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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SÃO SÓ CONJECTURAS

    Esta assertiva é daquelas que se pode chamar de "encheção de linguiça". E seja lá o que isso queira dizer, todos o bem sabem, lógico. Porque de assuntos sem sentidos, este nosso cotidiano está repleto deles.
    Nesta atual conjuntura, está difícil de se arrumar um assunto que possa representar seriedade ou coisa parecida. A maior parte do que corre por aí são temas que incluem falta de vergonha, safadeza, desonestidade, oportunismo e afins.
    Claro é que o autor deste espaço pode ser acusado de pessoa limitada, desatualizada ou que tais. Mas os assuntos vão se repetindo, mesmo que espaçadamente, fazendo com que eles se tornem corriqueiros e desinteressantes.
    Então o que surge? São temas de pouquíssima importância e conteúdo, como esse que envolveu a fotografia de um menino na praia de Copacabana, no réveillon que passou. Uma simples fotografia, transformou-se no que chamam de "meme" na internet. E foi propagada até perder-se de vista a repercussão dela.
    Mas é interessante ressaltar que nestes tempos modernos as coisas são assim mesmo. Então, cheguei à conclusão de que as pessoas é que estão por demais fracas em todos os aspectos. E o paradoxo da questão recai na exata situação da multiplicação de oportunidades que existem nesses tempos modernos, de tudo isso ser muito diferente. Porque a internet possui tantos conteúdos e possibilidades que proporcionam a quem quiser abastecer-se de assuntos de muita relevância. Mas acontece exatamente o contrário, a humanidade anda preferindo o que chamamos de besteirol.
    E sob a análise do que se vê e observa, discute-se muitos assuntos sem nenhuma importância. Inclusive cria-se situações explorativas com relação a muitos outros assuntos, também irrelevantes. Assim,  o que é realmente importante fica em segundo plano ou em situações de desprestígios
    Em outras matérias aqui neste mesmo espaço, já fiz citações que dão conta da secundarização do próprio ser humano, que já foi absorvido e dominado pela máquina (robô), estando aí o xis da questão de tanta mediocridade, haja vista que ele já não age por si e sim através de algum instrumento, ferramenta ou equipamento, sendo que nesses últimos tempos deixou-se dominar pelos tais de aplicativos (APPs).
    E se todos observarem com um certo critério, já há muita coisa que não se realiza nesse nosso cotidiano, sem o uso de um ou mais de um deles. E como estes só funcionam através de energia (elétrica ou afins), quando estas faltam, para tudo, ninguém consegue mais realizar suas tarefas profissionais.
    Assim é que se pode deduzir que a humanidade perdeu o controle sobre si mesma, ficando mercê de outras circunstâncias. Daí que o cérebro humano já não funciona e nem trabalha como antes. E isto se estende por corpos, que foram substituídos por algum equipamento moderno. Então, enveredam pelos caminhos da subjetividade, criando tais circunstâncias, que ocupam a todos, mas de forma muito diferente do que deveria ocorrer.
     Isto chama-se progresso e/ou evolução. Mesmo que distorcidos. Fazer o quê?

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