. E mesmo que já tenha se passado mais de quinhentos e dezessete anos, este fator já não poderia ser mais considerado e muito menos ventilado. Porque com a globalização, o mundo aproximou as nações e as pessoas no aspecto de comportamento. Só que em nosso país, há uma distorção a respeito disso.
    Também já se afirmou que o brasileiro tem uma propriedade, que é a desonestidade. E dizem até ser uma coisa genética, o que é um tremendo absurdo. Mas que os antropólogos e sociólogos de plantão, estendendo-se, também, aos psicólogos, já deveriam ter se debruçado sobre tal questão, para buscar as devidas explicações de o brasileiro, quase sempre, buscar subterfúgios em suas ações no cotidiano.
    Mas não se pode deixar de prestar atenção a alguns fatos que acontecem em nossa terra, que nos desviam dos procedimentos e dos comportamentos dos povos ditos adiantados. E há que se basear na existência de certas práticas, que desenvolvemos por aqui, que fogem à essência daquilo que chamamos e consideramos de nível de primeiro mundo.
    As existências de favelas, de camelotagem, do jogo do bicho, de atividades profissionais avulsas descompromissadas com recolhimentos de quaisquer planos de previdência, zangões, transporte alternativo e milícias paralelas, dentre mais uma ou outra ação distorcida, nos remete a essa quantidade de mazelas que existem em nosso cotidiano país afora.
    O pior é que quanto mais o tempo passa, mais essas situações vão aumentando e se agravando, a ponto de já estarmos sentindo na própria pele tais discrepâncias. Porque a violência urbana já está exacerbada, o crime praticamente já dá todas as ordens, partindo, principalmente, do âmbito público político.
    Mas parece que pior mesmo é ver a população acostumar-se com tudo o de errado que acontece no país. A indiferença às mazelas é automática, a ponto de saber-se através da imprensa diariamente à muitas delas e não se reagir à nenhuma, deixando a coisa correr frouxa em todos os sentidos.
    Então, do que se deduz, tal situação só podemos classifica-las como uma sina a seguir e viver, acostumando-se com sofrimentos e que tais, sem darmos bola para nada, daí que a expressão "Deus é brasileiro" se expressa de forma absoluta, porque só nos resta ficar, mesmo, em Suas mãos.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

UM BALANÇO CONSCIENSIOSO

     Penso não saber explicar, e muito menos justificar, a fase reflexiva que atravesso. Mas isto nem faz diferença, porque esse exercício deveria ser uma propriedade do ser humano, de forma contínua e perpétua.
    E até parece que isto não está sendo aproveitado pela raça humana que mostra um certo grau de ignorância em muita coisa que anda acontecendo no mundo e até colocando em risco a própria humanidade.
    Pelo tempo que esta existe e vive nesse mundo, muitas coisas que se dão já não deveriam se dar. Principalmente aquelas que causam situações desagradáveis, terríveis e nefastas à própria raça. A começar pelo risco quase que iminente do fim do planeta, que já anda agonizando em muitas de suas possibilidades.
    Mas em nosso país, talvez seja onde se observa absurdos maiores, quando se vê as pessoas tomarem partido com situações totalmente esdrúxulas. E fica até difícil enumerá-las e apontá-las. Mas os reflexos nós os temos de forma simples e clara em nosso cotidiano.
    O âmbito público brasileiro é de estarrecer a qualquer um que se proponha a observar as coisas que se dão nele. A começar pela capacidade dos que estão nesse mister. Há uma presunção automática de que cada um é o dono do pedaço. E isto é totalmente inverso. A grosso modo, poder-se-ia dizer que um agente público, seja lá de que nível ou posto for, é sim, um subalterno do cidadão contribuinte. E não como se costuma ver eles se arvorarem em superior, chefe, ou até mesmo dono daquele.
    As mazelas oriundas dessa má interpretação do cargo, cria situações horríveis. E no aspecto da honestidade, nessas últimas décadas o que se tem visto com relação à equívocos profundos é um espanto. De acordo com que a imprensa mostra frequentemente, pode-se deduzir que são poucos, talvez raríssimos, aqueles que levam suas posições com a seriedade que se espera e precisa e quer.
    E essas últimas três ou quatro décadas, o país parece ter se transformado numa terra de ninguém. Porque a desonestidade tomou conta de tudo e de todos, a ponto de se ver muita gente andar enfrentando a justiça, com condenações, mas mesmo assim ainda permanece em seus cargos e funções públicas, o que representa dizer que isso é um tremendo de um absurdo. E inaceitável sob todos os pontos de vistas.
    O espantoso é observar-se a inércia coletiva, onde o povão vê tudo de ruim acontecer no país e não se manifesta de uma forma contundente, como seria de praxe. Mas com isso, chega-se à conclusão de que neste mesmo povão existe um contingente muito grande de comprometidos com as sujeiras que são mostradas através da imprensa, todos os dias.
    Mas que as pessoas não pensem que isso tudo não tenha um fim. Do jeito que vai, com a degradação tomando conta do país, uma hora dessa tudo vai emborcar, vai virar de lado, e aí as coisas acontecerão de forma descontrolada e inesperada, trazendo as soluções que o país precisa e quer. Mas o custo disso tudo não será pequeno e nem fácil. E a história mundial está aí mesmo para nos exemplificar o que acontece nessas situações.
    

sábado, 6 de janeiro de 2018

TENTANDO EXPLICAR QUASE QUE O INEXPLICÁVEL

     Aproveitando o ensejo e pegando uma certa carona no texto de ontem, é bom colocar-se certas explicações a respeito do que foi abordado, principalmente no que tange ao rebaixamento humano, se é que se pode classificar assim, à modernidade desses tempos atuais e dos futuros que ainda virão.
      Este autor é um cidadão de mais de sessenta anos, sendo portanto de gerações anteriores. Daí poder traçar parâmetros entre um tempo e outro, coisa que a geração atual ainda não o pode fazer. Também cabe esclarecer e informar que não sou retrógrado, tampouco contrário ao progresso. Até muito pelo contrário.
      Mas como quem possui a minha idade ou mais, e viveu tempos muito diferentes dos atuais, é até fácil tecer as comparações que são feitas, então. Porque há pouco tempo, num passado relativamente recente, coisa de uns cinquenta anos atrás, o que pode parecer muito, mas não é, e os mais novos terão tal percepção nos próximos cinquenta anos que viverão, as mudanças no mundo se darão em maior velocidade do que a que vínhamos observando.
      Tudo era muito mais difícil. As dificuldades eram enormes porque a modernidade ainda não havia alcançado esse mesmo nível de agora. O ser humano era o maior responsável pelas ações em qualquer tarefa profissional que executava. E hoje até já não é. Eis a diferença.
      Assim, do que se pode raciocinar, com o uso de quaisquer equipamentos em quaisquer tarefas, a tecnologia abstraiu e/ou diminuiu a presença humana, promovendo, no caso, maior velocidade em suas execuções e términos das mesmas, mas fazendo com que o pessoal mais novo nem saiba como antes estas eram efetuadas.
      E é aí onde entra a necessidade de se entender os antigos e os novos processos, de modo a que nenhum de nós possa querer trazer para si os méritos dessas mudanças, porque elas fazem parte das alterações pelas quais o mundo passou, passa e passará. 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SÃO SÓ CONJECTURAS

    Esta assertiva é daquelas que se pode chamar de "encheção de linguiça". E seja lá o que isso queira dizer, todos o bem sabem, lógico. Porque de assuntos sem sentidos, este nosso cotidiano está repleto deles.
    Nesta atual conjuntura, está difícil de se arrumar um assunto que possa representar seriedade ou coisa parecida. A maior parte do que corre por aí são temas que incluem falta de vergonha, safadeza, desonestidade, oportunismo e afins.
    Claro é que o autor deste espaço pode ser acusado de pessoa limitada, desatualizada ou que tais. Mas os assuntos vão se repetindo, mesmo que espaçadamente, fazendo com que eles se tornem corriqueiros e desinteressantes.
    Então o que surge? São temas de pouquíssima importância e conteúdo, como esse que envolveu a fotografia de um menino na praia de Copacabana, no réveillon que passou. Uma simples fotografia, transformou-se no que chamam de "meme" na internet. E foi propagada até perder-se de vista a repercussão dela.
    Mas é interessante ressaltar que nestes tempos modernos as coisas são assim mesmo. Então, cheguei à conclusão de que as pessoas é que estão por demais fracas em todos os aspectos. E o paradoxo da questão recai na exata situação da multiplicação de oportunidades que existem nesses tempos modernos, de tudo isso ser muito diferente. Porque a internet possui tantos conteúdos e possibilidades que proporcionam a quem quiser abastecer-se de assuntos de muita relevância. Mas acontece exatamente o contrário, a humanidade anda preferindo o que chamamos de besteirol.
    E sob a análise do que se vê e observa, discute-se muitos assuntos sem nenhuma importância. Inclusive cria-se situações explorativas com relação a muitos outros assuntos, também irrelevantes. Assim,  o que é realmente importante fica em segundo plano ou em situações de desprestígios
    Em outras matérias aqui neste mesmo espaço, já fiz citações que dão conta da secundarização do próprio ser humano, que já foi absorvido e dominado pela máquina (robô), estando aí o xis da questão de tanta mediocridade, haja vista que ele já não age por si e sim através de algum instrumento, ferramenta ou equipamento, sendo que nesses últimos tempos deixou-se dominar pelos tais de aplicativos (APPs).
    E se todos observarem com um certo critério, já há muita coisa que não se realiza nesse nosso cotidiano, sem o uso de um ou mais de um deles. E como estes só funcionam através de energia (elétrica ou afins), quando estas faltam, para tudo, ninguém consegue mais realizar suas tarefas profissionais.
    Assim é que se pode deduzir que a humanidade perdeu o controle sobre si mesma, ficando mercê de outras circunstâncias. Daí que o cérebro humano já não funciona e nem trabalha como antes. E isto se estende por corpos, que foram substituídos por algum equipamento moderno. Então, enveredam pelos caminhos da subjetividade, criando tais circunstâncias, que ocupam a todos, mas de forma muito diferente do que deveria ocorrer.
     Isto chama-se progresso e/ou evolução. Mesmo que distorcidos. Fazer o quê?

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

UM UNIVERSO DE LAMA

     O tal de "baú de surpresas" da vida não cessa nunca, de propiciar à população brasileira as tais de notícias desagradáveis. Desta vez foi a nomeação para o cargo de Ministra do Trabalho do governo Temer, de Cristiane Brasil, deputada federal, que é filha do também ex-deputado federal Roberto Jefferson, um dos criminosos do "mensalão do Lula", que curtiu prisão há pouco tempo atrás.
      E para reforçar tanto absurdo tupiniquim, o suplente dessa deputada, que ocupará sua vaga na Câmara de Deputados em Brasília, é Nelson Nahim (PSD-RJ), irmão do ex-governador Garotinho, que também é um dos envolvidos em muitos casos de corrupção, saindo da prisão, mesmo que temporária, também há pouco tempo atrás.
      Este suplente também tem ficha criminal, onde foi preso em junho de 2016, incriminado em envolvimento em uma rede de exploração de crianças e adolescentes, sendo, portanto, um ex-presidiário.
      Sendo assim, todas as situações que envolvem grande parte dos políticos brasileiros, carregam lastros pesadíssimos, confirmando que o país está sendo comandado e governado pelo crime, onde até mesmo o presidente da república possui sérias acusações contra ele, envolvendo corrupção em grande escala, onde se verá em maus lençóis, assim que deixar o mandato atual que ocupa.
      Mas voltando ao início, tomar-se conhecimento de uma indicação como a de Cristiane Brasil é como se tomássemos um nocaute. Porque fica claro que seu pai, mesmo afastado do Congresso Nacional, ainda tem muito poder político no país. E como tem uma passado manchado de escândalos políticos, não deixa nenhuma dúvida de como anda a gestão pública brasileira.
      Num outro aspecto, há uma outra questão em jogo. Será que essa deputada possui condições suficientes para ser uma ministra de um país? Quais são os quesitos e requisitos que possui na vida profissional? Teria mérito para tal e para tanto? A grosso modo pode-se imaginar que o verdadeiro ministro, por trás dela, será, mesmo, seu pai.
      Todas essas indagações também podem atingir a muitos do que estão na gestão pública do país, porque, como sabemos, o fator QI, que quer dizer quem indica, é que se sobressai nessas horas e não a capacidade profissional daquele que é indicado, seja lá para o que for em indicação para um cargo público.
      E mesmo que não queiramos admitir que tais procedimentos viraram regra no Brasil, o nível de comprometimento com sujeiras é enorme por parte da grande maioria dos que estão nesse âmbito. E vemos diuturnamente através da imprensa, as muitas mazelas que produzem.
      Sendo assim, cabe mais uma indagação a todos: até quando teremos que admitir tais e tantos absurdos em nosso país?  Quem quiser, puder ou souber responde-la, que se apresente, por favor.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

QUANTO MAIS MUDAMOS, MAIS CONTINUAMOS OS MESMOS

     A bem da verdade, com o início de um novo ano, se todos nós pudéssemos, mesmo, mudaríamos as nossas concepções. Pelo menos as que nos atrapalham e até nos trazem situações antagônicas para as nossas vidas. 
     Então, abandonaríamos todas as coisas que nos atrapalharam, nos causaram problemas, aborrecimentos e aporrinhações. Mas não é assim. Não irá mudar quase nada na vida de ninguém com tal passagem do tempo.
     E mesmo que Freud vivesse nestes tempos de hoje, é bem provável que não conseguisse explicar tal situação. Não saberia dizer o porquê dessas dificuldades de mudarmos, buscando coisas boas e novas para as nossas vidas com a mudança de um ano para outro, como aconteceu agora.
     E pegando-se o exemplo de um vício qualquer que possuímos, ele se torna difícil de ser abandonado porque em geral criamos batalhas contra ele. Não processamos a mudança de forma sutil, querendo virar tudo de repente,  que se torna uma guerra na vida daquele que passa por isso. 
     Ora, do jeito que adquirimos o vício, seja lá qual foi, que entrou em nossa vida de forma lenta, assim também deve ser feito ao contrário, buscando livrar-se dele. Mas é fundamental não guerrearmos com tal situação. Mas, infelizmente, as pessoas se deixam levar por radicalismos. Aí é onde encontram as dificuldades para vencer tais situações.
     E como a nossa vida é praticamente um vício, porque fazemos as coisas de forma crônica e perene, também fica difícil mudarmos os nossos comportamentos do cotidiano. Então, quase nunca conseguimos nos livrar daqueles que nos prejudicam, nos fazem mal ou nos atrapalham.
     Desses tempos modernos, com relação às coisas que nos causam dificuldades, é bom saber que o envolvimento simultâneo e automático com muitas coisas, é a causa das nossas maiores encrencas na vida. E, geralmente, nem temos a necessidade disso. Não precisamos nos envolver com certas coisas. Estas até podem esperar um outro tempo para nos preocuparmos com ela.
     Enfim, as situações aqui criadas, mostram o quanto é paradoxal a nossa existência nessa vida. Queremos ser uma coisa mas sempre seremos outra, salvo raríssimas exceções. E feliz é aquele que consegue ser o que é, sem máscaras, escamoteamento, etc. e tal. Mas tenham certeza de uma coisa: quando se é autêntico, verdadeiro, quase sempre atrai antipatias e/ou animosidades. Faz parte! Diria aquele BBB famoso.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

SE A COISA É PÚBLICA, É MINHA, MAS NEM TANTO

    Aproveitando o início do mês e do ano, neste de 2018, segunda década do Século XXI, dissertarei do que vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, sobre a vida, nesses mais de sessenta e cinco anos que possuo.
    E digamos que tal assertiva é quase que uma essência de uma vida bastante complexa e completa, em função das muitas cirunstâncias pelas quais passei, envolvendo as relações humanas, as quais todos nós estamos sujeitos e submetidos nessa vida, mas que de pessoa para pessoa, as coisas mudam de forma profunda.
    Já abordei sobre o tempo em que vivemos, cuja existência da humanidade já poderia ter resolvido praticamente todas as situações que nos envolve, no tocante aos nossos procedimentos entre nós, os humanos. E muita coisa que ainda nos choca, incomoda e fere, já não deveriam acontecer, com certeza.
    Mas é a partir disto que esbarraremos no xis dessa questão e de todas as outras que nos cerca, nessa nossa existência terrestre, que alguns dizem ser passageira, coisa que nem acredito, mas que nem entro em discussão, deixando aberta mais de uma porta para todas e quaisquer eventualidades casuais e circunstanciais.
    E a humanidade desenvolveu uma série de propriedades que pesquisam, analisam e definem muitas (ou todas) as ações humanas no planeta. E a Antropologia, com suas muitas divisões, já alcançaram níveis bastante amplos para explicar as muitas ações, nocivas ou não, de nossa raça, a humana.
    Mas parece que muito pouco  se promoveu evolução no comportamento das pessoas, devido as muitas mazelas que ainda são perpetradas por elas nesse nosso cotidiano. Mas inclua-se nas propriedades criadas para análise da humanidade, a Sociologia também tem um papel importantíssimo.
    Do que poderia arriscar em apontar uma das piores ações humanas, citaria a individualidade. Porque, com raras, raríssimas situações, vê-se alguém agir de forma a beneficiar a coletividade, excluindo-se de tirar proveito, seja lá do que for que esteja envolvido.
    Quase sempre a proposta primeira de quase todos é beneficiar-se individualmente, desconsiderando o estrago que, com isso, promove no coletivo. E pode-se generalizar. Porque em se tratando do geral, quase sempre quem está em determinada situação de comando ou direção, quererá aproveitar-se dessas circunstâncias.
     Mas também é muito comum observar-se que tudo o que se diz popular, comum ou coletivo, passa a ter seu valor neutralizado por quase todos aqueles que estão nesse universo (âmbito), e os estragos são grandes e profundos, quase sempre.
     Só fica difícil apontar se tais ocorrências se dão dentro de nossas fronteiras, apenas, ou fora delas, no mundo todo. Mas é possível que isso seja de relativa avaliação em apontar que muitas das coisas que acontecem em nosso país, sejam unica e exclusivamente nossa.
     Aqui, quando as coisas se referem à coisa pública, o seu valor intrínseco muda completamente. Pode-se dizer, de certa forma, que não vale nada ou quase nada, porque desvia-se, rouba-se, gasta-se sem controle, e aproveita-se todas as oportunidades para uma locupletação plena e total. Basta a situação envolver a coletividade. É até difícil de explicar.