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quarta-feira, 11 de março de 2020

E DE QUEM É A CULPA, AFINAL?

 

 

    Ao sair hoje pela manhã de casa, de automóvel, para tratar de um pequeno assunto, ouvi o rádio do carro, como sempre o faço. Quase sempre ouço as mesmas três estações, intercaladamente,  que veiculam notícias na maior parte do tempo de suas transmissões. Mas confesso que já ando buscando escapar desse costume, por uma razão muito simples: a minha mente já não aguenta mais tanta exploração. 
    Repórter e jornalista desses tempos modernos esqueceram de praticar uma ação simples, a de reportar. Daí que sensacionalizam ao máximo tudo o que expõem através dessas mesmas transmissões. Também exploram ao máximo a inocência do cidadão comum. Então, eles chegam a criar notícias em seus trabalhos. Mas também distorcem, aumentam, mentem, fazem o diabo com seus veículos de informação.
    Isso tem acontecido nos quatro cantos do país. Seja lá onde for, noticiam o mesmo fato num só dia, por muitas vezes, criando uma repetição que chega a desagradar àqueles que se proponham ouvir a rádio por várias horas de um dia.
    Isso é um método de tortura. Mesmo que só uns raros o percebam. Mas eles não sabem de uma coisa: são torturados também, porque ficar repetindo notícias o dia todo, acaba por criar-lhes situações incômodas. Mesmo que muitos deles não o percebam.
    Mas essa gente parece não ter aprendido a fazer jornalismo, porque insistem em desconstruir aqueles que gerem a coisa pública no país. E aqui na cidade do Rio de Janeiro, o Sr. Crivella é massacrado quase que diuturnamente. E, claro, ele bem o merece.
    Então, é necessário se ressaltar que ele não pode ser o único responsável por tanta mazela nesta cidade. Antes dele vem a própria população, que é relapsa por natureza, praticando horrores diversos, também diuturnamente, sendo, por desdobramentos, tão responsável quanto qualquer um dos gestores públicos deste país.
    E essa situação também ocorre país afora. De Norte a Sul e de Leste a Oeste.

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