Total de visualizações de página

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

É MELHOR BAIXAR A BOLA, SIM!

     Através de uma auto análise, descobri uma certa deficiência, se é assim que podemos classificar, uma mania de ficar analisando os tempos, comparando-os. Os de um passado recente, cerca de uns cinquenta anos atrás, com os dias atuais.
     E antes que possam classificar tal gesto como um desajuste mental ou psicológico, vou logo dizendo que ainda não estou rasgando dinheiro. Mas por vias das dúvidas, ao passar nas adjacências de algum manicômio, o faço pela calçada contrária e em velocidade acelerada. Vai que alguém queira jogar-me lá dentro....
     Nesse aspecto das mudanças de um tempo para o outro, só quem os pode comparar/analisar são as pessoas que viveram em ambos. E nesses últimos tempos, os atuais, já se criaram uma nomenclatura para classificar os nascidos nas três últimas décadas: Geração Y/Z.
     Isso implica dizer que são as pessoas que já nasceram dentro da modernidade. Onde tudo é informatizado, a tecnologia tem o domínio de quase tudo, colocando o ser humano já em segundo plano. E isso já era previsto desde quase cem anos atrás.
     Daí que os acima dos cinquenta anos, podem muito bem constatar o predomínio da máquina sobre as pessoas desse mundo. Os mais novos não, porque já nasceram dentro das novas alternativas de vida. E, claro, tudo lhes é mais fácil, sem dúvida alguma.
     Mas voltando ao início dessa assertiva, penso cair na besteira de comparar os desempenhos das pessoas de hoje, com as pessoas de ontem, digamos. Porque naqueles tempos não havia essa parafernália eletrônica ao nosso dispor. Tudo era feito na base da manufatura. Óbvio já existiam máquinas e/ou equipamentos para desenvolver certas tarefas, mas não como há hoje.
     No entanto, com tal progresso, as coisas ainda não alcançaram o nível o qual podemos considerar como grau de excelência. Porque no caso da falta de energia ou algum contratempo nos computadores ou nas redes informatizadas, tudo para, sem que alguém possa continuar sua tarefa, normalmente. Com isso quebra a sequência natural do trabalho em geral.
     E nesse aspecto, cabe ressaltar que os profissionais de hoje não possuem o domínio das operações que eram feitas sem o uso do computador ou de um equipamento eletrônico qualquer, daí que param de trabalhar de imediato, sem solucionar coisa alguma em função da quebra de uma corrente elétrica ou um tilt qualquer na rede informatizada.
     Nessas circunstâncias, é bom deixar muito claro que aquelas gerações de antes, com pessoas acima de cinquenta anos, podem muito bem continuar suas tarefas profissionais, porque sabem o tal do caminho das pedras, o que não está à altura das gerações mais novas. Mas estes últimos, possuem um comportamento no modo que tratamos como "o nariz empinado", porque se sustentam no uso dos equipamentos modernos, e até subestimando os mais velhos, nesses casos.
     O que se pode dizer a respeito? Simplesmente que devem baixar suas bolas, para se usar um refrão  futebolístico, que quer dizer diminuir a banca que expressam nessas circunstâncias. Porque o aspecto empírico deve ser atentado nessas situações. A até dá pra lembrar um refrão que se usava em tempos passados, quando se queria mostrar a superioridade de alguém com mais tempo de idade e/ou de função: "antiguidade também é posto".
     Mas antes que tentem justiçar o autor dessa assertiva, é melhor dizer que ela é só para passar o tempo, fazendo o leitor distrair-se com algo, não levando tal a sério a mesma. Pelo menos em teoria, claro. Porque a intensão final é, mesmo, fazer essa turma mais nova baixar um pouco a bola.
     Há! Há!, Há!

Nenhum comentário:

Postar um comentário