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terça-feira, 22 de outubro de 2019

RUMOS PERDIDOS...

   Um filmete desses que é comum o pessoal que tem página no Facebook receber,  veio bater em minha página. Mostrava menores infratores americanos recebendo punições severas dos agentes de lá. E não era nenhuma montagem, não. Até pelo contrário, mostrava uma metodologia pesada e que deveria ser observada e copiada, além de colocada em prática, pelos agentes brasileiros que lidam com esse tipo de assunto.
   Se sabe muito bem a quantas andam a educação nesse país, principalmente nos âmbitos infantis e juvenis. Sendo que nesses últimos a coisa tem andado pra lá de complicada porque os órgãos destinados aos menores de dezoito anos e que são infratores, não oferecem o devido tratamento que deveriam oferecer. E não se está falando apenas de rigor, mas de equilíbrio e justiça.
   Esses menores vão para lá em alto grau de periculosidade, mas não recebem o tratamento devido. Isso acaba causando um agravamento em suas situações/vidas, sendo isso mostrado pela imprensa de tempos em tempos. Os menores infratores até crime cometem dentro das próprias intalações onde deveriam ser educados adequadamente.
   É claro que aquelas imagens podem até não representar a essência do rigor a que os menores infratores americanos se submetem pelos agentes e as leis de lá, e é claro que grande parte dos agentes daqui colocar-se-ão contrários àquilo que se vê no filmete. Por razões óbvias.
   Infelizmente, as últimas duas ou três gerações de pais deixaram de seguir os próprios ensinamentos deixados pelos seus pais. Por isso toda essa deficiência às crianças e jovens (enfim, aos filhos) desse presente e do passado recente. O resultado está aí para quem quiser ver.
   A juventude atual encontra tudo fácil nesses dias modernos. Casa, comida,roupa lavada, tênis de marca, computador, celular, dentre mais outras parafernálias eletrônicas. Elas não sabem quanto custou/custa. Por isso tal estágio de absurdo. Mas que fique muito bem definido: a culpa disso não é delas e sim de seus pais, que fugiram à essência daquilo que deveriam passar aos próprios filhos.
   E numa tese por mim defendida, se é que posso me arvorar a tal, digo que esses pais modernos das gerações citadas, gostariam de terem sido criados dessa forma como criam os filhos de hoje, sem nenhuma responsabilidade, com pleno e total liberdade (ou seria libertinagem?). E, repita-se: o resultado está aí muito bem escancarado para quem quiser assistir. Paciência !!! 

*Em tempo: há um fato interessante que se observa na postura paterna nesses dias ditos modernos: só os filhos alheios possuem defeitos. Os seus, não. Muito interessante isso.

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