Amanhã, 1º de Agosto, nós, os brasileiros, teremos a exata noção de como estamos, com relação à nossa soberania. Isto porque está marcada uma manifestação popular em grande número de cidades do país, a princípio para exigir das autoridades a implantação e confirmação do que chamam voto apurável.
É uma maneira do voto ser verificado após a votação do eleitor, sem contudo que ele tenha acesso ao mesmo. Simplesmente é só para ele confirmar que o que foi digitado na máquina foi recebido por ela, autenticamente, confirmando não haver burla no processo. Coisa muito simples.
No entanto, este processo já deveria estar em uso e prática desde as eleições de 2018 porque o Congresso Nacional já havia decidido tal modalidade de votação naquela época. E entre idas e vindas, alguém ou alguns acabaram por alterar essa possibilidade, gerando confusão no processo, agora.
Mas a situação agravou-se sobremaneira com a intensificação do Presidente Bolsonaro em fazer valer tal modalidade, por ter convicção de que haverá trapaça na eleição vindoura, a de 2022, quando há a possibilidade dele lançar-se candidato à reeleição presidencial.
No entanto, o presidente do Superior Tribunal Eleitoral, STE, Roberto Barroso, tomou a iniciativa de confrontar-se com isso, até agindo de forma ilegal, segundo alguns especialistas desse tipo de questão, que o acusam de buscar impedir que a apuração dos votos mude, permanecendo dentro dos mesmos padrões, que assegura ser sólido e lícito.
Só que existem pronunciamentos de muitos especialistas desse assunto que garantem não serem verdadeiras essa afirmação do ministro. Daí ter se formada uma confusão profunda que já começa gerar desconfianças na população, bem como temores de que haja fraude nas próximas eleições, permitindo que um candidato concorrente ao presidente, no caso o Lula, logre êxito naquele resultado.
Ainda bem que a população brasileira já está em outro patamar de conhecimento e consciência, tomando pé dos riscos que possam vir com esse resultado. Afinal o Lula é um criminoso, processado e condenado em todas as instâncias, e com prisão determinada e cumprida em parte, até que um ministro do Superior Tribunal Federal, STF, anulou tais sentenças e condenações, por entender que elas foram executadas num foro onde não deveriam terem sido feitas.
Assim restituiu a condição de elegível do Lula, acendendo as disputas que agora estamos vendo, cujo desfecho pode ser até de alguma tragicidade em futuro próximo, ou breve, e é onde a manifestação de amanhã, definirá a posição da maioria da população do país.
Desta forma, é necessária a atenção de todos, e os que estiverem a favor da plena legalidade no país, devem, sim, irem para as ruas e manifestarem suas posições a respeito, para que fiquem bem definidas as situações que envolvem a todos. O país está amadurecido suficientemente para fazer tal escolha. E é de se esperar que o Congresso Nacional, bem como os membros do STE e STF, observem a reação popular de amanhã e não busquem encontrar chifre em cabeça de cavalo.