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quarta-feira, 12 de julho de 2017

OXALÁ !!!

    Depois do vergonhoso episódio envolvendo senadores, principalmente os ditos de esquerda, no Plenário do Senado,  a votação do texto-base do PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista, foi aprovado por larga margem de vantagem, num resultado de cinquenta votos favoráveis e vinte e seis contra.
    Muita polêmica e discussão se deram, se dão e se darão, até que os resultados comecem a surgir, esperando que grande parte deles sejam positivos. Porque entre os que divergem, cada um dos lados apresenta situações diferentes. E não se pode, de modo automático, antecipar quem ou não, possui o domínio da razão.
    A nossa Lei Trabalhista é da metade do século passado, o que o pais naquela época nem possuía. E foi criada pelo Presidente Getúlio Vargas, especificando direitos e deveres dos trabalhadores brasileiros e das empresas também. Mas depois de tanto tempo, com tudo mudando no mundo e na vida, não era de se esperar que algo tivesse que mudar nesse âmbito.
    Uma ressalva que se pode colocar nisso é a condição do Presidente Temer ter se precipitado a perpetrar tais mudanças, devido à sua condição de um presidente interino, haja vista que ascendeu ao cargo por sérios acontecimentos que atingiram sua antecessora, Dilma Rousseff, que teve decretado o seu impedimento pelo Superior Tribunal Federal, STF, em uma tumultuada ação.
    O Presidente Temer, além de não possuir quase nenhuma aprovação de grande parte da população, ainda conta contra si sérias acusações de corrupção. E, como sabemos, também, está a ponto de perder o cargo, numa outra discutida ação que está em andamento no Congresso Nacional.
    De certo modo pode-se considerar como temerária tal iniciativa, em propor sérias mudanças nas leis brasileiras, nessa condição, o que pode ser interpretado como inconsequência e arroubo, em ter alcançado o lugar na Presidência da República. Quando deveria apenas deixar alinhavada tais mudanças, para o próximo Presidente a ser eleito no ano que vem, em eleições tradicionais.
    Infelizmente em nosso país as coisas são feitas de modo truncado. Quase sempre. E a população fica fora das decisões principais, acatando-as com tanta naturalidade, o que quase sempre lhes traz prejuízos e uma conta altíssima para pagar no futuro. E dessa vez não será diferente.
   Assim, é cruzar os dedos, num gesto praticado pelas pessoas que acreditam em sorte e azar, esperando que dessa vez tudo dê certo para o Brasil e para todos. Oxalá !!!

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