É inimaginável alcançar todos os absurdos tupiniquins. Não há como conseguir-se isso porque tantos são eles que fica muito difícil mensurá-los.
No entanto, fica fácil, de certo modo, verificar-se que o próprio povo é que é um dos principais personagens desse desequilíbrio todo. A começar pela deficiência em saber votar. Por isso o âmbito legislativo, e em seus três níveis, são os piores possíveis, a ponto do Lula, em 1993, ter afirmado que "no Congresso Nacional existe 300 picaretas".
Mas a vida em si possui nuances muito mais profundas que o povão não consegue assimilar. Sequer absorver. Isto porque situam-se em esferas um tanto quanto elevadas, o que não permite a muitos acessá-las, como por exemplo no âmbito cognitivo. E talvez esteja aí o mistério que nos envolve.
E será que isso seria possível a muitos ou só a alguns? De modo simples teríamos que adotar essa segunda condição. Nem todos voltam-se para esse tipo de conhecimento. Mesmo que, em teoria, diga-se que somos iguais em matéria de percepção, o que é autêntico. Fosse assim as condutas e procedimentos estariam muito próximos uns do outros. E isso não acontece.
Não e fácil discorrer-se sobre tal assunto, porque existem áreas em que há até duplos sentidos em ações, naqueles que usam seu cérebro ou sua mente para buscar outras capturas. E mesmo entre esses, seus comportamentos não são uniformes.
No âmbito das artes, seja ela de que tipo for, seus componentes possuem procedimentos diferentes dos demais que estão fora delas. Mas isso em algumas vezes, tal condição, lhes são positivas e em outras não. Principalmente quando enveredam por caminhos onde lhes faltam o chão. Só andam nas nuvens, naquilo que chamamos buscar inspirações para suas realizações.
Talvez isso explique certos casos de pessoas que se perdem no caminho da vida. Enveredam por alguns que lhes tragam um ou muito sofrimento. E isso é até bem comum de se observar.
Em contra partida, existem aqueles que dizem possuir os pés arraigadamente presos ao solo. São chamados materialistas ou realistas, nunca usando aquela parte que os outros o fazem. E quem ousaria em apontar qual deles domina a razão? É lógico que o bom seria aplicar um equilíbrio entre uma situação e outra. Mas, do que se vê e observa, se existir tal indivíduo, é para se contar nos dedos, com certeza.
E eis aí o xis da questão!
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