Quando guri/garoto, tinha o costume de ler muito gibi. E havia muitos deles. De todos os gostos, teores e cores. E isso é um processo fantasioso que distrai a qualquer um que goste de ler. Havia o do Fantasma, do Mandrake, dos personagens da Disney, dentre muitos outros.
Gostava muito de ler um que contava a história do "Miudinho", um gigante, mas que possuía ares de um crianção. Não assustava ninguém. Até ajudava a todos os habitantes do lugarejo em que viviam.
Hoje em dia os desenhos ditos infantis costumam agradar até aos adultos, pelas perfeições que possuem. E grande parte deles estão em vídeos e podem ser vistos de vários modos, sendo que um smartphone é o veículo mais prático e usado pela maioria de quem os assiste.
A fantasia sempre foi e será um processo de ilusão. Para o bem e/ou para o mal. E esta escolha é de cada um. Mas faz um bem enorme para qualquer um. Principalmente nesses dias nebulosos, confusos e desagradáveis que temos ao nosso dispor.
Acompanhar todos os acontecimentos que se dão nesse nosso cotidiano é um processo dos mais desgastantes. Além dos horrores naturais que nos chegam, as mentiras, distorções, invencionices e mentiras, acabam por tirar a quase todos do normal. É muito comum, por exemplo, saber-se da alteração das pressões arteriais da própria população. E haja drágeas para conter isso.
Mas nos dias atuais isso já é uma coisa considerada até comum. E se dá diuturnamente. Basta que fiquemos antenados aos fatos. Desde o rádio, a televisão, e agora a internet. As redes sociais, os canais e diversas páginas de muitos que se sintonizam com os absurdos de forma automática, parecendo querer transformar o cotidiano em total e imenso caos.
Os tempos fazem tudo mudar ao nosso redor e em nossas vidas. Mas, pessoalmente, não tenho nenhuma vontade de fazer parte desse atual processo. Só que não consigo livrar-me dele e nem disso. E é o que acontece com muita gente, também.
Infelizmente há a necessidade de manter a sintonia aos fatos. E para não incorrer nesse processo de forma total, cabe àqueles que não se sintonizam plenamente, filtrar ao máximo que puder todos esses acontecimentos. Duro é que a sobra desse processo é de baixíssima quantidade. Mas, se queremos continuar a viver, o jeito é aceitar o que está aí. Ou quase.
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