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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

JÁ ESTOU LIVRE DA VISTORIA DO DETRAN ESSE ANO

    Ontem, Segunda-Feira, havia marcado as vistorias dos meus dois veículos, uma motocicleta e um automóvel. E logo cedo, fui para o posto do Detran, onde havia agendado a primeira vistoria. O horário previsto foi o das oito e quinze da manhã, sendo que cheguei lá, deviam faltar uns dez minutos para as oito.
    E como esse automóvel é adaptado para o uso do gás natural, ele deve passar pelos testes e medições dos gases, coisa que complica um pouco esse processo. Mas como o veículo é de 2014, sendo conservado regularmente em todos os sentidos, não houve nenhuma dificuldade na aprovação dos mesmos.
    Dessa forma, levei, entre a entrada no posto e a saída dele após a espera no atendimento e a realização das tarefas pertinentes ao processo, cerca de uns cinquenta minutos, no máximo. Ora, em se tratando de burocracia tupiniquim, convenhamos, foi um fenômeno. Sendo que o atendimento foi atencioso e cortês.
    Mas a minha epopeia para vistoria de veículos neste dia continuou. Porque já havia marcado para este mesmo dia, só que no horário das treze horas, dar entrada na documentação da motocicleta, que por ser do ano de 2015, fica isenta de vistoria. Só devendo se apresentar a papelada no posto e retirar o documento do exercício atual.
    Como sempre, chego antecipado aos meus compromissos. E devia ser por volta do meio-dia quando adentrei ao posto no prédio do Detran da Av. Presidente Vargas, onde havia marcado a entrega dos documentos. E apresentei-me no balcão de atendimento, alegando ao atendente que estava adiantado no horário.
    Pensando eu que receberia uma negativa do mesmo e a comunicação que deveria esperar o horário marcado, surpreendi-me com o fato dele solicitar a minha documentação, encaminhando-me na mesma hora a um guichê de atendimento, onde outro atendente recebeu-me de forma cordial, dando início ao processo da emissão do referido documento, o CRLV do ano de 2017.
    Em resumo, nessa última operação, não levei mais do dez minutos, entre a entrada e a emissão do documento. E sem nenhum contratempo ou desgaste emocional. O que, convenhamos, é um fato que podemos considerar até sobrenatural, pelo histórico que temos nessas manobras. Enfim, fiquei surpreendido com a perfeição no atendimento do Detran do Rio de Janeiro, a partir de então.
    Isso mostra que tudo pode mudar nesse país. Porque se um dos órgãos da administração pública funciona regular e positivamente, todos os outros, por desdobramentos, assim deveriam funcionar. Mas sabemos que não é dessa forma que a coisa funciona.
    Mas o dia de ontem passa a ser uma efeméride muito positiva para o cidadão comum. Porque ao procurar um órgão administrativo público, para manter sua situação documental de forma regular, sendo atendido com presteza e correção, é tudo o que ele precisa nesse país. E não é necessário pedir por favor, bem como usar de subterfúgios para ver seu caso atendido e resolvido com normalidade.
    Desta forma, têm-se que reconhecer a excelente capacidade demonstrada pelo Detran do Rio de Janeiro, que mostra que ainda temos esperança de que o país não está totalmente desmontado. E que as coisas podem funcionar, sim, de forma normal e eficiente em todos os níveis. Basta se querer isso.
    Há necessidade de se frisar que os finais das placas desses meus veículos são 2 e 5. Portanto, os prazos de vistoria são de 30.06.27 e 31.08.17, respectivamente. Mas eu procuro desvencilhar-me desses compromissos, logo. Daí resolver tais situações de imediato, ficando livre deles. Mas, infelizmente, não é isso que se vê na prática com relação à população. E é muito comum observar-se nas blitzes em ruas das cidades, a apreensão de veículos com a documentação atrasada, o que causa transtorno e prejuízo a quem não observa as leis e as normas pertinentes a quem possui um veículo automotor.
    E como sou um motociclista, há 34 anos, o que mais observo nesse nosso cotidiano nas ruas da cidade, são blitzes focadas só em motocicletas,  onde o final delas deixa o resultado de oito, dez ou mais motocicletas apreendidas e levadas para o depósito do Detran. É um fato inexplicável, convenhamos.
  

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