Total de visualizações de página

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

E JANEIRO JÁ SE FOI...

    O mês de Janeiro acabou.
   Caramba! Ainda há pouco foi o fim do ano, o Natal. E já vencemos o primeiro mês de 2017. E a cada ano que passa ficamos mais velozes no tocante a atravessar os tempos. É sinal de que estamos correspondendo às expectativas do futuro.
   Apenas os fatos, os acontecimentos, são quase os mesmos, diferenciando-se, apenas, na quantidade e na qualidade. Grande parte deles é coisa ruim, desagradável. É claro que existem os positivos, mas são em menor quantidade aos outros.
   Mas um fator é intrínseco à nossa existência. Quanto mais rápido a vida passa, mais nos aproximamos do fim dela. Isso individualmente. Porque o mundo vai seguindo em frente. Incomensuravelmente. E não nos deixa nenhuma outra alternativa.
   Disso faz lembrar de um fato que penso ser muito interessante. E noutro dia comentava com um amigo que é ufólogo. Quanto mais o humano descobre fatos sobre o universo, perscrutando-o de forma incansável, mais vai ficando distante daquilo que procura. E é aí que se forma um tremendo paradoxo. Mal comparando, seria como se ficasse a secar gelo.
   As buscas pelo desconhecido é uma sina ao ser humano. Tal espécie não se limitou a viver em seu planeta, cuidando dele, fazendo com que não corresse nenhum modo de extinção. Mas isso parece não ser observado por todos. E o progresso, que é implacável, assumiu para si acabar com o planeta.
   Desde o surgimento do humano na Terra, o processo de destruição corre paralelo à sua existência. Quanto mais ele evoluiu, também promoveu o aumento desse fator. E é bem sabido que os recursos naturais do planeta são finitos. E com os seus fins, também acabará por sacrificar as vidas em nosso planeta.
   Daí que o maior paradoxo que se forma numa situação como essa é imaginar que o ser humano considera-se inteligente. Será que é mesmo. Claro que "cabe
controvérsia", já diria um personagem conhecido de um programa de tv. Porque se todos os recursos que são empregados nas pesquisas e estudos com o universo, buscando descobrir um novo planeta habitável para nós, fosse empregado na manutenção correta de onde vivemos, estaríamos em situação melhor do que a que estamos.
   A poluição dos ares, dos mares e de todos os ambientes terrestres, poderia ter sido melhor controlada, evitando o fim. Mas a ganância, a sordidez, o desrespeito a tudo e a todos, se incumbiram e se incumbirão de destruir com tudo. E nós, os humanos, iremos juntos. Uma pena.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

É MELHOR BAIXAR A BOLA, SIM!

     Através de uma auto análise, descobri uma certa deficiência, se é assim que podemos classificar, uma mania de ficar analisando os tempos, comparando-os. Os de um passado recente, cerca de uns cinquenta anos atrás, com os dias atuais.
     E antes que possam classificar tal gesto como um desajuste mental ou psicológico, vou logo dizendo que ainda não estou rasgando dinheiro. Mas por vias das dúvidas, ao passar nas adjacências de algum manicômio, o faço pela calçada contrária e em velocidade acelerada. Vai que alguém queira jogar-me lá dentro....
     Nesse aspecto das mudanças de um tempo para o outro, só quem os pode comparar/analisar são as pessoas que viveram em ambos. E nesses últimos tempos, os atuais, já se criaram uma nomenclatura para classificar os nascidos nas três últimas décadas: Geração Y/Z.
     Isso implica dizer que são as pessoas que já nasceram dentro da modernidade. Onde tudo é informatizado, a tecnologia tem o domínio de quase tudo, colocando o ser humano já em segundo plano. E isso já era previsto desde quase cem anos atrás.
     Daí que os acima dos cinquenta anos, podem muito bem constatar o predomínio da máquina sobre as pessoas desse mundo. Os mais novos não, porque já nasceram dentro das novas alternativas de vida. E, claro, tudo lhes é mais fácil, sem dúvida alguma.
     Mas voltando ao início dessa assertiva, penso cair na besteira de comparar os desempenhos das pessoas de hoje, com as pessoas de ontem, digamos. Porque naqueles tempos não havia essa parafernália eletrônica ao nosso dispor. Tudo era feito na base da manufatura. Óbvio já existiam máquinas e/ou equipamentos para desenvolver certas tarefas, mas não como há hoje.
     No entanto, com tal progresso, as coisas ainda não alcançaram o nível o qual podemos considerar como grau de excelência. Porque no caso da falta de energia ou algum contratempo nos computadores ou nas redes informatizadas, tudo para, sem que alguém possa continuar sua tarefa, normalmente. Com isso quebra a sequência natural do trabalho em geral.
     E nesse aspecto, cabe ressaltar que os profissionais de hoje não possuem o domínio das operações que eram feitas sem o uso do computador ou de um equipamento eletrônico qualquer, daí que param de trabalhar de imediato, sem solucionar coisa alguma em função da quebra de uma corrente elétrica ou um tilt qualquer na rede informatizada.
     Nessas circunstâncias, é bom deixar muito claro que aquelas gerações de antes, com pessoas acima de cinquenta anos, podem muito bem continuar suas tarefas profissionais, porque sabem o tal do caminho das pedras, o que não está à altura das gerações mais novas. Mas estes últimos, possuem um comportamento no modo que tratamos como "o nariz empinado", porque se sustentam no uso dos equipamentos modernos, e até subestimando os mais velhos, nesses casos.
     O que se pode dizer a respeito? Simplesmente que devem baixar suas bolas, para se usar um refrão  futebolístico, que quer dizer diminuir a banca que expressam nessas circunstâncias. Porque o aspecto empírico deve ser atentado nessas situações. A até dá pra lembrar um refrão que se usava em tempos passados, quando se queria mostrar a superioridade de alguém com mais tempo de idade e/ou de função: "antiguidade também é posto".
     Mas antes que tentem justiçar o autor dessa assertiva, é melhor dizer que ela é só para passar o tempo, fazendo o leitor distrair-se com algo, não levando tal a sério a mesma. Pelo menos em teoria, claro. Porque a intensão final é, mesmo, fazer essa turma mais nova baixar um pouco a bola.
     Há! Há!, Há!

sábado, 28 de janeiro de 2017

LEMBRAR DO PASSADO SE FAZ NECESSÁRIO

    Ontem, logo cedo, sai de motocicleta em direção à Serra das Araras. O destino era a cidade paulista de Bananal. Ela fica acima de Rio Claro, acessando-a pela Dutra em Piraí. Como era um dia especial, dei-me o prazer de tal passeio.                                           Estac.Ferroviária em Bananal-SP
    A viagem muito tranquila e segura. Mas sempre com muita atenção porque todo cuidado é pouco numa estrada. Mesmo que a rodovia esteja em excelente qualidade. Mas sempre encontraremos trechos difíceis e perigosos. E isso se dá nas estradas ditas vicinais.
    O Rio de Janeiro não se encontra em boa situação com referências às vias estaduais. Grande parte delas acham-se em estados lastimáveis. E no pedaço que liga Piraí à Rio Claro e Bananal, já em São Paulo, está cheio de buracos e em péssimo estado de conservação.
Locomotiva em Bananal-SP
    Há uns quinze dias atrás, indo em Rio das Flores, fiz o caminho de volta por Paraíba do Sul, para pegar a BR-040. E esse percurso está deplorável. Extremamente esburacado e em péssima situação. A incapacidade desses gestores é flagrante. E as verbas desaparecem como num passo de mágica. E, com isso, a população sofre.
    Mas nesses percursos últimos que fiz, pude observar que foram antigos lugares onde a estrada de ferro existiu. E hoje já não mais. Apesar de que se pode ver as antigas estações ferroviárias daqueles tempos. Em Rio das flores ainda existe linha férrea. Mas é de pouco uso e limitado, talvez, a deslocamento de minério, salvo erro.
    Para quem, aos dez anos de idade, teve a oportunidade de ir do Rio de Janeiro para Sergipe, através do trem, fica muito difícil de entender o abandono de um sistema de transporte que é usado nos Estados Unidos e em toda a Europa, até os dias atuais.                                        Trem Europeu
    A conclusão que chego é a de que este país não deveria ter abolido o Império. Essa conversa de democracia é pura balela. Porque do que vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, foi a partir da instalação da República que a coisa degringolou de vez no Brasil.
    De lá para cá, a corrupção e a impunidade estabeleceram-se de vez nesse país. E os resultados estão bem flagrantes nesses nossos dias atuais O país é pura imundície. É fedor que não acaba mais. E, pelo jeito, ainda piorará. Porque o povo parece inanimado e/ou indiferente à tantas mazelas.
    Mesmo não sendo um historiador, sei que o Brasil já foi muito mais adiantado do que é hoje em dia. O Imperador  D. Pedro II, naquela época, alavancou o nosso país de forma intensa. Mas, infelizmente, de lá para cá, tudo mudou. E a corrupção venceu. Por isso é que vemos a nossa malha ferroviária transformada em pura sucata, quando poderia estar servindo à população, em transporte de carga e de passageiros, como é feito nos países de primeiro mundo.
   
    

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

UMA EFEMÉRIDE PRA LÁ DE IMPORTANTE NA VIDA DE UM SER

     Hoje, 27 de Janeiro de 2017, é uma efeméride importantíssima na minha vida. Porque estou alcançando sessenta e cinco anos de existência terrena. Enfim, serei considerado um idoso, na concepção plena do termo. Apesar de que, neste país, definiram que os maiores de sessenta anos já o são, efetivamente.
   Penso que quase todo mundo que alcança essa idade, a única coisa que não se acha é um idoso. Ainda mais nesses tempos modernos e atuais. Isto porque a expectativa de vida do brasileiro já está alcançando a faixa dos setenta e cinco anos, aproximadamente.
   E certo que existem algumas circunstâncias que incidem nessa questão. E a primeira delas é no estado físico da pessoa que alcança tal idade. Porque, como sabemos, há algumas que apresentam muitas doenças e outras não. Eu estou quase que nesse segundo caso, não fosse uma. Mas o resto, guardando a devida proporção e cautela, vou tirando de letra. Mesmo que uma tal de PVC (porcaria da velhice chegando) fique querendo incomodar.
   E já nessa idade, faço coisa que até já nem devia. Como, por exemplo, possuir uma motocicleta. E já faz trinta e quatro anos que isso acontece. Daí que o meu histórico de vida me alivia nessa proposta. Não é nem coisa nova. Mas mesmo assim há pessoas que dizem que sou um louco. Já não deveria cometer tais descalabros. Mas o que posso dizer é que isso está no sangue. A adrenalina tem que ser testada, vez ou outra.
   Mas de resto, procuro ter equilíbrio nas minhas ações. Afinal isso é pertinente a quem possui tal idade. Não fica bem para um sexagenário ou mais, ficar cometendo absurdos. Porque sabemos que existem uns que assim fazem. Principalmente no trajar. Eu procuro andar atual, mas sem exagero. Mas sei que existem uns que gostam de parecer jovens. Mais do que deveriam. Isto é mais comum em certas mulheres.
   Assim é que sou atual. Navego na internet, gosto muito de curtir música. Principalmente as das décadas 70' e 80'. Tenho até um blog e uma página no Facebook. Isso para acompanhar o progresso e os dias atuais, não ficar tão defasado no tempo, como acontece com muitos dos que possuem a minha idade atual, ou mais.
   Mas é certo que a idade influi em nós. Em boa parte das vezes nos limitando em muitas coisas. Mas como diria o BBB famoso: "Faz parte! E então, vou fazendo a minha. Até quando puder e a vida existir em mim. Porque sei que muitos ficaram pelo caminho, bem como muitos ainda o ficarão. Ufa!!!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

COISAS DE 'BRASILIS'

    Já devo ter falado a respeito da dificuldade que possuo em relacionar-me com pessoas mais jovens. Quero até acreditar que isso ocorra com a maioria das pessoas que já alcançaram a faixa sexagenária de idade, ou mais. Porque os tempos e os modos são outros, totalmente diferentes da época em que éramos jovens também.
   Ao sair ontem de carro, logo cedo, não observei que o pneu dianteiro direito do mesmo estava muito baixo. Só fui observar tal fato ao sair do bar onde parei para um lanche rápido. Então, fui direto ao borracheiro o qual estou acostumado a fazer tais serviços.                                                        Borracharia antiga
   Chegando lá, um dos rapazes prontificou-se a consertar o pneu. Só que antes eu solicitei que ele elevasse do chão a referida roda, verificando se haveria um prego ou algo similar enfiado no pneu, que é o que mais acontece, nesses casos, provocando o vazamento do ar do pneu. Mas ele não considerou o que eu havia solicitado. Daí que falei-lhe que ele deveria atender à solicitação do cliente, antes de mais nada. Mas devido à sua contrariedade, também me contrariei com a situação.
   Mas dei uma certa sorte porque logo achegou-se um outro rapaz, este eu já o conhecia de antes, e foi no comentário que fiz dele, que o outro saiu do circuito. Eu, de brincadeira, disse que o que chegava era o meu borracheiro preferido. Claro que o outro não deve ter gostado disso.
   Então, transmiti ao segundo atendente que fizesse o mesmo o que eu havia transmitido ao primeiro. E este prontamente fez o que eu solicitei. Levantou a roda dianteira direita, girando-a. Daí que constatou que havia um pequeno parafuso enfiado no pneu. E era isto que estava provocando o vazamento do ar do mesmo.
Borracharia nova
   O engraçado é que o atendente anterior, chegou a preparar a chave em cruz para desapertar a roda e retirá-la, dizendo-me que o serviço tinha que ser completo. E após seu colega efetuar rapidamente o conserto, eu o chamei para que ele verificasse que o método que eu havia sugerido era o mais prático e rápido, porque nem foi preciso retirar a roda do local. Hoje em dia eles usam um produto tipo tripa, que enfiam no furo e sanam o problema de imediato.
   Mas qual é a moral desta história? Simples. Essa juventude que está aí, acha-se a tal. E não aceitam palpites de jeito nenhum, mesmo que seja de alguém com a bagagem de vida extensa. E que, numa situação como essa, bastaria ele raciocinar com mais apuro, pra saber que o que lhe havia sido dito e pedido, era a ação mais racional para aquela oportunidade, fazendo-lhe poupar tempo e trabalho desnecessários.
   E é por isso que não tenho a menor paciência com essa gente. Porque no meu tempo de jovem, nós éramos quase que obrigados a atender aos mais velhos, coisa que hoje já não se pratica, tendo sido por isso, por exemplo, que criaram uma lei específica para proteger e beneficiar os idosos.
   Coisa de Brasil. Ou melhor: de um país tupiniquim.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

ESTÁ FALTANDO O GRAU DE EXCELÊNCIA NO TRABALHO

     Não é bom ficar-se relembrando fatos trágicos e desagradáveis como o acidente que envolveu o Ministro Teori Zavascki. Mas também não se pode deixar algumas circunstâncias a respeito desse fato, mormente quando incide várias circunstâncias a respeito.
    Fora a suspeita de ter sido um crime, uma coisa perpetrada com o intuito de eliminar o Ministro, pela sua performance no andamento do imbróglio "Lava Jato", onde estão arrolados muitos figurões da República, cabe ressaltar a deficiência dos órgãos responsáveis pela retirada dos restos, ou do que sobrou, da aeronave que caiu no mar, provocando a morte do Ministro e dos que estavam nessa mesma aeronave.
    Chegou a ser risonha as ações daqueles que tentaram deslocar o avião acidentado, para um local onde pudesse ser retirado a contento. Tentou-se várias maneiras, mas não se conseguiu, tendo passado uns três ou quatro dias para que isso fosse resolvido.
    É bom ressaltar que o brasileiro anda se considerando mais Brastemp do que é e do que pode. E são nessas circunstâncias que se observam o quanto ainda estão atrasados, se comparados com os povos e nações do Primeiro Mundo. Nesse caso, não possuir equipamentos necessários e suficientes para a realização de uma operação de resgate de uma aeronave no mar, mesmo em pouca profundidade, é uma coisa altamente reprovável.
    Por certo alguns classificarão tal assertiva, até mesmo como desrespeitosa. Também, desenvolvida por quem não entende do que diz. Mas não se tem nenhum temor por isso, haja vista que vemos em situações como essa, acontecidas no exterior, procedimentos muito mais eficientes do que o que foi realizado naquela ocorrência.
    De certas comparações que posso traçar com relação a tempos mais antigos, diria que hoje em dia anda faltando brio, capricho e vergonha na cara de muita gente neste país. Porque em qualquer circunstância laboral, o resultado final é alcançar o que se classifica de grau de excelência. Mas ainda não estamos nem perto desse fim.
   

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A CRISE NA COMUNICAÇÃO DO PAÍS


    Numa matéria anterior fiz citação às dificuldades que a Rádio Tupi do Rio de Janeiro tem enfrentado nesses últimos dias, a ponto de força-la a sair do ar recentemente. Mas pesquisando na internet sobre isso, tomei conhecimento de que outras rádios também estão enfrentando situações difíceis, a ponto de cortar boa parte do pessoal que lhes presta serviço.
    Uma outra delas é a Rádio Globo. Esta também fez um corte profundo nos seus quadros, demitindo gente antiga e de muito prestígio junto aos ouvintes, bem como alterando sua grade de programação, acabando com alguns dos programas costumeiros que frequentemente ouvíamos diariamente lá.
    Mas penso que poderia usar uma conhecida frase da cultura popular. É a que diz: "caiu a ficha". Porque depois de analisar tais situações, não tive outra alternativa a não ser associar tudo isso às dificuldades que o âmbito político anda atravessando, haja vista que a radiofonia nacional é abastecida com muita verba institucional. E como o Governo anda quebrado, isso também anda refletindo nesse metier da comunicação no país.
    Sendo assim, as dificuldades que as emissoras de rádio andam atravessando, pode muito bem ter relação com essa situação. Porque o dinheiro não anda sobrando para nada, daí que também se reduzirá a verba usada pelo Governo junto às emissoras de rádio, como também as de televisão.
    No caso desses profissionais de imprensa, a situação deve ser mais incômoda para eles, devido aos meios restritos em que vivem. Porque não existem colocações extremas nesse âmbito. Daí que, se perdendo o emprego numa dessas empresas, suas reposições serão difíceis de se realizar.
    Infelizmente esse processo é imperioso ao trabalhador. Qualquer um deles estará sujeito a perder o emprego, sendo que isto é uma das piores coisas que pode atingir a um ser humano. Porque é do trabalho que tiramos o nosso sustento, sem ele a coisa fica ruim.
    Mas a vida é exatamente assim, sem tirar nem por. Hoje é um, amanhã é o outro e vida que segue. Agora é torcer para que todas as situações de dificuldades nesse nosso país sejam vencidas, com tudo voltando ao lugar, produzindo normalidade na vida de todos.  

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

É PURA MALIGNIDADE DESSA GENTE

     A malignidade humana é extensa e absoluta. E isto não são afirmativas minhas mas, sim, de muitos que as expuseram. Em muitas oportunidades na vida e no mundo. E desde que este ser  existe nesse planeta, fica fácil o domínio dessas falsetas. Ou de suas ações.
     Os aparatos tecnológicos, mormente os que andam facilitando a comunicação entre todos, nos vem proporcionando chances de verificar a autenticidade dessas teorias malignas. Porque o que se tem feito e praticado de horror nas redes sociais, por exemplo, não deixa nenhuma margem da concretização da maldade humana.
     Sabe-se também que o humano peca por estupidez e ignorância em grande parte de sua vida. E nesses tempos modernos tudo isso se acentua. Primeiro porque exagera na vaidade. Daí expõe-se de forma descontrolada. Então, serve de prato cheio para aqueles que usam a malignidade em suas ações nesse nosso cotidiano.
     Pegando-se um mote da série do Harry Potter, pode-se dizer que existem dois tipos de humanos: o "trouxa" e o "bruxo". Desde já sabendo-se que os primeiros são em muito maior quantidade do que os segundos. Mas com a verificação de que estes, quando negativos,  causam muito mais estragos em todos. Isso é certo.
     Mas a propriedade aqui citada, razão dessa assertiva, é o que podemos citar como coisa comum. Porque a expressividade com a qual é praticada, não deixa nenhuma margem de dúvida. E, fosse diferente, o mundo não seria tão como é. Com ações pesadas e nocivas praticadas pela maioria das pessoas nele.
     E com a tecnologia que se nos apresenta através dos muitos meios que aí estão, talvez possamos garantir que são por causa deles é que tomamos conhecimentos dos absurdos que se dão em nossas vidas. Porque há algumas décadas passadas, nado do que está aí existia. Então, não teríamos como saber de tudo o que se passa ao nosso redor e através do mundo, em nano segundos, como acontece nesses nossos dias.
     Não se sabe se isso é um fator para agradecermos ou não. No caso não chega a fazer diferença. Mas isso, só em teoria, é claro. Porque faz toda a diferença, sim. E é por isso que estamos vivendo os dias e as formas com as quais convivemos nesse nosso dia a dia.
     Com isso, uma simples pessoa, totalmente desconhecida, obscura ou sem importância, de um momento para outro passará a ocupar todos os espaços possíveis em matéria de sensacionalismo. Basta que alguém a exponha numa dessas redes sociais que existem na Internet. Daí em diante, alcançará o topo da importância na sociedade civil. Ficará famosa e rica. Tudo às custas da exploração de um ou alguém. Que usará isso de forma maciça, contando com a estupidez e a ignorância alheia.
     Outrora, as pessoas que se destacavam para o público, tinham que possuir valores: pessoais, morais, culturais, artísticos. Enfim, conteúdo. Mas hoje, não. Quase ninguém presta mais atenção nessas propriedades citadas. E é aí onde a mediocridade e a vulgaridade imperam nesses nossos dias.
     E como já foi citado nesse espaço diversas vezes, com o avanço da tecnologia o ser humano foi deixado para trás. Agora já se acha em segundo plano na importância do que existe nesse planeta. E é aí que se explica todo esse absurdo. Mas, parece, ninguém está preocupado com isso. Até pelo contrário. Então, estaremos e viveremos, doravante, com tantos absurdos nessas nossas existências. Quem viver verá.
     Mas fechando o aqui exposto, deve-se informar que a razão dessa assertiva tem a ver com os desdobramentos do acidente que vitimou o Ministro Teori Zavascki, há alguns dias atrás, onde também morreram outras pessoas que com ele estavam na mesma aeronave. E uma delas uma jovem, acompanhada da mãe, que vemos agora envolvida em matérias totalmente fora de propósito, e de cunho apelativo, envolvendo essa mesma jovem.
     É ou não é pura malignidade dessa gente?

TEXTO FUTURO


sábado, 21 de janeiro de 2017

E ASSIM VAMOS VIVENDO

   E Donald Trump é genuinamente o presidente dos Estados Unidos. Foi empossado ontem, mesmo que alguns não o aprovem. Mas isso está muito evidenciado aqui no Brasil tupiniquim, onde grande parte dos que se manifestam nesse sentido, não tem noção de muita coisa ou até de coisa nenhuma, porque lá o povo é muito mais desenvolvido do que o brasileiro, e não se deixaria levar por aventuras, bem como pela mediocridade, que é o que acontece em nosso pais.
   Quiséramos ter um nível de consciência mais elevado, sabendo votar com equilíbrio e sabedoria daí que não teríamos essas tormentas periódicas as quais temos passado nessas últimas décadas, onde desde os anos 50 vimos atravessando crises políticas, com reflexos pesados e violentos na estrutura do país.
    E até mesmo nesses últimos tempos, continuamos esbarrando e convivendo com tais tipos de situações, onde temos um presidente que é rejeitado pela maior parte da população nacional, haja vista que está no poder pelo impedimento de sua antecessora, que foi envolvida em atos impróprios em sua gestão, bem como o seu partido está envolvido até o pescoço com imbróglios de corrupção, sendo que alguns de seus componentes foram condenados à prisão e outros continuam a responder processos nesse sentido.
    Mas quiséramos também não olhar a vida alheia, esquecendo da nossa, que é e está complicadíssima, onde o povo é vilipendiado diuturnamente pelos agentes públicos que deveriam agir ao contrário, respeitando a população e as leis do país, mas fazem exatamente o que não devem.
    Daí a imundície alcançou patamares absurdos, onde a roubalheira se apresentou de uma forma descabida, sendo que a conta disso tudo é debitada nas costas do cidadão comum, que a paga sem reclamar e sem querer saber porquê o faz. E assim vamos vivendo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

CONJECTURAS, CONJECTURAS E CONJECTURAS...

   Pronto! Mais um prato cheio colocado na mesa das especulações tupiniquins e disponível para os sugadores de sangue alheio. A referência aqui é sobre a morte do Ministro Teori Zavascki, acontecida ontem à tarde, na queda do avião em que estava, quando se dirigia para a cidade de Parati, no Rio de Janeiro, a fim de continuar suas férias.
   Logo apareceram os adivinhos e oportunistas. Também os terroristas de redes sociais, dando conta de que o avião foi derrubado, promovendo e provocando a morte do ministro, mas com o fim de acobertar crimes atribuídos a alguns figurões da República, incluindo-se ai o próprio Presidente Temer.
   Num pais como o nosso, ainda num plano muito atrasado, se comparado a outros do chamado Primeiro Mundo, isso é a coisa mais natural do mundo. Mas de certo forma, com tal acontecimento, ficaremos livre da exploração da homologação de Donald Trump, que hoje assumirá efetivamente a presidência dos Estados Unidos.
   Esse assunto já vem rendendo uma exploração muito grande em nosso país, como se ele fosse fundamental ao brasileiro. E aqui discute-se tal fato, como se nós, evidentemente, tivéssemos tanta importância para eles, lá. Coisa que é risível sob todos os aspectos.
   Desta forma, teremos de uma semana a dez dias de exploração da morte do Ministro Teori. A imprensa, como o faz, sempre, explorará tal matéria, como se fosse a retirada do suco de uma laranja, secando-o até não poder mais. E, também, criando fatos que nem existem e nem existirão, com relação a tal situação. Mas já estamos todos muito bem acostumados a isso.
   Fazer o quê?

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

INCOMPETÊNCIAS E NEGLIGÊNCIAS CRÔNICAS

     A competência laboral neste país é um fator que está em planos inferiores ao extremo. A começar pelo âmbito público, onde sabemos que os fluxogramas e os organogramas existentes, deixam a desejar ao cúmulo, e o resultado está bem visível nos serviços disponíveis à população do país.
    Agora mesmo estamos assistindo aos horrores nas administrações das penitenciárias brasileiras, onde a impressão que se tem, principalmente lá no Rio Grande do Norte, é que há uma auto gestão, executada e dirigida pelos próprios presos. O que, por si só, já é um verdadeiro vexame para os envolvidos na questão.
    E segundo noticiado, foi dada autorização para as forças armadas agirem nessas circunstâncias, mas do que foi planejado, será um serviço capenga, onde essa classe não deverá e nem poderá ter contato com nenhum dos presos nessas instalações. Ela só entrará em compartimentos vazios, para retirar todo tipo de objeto estranho àquele ambiente. E só.
    Isso poderia ser considerado um exercício de pegadinha, se  interpretado ao pé da letra, porque usar um contingente de soldados para tais serviços, só pode ser uma brincadeira. E está aí o resultado da qualidade profissional dos agentes públicos brasileiros.
    É público e notório o envolvimento de grande parte dos agentes penitenciários com os criminosos. Seja por conivência, omissão ou temor, tal ação foge à essência daquilo que é previsto ao serviço penitenciário. E é totalmente inadmissível o que se vê em tais circunstâncias.
    Existe lei que define os procedimentos que devem ser empregados nos presídios por parte dos agentes penitenciários. E se tudo fosse cumprido à regra, não haveria tais tipos de ocorrências lá. Mas, lastimavelmente,  a moralidade fica em segundo plano.
    Infelizmente a corrupção e a impunidade no país, alcançaram níveis de estarrecimentos extremos. A contaminação é quase que absoluta. Mas, infelizmente, é em todos os níveis da sociedade. Pouca gente escapa desse processo.
    No entanto, uma cegueira profunda atinge a quase todos nesse país, porque não observam o desandar dessas coisas. E mesmo que já tenhamos alcançado um grau absurdo de desordem, as pessoas ainda não se conscientizaram da gravidade dessas situações.
   E como a Natureza é perfeita, em breve teremos o resultado de suas ações. No caso, se refere ao apocalipse. Que, ocorrendo, provocará um resultado  que atingirá a todos de forma muito violenta, mas que será necessário acontecer para regular e regularizar  os caos criados pela incompetência, a estupidez e a ignorância.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

E TEMOS DITO !

    Estamos ainda bem no início do ano de 2017. As esperanças e expectativas de grande parte das pessoas ao final do ano anterior, devem ter se escafedido de vez, já nesse período. Porque a gama de acontecimentos ruins a que estamos sendo brindados pelo cotidiano, não está no gibi.
    E é em todos os níveis, jeitos, modos e situações. Não dá pra correr. Tem-se que encarar de vez. Mas a quantidade de coisas ruins que nos atingem, está fugindo ao controle. De tudo e de todos. E tais perspectivas não estão deixando muita gente dormir.
    Na matéria de ontem, ainda relatei um acontecimento positivo. E quisera que pudéssemos fazer isso sempre. Mas a realidade que se nos apresenta, derruba toda e qualquer possibilidade disso.
    O aspecto violência urbana, que assola o país inteiro, soma-se à incompetência dos gestores públicos nacionais, mormente em áreas básicas, aquelas as quais o povão está submetido e dependente. E uma delas é a saúde, que está capengando ao extremo, sem que possamos esperar que melhore em curto prazo.
    Andei pensando que desviaram os focos principais de outras matérias mais importantes, como a corrupção. Do Mensalão, da Lava Jato, do Congresso Nacional e também do Governo Federal. Aí buscam difundir outros terrores ao povo, desnorteando-o de vez.
    E se formos analisar as coisas de forma e modo simples, veremos que isso é bem possível de existir, sim. Porque o descalabro tupiniquim é extremo e extenso. Onde a safadeza impera em todos os sentidos, níveis e formas, onde não há quase nada em que possamos firmar um pensamento de positividade.
    Desta forma, é bem possível que os autores de literatura de auto ajuda devam estar faturando horrores em termos de vendas desses livros. Porque a população fica, sim, dependente disso, para tentar amenizar seu sofrimento. Que não é pouco, convenhamos.
    Daí que, se criarmos um exercício de futurologia, já buscando ver o final desse ano, chegaremos à conclusão de que não o alcançaremos. Inteiros e/ou vivos. E não se está querendo aqui exercitar-se o dom de adivinhação. Tampouco de profecia. Mas para quem acompanha as notícias que nos chegam através dos meios de comunicação do país, não fica difícil chegar-se a essa conclusão, facilmente.
    Então, de forma positiva, pensemos e imaginemos que o que a imprensa divulga, é puro sensacionalismo e/ou exploração da ignorância coletiva nacional.
E temos dito!

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

JÁ ESTOU LIVRE DA VISTORIA DO DETRAN ESSE ANO

    Ontem, Segunda-Feira, havia marcado as vistorias dos meus dois veículos, uma motocicleta e um automóvel. E logo cedo, fui para o posto do Detran, onde havia agendado a primeira vistoria. O horário previsto foi o das oito e quinze da manhã, sendo que cheguei lá, deviam faltar uns dez minutos para as oito.
    E como esse automóvel é adaptado para o uso do gás natural, ele deve passar pelos testes e medições dos gases, coisa que complica um pouco esse processo. Mas como o veículo é de 2014, sendo conservado regularmente em todos os sentidos, não houve nenhuma dificuldade na aprovação dos mesmos.
    Dessa forma, levei, entre a entrada no posto e a saída dele após a espera no atendimento e a realização das tarefas pertinentes ao processo, cerca de uns cinquenta minutos, no máximo. Ora, em se tratando de burocracia tupiniquim, convenhamos, foi um fenômeno. Sendo que o atendimento foi atencioso e cortês.
    Mas a minha epopeia para vistoria de veículos neste dia continuou. Porque já havia marcado para este mesmo dia, só que no horário das treze horas, dar entrada na documentação da motocicleta, que por ser do ano de 2015, fica isenta de vistoria. Só devendo se apresentar a papelada no posto e retirar o documento do exercício atual.
    Como sempre, chego antecipado aos meus compromissos. E devia ser por volta do meio-dia quando adentrei ao posto no prédio do Detran da Av. Presidente Vargas, onde havia marcado a entrega dos documentos. E apresentei-me no balcão de atendimento, alegando ao atendente que estava adiantado no horário.
    Pensando eu que receberia uma negativa do mesmo e a comunicação que deveria esperar o horário marcado, surpreendi-me com o fato dele solicitar a minha documentação, encaminhando-me na mesma hora a um guichê de atendimento, onde outro atendente recebeu-me de forma cordial, dando início ao processo da emissão do referido documento, o CRLV do ano de 2017.
    Em resumo, nessa última operação, não levei mais do dez minutos, entre a entrada e a emissão do documento. E sem nenhum contratempo ou desgaste emocional. O que, convenhamos, é um fato que podemos considerar até sobrenatural, pelo histórico que temos nessas manobras. Enfim, fiquei surpreendido com a perfeição no atendimento do Detran do Rio de Janeiro, a partir de então.
    Isso mostra que tudo pode mudar nesse país. Porque se um dos órgãos da administração pública funciona regular e positivamente, todos os outros, por desdobramentos, assim deveriam funcionar. Mas sabemos que não é dessa forma que a coisa funciona.
    Mas o dia de ontem passa a ser uma efeméride muito positiva para o cidadão comum. Porque ao procurar um órgão administrativo público, para manter sua situação documental de forma regular, sendo atendido com presteza e correção, é tudo o que ele precisa nesse país. E não é necessário pedir por favor, bem como usar de subterfúgios para ver seu caso atendido e resolvido com normalidade.
    Desta forma, têm-se que reconhecer a excelente capacidade demonstrada pelo Detran do Rio de Janeiro, que mostra que ainda temos esperança de que o país não está totalmente desmontado. E que as coisas podem funcionar, sim, de forma normal e eficiente em todos os níveis. Basta se querer isso.
    Há necessidade de se frisar que os finais das placas desses meus veículos são 2 e 5. Portanto, os prazos de vistoria são de 30.06.27 e 31.08.17, respectivamente. Mas eu procuro desvencilhar-me desses compromissos, logo. Daí resolver tais situações de imediato, ficando livre deles. Mas, infelizmente, não é isso que se vê na prática com relação à população. E é muito comum observar-se nas blitzes em ruas das cidades, a apreensão de veículos com a documentação atrasada, o que causa transtorno e prejuízo a quem não observa as leis e as normas pertinentes a quem possui um veículo automotor.
    E como sou um motociclista, há 34 anos, o que mais observo nesse nosso cotidiano nas ruas da cidade, são blitzes focadas só em motocicletas,  onde o final delas deixa o resultado de oito, dez ou mais motocicletas apreendidas e levadas para o depósito do Detran. É um fato inexplicável, convenhamos.
  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O CAOS JÁ SE INSTALOU EM NOSSO PAÍS, SIM !

     É sabido que a vida é uma repetição perene de atos e fatos. Desta forma, as coisas acontecem quase que repetitivamente em nosso cotidiano. Mas parece que o ser humano não tem ou não possui o devido discernimento para observar e constatar tais coisas. Dessa forma, é bom lembrar uma afirmação que diz que "não existe nada novo sob esse céu em que vivemos".
     Então, dito isso, vamos ao que interessa nessa assertiva. Falar sobre essa situação caótica a qual estamos vendo acontecer nas penitenciárias brasileiras, principalmente na do Amazonas e do Rio Grande do Norte, com muitas mortes de presos nesses últimos dias.
     De imediato, há duas vertentes que amparam tais acontecimentos: A corrupção e a impunidade. Mas que há uma outra composição também que se apresenta para justificar tais absurdos: a incompetência dos agentes públicos. Haja vista que não sabem lidar com a gestão desses serviços país afora.
     E mesmo que se repita matérias aqui neste espaço, não custa nada dizer de novo que essa gente não está se preocupando com o principal, que é a causa. Pois só se preocupam com os efeitos. Os acontecimentos finais, onde a morte já se apresentou, ceifando vidas humanas, mesmo que criminosas.
     Oras, andam se preocupando em criar mais e mais penitenciárias no país. Como se isso fosse resolver a questão da criminalidade. Puro e ledo engano dessa gente. O fator principal é atacar a causa de tal situação. Por que um ser humano envereda pelo crime? Essa seria a questão básica a ser analisada. Bem como quem é o criminoso?; de onde vem?;  como chegou até essa situação?; dentre outras indagações.
     Já na questão que envolve as rebeliões e os assassinatos, não é difícil inteirar-se das reais situações em que estão todos os presídios do país. Os agentes penitenciários, em grande parte, não cumprem rigorosamente com as suas funções. Porque é totalmente inadmissível que dentro de um presídio exista entorpecentes, celulares, armas das mais diversas, bem como outras coisas a mais, como se vê costumeiramente após revistas a qualquer desses órgãos.
     Poder-se-ia dizer que tudo isso não passa de pura desfaçatez. Porque pode até ser muito difícil tais gestões. Mas se cumpridas rigorosamente ao teor daquilo que deveria ser, a problemática se reduziria quase que ao todo. Mas não é isso o que se vê e nem o que se constata.
     Mas é bom lembrar a essa gente que, quanto mais permitirem tais absurdos, mais as situações se complicarão, com resultados mais trágicos e funestos. Daí que o preço a se pagar crescerá de uma forma inimaginável. E os reflexos disso alcançarão a tudo e a todos nesse país. É só esperar para ver acontecer!

sábado, 14 de janeiro de 2017

A RÁDIO TUPI DO RIO DE JANEIRO ESTÁ, PRATICAMENTE, FORA DO AR.

  Um autor sexagenário como eu, viveu tempos de glória. E isso nem quer dizer que alcancei fama e fortuna. Não. Apenas quero me referir aos tempos em décadas passadas, onde valorizava-se outras situações, diferentemente do que ocorre hoje.
  A tecnologia alcançou um patamar assustador, se comparado à décadas passadas. E as gerações mais novas têm a possibilidade de viver e conviver com o que há de mais interessante. O computador promoveu uma mudança no mundo, e só os mais velhos é que podem medi-la. Porque viveram tempos onde não existiam certas coisas.
  Há várias décadas atrás, o rádio era uma das coisas mais importante na vida das pessoas. Da mesma forma como se diz hoje que "não se vive sem o celular", também se dizia que não se vivia sem o rádio. Porque era o instrumento mais objetivo daqueles tempos.
  E esse meio de comunicação invadiu o mundo, atravessando-o em todas as direções. Também formou um exército de gente, que tinha o propósito de atender às necessidades de informar as pessoas nesse mesmo mundo. E entretê-las, também.
  Assim, foi que foram criadas as estações de rádio. E aqui no Brasil, algumas delas marcaram o tempo de forma absoluta. A Rádio Nacional, por exemplo, foi uma delas. Mas outras também fizeram parte desse rol. A Rádio Mairinque Veiga, a Rádio Mauá, dentre muitas outras.
  Mas a Rádio Tupi foi uma das que mais se sobressaíram nesse âmbito, permanecendo até os dias atuais em funcionamento. possuindo uma grande audiência popular junto à nação brasileira. Só que, nesses últimos dias, deixou de atender aos seus ouvintes, praticamente abandonando a sua programação costumeira e só apresentando músicas durante todo o dia.
  Do pouco que pude apurar a respeito, tal problemática se deve à falta de cumprimento das obrigações trabalhistas junto aos seus empregados. E isso já vem rolando há vários meses, onde as pessoas não recebem suas remunerações, o que culminou com um movimento dos empregados da rádio, com o apoio dos sindicatos dos radialistas e jornalistas, que provocou a decisão de não haver o trabalho desses profissionais na rádio, enquanto tal imbróglio não se resolva.
  É uma situação difícil para todos. E a população vê quebrada uma tradição antiga no rádio. Uma das mais importantes emissoras do país, ver-se em situação caótica, a ponto de sair do ar, praticamente. E pelo andar da carruagem, essa situação ainda demorará a se resolver, trazendo bastante sofrimento aos funcionários daquela rádio.
  Tudo isso é muito lastimável!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

NÃO HÁ COMO CORRER DO QUE VEM POR AÍ.

    Coitado desse povo brasileiro! Viveu tanto tempo se enganando, pensando e acreditando que realmente Deus era seu conterrâneo, e agora, depois disso, está tendo a exata noção desse engano e desse equívoco.
    Mas parece que a coisa não ficará só nisso, não. Tem-se a impressão de que Ele está querendo aprontar com o povo tupiniquim. Porque, apesar de não ter colocado nessa nação nenhuma das intempéries rigorosas que existem lá fora, no estrangeiro, bem como vulcões, criou um contingente de pessoas que é muito pior do que aquilo, somados.
    E é assim que vemos a corrupção devastar a tudo e a todos. Alcançando patamares extraordinários, bem como ver grande parte da população viver maravilhosamente dentro dessa coisa. Quem não age, se omite. O que, ao final, dará a mesma coisa.
    Assim, temos um Congresso Nacional que é a cara do povo brasileiro. Cuspida e escarrada, como é dito no popular, país afora. E isso já vem de longa data e, pelo jeito, ainda perdurará por um bom tempo. E essa matilha a cada dia que passa vai tomando conta da coisa pública. E vai descarregando todo o custo disso nas contas e nas costas desse povo.
    Mas ele não reclama de nada. Aceita tudo de forma serena, sem reagir e nem protestar. Salvo por uns poucos gatos pingados, que nem conseguem conscientizar a alguns. Uma pena. Porque do jeito que tudo está caminhando, não demorará para que esse país seja sacudido pelo horror que outras partes do mundo já conheceram, viveram e ainda vivem.
    A bandidagem já toma conta de tudo e de todos. As mortes de pessoas também se acentuam no cotidiano do país. A politicalha que se pratica é a pior do mundo. As leis já não estão sendo respeitadas, sendo que os próprios membros dos mais variados setores da gestão pública, cometem desatinos dos mais diversos e dos mais horripilantes.
    Para as pessoas que têm a exata consciência do que está aí, é assustador e assombroso assistir. E sem que se possa fazer quase nada. Só restando esperar a situação explodir de vez. E, pelo jeito, isso não demorará a acontecer.
   

.

    Terça-Feira, 10 de Janeiro de 2017


     PARADOXAL EXISTÊNCIA



      A vida nesses tempos modernos é a coisa mais surpreendente.  Sim, vivemos de uma forma que nos causa tanta surpresa, o que por si só já é muito interessante. Isto porque a velocidade é o fator principal da nossa existência. Na vida e no mundo.
      E mesmo que tenhamos desenvolvido métodos, equipamentos, ferramentais e etc. para atender às nossas necessidades, a impressão que se tem é a de que tudo isso não adiantou quase nada nesse processo.
      No artigo anterior, contei uma pequena epopeia que fiz, ao sair a passear com a minha motocicleta, pelas estradas de nosso estado, o Rio de Janeiro. E quem se afasta do centro urbano da cidade numa Rodovia Dutra, por exemplo,
após andar uns quarenta ou cinquenta quilômetros, verifica que a natureza é exuberante.
     A partir de então, observa-se o quanto o mundo é estúpido. No caso, grande parte das pessoas. Porque amontoam-se numa determinada região, onde vivem de forma sofrível, enquanto que aquelas que estão nas áreas afastadas desse mesmo centro, tem às suas disposições, uma qualidade de vida muito melhor, partindo-se da premissa da tranquilidade e bem estar.
     Uma das piores coisas a que um humano pode se submeter é ficar retido, engarrafado, num trânsito de uma grande cidade, sem outra opção, espremido num ônibus, ou até mesmo num carro, mesmo que estejam beneficiados pelo ar condicionado do veículo, mas estão dentro de uma caixa metálica, sob condições desconfortáveis, ao final das contas.
     A pressão diária a que todos estão sujeitos num grande centro, é a causadora dos grandes males da sociedade atual. As doenças às quais estão sujeitos e submetidos, desgasta a todos. Bem como causa infortúnio em grande parte delas. Mas parece que ninguém observa tais fatos.
     É claro que, ao final, o humano se acostuma com tudo isso. Bem como se adapta de uma forma direta e completa a tais situações. Por isso conseguem continuar vivendo num meio nocivo a elas mesmas. O que não deixa de ser, mesmo, surpreendente.
     Já com as pessoas que moram em áreas bem afastadas da urbanização, as áreas ditas rurais, têm uma vida muito mais tranquila e melhor, sob todos os pontos de vistas. Mas, infelizmente, parece que a maioria não tem nenhuma percepção sobre isso. Daí viverem da forma como vivem, amontoadas, como já dito, nas cidades grandes, mais próximas das orlas marítimas do país.
     Quem já andou de avião, saindo de uma grande cidade como a do Rio de Janeiro e São Paulo, pode muito bem observar como esse país é grande. E como ainda possui espaços verdejantes e desabitados. E também pode verificar esse processo de ajuntamento de pessoas em determinadas áreas do país, concentrando-se de forma absurda para viverem, no que classificam como um modo ideal.
     E a vida é assim mesmo. E enquanto o ser humano achar-se e classificar-se como um ser inteligente, sempre alguém poderá afirmar que quanto a isso, cabe controvérsias. E muitas. Porque as pessoas que vivem nas pequenas cidades, possuem uma qualidade de vida muito melhor. Principalmente no aspecto da saúde e da tranquilidade. Mas, é claro, que alguns também apresentarão as mesmas controvérsias nessas situações. Durma-se com um barulho desses?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

UM DOMINGO DO JEITO QUE GOSTO

    Ontem, Domingo, tomei um pouco de coragem e resolvi esticar as canelas. Minha e da motocicleta, que já anda parada mais tempo do que deve e devia. Então, logo cedo, sai de casa em direção à Rio das Flores, que é uma pequena cidade localizada acima de Valença, praticamente à beira do Rio Paraíba do Sul.
    Era por volta de cinco horas da manhã, ainda estava escuro, mas toquei em frente, sem medo e sem susto. Até porque já estou tão acostumado a esse tipo de ação que não me é nenhuma novidade. E como parte do caminho é feito pela Rodovia Dutra, pedagiada, e com muito boa condição de asfalto e sinalização, mesmo ainda escuro, não encontrei nenhuma dificuldade em seguir em frente.
    Sempre que saio em viagem de motocicleta pelas estradas, o faço dentro do padrão completo de segurança, usando todos os equipamentos de praxe. Então optei pelo casaco que possui proteções metálicas, e reforço interior, o que representa dizer que promove aquecimento maior ao corpo. E de início, fiquei um tanto incomodado por isso. Aqui em baixo não havia chovido e a temperatura estava alta, mesmo na madrugada.
    Mas ao percorrer uns cinquenta quilômetros, já em Engenheiro Pedreira, tudo mudou. A pista ainda apresentava sinais de que havia chovido por ali mais cedo, com a temperatura se alterando para baixo, o que passou-me uma nova sensação: a de frio.
    O interessante é que a partir desta distância do centro da cidade, tudo muda no ambiente. Já não se vê mais urbanidade e sim só vegetação. E desta parte em diante o dia já começava a clarear, facilitando a visão e o percurso. E quando subi a Serra das Araras o dia já havia clareado totalmente.
    Levei aproximadamente três horas para chegar ao destino. Uma viagem tranquila, sem nenhum contratempo. O único deles foi aquela sensação de frio que me acompanhou em parte do trajeto. Mesmo bem trajado com casaco próprio para isso. Talvez tenha estranhado um pouco devido ao tempo em que fiquei sem praticar tais passeios. Mas foi coisa passageira.
    A cidade de Rio das Flores é bem pequena. Sem muitos atrativos. Mas é fator de minha preferência porque me identifico com lugares assim. Longe dos burburinhos de uma cidade grande e agitada. E é própria, apenas, para aqueles que querem paz e sossego. Ter uma vida sem corre corre, onde o dia demora a passar e não causa nenhuma pressão na vida daquele que a escolhe.
    Um fato interessante que chamou-me atenção foi ver que ainda existe estações de trem naquela trajeto. Apenas já não estão ali os trilhos da estrada de ferro. Uma pena. Porque um país como o nosso, muito grande, deveria fazer uso do transporte ferroviário na maior parte das regiões. Mas, parece, a visão dos homens públicos brasileiros atuais é limitadíssima.
    Na volta, escolhi fazer um outro trajeto. Fui em direção à BR-040, onde a acessei na beirada do Rio Paraíba do Sul, já que fiz o percurso margeando-o desde um pouco depois de sair de Rio das Flores. Ali é a divisa de estado entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.
    E mais abaixo, na passagem por Com. Levi Gasparian, que é uma outra cidade do estado, desviei-me até o centro dela só para conhecê-la. É outra cidade pequena, também localizada às margens do mesmo rio. No entanto nem parei a motocicleta. Fui até depois do centro da cidade, um pouco, retornando, e seguindo em frente, já de retorno à casa.
    Assim, ganhei o Domingo. Fiz o que gosto, distrai-me, passeei e conheci lugares os quais ainda não havia ido. Foi uma senhora higiene mental. Também melhorei o estado dos meus pulmões, que vivem numa cidade como o Rio de Janeiro, onde a poluição já saiu do controle, mas as pessoas parecem não tê-lo percebido.
    Agora é preparar para nova epopeia.
  

sábado, 7 de janeiro de 2017

SERÁ QUE FREUD EXPLICARIA ISSO?

    Estamos já na segunda década do Século21. E um pouco além de sua metade, o que representa dizer que vivemos tempos pra lá de modernos, onde a tecnologia, nos ajuda, mas também já anda até assustando, pelo que se vê da implantação da chamada inteligência artificial.
   Talvez isso possa explicar uma boa parte das mazelas humanas nesses tempos atuais. Porque a máquina, o robô, já anda dominando o mundo, e por desdobramentos também à raça humana, que já lhe está mercê sob várias circunstâncias.
   Então que frequentemente nesses nossos dias, aparecem loucos varridos, perpetrando atos absurdos, violentos e fatídicos, matando gente de uma forma fria e insensível. E tanto pode ser no plano individual quanto no coletivo.
   Nesses últimos três dias, aqui no Brasil, a morte de dezenas de pessoas encarceradas em prisões estarreceu o país e o mundo. Sem que as autoridades se deem conta da gravidade dessas situações. Bem como ficam se acusando mutuamente uns aos outros, buscando escapar das responsabilidades dessas tragédias.
   Mas não é só aqui que os absurdos acontecem. E olhem que somos, ainda, um país de terceiro mundo, o que nos promove certos atenuantes. Mas lá nos Estados Unidos, que são considerados os maiores do mundo em todas as classificações, os acontecimentos macabros não ficam para trás.
   Decerto que eles possuam histórico de terror no mundo, mesmo que cerraram fileiras na luta contra o terrorismo, mas também fazem coisas que não ficam devendo a esses, de jeito nenhum. Daí sofrerem refregas destes, com muita frequência nesses tempos atuais.
   Imaginem, um tresloucado disparar uma arma em pleno aeroporto, matando e ferindo diversas pessoas, causando horror em todos, com repercussão no mundo, também. E lá, com o apuro que dizem possuir no combate à violência, isso já não deveria acontecer. Mas acontece. E a cada dia com mais frequência, como vemos estampado nas notícias das diversas mídias informativas.
   Mas bom seria termos à nossa disposição, Freud. Por certo que ele se veria em papos de aranha, se fosse enveredar por esses estudos, tentando colher tudo o que lhe pudesse esclarecer os fundamentos de tantos absurdos. E também explicar e justifica-los.
  

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

"É DAR UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ !"

    Há muitos anos atrás, ainda garoto, tive a oportunidade de entrar em dois presídios. Uma das vezes acompanhava uma equipe de futebol de salão do clube da rua em que morava e na outra, alguns anos depois, fui participar de uma festa junina, quando o grupo do qual fazia parte, foi dançar na festa do presídio.
   Neste último caso o presídio era de elementos de pouca periculosidade. Mas no primeiro caso, não. Mas me recordo muito bem de algumas circunstâncias daquela época. A dificuldade de entrar naquele lugar, como também para sair. A vistoria foi criteriosa e específica, chegando até a me assustar.
   Então, quando vejo, ouço, leio, não necessariamente nessa ordem, sobre todas essas mazelas nos presídios do país, onde os presos possuem em seu poder todo o tipo de coisas que não deveriam, remeto-me àqueles tempos passados. E pergunto-me o quê e porquê mudaram as coisas?
   De imediato, já um sexagenário, e muito consciente e analítico, chego à conclusão de que um agente público brasileiro não possui a exata noção do que é ser um deles. Porque age de forma muito diferente ao que deveria agir. Principalmente em atrair para si um poder além do permitido. E assim, foge à essência da função/cargo que ocupa.
   É fácil concluir-se que há conivência dos agentes penitenciários com os meliantes que ali estão encarcerados. Porque é inadmissível que numa vistoria nas celas, mesmo que em raras vezes, verifica-se a existência de coisas/objetos impertinentes àquela situação. Mas com bastante agravante nessas situações. Porque como é que pode um preso ter acesso, mesmo dentro do presídio, de celular,
facas, entorpecentes e afins?
   Nesses casos, é claro que não se afirmará que a totalidade dos agentes participem disso. Claro que não. Mas quem não o faz, omite-se de denunciar tais revertérios. E até se entende tal posição em virtude do risco de vida que correm se o fizerem. Porque o crime é capaz de tudo. E tal situação em nosso país é quase que uma regra. Os bandidos nas penitenciárias não estão sob o rigor da lei e do regulamento previsto para tal e para tanto.
   Talvez a única possibilidade que deveria ocorrer nessas situações, seria a de, no mínimo semanalmente, fossem feitas vistorias em todas as cadeias e presídios do país. E os agentes comprometidos com a criminalidade deveriam ser retirados do serviço imediatamente e substituídos por outros. E é claro que isso é um processo quase que inviável, convenhamos.
   Por último, há que se analisar essa situação como algo estarrecedor. Porque um agente que é responsável por um preso, permitir-lhe ou conceder-lhe certas condições, é o fim da picada. Uma arma em poder de um deles, será a mesma arma que matará um dos agentes, ou vários, dos que ali trabalham. Isso é a coisa mais óbvia que se pode definir. Mas, infelizmente, parece que ninguém consegue ver as coisas dessa forma.
   Assim, não sabemos até quando isso irá permanecer/existir em nosso país. Porque tal situação enquadra-se numa das afirmações populares muito conhecida: "É dar um tiro no próprio pé!"

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

É O APOCALIPSE !

    Do que já vi, ouvi, li e vivi, não necessariamente nessa ordem, tenho plena convicção de que o Brasil é uma terra de ninguém. Isso a princípio, porque, a bem da verdade, o país tem dono, sim. E eles "não são lá flor que se cheire".
    Infelizmente o crime já assumiu o poder. Em todos os níveis. Restando ao povão ficar mercê dessa situação. Pelo menos até que resolva reverter esse quadro. Mas aí, quem há de fazê-lo? Haja vista que correrá sérios riscos de morte.
    Ainda com referência aos acontecimentos de Manaus, com a morte de dezenas de prisioneiros do sistema carcerário, e com as notícias que se deram a respeito desse acontecimento, vê-se muito bem como a coisa anda.
    Só pessoas ingênuas para não concluírem que há participação dos agentes penitenciários nas mazelas cometidas por prisioneiros desse sistema. E isso é e está igual em todo o país.
    E mesmo que se saiba que não são todos os que participam, mas estes também ficam mercê da força que o mal possui. Não podem insurgir-se porque se não, pagam com a própria vida.
    Mas também não é difícil concluir-se que o crime e o banditismo fornece fomento aos maus elementos do Estado. E não é pouca coisa, não. Assim, não se pode ter esperança de ver tais coisas acabarem em nosso país.
    Daí, estamos sujeitos só a uma situação: A proteção divina, se é que ela existe mesmo. Porque do jeito que a coisa está em nosso país, aquela afirmação de que "Deus é brasileiro", não passa nem perto da verdade. Ele, com certeza, se existir, nem sabe da nossa existência. Ou então está precisando urgentemente de um exame oftalmológico, o que acarretará ter que usar óculos a partir de então.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O ANO JÁ COMEÇA PÉSSIMO PARA O PAÍS

    E nem bem começou o ano de 2017, já nos deparamos com tragédias e absurdos, como essa que aconteceu em Manaus, envolvendo presidiários do sistema, lá. Com sessenta corpos nessa conta, não dá para buscar explicações, e muito menos justificativas, paRa tal.
   Não se precisa ser especialista em coisa alguma para constatar que tal fato se dá por incompetência geral. Tanto dos gestores superiores, quanto dos agentes que ali trabalham. Porque é uma situação totalmente conhecida deles. E se há falhas, queM as comete são eles próprios. Seja lá no excesso de presos naquele presídio, quanto no controle dos procedimentos dos mesmos.
   Infelizmente isso ocorre no país inteiro. E não se pode esquecer dos acontecimentos que se deram lá no Carandiru, em São Paulo, onde morreram mais de cem prisioneiros. E tal questão ainda está rendendo na justiça até os dias atuais.
   Falta mesmo é competência dos que estão envolvidos nessa questão. E não há como correr disso. Ao mesmo tempo, tem-se que pensar sobre as causas desses processos. Porque a violência está aumento país afora, a cada dia que passa. E é nisso que as autoridades devem focar para começar a eliminar uma série de outros acontecimentos trágicos e nefastos, que se dão nesse nosso cotidiano.
   Infelizmente, a população ainda não aprendeu a votar. Por isso lá no Congresso Nacional está repleto de gente envolvida em crimes. E dos mais diversos. Isso só corrobora a afirmação do Sr. Lula da Silva em 1993, quando disse que "lá no Congresso Nacional, existem cerca de trezentos picaretas". Ora, como é que vai se esperar que essa gente crie leis justas? Nunca!
   Mas a população não quer saber de nada, porque se o quisesse, já teria dado um basta nesses revertérios. E aí tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. E pelo jeito, tão cedo não mudará. Só que, quanto mais o tempo passar e essas mudanças não se derem e nem se apresentem, a situação irá se agravando mais ainda, até chegar num ponto em que alguma coisa terrível acontecerá nesse país. E não é coisa de sadismo do autor, não. É só uma observação de tudo o que anda acontecendo no país.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

ENTÃO, RECOMECEMOS A CONTAGEM DO ANO.

    Um dos exercícios que mais faço é o da reflexão. Aliás, talvez o único deles, porque o físico, quase nunca. Ainda poderia citar o espiritual, mas isso é uma coisa muito complexa, que acaba dificultando as coisas com grande parte da humanidade.
    Ela está muito aquém do desejado nessas manobras, porque o modernismo acabou transformando o ser humano num plano secundário nesse planeta. A dependência que este possui com relação às máquinas, já chega a assustar.
    As notícias nos informativos que rolam nos diversos órgãos de comunicação, dão conta de que o mundo virou pé com cabeça, onde a violência grassa por aí de forma absurda e absoluta. Mas é nisso que devíamos focar todas as nossas providências, no sentido de, pelo menos, diminuí-la. O bom seria que a acabássemos, mas isso já pode ser considerado até uma tremenda e completa utopia.
    Até ontem, todos estavam ansiosos para que o dia de hoje, 1º de Janeiro, chegasse. As expectativas eram enormes, com as perspectivas alcançando os mesmos níveis da outra. Só que, entre a teoria e a prática, vai lá uma distância extrema.
    Já estamos no primeiro dia do ano e, provável e possivelmente, nada mudará na vida de quase ninguém. Talvez, só na de uns poucos. Os abnegados, determinados e aplicados. Porque a maioria vai continuar fazendo as mesmas coisas de antes. E vivendo igual no ano anterior e os anteriores.
    A humanidade dá a impressão de que precisa viver de efemérides e, ao mesmo tempo, de ilusão. Por isso existem os feriados, as comemorações especiais e afins. Porque isso quebra a rotina do cotidiano. Desfaz, mesmo que parcialmente, a mesmice da vida. E isso pode ser considerado, de um lado, positivo, mas, de outro, nem tanto.
    O Brasil, é um país continental, sendo o quinto maior do mundo, mas situa-se na parte de baixo da linha do equador. Isso representa dizer que estamos do lado inferior do planeta. Literalmente. Porque a nossa nação encontra-se abaixo de muitas outras em qualquer ranking que se proponha divulgar.
    Mas o início do ano, abre muitas perspectivas para todos. Só que elas não serão animadoras, em função da grave crise que atravessamos. Tanto na política quanto na economia, há sinais de complicações para esse futuro próximo. Assim, há que se colocar as barbas de molho, bem como preparar-se para o que vier. Que deve ser de ruim.
    E já foi colocado aqui neste espaço a sugestão para o povo brasileiro executar duas manobras em suas vidas, quais sejam: auto crítica e auto análise. Sabendo-se de antemão serem tais exercícios dificílimos para grande parte. Porque só assim conseguirão dar conta do quê e porquê viver no Brasil está sendo uma das piores coisas.
   A mania que se tem de apontar os políticos como únicos culpados de todas as mazelas aqui existentes, já não se sustenta. Há que se olhar para si e ver em qual contexto nos enquadramos para as sacanagens que aí estão. Antecipadamente pode-se chegar à conclusão de que a metade do povo tem culpa no cartório, sim!