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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

"O POVO QUE SE EXPLODA!"

      Ondas: de imediato liga-se à coisa do mar. Mas também elas são ligadas à outras coisas, também. E uma delas é o que é usado pela imprensa, que as emprega para difundir suas matérias. Só que às vezes de forma cansativa. Em outras, abusiva. Como também explorativa e desleal. 

     Já foi tempo em que a imprensa merecia crédito. Noticiava os fatos com precisão, veracidade e correção. Não criavam casuímos, não inventavam e nem distorciam fatos. Também não os omitia. Ou seja: faziam reportagens. Aquilo que devia ser noticiado, sem nenhum tipo de exploração, salvo em raríssimos casos.

     Mas hoje, não. Tudo está tão diferente. E para pior. Porque agora tomam para si certas responsabilidades que não possuíam e nem possuem, quando se intrometem nas questões que veiculam, dando ou não ênfase naquilo que desejam. Enfim, exploram fatos de forma distorcida e desnecessária.

     Com isso, é o que vemos nesses nossos dias. Muitos tumultos onde eles não deveriam existir. E isso acaba confundindo a cabeça de todos. Ou quase. Porque aqueles que não estão preparados para esse tipo de situação, acabam perdendo-se pelos emaranhados distorcidos criados por eles.

     E tal situação tem causado muito transtorno, incômodo e insatisfação nas populações do mundo. Mas em nosso país a coisa parece ter degringolado de forma absurda, perdendo-se nas entranhas do oportunismo e da exploração coletiva. E os resultados são, de certa forma, até fatídicos.

     Com isso, vai-se perdendo o rumo. Acredita-se naquilo inacreditável e, paradoxalmente, deixa-se de acreditar em situações críveis. É o que anda acontecendo em nosso país nesses últimos tempos.

     É inimaginável o que acontece. O atual presidente, Sr. Bolsonaro, tem sofrido demais com críticas, que se transformaram em verdadeira perseguição, sem contudo ter uma situação delituosa igual ou pior a de seus antecessores. Gente criminosa ao extremo, que até de assassinato são acusados. Digamos que ele tenha certas deficiências. Mas isso não é o suficiente para gerar-lhe um impedimento em governar o país, bem como uma campanha adversa imunda e imoral.

     No entanto, parte do povo, aqueles que perderam a eleição para ele, parte da imprensa sem compromisso com a verdade, também de exploradores circunstanciais, juntos, andam causando um verdadeiro banzé, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.

     Com isso há risco de forte desequilíbrio institucional. Mas aqueles do contra, pouco estão preocupados com isso. Seu lema é "quanto pior, melhor". E aí faz lembrar de um personagem do Chico Anysio que tinha um refrão que dizia: "o povo que se exploda!"

      O que assusta é que está faltando pouco para isso. E o tempo o dirá.

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