Ontem, ao sair à tarde para dar uma volta de bicicleta, como quase costumeiramente faço por necessidade física, fiquei observando nas pessoas pelas quais passava na rua, o uso da máscara contra o vírus maldito. Muitas já não a usavam.
Surpreendentemente chamou-me atenção o grande número daqueles que circulavam sem a devida proteção. Não sei dizer se foi coincidência observar-se tal abuso, mas confesso ter ficado admirado com tal fato.
Deduz-se que, com a simples notícia da chegada da vacina e sua aplicação na população, muita gente já desconsiderou a possível letalidade a qual correu durante esse tempo todo. E já se considera muito confiante para enfrentar essa situação.
A mim em particular, sempre tive sérias desconfianças sobre esse assunto. Mas cairia na asneira de duvidar diretamente desse fato. Mas carrego uma pulga atrás da orelha, desde o surgimento dessa história.
E essa desconfiança se acentua quando vejo essa disputa sem sentidos entre o Presidente Bolsonaro e seu desafeto, Dória. Que desde que este desentendeu-se politicamente do primeiro, desandou em críticas e confrontos com ele. Coisa mais do que sem sentido.
As deficiências que o nosso país possui, uma delas é no âmbito da saúde pública. Os hospitais em grande parte são e estão falidos, muitos até em péssima situação física e estrutural. Também o quadro de seus agentes é por demais capenga, deixando a população sob situações entre vexatórias e/ou críticas, conforme se vê frequentemente através da imprensa.
Mas tomara que o surgimento e a aplicação dessa vacina venha a promover a eliminação desse perigo, bem como normalizar as relações entre tudo e todos, fazendo-nos voltar ao normal como era antes, desconsiderando essa ideia exageradamente estapafúrdia, de "um novo normal".
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