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sábado, 22 de maio de 2021

LEIS E AUTORIDADES CAPENGAS


      Neste país, o Brasil, perde-se muito tempo com assuntos, discussões e questões totalmente sem sentido. E uma delas é essa que está envolvendo a disputa entre os que querem e os que não, a respeito do voto eletrônico auditável. E ela promete render por um bom tempo, correndo-se o risco de não lograr êxito em ter o voto do eleitor mostrado logo à confirmação dele na urna na eleição de 2022, porque a lei deve ser aprovada ainda este ano.

    Para quem possui um grau de lucidez natural, não existe nenhuma dificuldade em evitar esse processo, haja vista que uma simples exposição do voto ali naquela hora, sendo que seu resultado cairá numa outra urna, não possui nenhum transtorno. A nada e nem a ninguém. Tampouco quebra algum sigilo do voto.

    Mas para a moralidade, desse ou de qualquer outro processo e situação, não deixa nenhuma dúvida de que tudo correu, corre e correrá dentro dos princípios da lisura. E este país anda necessitado de colocar tal propriedade em uso constante e perene em seu dia a dia, haja vista o grau de desonestidade em que se encontra já em algumas dezenas de anos.

    Na eleição de 2018 o Presidente Bolsonaro chegou a duvidar dos resultados dela. Isto até rendeu muito assunto, mas ao final ele sagrou-se seu vencedor, tornando-se o ocupante da cadeira presidencial do país.

    O ministro Barroso, presidente atual do Superior Tribunal Eleitoral, STE, coloca-se frontalmente contra a tais alterações. Até preocupou-se em divulgar um vídeo fazendo muitas loas ao processo atual. Mas, convenhamos, suas ações e de alguns outros colegas nesses últimos tempo tem mostrado certas incoerências jurídicas em seus pareceres sobre muitas ações que votam naquele outro tribunal.

    Também existem muitas manifestações de pessoas as quais podemos classificar como especialistas desse assunto, que garantem ser possível fazer interferências nesses resultados, pondo por terra a afirmação de que tal sistema seja inviolável e perfeito. Então, o lógico seria contar com especialistas externos para fechar esta questão com equilíbrio e lisura, isentas de quaisquer suspeitas.

    Em resumo, podemos observar que o Brasil não é mesmo um país sério. Mas só porque não existe seriedade em muitos de seus agentes públicos, que com frequência agem de modo escuso, saindo pelas tangências da legalidade, tentando ou buscando tirar proveito disso. As leis e as autoridades aqui são bem capengas, no caso.

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