A morte do jornalista Marcelo Rezende me remete a uma afirmação de uma celebridade polêmica, e já falecida também, que criou uma frase muito emblemática que diz: "toda unanimidade é burra". Este foi o dramaturgo Nelson Rodrigues.
E qual é o porquê dessa abordagem? Exatamente para fazer rebate nas afirmações que se vê nessa circunstância triste que é a morte de uma pessoa. Mas que não se pode, e nem deve, transformá-la em santidade, bem como reconhecer apenas seus méritos nessa situação.
Nenhum de nós, seres humanos, alcançaríamos a dita unanimidade em agradar a todos, salvo raríssimas exceções, a ponto de nos tornarmos um perfeito exemplo a ser seguido. Porque, queiramos ou não, temos a nossa parcela de más ações, em nossa existência de vida. É imperativa tal situação.
E quando se cita o termo "más ações", não se quer aqui dizer que sejam atos pecaminosos ou criminosos, na amplitude do termo. Apenas certas inconveniências que trazem desagrado e dissabores a alguns ao nosso redor. E não há quem escape disso.
Daí que ao morrermos, quase sempre só se ouve dizer sobre nós, pelo menos no âmbito público, as coisas boas e certas que realizamos. Mas nunca as nossas faltas, falhas e ações negativas. A impressão que se tem é a de que ao morrermos, todos nós, nos transformamos em santos. Coisa horrível!
Mas voltando ao primeiro parágrafo desse texto, não penso que Marcelo Rezende tenha esse mérito todo . Isto porque usava de um método em seu trabalho jornalístico, que em muitas das vezes fugia à essência daquilo que deveria cumprir.
Uma de suas maiores falhas era fazer exploração exagerada de certas situações. Principalmente nesses programas que relatam os piores acontecimentos que se dão em nosso cotidiano. E até mesmo mudou totalmente a sua característica ao assumir tal mister. Até a voz e o modo de falar dele ficaram muito diferentes da época que reportava notícias nos programas jornalísticos das emissoras em que atuou.
Mas infelizmente ele não é(foi) o único a praticar esse tipo de ação. Existem vários outros, que apelam para o mesmo processo de enganação ao telespectador. O uso exagerado e abusivo de recursos emocionais, quebra o teor da verdade que deve ser relatada pelo profissional, nestes casos.
E o surpreendente é que esse modo de agir consegue enganar a muita gente. A ponto de ainda os acharem pessoas exemplares. E o exagero é ver que há pessoas que chegam até a santifica-los. Peralá! Não é assim que a banda toca. Tudo tem que ter um limite.
De antemão, sei muito bem a encrenca em que me envolverei em expor uma opinião muito particular, numa situação muito complexa. Mas se faz necessário homologar a afirmação acima citada, de Nelson Rodrigues, para deixar muito bem definido que nem todos se deixam enganar por todos. E aí, façam o juízo que quiserem fazer a respeito. O recado foi dado.
E qual é o porquê dessa abordagem? Exatamente para fazer rebate nas afirmações que se vê nessa circunstância triste que é a morte de uma pessoa. Mas que não se pode, e nem deve, transformá-la em santidade, bem como reconhecer apenas seus méritos nessa situação.
Nenhum de nós, seres humanos, alcançaríamos a dita unanimidade em agradar a todos, salvo raríssimas exceções, a ponto de nos tornarmos um perfeito exemplo a ser seguido. Porque, queiramos ou não, temos a nossa parcela de más ações, em nossa existência de vida. É imperativa tal situação.
E quando se cita o termo "más ações", não se quer aqui dizer que sejam atos pecaminosos ou criminosos, na amplitude do termo. Apenas certas inconveniências que trazem desagrado e dissabores a alguns ao nosso redor. E não há quem escape disso.
Daí que ao morrermos, quase sempre só se ouve dizer sobre nós, pelo menos no âmbito público, as coisas boas e certas que realizamos. Mas nunca as nossas faltas, falhas e ações negativas. A impressão que se tem é a de que ao morrermos, todos nós, nos transformamos em santos. Coisa horrível!
Mas voltando ao primeiro parágrafo desse texto, não penso que Marcelo Rezende tenha esse mérito todo . Isto porque usava de um método em seu trabalho jornalístico, que em muitas das vezes fugia à essência daquilo que deveria cumprir.
Uma de suas maiores falhas era fazer exploração exagerada de certas situações. Principalmente nesses programas que relatam os piores acontecimentos que se dão em nosso cotidiano. E até mesmo mudou totalmente a sua característica ao assumir tal mister. Até a voz e o modo de falar dele ficaram muito diferentes da época que reportava notícias nos programas jornalísticos das emissoras em que atuou.
Mas infelizmente ele não é(foi) o único a praticar esse tipo de ação. Existem vários outros, que apelam para o mesmo processo de enganação ao telespectador. O uso exagerado e abusivo de recursos emocionais, quebra o teor da verdade que deve ser relatada pelo profissional, nestes casos.
E o surpreendente é que esse modo de agir consegue enganar a muita gente. A ponto de ainda os acharem pessoas exemplares. E o exagero é ver que há pessoas que chegam até a santifica-los. Peralá! Não é assim que a banda toca. Tudo tem que ter um limite.
De antemão, sei muito bem a encrenca em que me envolverei em expor uma opinião muito particular, numa situação muito complexa. Mas se faz necessário homologar a afirmação acima citada, de Nelson Rodrigues, para deixar muito bem definido que nem todos se deixam enganar por todos. E aí, façam o juízo que quiserem fazer a respeito. O recado foi dado.
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