Conjeturar a respeito das muitas e diversas situações que acontecem em nosso país é um exercício um tanto quanto imprevisível. É sabido por todos da dinâmica circunstancial a qual estamos submetidos. Tudo acontece com muita rapidez. E se não houver sintonia perfeita naqueles que acompanham o dia a dia da nação, é bem possível que alguém acabe por dar com os burros n'água.
Mas tal exercício nem chega a assustar a ninguém. Quem se proponha a enfrentá-lo e realizá-lo, deve estar muito bem preparado para tal e para tanto. E num país como o Brasil, onde a situação está se agravando sobremaneira no aspecto da divisão dos conceitos democráticos que estão em jogo, a cisão da população a cada dia cresce e se evidencia.
Surpreende o fato de que ambos os lados citam quase que as mesmas coisas mas com algumas diferenças. E elas nem são tão sutis quanto parecem. Até pelo contrário. Com o crescimento da posição e da popularidade do Presidente Bolsonaro, as rachaduras se acentuaram, a ponto de alguns quererem o retorno dos absurdos de outrora.
Isso é um fator assustador porque dá a impressão de uma situação muito comentada no país. Esta nação e seu povo não guardam memórias. Por isso, talvez, a roubalheira e todas as maracutaias acontecidas num passado bem recente, parece até que nem existiram.
Agrava-se essas circunstâncias quando se observa um órgão tão representativo como o Supremo Tribunal Federal, STF, através de alguns de seus ministros, atropelarem ou passarem por cima das posições gravadas na Constituição Federal, principalmente aquelas que determinam e definem que os Três Poderes da República são autônomos e equivalentes. E isso não vem sendo respeitado por aqueles.
A manifestação popular do último 1º de Maio chamou a atenção exatamente desse detalhe, acrescido de um outro que foram os votos virtuais e não físicos nas eleições que se passaram e que todos querem que isso já não exista para as próximas eleições de 2022. São quase que vontades pétreas da população e que não podem ser desconsideradas, subestimadas e muito menos desrespeitadas.
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