Dentre as mil e uma mazelas perpetradas pelos humanos e contra eles próprios nesse nosso cotidiano, fica difícil apontar uma como sendo a mais insidiosa, digamos. Até porque esta classificação define a falsidade, nessa espécie de ser, nesse planeta. Mas se pode adotar a ingratidão como uma das piores, também.
E tal ação é desenvolvida por muita gente. Até além da conta e daquilo que se quer e espera de um semelhante. Porque alguém que beneficie o outro e vê seu gesto neutralizado pela estupidez e frieza, dói uma dor tão profunda e imensa, que não há termos para se comparar com nada nessa vida.
Do que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, posso dizer que não há coisa pior que possa acontecer com alguém, quando busca atender e ajudar ao próximo, sendo que este, ao final, lhe virará as costas, não agradecendo a ajuda que lhe foi dada, bem como, em geral, ainda se portará de forma leviana, propagando situações que não se deram, e nem existiram, durante o convívio entre ambos.
Desta forma, pode-se entender a ingratidão como simples desdobramentos de três outras propriedades: o despeito, a inveja e a mentira. Porque só diante disso é que se pode começar a entender porquê da desconsideração de um gesto altruísta de alguém para um semelhante, que busca tão somente solidarizar-se com o outro num infortúnio qualquer.
Agora, imagina alguém que foi ajudado de forma intensa por outro, passar por cima de tal gesto, e ainda demonstrando ingratidão sem limites, bem como ainda fazendo um mal intenso àquele que lhe estendeu a mão em hora infeliz, e tempos depois, por alguma razão que pode ser até inexplicável, buscar perdão, arrependendo-se de tudo o que fez ao seu benfeitor.
E numa hora dessas, este não manifesta nenhuma intenção de perdoar o outro. Age com indiferença, desconsiderando tal ação, mesmo registrando que não tenha guardado rancor daquele, mas que não pretende, de forma alguma, reatar contatos como dantes, esquecendo, de vez, o ingrato.
Então, alguém (ou alguns) dirá que este gesto não é legal e nem correto. Porque o perdão deve ser dado em quaisquer circunstâncias. Mas estes esquecem que só quem sofreu a injustiça, sabe muito bem o mal que recebeu, bem como se pode ter reparo, uma ação tão injusta quanto aquela que sofreu do outro. E é bom que se pense com profundidade sobre isso, antes de formar qualquer conceito numa circunstância dessa.
Bem sabemos que há certas situações que não se recompõem de jeito nenhum. Depois do estrago feito, não há como recuperar ou consertá-lo. Assim, haverá para sempre uma nódoa manchando a existência daquele que foi vilipendiado pelo que ajudou. E não há perdão que possa apagar da vida do ingrato, uma situação como essa.
Mas em contra partida, aquele que foi atingido, pouco ou nada tem que se importar com o que o outro, ou os outros, possam pensar, seguindo em frente com a sua vida, mas tomando cuidado, doravante, com o próximo semelhante a ser ajudado. Porque diz a sabedoria popular que "errar uma vez é normal; mas errar de novo, aí é burrice". E, convenhamos, a sabedoria popular não erra nunca.
E tal ação é desenvolvida por muita gente. Até além da conta e daquilo que se quer e espera de um semelhante. Porque alguém que beneficie o outro e vê seu gesto neutralizado pela estupidez e frieza, dói uma dor tão profunda e imensa, que não há termos para se comparar com nada nessa vida.
Do que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, posso dizer que não há coisa pior que possa acontecer com alguém, quando busca atender e ajudar ao próximo, sendo que este, ao final, lhe virará as costas, não agradecendo a ajuda que lhe foi dada, bem como, em geral, ainda se portará de forma leviana, propagando situações que não se deram, e nem existiram, durante o convívio entre ambos.
Desta forma, pode-se entender a ingratidão como simples desdobramentos de três outras propriedades: o despeito, a inveja e a mentira. Porque só diante disso é que se pode começar a entender porquê da desconsideração de um gesto altruísta de alguém para um semelhante, que busca tão somente solidarizar-se com o outro num infortúnio qualquer.
Agora, imagina alguém que foi ajudado de forma intensa por outro, passar por cima de tal gesto, e ainda demonstrando ingratidão sem limites, bem como ainda fazendo um mal intenso àquele que lhe estendeu a mão em hora infeliz, e tempos depois, por alguma razão que pode ser até inexplicável, buscar perdão, arrependendo-se de tudo o que fez ao seu benfeitor.
E numa hora dessas, este não manifesta nenhuma intenção de perdoar o outro. Age com indiferença, desconsiderando tal ação, mesmo registrando que não tenha guardado rancor daquele, mas que não pretende, de forma alguma, reatar contatos como dantes, esquecendo, de vez, o ingrato.
Então, alguém (ou alguns) dirá que este gesto não é legal e nem correto. Porque o perdão deve ser dado em quaisquer circunstâncias. Mas estes esquecem que só quem sofreu a injustiça, sabe muito bem o mal que recebeu, bem como se pode ter reparo, uma ação tão injusta quanto aquela que sofreu do outro. E é bom que se pense com profundidade sobre isso, antes de formar qualquer conceito numa circunstância dessa.
Bem sabemos que há certas situações que não se recompõem de jeito nenhum. Depois do estrago feito, não há como recuperar ou consertá-lo. Assim, haverá para sempre uma nódoa manchando a existência daquele que foi vilipendiado pelo que ajudou. E não há perdão que possa apagar da vida do ingrato, uma situação como essa.
Mas em contra partida, aquele que foi atingido, pouco ou nada tem que se importar com o que o outro, ou os outros, possam pensar, seguindo em frente com a sua vida, mas tomando cuidado, doravante, com o próximo semelhante a ser ajudado. Porque diz a sabedoria popular que "errar uma vez é normal; mas errar de novo, aí é burrice". E, convenhamos, a sabedoria popular não erra nunca.
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