Algum tempo atrás um termo entrou em evidência em nosso vocabulário, despertado pelo ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, César Maia, que o lançou através de seus procedimentos na política, alcançando destaque: factoide. Ele costumava gerar certas manobras, despertando o interesse das pessoas naquilo que queria ressaltar.
Daí pra frente isso virou rotina no âmbito político, mas até nos diversos existentes. E é assim que estamos assistindo um verdadeiro show. E nisso, um fator em destaque são as narrativas que se criam, principalmente as que envolvem críticas ao governo atual do país.
Desde o primeiro dia muitas são as narrativas que o envolvem. Produzidas por aqueles que ainda não engoliram a derrota, buscando de todo jeito atrapalhar o presidente em sua administração. E isso anda se dando de uma forma que já alcança o patamar do absurdo.
Este processo se desenvolve por políticos esquerdistas, por parte da imprensa e até de pessoas com alto poder na República, pertencentes aos poderes Legislativo e Judiciário. E vai aumentando dia a dia, a ponto de já colocar em risco a própria nação.
Há problemas gravíssimos na estrutura do país. E eles atingem os Três Poderes da República. Mas ultimamente, pelo menos no Legislativo e no Judiciário, eles se acentuaram de uma forma distinta e preocupante, porque as próprias leis do país estão sendo atropeladas e desrespeitadas por vários agentes que fazem parte desses dois planos.
No Legislativo, por exemplo, mesmo existindo a tal de "Lei da Ficha Limpa", existe um contingente enorme de congressistas com vasto histórico criminal. Para se citar um exemplo sólido, o Senador Renan Calheiros, no caso, é detentor de mais de uma dezena de processos em sua ficha pessoal. Mas mesmo assim ainda foi colocado como relator na CPI da Covid 19, que busca comprometer o atual Presidente em possíveis ou pretensas ações nefastas nessa crise pandêmica.
Já no Superior Tribunal Federal, STF, há uma distorção porque seus membros são nomeados politicamente. Inclusive no momento atual, quase nove deles não são juízes. Nem de fato e nem de direito. E pelo menos quatro ou cinco deles já foram por muitas vezes citados na imprensa como envolvidos em situações suspeitas e desconfiáveis.
Há poucos dias o ministro Dias Toffoli está sob acusação de ter perpetrado ações criminosas que envolvem corrupção no desempenho de suas funções no período em presidiu o TSE. Mesmo que uma das acusações tem em seu autor, Sérgio Cabral, um perfil de suspeição. Mas seria quase que impossível alguém perpetrar um gesto como esse de forma inconsequente.
Mas existem acusações sobre outros daqueles ministros. O problema é que sendo eles a última fronteira da justiça no país, possuem poderes que já estão se situando na condição de ilimitados. Só o Senado Federal poderia conter tal poderio. No entanto, como já dito, o número de senadores pendurados na justiça, faz com que eles temam repercussões em agir contra aqueles ministros.
Dessa forma, o povo brasileiro está num mato sem cachorro. Sem nenhuma condição de ver resolvida tais situações.
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