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terça-feira, 31 de julho de 2018

NÓS SOMOS A VENEZUELA DE ONTEM

     Todos sabemos que o progresso é inevitável e ele se dá por um processo (talvez haja outros) chamado evolução, que abrange várias nuances: mental, tecnológico, etc. e tal.
     Mas o que ando vendo, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, concluiria ser pura involução, porque a degradação está tomando conta de tudo e de todos. A começar pelo âmbito público, nos planos executivo, legislativo e judiciário. Estamos vendo horrores.
     E a vulgaridade, associada à mediocridade, está tomando conta de tudo e de todos, repita-se também. Porque a cidade está se transformando (se é que já não se transformou) num tremendo mafuá, onde a desordem é coletiva, ampla, crônica e definitiva.
     As ruas transformaram-se num mercadão. As escolas, os postos de saúde, a segurança e o transporte estão totalmente desarranjados, apresentando uma situação que beira ao caos. Enfim, a grosso modo, pode-se muito bem comparar-se tudo isso ao Apocalipse bíblico, no caso. Mas que não tenhamos tendência religiosa. É só uma maneira de dizer.
     E por mais que se preze pelas coisas certas e justas, o descontrole se acentua de forma absurda. Hoje em dia é muito comum haver pontos de lavagem de automóveis espalhados por toda a cidade. E em áreas públicas, calçadas por exemplo.
     Outra coisa que saiu do controle das autoridades é o serviço de alimentação, que usa alguns métodos. A própria prefeitura autorizou os tais de foods truck, que são veículos adaptados como lanchonetes e estacionam em alguns lugares da cidade.
     Mas está mais do que comum ver-se e observar-se pessoas transportando as famosas quentinhas em sacolas, isopores, e outros meios, usando carros, bicicletas e outros veículos, vendendo-as a quem quiser comer, isso em qualquer lugar que se imagine.
     Essas situações todas só dão um entendimento: o país parece ter perdido seu rumo. E isso não se pode deixar de atribuir aos desmandos do sr. Lula e seus apaniguados, que vulgarizaram a tudo e a todos, de uma forma absurda, e agora estamos vendo a verdadeira situação em que o país se transformou.
     Lembrando uma propagando de uma famosa marca de vodka, que era veiculada no país em décadas passadas onde havia um refrão que tornou-se muito conhecido: "eu sou você amanhã". E peguemos carona nisso, usando a Venezuela como mote, devido as graves situações que lá andam acontecendo. Nós somos a Venezuela de ontem.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

VOLTANDO A CONJETURAR

     Pegando carona em parte do teor do texto anterior, onde faço abordagem, também, sobre preconceito, tenho a reforçar a minha tese, que defendo com unhas e dentes, de que o humano não é uma raça inteligente. E num outro texto a respeito, traço bastante considerações sobre isso.
     Então, penso ser necessário também reforçar, que qualquer um de nós somos, sim, preconceituosos, variando apenas o tipo, o volume, a circunstância etc. e tal. Porque todas as pessoas que apresentam e/ou possuam alguma deficiência, mínima que seja, sempre reclamam de que em algum momento sofreu preconceito de alguém.
     Conheço várias delas e situações, que bem poderia relatar aqui. Mas por uma questão de limites de espaço e de tempo, não o farei. Mas sei  muito bem que muitos dos leitores dessa assertiva concordarão com o que aqui exponho, com certeza.
     Infelizmente boa parte da humanidade possui cegueira, surdez e mudez, que podemos classificar como circunstancial e oportunista. E talvez seja por isso que acontecem episódios desagradáveis, grotescos e ferinos, que acabam causando dor, sofrimento, desgaste e deslocamento em muitos daqueles que não possuem regularidade em suas condições físicas.
     É importante frisar e ressaltar que muita gente que apresenta uma anormalidade qualquer em sua natureza, consegue compensá-la firmando-se num exercício apurado em alguma ação. Que pode ser qualquer uma. E só para citar um exemplo, dos que existem em milhares mundo afora, é bom lembrar do artista mineiro Aleijadinho, autor e criador de excelentes obras de esculturas.
     Mas se pode resumir que pessoas que não respeitam a natureza humana, seu semelhante e as dificuldades que alguém possa possuir em vida, são absolutamente anormais. Isto sim. E, infelizmente, não possuem percepção e nem discernimento, como também auto análise e nem auto crítica, para observarem a si mesmas.
     Nesses dias atuais, onde a criação e educação dos pais anda fugindo aos padrões ancestrais, digamos, vê-se muitos jovens cometerem deslizes e atos impróprios e indevidos com o semelhante. E usam de deboche, que hoje chamam de bulling, em muitas das vezes ofensivos, agressivos e ferinos, a ponto de causarem danos físicos e mentais em muitos.
     Paradoxalmente podemos observar que quanto mais se diz que evoluímos vida afora, o que se vê é quase que o contrário. E o mundo está se transformando num verdadeiro caos no convívio de todos, onde a violência anda causando um estrago terrível à própria humanidade. E é quase impossível de se entender tal coisa, muito menos aceita-la.

sábado, 28 de julho de 2018

REFLEXÃO CIRCUNSTANCIAL REFLEXIVA

     *Em tempo: o título acima é só um trocadilho.


    Não gostaria de imaginar, por exemplo, meus pais, já falecidos, nascidos na primeira década do Século XX, se conseguissem estar vivendo nesses dias atuais, onde tudo é estupidamente diferente do tempo deles, em que eram novos e já adultos jovens, com no máximo uns trinta ou trinta e cinco anos de idade, conseguindo resistir às coisas que acontecem atualmente.
    Conhecendo-os como os conheci, penso que sofreriam bastante em ver o que se processa nesse nosso cotidiano atual. Principalmente no aspecto do respeito a tudo e a todos, mais especificamente aos idosos. Uma coisa de doido.
    Mas também se estarreceriam com a falta de pudor das pessoas. Se assistissem televisão, ou até mesmo passassem diante de uma banca de jornal, e vissem estampadas ali inúmeras revistas mostrando a nudez total das pessoas, homens e mulheres, indistintamente. E desavergonhadamente para seus tempos.
    E as novas conceituações de família? Nem acreditariam nelas, hoje. Mas por certo, se vivos fossem e manifestassem quaisquer contrariedades a esses novos conceitos, seriam massacrados, acusados imediatamente de preconceituosos. Isso sem contar que entre seus tempos e os atuais, há uma diferença de critérios muito profundas. Mas isso as pessoas novas dos tempos de hoje não percebem, e pior, nem o querem.
    O engraçado nessas situações é ver que as pessoas que buscam atender aos chamados da decência, são automaticamente deixados de lado. E são severamente preconceituadas pelos mudernos (com U mesmo). Porque hoje em dia, aqueles que não aceitam o direito alheio, os dos mais velhos, os escorraçam, maltratam, etc. e tal. Mas não se sentem agressores de jeito nenhum.
    A libertinagem (É o uso da liberdade sem o bom senso, parece liberdade, mas é ao contrário por auto se contrariar) que se anda exercendo nesses nossos dias, desmontou por completo a estrutura moral de outrora. Tudo o que valia antes perdeu totalmente o seu valor.
    É interessante ressaltar que esse processo se deu de forma lenta e invisível. E agora, provavelmente, nunca mais se reverterá. Até muito pelo contrário. É bem possível que tudo recrudesça de forma até violenta, porque esta propriedade já está presente e em ação em nosso cotidiano, onde anda morrendo gente de muitas formas e muitos jeitos, e em quantidades incalculáveis.
    

sexta-feira, 27 de julho de 2018

É O FIM DA PICADA!

     É muito comum todos os anos ver nos noticiários internacionais que algumas regiões sofrem incêndios grandiosos, que causam prejuízos de milhares de dólares àqueles que foram atingidos por um desses.
     Na Grécia, esses dias, aconteceram incêndios que queimaram muitas casas, carros e tudo aquilo que estava nessas adjacências. Inclusive matando gente. O que não deixa de ser espantoso e surpreendente. Porque há que haver uma prevenção apurada nisso, em função de que em quase todos os anos observa-se o mesmo acontecimento.
     Já há a definição por parte das autoridades de que tais incêndios foram causados por alguém. E isso é mais estarrecedor porque deixa claro a verve criminosa de seus autores. E sabe-se lá com qual intento perpetram um ato desses.
     Mas hoje logo cedo, ouvindo rádio, fiquei sabendo que em uma determinada região da cidade do Rio de Janeiro um fogaréu tomava conta da vegetação numa determinada área da cidade. E veio-me a ideia de que a possibilidade de isso ter acontecido de forma casual deve ser imediatamente descartada. Porque estamos no inverno. E mesmo que se saiba que nesse período a vegetação perde seu verdejar, mas muito cedo na manhã não se tem, ainda, a ação dos raios solares sobre ela.
     É muito difícil para aqueles que costumam usar de bom senso, razão e discernimento, entender o porquê de um ato desse. Alguém atear fogo em algo ou alguma coisa, por simples prazer. Mesmo que não tenha a exata noção do mal que fez e está fazendo à coletividade. Bem como destruir com a natureza.
     Mas como boa parte da humanidade não a ajuda e nem a defende, e isso anda aumentando a cada dia, temos que nos acostumar com tais e tantas barbaridades. Mesmo que uma frase como essa seja puro modo de falar. Porque é inadmissível sob todos os aspectos, ver gente buscando destruir sua própria espécie.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

O MUNDO É PERFEITO PELAS IMPERFEIÇÕES QUE POSSUI

    Há alguns anos atrás, descobri uma instituição que se considerava espírita/científica, se é possível tal classificação, haja vista que são situações diametralmente opostas, cujo desfecho é sempre de discussão que às vezes chegam ao nível do acalorado. Mas deixemos isso de lado.
   E lá, na parte científica, havia um trabalho muito profundo que foi desenvolvido por um médico, que criou uma classificação em nove níveis, dos habitantes desse planeta, a Humanidade. E partia do entendimento de que existe a reencarnação, o que é amplamente discutido também por muitos. Mas deixemos mais uma vez essa questão de lado.
   O importante é saber e descobrir as características mentais e comportamentais das pessoas que vivem nesse nosso cotidiano. E com isso saberemos reconhecer quem é quem, principalmente no exercício profissional. Mas no aspecto natural de cada um, também se descobre seus jeitos e modos de ser no dia a dia. Principalmente as reações que perpetram nas inter-relações pessoais que possuem entre si e entre nós, de uma forma geral e coletiva.
   Isso seria interessante ser do conhecimento de todos no mundo porque só assim saberíamos como conviver uns com os outros, sem criarmos atritos entre nós. Mas, infelizmente, esse trabalho ficou restrito a um estágio e âmbito muito limitados, por vários motivos que nem abordaremos aqui.
   E é dessa forma que observamos as discrepâncias que existem entre todos, cujo desfecho é o desentendimento pessoal. Algumas vezes chegando ao cúmulo do exagero e até da discórdia. Também o competivismo. E isso se dá pelo desconhecimento que todos possuem em seus e nos potenciais alheios. Mas também nas deficiências. E isso gera confrontos desnecessários.
   Mas também tal situação costuma gerar desapontamentos, despeitos e invejas. Porque não é fácil àqueles que possuem limitações, reconhecerem no outro uma ou diversas aptidões. E caso o pudessem mensurar seus limites, talvez conseguissem aceitar o semelhante de uma forma mais natural.
   E essa situação também é inversa, no caso de duas mãos, porque aquele que possui certos ou muitos talentos, também deve perceber e aceitar a limitação do outro, reconhecendo principalmente suas dificuldades. Infelizmente isso não acontece num sentido e no outro. Há distorções entre todos.
   Sendo assim, quero crer que eu seja autor de uma afirmação, que até hoje não consegui identificar se existiu por outro, em algum tempo qualquer, que diz: O mundo é perfeito pelas imperfeições que possui. E por presunção, diga-se, nem faço o uso de aspas nela, assumindo o risco de um plágio de algo ou de alguém. Mas de forma não intencional, é claro.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

PURO OPORTUNISMO DE QUASE UM FIM DE CARREIRA

     De repente você acessa qualquer modo de notícias diárias e se depara com uma delas, inusitada. Assim foi no caso do cantor Lulu Santos. Que sem mais nem menos, resolveu sair do armário, como dizem popularmente em casos como esse.
     Então, resolveu assumir sua condição de homossexual, inclusive declarando quem é seu companheiro, um homem de 26 anos, muito mais jovem do que ele. E o fez como se isso tudo fosse novidade para seus fãs, que sempre perceberam seus trejeitos característicos e modo de falar, idem.
     Mais engraçado ainda foi saber que ele possuiu um marido, com o qual conviveu por 14 anos anteriormente. E só agora torna público tais situações, dando a entender que é uma novidade em sua vida. É claro que se pode imaginar mil e uma situações a respeito. Uma delas é a de que ele usou de oportunismo para voltar às manchetes. Só pode ser por isso. Criar uma situação que redesperte a todos a seu respeito. Mesmo já tendo fama.
     Claro que conseguiu seu intento, porque a imprensa viralizou tal notícia, fazendo-o retornar ao tititi artístico. Mas ao final algumas pessoas se surpreenderam com tal situação. Não deixa de ser oportunismo dele. E como sabemos que tais situações andam aumentando, de tal modo que os únicos que se espantam com tudo isso são os mais velhos, aqueles que viveram nas décadas passadas, onde isso não era costumeiro existir e nem acontecer. Pelo menos às claras nesses dias ditos modernos e atuais.
      

terça-feira, 24 de julho de 2018

OS TEMPOS...

     É muito comum nesses dias de hoje desconsiderar-se a qualidade das coisas. E tal fato está muito acentuado nas profissões. A ponto de se poder dizer que já não se faz mais profissionais como nos velhos tempos. E isso pode até tornar-se perigoso afirmar, porque pode-se ferir suscetibilidades.
     Diferentemente de um passado nem tão remoto, digamos uns trinta, quarenta e/ou cinquenta anos atrás, tudo era muito diferente. Trabalhava-se de uma forma e de um modo mais concentrado, realizando-se as tarefas de um jeito mais manufaturado do que operacional através de equipamento ou ferramenta tecnológica, eletrônica e/ou informatizada.
     É óbvio que o fator progresso tecnológico é o responsável por isso. E que também não pode ser desconsiderado. Mas convenhamos, a máquina (o robô) tomou conta da raça humana. E o pior, deixando-a de escanteio, onde quase tudo hoje em dia é realizado por uma delas.
      Então, tal repercussão, fez com que as pessoas já nem se preocupassem com o seu próprio desempenho manufatorador, porque suas participações são em proporções muito menores que antes. E assim é que se observa inoperância e até inaptidão de muitos para a realização de muitas das tarefas que eram feitas manualmente.
     Também incide um outro fato nessas situações: o brio profissional já quase não existe, porque as tarefas são conduzidas e realizadas pela máquina, com pouca ou nenhuma participação humana na maioria dos casos. Daí que já não se sente orgulho pelas tarefas que eram realizadas diretamente pelas pessoas.
     Assim é que vemos uma série de atividades e profissões acabarem, se extinguirem, porque já não é preciso a presença de uma pessoa na execução de uma, mais ou até todas as modalidades de ação profissional na execução de um trabalho. 
     O chato é que costuma-se ver pessoas de pouco conteúdo, aptidão e potencial laboral, reagirem de um modo orgulhoso, vangloriando-se de um serviço que não fez. E que só teve que apertar teclas e/ou botões de um equipamento qualquer, para a realização daquilo que se precisava em processo de produção. Anteriormente isso não acontecia.
      E antes que receba a pecha de saudosista, vou ficando por aqui. E até desculpando-me pelo desaforo em subestimar a alguém ou a alguns, que não possuem nem culpa pelo progresso que o mundo e a vida nos impõem, e que também é imperioso acontecer com a passagem dos tempos. Dias, anos e séculos, registre-se.

sábado, 21 de julho de 2018

ELEIÇÕES DE 2018: UM VERDADEIRO BALAIO DE GATOS

     Com as definições partidárias dos candidatos às eleições presidenciais de Outubro vindouro, vão se clareando as coisas nesse âmbito para a população brasileira, os eleitores, no caso.
     Mas a impressão que se tem é a de que haverá muita diferença entre essa eleição e as demais que já aconteceram no país. São muitas as nuances que a envolvem. Mas há que se prestar atenção nessas minúcias.
     Se alguém se propuser a anotar, juntar, classificar e analisar as exposições dos partidos e dos candidatos, até então, deixam configuradas a mesmice conceitual de todos. Porque emitem quase que as mesmas intenções, planos e premissas. Daí que chega-se à conclusão de que não deveriam existir tantos partidos como se observa.
     Mas existem fatores a mais para análise do povão. O oportunismo circunstancial é bem aproveitado por quase todos. E numa notícia que se vê na imprensa, o fato do filho do ex vice-presidente José Alencar, já falecido, na chapa que elegeu o Lula, lançar-se candidato a também vice-presidente na chapa do Alckmin. Seu nome é Josué Gomes.
     E há uma observação importante nesse fato. Segundo consta, tal acoplagem conta com o apoio e aceite do Lula, ex-presidente e preso em Curitiba, Só isso já desperta uma série de suposições. E a primeira delas é que quase todos eles usam de conluio para enganar a população brasileira, dando a entender que não são e nem estão mancomunados com tais ações, mas sabemos todos que sim.
     Dessa forma podemos chegar a seguinte conclusão: quanto mais mudam, mais ficam com a mesma cara. Porque entre o que prometem ao povão e o que fazem quando eleitos, vai uma diferença abissal. E o povão já é enganado faz séculos. Mas pior, não percebe e tampouco aprende. Fazer o quê?
     E retornando ao segundo parágrafo, registre-se que o humor, a vontade e a paciência do povão, já estão em baixa há muito tempo. E isso provocará um auto grau de ausência de eleitores, votos em branco e nulos, em patamar exagerado, segundo as primeiras pesquisas de voto que estão sendo apresentadas esporádicas e eventualmente.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

20 DE JULHO: DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE

     Existem certos períodos que a inspiração e vontade para se escrever um texto não é assim tão fácil. E as razões para isso acontecer são muitas e variadas. Mesmo que não haja ausência de assuntos. Até muito pelo contrário. Todo dia eles estão aí à nossa disposição. Mas por motivos quase que inexplicáveis, a vontade de escrever não se apresenta. Vai se explicar um negócio desse??!! E esses dias ando assim.
    A humanidade, através da sociedade, criou um fato chamado de efeméride. E assim comemora, festeja e representa cada dia do ano, durante o ano inteiro, uma data específica, envolvendo uma ou mais situações, que podem ser pessoas, acontecimentos, etc. e tal.
    Assim, existem "O Dia do Pai", "O Dia da Mãe"...enfim, todo dia se comemora alguma coisa na vida e no mundo. E hoje, 20 de Julho, comemora-se o Dia Internacional da Amizade. E nas redes sociais reverbera e se propaga uma série de mensagens que envolvem tal efeméride.
    E existem muitas músicas que se referem e abordam sobre isso. E uma delas é (ou foi) cantada por Nélson Gonçalves, chamada "Amigo Palavra Fácil de Pronunciar". Mas que os mais jovens não a conhecem, só os de mais idade. E seria muito bom que aqueles conseguissem tomar conhecimento dessa música.
    Há que se ressaltar que as letras, os arranjos, o instrumental e, principalmente, a qualidade vocal dos cantores e cantores dessas épocas passadas, eram de aprumos impressionantes. E nem se quer aqui subestimar os artistas mais novos. Mas há uma diferença que podemos classificar como abissal, nas criações desses tempos modernos. Mesmo que tenham ao seu dispor um aparato tecnológico surpreendente.
    E com relação à letra dessa canção aqui citada, seria necessário que cada uma das pessoas no mundo atentassem para seu teor e conteúdo. Também para a mensagem que ela envia para todos. Porque fala-se muito em amigo e amizade nos dias atuais, mas como tudo nesse mundo, que sofreu profunda mudança, a essência desse termo já não é expressado por muitos. Talvez até pela totalidade.
    Mas a vida segue em frente sem deter-se em e com nada. Nós, os seres humanos, é que temos que nos adaptarmos aos tempos ditos modernos. E ter a exata noção das mudanças que se dão nela. Mesmo que saibamos que grande parte das pessoas, as mais velhas, por exemplo, não conseguem submeter-se adequadamente às mudanças conceituais por ela impostas.
 
 
Em tempo: Segue o link da música referida no teor dessa matéria: https://www.youtube.com/watch?v=4Q_Z4xFAiJE

Quem quiser, a ouça.
 
 

 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

É SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO

     O povão tupiniquim de Pindorama, e sabe-se lá o que isso queira dizer mas todos o devem saber, está em situação quase que desesperadora com relação às eleições de Outubro/2018. Isto porque dentre os nomes dos candidatos que já aparecem há algum tempo em exposição, provavelmente nenhum deles chega a dar àquele, uma posição satisfatória para eleger um só desses candidatos, no caso.
    Grande parte deles já é muito conhecida. E entre os novos, nenhum possui currículo que o beneficie e o ressalte para tal empreitada que, convenhamos, não é fácil, haja vista que o país precisa urgentemente mudar seu rumo. No entanto, as ações para isso deverão ser ágeis, pesadas e determinantes. E esses que estão aí não possuem conteúdos para tal e para tanto.
    Isso implica dizer que nem tão cedo esse país encontrará o seu caminho de pleno desenvolvimento e futuro para sua população. Um outro aspecto é no sentido da mudança de hábitos dos atuais políticos. Quase todos são e estão envolvidos com maracutaias e mumunhas. A diferença é só uma: o montante delas.
    Mas a natureza é sábia e soberana. Estas situações se agravarão de um jeito tal que não haverá alternativa ao povão a não ser tomar uma medida sólida e definitiva contra tudo e todos, principalmente aqueles que agem mal, surrupiando verbas públicas, produzindo horrores, mortes e que tais à população mais infeliz. E a história do mundo está repleta de tais exemplos.
    É só uma questão de tempo.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

ESCREVER É ESCOLHER UM CAMINHO COMPLEXO PARA PERCORRER E VIVER.

     Na semana que se aproxima, mais exatamente no dia 25 de Julho, há uma efeméride muito representativa. Além de ser o Dia de São Cristóvão, onde se homenageiam todos aqueles que dirigem um veículo, também se comemora o "Dia do Escritor".
   Em todas as atividades profissionais, qualquer pessoa pode ser o que quiser. Mas sabe-se muito bem que não são todas que são e estão aptas para aquilo que escolhem desenvolver profissionalmente. Também no plano diletante.
   Mesmo assim muita gente envereda por caminhos equivocados, sendo que muitas esperam alcançar o estrelato e até o sucesso financeiro. Mas isso não acontece. Pelo menos de forma geral. Mas existem alguns casos que com muita insistência, abnegação e trabalho, alguns conseguem dar-se bem naquilo onde  nem possuem tanta aptidão. Esses são os mistérios dessa vida.
   Na Literatura Universal conhece-se muitos que alcançaram o cume do sucesso. Mas muitos outros ficaram pelo caminho. Não conseguiram nem sustentar-se profissional e financeiramente com ela. E aqueles que o conseguiram, tornam-se bem ou muito conhecidos da população. Regional e Mundial.
   São inúmeros os estilos de criação literária. E o interessante é que há leitor para cada um desses. Fica até difícil apontar qual o estilo mais famoso ou rendoso para seus autores. Mas o importante é que alguém sempre se proponha a desenvolver um texto. Que pode apresentar a realidade, o sonho, a ficção, dentre muitos outros modos.
   No caso desse autor que vos escreve, só muito tarde encontrei-me com esse métier. Mas de antemão, declaro que foi estritamente no plano diletante, amador. Apenas desenvolvo meus textos para relaxar meus espírito, corpo e mente, com as agruras desse nosso cotidiano. E já dou-me bastante satisfeito por e com isso.
   E esta iniciativa só se deu com a aquisição de um computador em 2007, com o intuito de transformar meus long-plays em linguagem digital, mas com a descoberta das famosas comunidades no Orkut, comecei distraidamente a desenvolver artigos/crônicas, externando o meu pensamento e visão de parte ou de todo o mundo. Mas despretensiosamente, claro.
   Mesmo já tendo sido convidado por editora a apresentar e permitir publicações nela, recusei-me a tal. Porque isso requer uma concentração muito grande e forte daquele e naquele que se proponha a desenvolver textos profissionais, no caso. E esta nunca foi a minha ideia e muito menos a minha pretensão.
   Dessa forma crio meus textos para publicação no blog que possuo, "O Cotidiano Em Reflexões", bem como também os públicos no "Recanto Das Letras", mas sempre tendo a preocupação de dissertar algo ou alguma coisa séria, sempre respeitando o espaço e as ideias alheias, fugindo daquilo que chamamos de "ferir suscetibilidades". Mas é claro que isso nem sempre é possível porque cada um lê e entende ao seu gosto e modo, quebrando a harmonia que se busca apresentar.
   Então, antecipadamente, deixo aqui o meu abraço e apreço a todos aqueles que escrevem nessa vida. 
   

terça-feira, 17 de julho de 2018

UMA JUSTIÇA E LEIS, AINDA CAPENGAS NO PAÍS

     Essa história envolvendo o Dr. Bumbum é coisa de matar de rir. E de raiva. Porque ele em uma ficha suja ao extremo, segundo a imprensa mostrou. Num comentário jocoso de um radialista, ele não tem currículo. Ele tem é uma ficha criminal. Tais e tantos são os registros que possuem na polícia.
     Infelizmente o ser humano não possui tanta inteligência quanto apregoa. Não fosse assim e muita coisa ruim não aconteceria nessa vida. A começar por tentar (e insistir) alterar a natureza. E nesse caso, a sua própria, porque cada pessoa que passa por uma cirurgia estética, está buscando mexer naquilo que não devia, salvo algumas situações. De correção e não de vaidade.
     Mas existem muitos casos e situações erradas nesse país, onde muitos criminosos assumem ações as quais já nem poderiam, por possuírem condenações em seus prontuários. Mas esse caso desse tal doutor não é exclusivo. Infelizmente a justiça do país ainda deixa muito a desejar.
     E nesses últimos tempos temos visto o sr. Lula resistir à condenação que lhe impuseram, criando casuísmo na condição de ser um dos candidatos à presidência da república nas próximas eleições de Outubro. E essa também é uma situação esdrúxula ao extremo.
     E é desse jeito que convivemos com tanto absurdo no país. Por isso a justiça e as leis são tão ridicularizadas por muitos. E como temos visto, no Supremo Tribunal Federal se encontra grande parte dos problemas que se dão nesse âmbito, porque enquanto uns juízes e tribunais condenam alguns, ministros dessa casa maior os soltam. Confrontando-se com o rigor da lei. E isso gera situação desgastante para todos.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

ESSA NOSSA VIDA MODERNA

     Às vezes falam bem, outras mal. Estou me referindo às redes sociais Principalmente ao Facebook, onde se lê e vê de tudo diariamente. Mas não são só as coisas ruins que prevalecem. Mesmo que em menor quantidade as boas estão lá. E uma delas, neste Domingo, foi ver um fotografia postada por uma das pessoas que fazem parte do meu rol, onde se via numa rua, mesmo estreita, uma sequência de pessoas, inclusive crianças, em pé, correndo,  ou sentadas em cadeiras diversas, aproveitado a tranquilidade do lugar.
     Esta foto é antiga, devendo ser da década de 1950/60. Onde as pessoas viviam de forma muito diferente da que vivem nesses dias ditos modernos. E há os que são saudosistas ao extremo, como eu, preferindo aquela época em vez dessa em que estamos. E, claro, incide nisso uma discussão danada.
     Mas é que as pessoas não conseguem mensurar, por exemplo, o fator desgaste. Que pode ser físico, mental e emocional, dentre mais alguns. Porque se o conseguissem, por certo não teriam nenhuma dúvida de que a paz, o sossego e a segurança, são fatores primordiais em nossa existência. E isso, infelizmente, mesmo com o aparato tecnológico ao alcance de todos, paradoxalmente já não nos oferece. 
     E como tudo era tão diferente em décadas passadas. Mas só as pessoas que nasceram nelas e as viveram, tem a exata noção dessa diferença para os dias atuais. Os jovens não as possuem. E nem podem, logicamente. Mas é nítida a posição dos mais velhos. Grande parte deles trocariam as épocas. Dessa para aquelas, com certeza.
     Costumo dizer a título de brincadeira que nos dias atuais, e quem mora e vive em grandes centros, como Rio e São Paulo, paga até para cuspir. E o interessante é que essas contas nem sequer paralisam com o tempo. Muito pelo contrário, aumentam vertiginosamente. É uma sêde de ganho absurdo. Do governo e das multinacionais. E nós, os trouxas, temos que pagá-las, sem reclamar.
     Então o que acontece? Observa-se pessoas até altas horas da noite andando pelas ruas das cidades, coisas que naquelas boas épocas não existia, quase. Só quem andava nesses horários eram os guardas noturnos. Porque pouca gente tinha motivos para isso.
     Mas hoje, não! As pessoas estão trabalhando em diversos turnos. Saem de um emprego para outro. E por que isso se dá? Oras, para pagar todas as contas do mês, oriundas de um monte de motivos, é necessário trabalhar mais. Só assim conseguem arcar com todas as despesas com as quais se comprometeram no cotidiano. E a lista de quesitos é longa e extensa.
     Enfim, não há outra alternativa. Escolheram usufruir das maravilhas tecnológicas que estão aí, então que carreguem essa carga pesada. Mas o estresse, as perturbações, a vida vegetativa...tudo isso fica ao dispor de quem assumiu esta escolha. É a vida. A vida moderna!

sábado, 14 de julho de 2018

ACREDITAR OU NÃO? EIS A QUESTÃO.

     E se este texto está aqui exposto hoje, é porque consegui sair ileso do dia de ontem, Sexta-feira 13. Mesmo que tenha acordado com o pé esquerdo, trajado vestimentas pretas, passado sob escadas, além de um gato preto ter cruzado a minha frente quando andava pela rua.
     Felizmente isto se dá há mais de sessenta e seis anos, que é o tempo de vida que possuo. E estou aqui, serelepe, para dizer que nunca acreditei nessas coisas. Apesar de que existem milhões de pessoas que sim. São as chamadas crendices. 
     Mesmo que a humanidade já tenha se desenvolvido extremamente, se comparada com os séculos e milênios passados, quando não havia tanta tecnologia ao nosso dispor para explicar certas ou muitas coisas que até então não sabíamos. E um eclipse lunar é uma delas. E tal fenômeno era respeitado e temido por quase todos em passados recentes e remotos.
     Ainda assim há muita gente que continua acreditando em fantasmas, horóscopo, simpatia, etc.. e tal. Situações esdrúxulas que não correspondem ao que classificaríamos como autênticas ou verdadeiras na vida de todos. Mas vida que segue...
     Interessante é ver que essas situações abrangem um contingente enorme de pessoas que vão atrás dessas crenças. Gente até mesmo com estudo suficiente para não se deixar mais levar por tais coisas. Mas vá tentar explicar um negócio desse? É arrumar sarna pra se coçar, com certeza.
     Mas existe um fato interessante nessa história: é a de que, mesmo alcançando um nível extraordinário de progresso, a humanidade passa a impressão, também, de querer continuar a ser enganada. E isso está se acentuando nesses dias atuais. O que se vê de mentiras, engodos e embustes nas redes sociais, não está no gibi. Mas isso está acontecendo no cotidiano geral.
     Então, só podemos considerar que a humanidade possui estigmas, sinas e carmas para permanecer sob certo grau de ignorância. E ai de quem se proponha a explicar isso. Porque, justificar, é quase que impossível. E mesmo que Freud ainda vivesse, ficaria em papos de aranhas, para tal. E que seus pares, atualmente, não o ousem, também.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

UM CUSTO PESADO, EXORBITANTE E IMPOSSÍVEL DE ARCAR

      E tivemos ontem mais uma prova do que é o âmbito político nacional. Mas no plano regional, mais exatamente no Rio de Janeiro (estado e município) a coisa anda pra lá de esdrúxula. Os políticos andam fazendo o que querem e não o que devem, quando instituídos do poder que o cargo lhes concede.
    Não custa rebater na tecla do termo e do tema da chamada "ditadura" dos anos de 1964/1985. Isto porque a partir da retomada do que classificamos como democracia, tudo degringolou-se de uma forma horrenda, absurda e drástica, principalmente no aspecto da (in)correção parlamentar/executiva.
    A história do Brasil conta da existência de um período em que viveu-se em capitanias hereditárias. E estas eram dirigidas e administradas pelos donatários. Os reis de Portugal cediam as capitanias aos membros da aristocracia. Isto no período do Brasil Colonial. E estes recebiam da Coroa a posse perpétua destas capitanias hereditárias, com o título de capitão e governador.
     Assim o que estamos vivendo nestes nossos atuais tempos são caracteres e características parecidas com tal época, porque os políticos brasileiros, principalmente os que se encontram em pleno mandato, agem como se fossem os donos de tudo, fazendo o que querem, quando querem, como querem e pra quem querem, pedindo-se perdão pelo uso supérfluo de termos.
    O Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, correu sério risco ontem de perder seu mandato. Mas como sempre acontece, os vereadores não estão preocupados com um mandato isento e ileso de mazelas. E assim ele viu-se ileso de possíveis e prováveis penalidades, por má gestão, incluindo-se aí uma seleção de trato aos seus companheiros e eleitores, que pertençam à religião evangélica.
    Isso foi mostrado escancaradamente pela imprensa. E mesmo que se diga que a Rede Globo foi a maior divulgadora dessa história, já tendo suspeita de muita gente pela oposição que faz aos chamados de esquerda, não é para se desconsiderar tal pesada denúncia.
    Mas é público e notório que o Estado Brasileiro é vilipendiado pelos agentes públicos/políticos, onde só procuram locupletar-se das circunstâncias em que estão envolvidos, deixando a premissa do cumprimento rigoroso do serviço e das ações que são necessárias ao público brasileiro. E a cada dia que passa eles vão enveredando por caminhos quase sem volta no que tange à dilapidação das propriedades públicas no país. O custo para o cidadão comum está quase chegando ao impossível de arcar, por ele.
     

quinta-feira, 12 de julho de 2018

INVERSÃO DE VALOR CIRCUNSTANCIAL APELATIVA E OPORTUNISTA

     Tudo seria tão diferente no mundo e na vida se as pessoas praticassem um único exercício em suas ações e expressões: a sinceridade.
     É óbvio que muita gente seria atingida por essa ideia. Principalmente os autores. Todos aqueles que contam histórias. De todos os teores. Porque já não poderiam e nem deveriam inventar nada. Se limitariam a contar só o que realmente aconteceu. E só.
     As criações literárias, teatrais, novelescas e que tais, carregam uma gama de invencionices que ultrapassam todos os limites do bom senso. E talvez seja por isso que as pessoas não consigam encontrar-se consigo mesmo. Estão sempre um tanto quanto desnorteadas e desajustadas, porque seus próprios cérebros desenvolvem situações diversas, a maioria desencontradas, onde complicam quase todas as circunstâncias em que se envolvem, envolveram  e dizem ter vivenciado.
     O personagem principal dessa assertiva todos sabem quem é. O mentiroso. Mas nesses tempos modernos, o do politicamente correto, o que não deixa de ser outra ilusão, é aquele que chamamos de mitômano. Esse poderíamos classifica-lo como um mentiroso técnico. Ou apurado. Porque inventa, cria situações e histórias daquelas que chamamos de rocambolescas.
      Este agente é capaz de criar tantas situações, que acaba por enganar e iludir a ele mesmo. Talvez até podemos dizer que ele se convence de tudo o que cria, que gera. Daí que é um fato que para ele transforma-se em verdade quase sempre. Só que ao final vai tudo por água abaixo, porque tais criações serão desconstruídas por algo ou por alguém com o tempo.
      Mas hoje em dia a coisa está pra lá de complicada. Porque a falta de sinceridade provoca situações enganosas. Dessa forma, as muitas operações das quais estamos sujeitos, contém distorções que acabam por gerar resultados negativos para a grande maioria das pessoas, que ficam mercê da falta de escrúpulos daqueles que seguem tal procedimento.
      E para quem quiser descrever as situações onde a verdade está ausente, precisará de muito tempo e espaço para tal. Porque é provável que não exista uma só circunstância atualmente onde não esteja ilusão ou enganação ao semelhante, com o único intuito que não seja só o de tirar vantagem nisso. 
      E paradoxalmente é espantoso porque a humanidade nessas últimas décadas (e séculos, também), criou mecanismos, ferramentas, equipamentos e que tais, que seriam suficientes para inibir, coibir e, principalmente, evitar certas manobras. Mas não é o que anda acontecendo. E talvez seja até o contrário. Se está criando muito mais maneiras de não usar da sinceridade em quase todas as situações nessa nossa vida e no mundo. Infelizmente.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

OS CRIMINOSOS TENTAM ZOMBAR DE NOSSA JUSTIÇA DE QUALQUER MANEIRA

     É para se lembrar mais uma vez do embaixador Carlos Alves de Souza , que num outro artigo aqui mesmo neste espaço, foi lembrado pela famosa frase que pronunciou em Paris no início dos anos sessenta, cujo teor é: "O Brasil não é um país sério!". Esta afirmação foi propagada por muito tempo como se fosse de autoria do ex-presidente francês DeGaulle.
     De lá para cá, pelo jeito, a coisa degringolou de vez, porque o que se vê e observa nos acontecimentos que se dão neste país no âmbito político/público, não deixa nenhuma margem de dúvida dessa falta de seriedade geral.
     Então, aparece nas notícias do dia que a Presidente do Superior Tribunal de Justiça, STJ, Laurita Vaz, negou 143 pedidos de habeas corpus apresentados em favor do ex-presidente Lula, já condenado e preso em Curitiba, afirmando que:“O Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias. Não é essa sua missão constitucional”.
     É claro que uma situação como essa de exagero de pretensões, só pode ser considerado como um tremendo deboche dessa gente aliada ao prisioneiro. E com o histórico que ele possui de negativas de recursos e afins, já era para que ele e todos os que estão com ele, caíssem na real e submetessem de uma vez por todas ao que a lei do país definiu em sua condenação até mesmo em segunda instância.
      Assim, com tanta interferência em buscar reverter tal situação, fica bem claro que o presidente e aliados já estão mesmo é em situação de desespero, por ver que nada irá mudar e ele terá que cumprir o tempo de condenação que lhe foi imposto.
       E dessa forma, os cidadãos brasileiros terão a certeza de que os tempos são outros, se comparados a um passado recente, onde se via os figurões escaparem das garras das leis e da justiça do país, saindo ileso de muitos crimes que se cometia até então.
        Enfim, já não se pode dizer que em nosso país a impunidade impera. Nesses últimos tempos muitos figurões da República e adjacências viram seus castelos ruírem. E hoje estão atrás das grades, para regozijo daqueles que sempre esperaram que a Justiça do país imperasse em todos os níveis de uma forma natural. Alvíssaras!

terça-feira, 10 de julho de 2018

A ABSTRAÇÃO TOTAL NA PASSAGEM DOS TEMPOS

     A juventude atual não deve e, principalmente, não pode ter a noção exata da diferença do tempo entre uma geração e outra, por motivos óbvios, haja vista que não viveu os tempos anteriores. Mas os que já estão na chamada terceira idade, possuem muito bem a certeza de que tudo não é como dantes no quartel de Abrantes.
    E tais mudanças são radicais e totais. E em todos os níveis, planos, sentidos e direções. E a que chama e desperta mais atenção é a da conceituação moral. As práticas comportamentais que se usavam nas décadas passadas, são absolutamente diferentes, a ponto de podemos afirmar que tudo o que existia e valia antes, já não segue a mesma linha.
A Filosofia
     Pode-se até admitir que em função dos mecanismos, ferramentas, instrumentos e aparatos tecnológicos que hoje existem, tenhamos mais condições de ver e observar tudo o que se passa entre nós nesse cotidiano, o que provavelmente não acontecia antes. É possível. Mas que está tudo muito diferente, não tenham nenhuma dúvida disso.
     Então, pode-se até dizer, mesmo que de modo divertido, é que já não se faz mais pessoas como antigamente. Daí que o que estamos assistindo e vivendo em nosso país, e provavelmente mundo afora, é de estarrecer. Propriedades como o caráter, a vergonha, o respeito, a moral e a ética, por exemplo, mesmo que saibamos serem abstratas, hoje em dia o são até muito mais, a ponto de não se observar suas práticas entre nós. Parece que evaporaram-se de vez.                                                       Arte abstrata
     O âmbito político brasileiro, por exemplo, está que é um espanto. E a situação chegou a um ponto que já nem sabemos mais em quem confiar. Já não conseguimos distinguir quem é do bem ou do mal, porque o exemplo que muitos homens públicos brasileiros andam expressando, a começar pelo ex-presidente Lula da Silva, já sai totalmente da linha de entendimento do que seja compostura.
     E por desdobramentos, seguindo no âmbito dos Três Poderes da República, observamos diariamente através da imprensa, práticas ilícitas, indecentes e imorais, bem como de total falta de decoro, onde a impressão que temos é a de que quase todos os que estão nesses âmbitos, só possuem uma intenção: a de se locupletar. Quase ninguém segue os preceitos das regras a que estão impostas quando no desempenho de seus cargos e funções públicas.
     O agravante nisso tudo é ver o progresso contínuo e acentuado dessas más ações. E tal progressão é assustadora, a ponto de se observar, por exemplo, que em todas as iniciativas, projetos, empreendimentos e que tais, na área pública, contém absurdos e ilegalidades. Onde se chega à conclusão de que os órgãos e agentes fiscalizadores não estão cumprindo fielmente com seus deveres e obrigações. Daí tantos revertérios.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

ESTÃO QUERENDO BRINCAR COM FOGO.

    E ontem, Domingo, o desembargador plantonista do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Rogério Favreto, resolveu tentar causar um sacudimento institucional no país, ao determinar a soltura do ex-presidente Lula da prisão em que se encontra em Curitiba, condenado que foi em segunda instância há algum tempo atrás. Felizmente um outro, João Paulo Gebran Neto, determinou que a Polícia Federal mantivesse Lula preso.
     Mas surpreendentemente o mesmo desembargador ainda voltou a investir na proposta de libertação do ex-presidente, havendo a necessidade da intervenção do próprio presidente do Tribunal Regional Federal, TRF-4, colocando um ponto final no imbróglio, mas que mostrou claramente a quantas andam as intenções do prisioneiro e seu staff, buscando encontrar uma maneira de libertação da prisão onde está já há alguns meses.
     Oras, nessas circunstâncias seria bom lembrar de uma famosa frase que foi atribuída ao Gen. DeGaulle em 1963, mas que na verdade foi dita por um embaixador brasileiro lá em Paris nesta época, Carlos Alves de Souza Filho: "O Brasil não é um país sério". Foi no período conhecido como "A Guerra da lagosta", um contencioso entre os dois países.
      Caramba, será que esse desembargador que determinou a soltura do Lula pensou nas consequências de tal ato? Segundo consta, ele não possui condições para tal e para tanto. Mas também possui um histórico de comprometimento com o prisioneiro e seu partido, o PT. O que de antemão deveria ser repensado.
      No entanto, devemos atentar para todas essas estratégias intencionadas por Lula e companhia, sem medir consequências, o que pode acarretar em situações perigosas para eles e também para o povão, que se vê nessa situação sem pretende-la, com certeza. Não deixa de ser uma baita inconsequência desse pessoal. 
      Muita gente costuma dizer que o Brasil passou por "tempos de chumbo", o período entre 1964 e 1985, período em que as forças armadas tomaram conta dele, neutralizando um golpe dos ditos revolucionários, que pretendiam implantar aqui o comunismo, tal qual na Rússia, China e Cuba, naquela época. Daí que é necessário que se preste atenção no que pode redundar tais equívocos, porque boa parte da população já anda se manifestando a favor dessas mesmas forças armadas daquela época.
      Felizmente, salvo nesse período, e num outro entre 1945 e 1960,  nunca tivemos situações tão trágicas como acontecem em outras partes do mundo. E até nesse nosso presente, várias nações andam enfrentando situações trágicas e funestas, onde tem havido muitas mortes de pessoas nessas situações. Mas o estereótipo tupiniquim não é de confrontação.
      No entanto, parece que uns poucos não tem a exata noção do que é uma situação tão terrível como essas que acontecem lá fora. Por isso andam brincando com fogo, tentando atiçar situações assim. E a sabedoria popular é soberana em várias afirmações populares. Uma delas é: "quem procura, acha!".
      Tomara que não se consiga achar nada que tenha conotação de luta armada e horror. Mesmo que a nossa herança não seja assim tão pesada como alguns o definem, e  que continuemos dentro de toda normalidade institucional no país e em nossas vidas. A população agradece antecipadamente.

sábado, 7 de julho de 2018

QUE O FUTEBOL SEJA COLOCADO DE LADO NO PAÍS

     Para alguém que não gosta mais de acompanhar o futebol, pode até ser um incoerência fazer abordagem sobre tal assunto. Mas devido à importância do evento, digamos, e já que estou incluído no rol de "técnico de futebol", junto com mais de outras milhões de pessoas, darei o meu pitaco a respeito da partida de ontem, bem como da participação da seleção brasileira nessa copa de 2018, lá na Rússia.
   Sei que os tempos são outros, muito diferentes daqueles que vi num passado recente, digamos de uns trinta anos para trás, onde se praticava um futebol que alguns nomeavam como "arte". Hoje em dia não há como classifica-lo assim. Por várias e diversas razões.
   Nesse caso específico dos jogos da seleção brasileira, observei equívocos profundos do treinador, Tite. Mas isso nem é novidade em nosso país. Já tivemos outros treinadores teimosos, o principal deles foi o Telê, que montou uma baita seleção, mas que não obteve êxito na copa em que participou, 1982.
   O Tite insistiu em manter dois jogadores que não devia. O Paulinho e o Jesus, que não tiveram boas atuações nos jogos em que se apresentaram, sendo que o primeiro até fez um gol fortuito. Mas de resto, "andava em campo", sem render quase nada.
   E a nossa seleção já não possui a aura de antes, onde os adversários a temiam até mesmo antes dos jogos. Atualmente estamos no patamar mais baixo, se comparado com outros tempos. Mas é preciso ressaltar que muitas outras nações e seleções evoluíram de forma acentuada, dificultando os jogos para o nosso escrete.
   Uma das coisas que mais rebato é fazerem o uso de forma exclusiva de jogadores que atuam no exterior, como se eles fossem absolutamente superiores aos que estão no país. Isso é um equívoco profundo, que tem trazido prejuízos esportivos ao Brasil. Mas sabe-se muito bem o porquê disso: o dinheiro que corre por trás das contratações dos jogadores.
   Mas penso que já passou da hora do brasileiro desconsiderar a importância de uma partida de futebol, principalmente de sua seleção, voltando-se para outras circunstâncias mais importantes, porque o país não anda em situação favorável para seus habitantes, até muito pelo contrário.
   De certa forma, mesmo com esse resultado negativo na Copa do Mundo, temos que ver isso de forma positiva. Só assim a população cai na real para outras relevâncias que não só as futebolísticas. Daí passe a ver e agir dentro de um padrão de cidadania mais apurado do que até então. Haja esperança para um futuro melhor.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

UFA!!!

     Casualmente, navegando pela rede mundial, deparei-me com esse termo: nonsense. Expressão, linguagem ou situação ilógica, absurda, desprovida de sentido ou de coerência. E de imediato associei-o à raça humana. Principalmente nesses nossos dias atuais. Porque o que se pode observar de absurdo acontecendo nas vidas das pessoas e no mundo, não resta nenhuma outra hipótese de não constata-lo.
     Já expus aqui nesta mesmo espaço há tempos atrás,considerações a respeito da imensa situação paradoxal que é a nossa existência nesse planeta. Isto porque todos os humanos se afirmam seres inteligentes. E até onde consta, ficam devendo ao extremo, pelos absurdos que perpetram nesse nosso cotidiano.
    Citei, por exemplo, cinco situações imediatas que derrubam por terra essa condição, o da inteligência: bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e tem amante. Mas é óbvio que existem muitas outras que corroboram com essa tese. Mesmo que apareçam opiniões contrárias e divergentes sobre elas. E até pensem ser pura presunção desse autor.
    Mas seguindo em frente, podemos dizer que o futebol também deixa margem à restrição inteligente. Ver duas dezenas de sujeitos correrem atrás de uma bola, tentando enfiá-la num retângulo em posição vertical num gramado de certa dimensão, convenhamos, é, no mínimo, divertido. Mas não há nenhum divertimento nas ações e nos atos que muitos realizam durante e depois do resultado de uma partida desse esporte.
    Os jogadores atuais, bem preparados fisicamente, parecem terem esquecido o principal do que era desenvolvido em passado recente: a arte. Hoje impera a força. E as ações violentas entre eles, a ponto de causar-lhes contusões sérias, tirando-os de campo e da presença em outras partidas subsequentes. E isso é muito comum nesses dias atuais.
     Mas no tocante aos torcedores, talvez se observe ações e práticas piores. Mas, e principalmente, também envolvendo a violência. A ponto de em algumas vezes observarmos morte de algum deles. E as brigas, dentro e fora dos estádios, são muito frequentes. E isso é um outro paradoxo, porque quem vai a um estádio para ver uma partida de futebol, vai com o intuito de se divertir, passar o tempo. Mas o que temos visto está muito diferente de então.
     No entanto, o absurdo maior são os valores que são praticados nas transações que envolvem os atletas futebolísticos. É de causar espanto. Milhões de dólares. Sim, valores estratosféricos, sem nenhuma base para uma explicação lógica. E aqui entra o termo nonsense, de novo.
     E para quem como eu, que também pratiquei futebol quando novo, e até era considerado um excelente jogador, ver o nível limitado de grande parte dos atuais jogadores, é dolorido e doloroso. E quando eventualmente assisto uma partida de futebol, o que é raro, fico espantado com a falta de categoria da maioria. Muito diferente do tempo em que joguei bola. Diga-se quase uns quarenta anos atrás.
     Mas como dizem que o mundo gira e a vida segue, temos que buscar adaptarmo-nos a esses tempos modernos. Mesmo que seja uma ação difícil e sofrida. O tempo não para, segue seu rumo impreterivelmente. Só o trabalho mental de um humano é que tem que ser muito concentrado, para não sofrer baques e nem ações fatais a si. O resto vem a reboque. Ufa!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2018

VIDAS EM RISCO

     O episódio envolvendo um professor e doze alunos presos numa caverna na Tailândia anda mexendo com as pessoas mundo afora. Porque eles ficaram presos devido às chuvas que alagaram os caminhos no interior dela, impedindo-os de voltarem ao exterior. E isso já está se estendendo por quase duas semanas.
     A repercussão disso provocou uma mobilização enorme por parte das autoridades daquele país, bem como de outras de fora, interessadas nessa mesma questão. E as dificuldades encontradas nesse resgate preocupam a todos.
     Essa problemática já era do conhecimento daqueles que gostam de se arriscar nesse tipo de ação. E o professor bem que deveria prestar mais atenção nisso, para não ter incorrido no risco de morte de todos. Mas ele não observou certos aspectos. Se o tivesse, não estariam passando apuros e dificuldades lá naquele lugar.
     Mas é certo que mesmo com todas as dificuldades que todos estão enfrentando, algo deverá ser realizado para resolver essa situação. Quando há o envolvimento de tanta gente, quase sempre as soluções aparecem. E nessa oportunidade não será diferente. 

AFINAL, EM QUEM CONFIAR?

    
quarta-feira, 4 de julho de 2018






     Até agora ainda não cheguei a nenhuma conclusão, daquelas que dizemos definitiva, nos acontecimentos jurídicos desses últimos tempos, envolvendo muitos figurões da república, bem como grandes empresários brasileiros, já condenados e presos pela Justiça Brasileira.


     É porque todo dia toma-se conhecimento através da imprensa, e seus muitos veículos de divulgação, dando conta de ações contrárias por parte de agentes da lei no cumprimento de suas tarefas e procedimentos. E isto abrange desde o mais simples deles, até aos maiores figurões jurídicos do país, principalmente Ministros do Supremo Tribunal Federal, STF.


     Já observa-se por exemplo, pessoas que possuem cargos importantes neste âmbito, manifestarem-se de forma pesada com relação a membros desse tribunal, tecendo pesadas críticas e fazendo acusações muito sérias com relação ao desemprenho e conduta de alguns de seus ocupantes. Coisa que é para se considerar muito séria.

     Quase todas as acusações são oriundas das causas de corrupção. E envolvem muitas pessoas importantes do país. E isso anda causando um arraso muito grande na fé que as pessoas depositavam na Justiça do país. Os reflexos já os vemos por aí, dando até a entender que o país está passando por um processo de desordem plena.

      Mas é necessário ressaltar que com a facilidade que todos têm em se manifestar através de uma rede social na internet, seja por blogs, Messenger, Whatsapp e afins, há uma gama de publicações que, nem todas elas, merecem atenção e crédito. Mas que, como vemos, tem conteúdo pesado e ofensivo.

      Então, muita gente que não tem noção das coisas, fica passível de acreditar em muitas situações que não deve. E isso acaba criando circunstâncias perigosas, porque uma das maiores coisas que pode acometer uma pessoa ignorante é dela acabar por desnortear-se da essência da verdade e seguir por caminhos tortos, causando problemas à ela e às demais.

      E é assim que estamos. A cada dia que passa, mais situações vão se formando, situações estas que podem acabar gerando o caos no país, buscando-se aqui não fazer apologia do caos, mas sem outra alternativa, já causando espanto e susto em muita gente. Mesmo que sem querer.

terça-feira, 3 de julho de 2018

ALGUÉM TEM QUE EXPLICAR O PORQUÊ DESSA SITUAÇÃO

     O período em que estamos, o da Copa do Mundo na Rússia, não deixa outra alternativa a não ser usar o futebol como assunto em grande parte das nossas articulações. E aí se inclui a redação de uma matéria para um espaço como esse. Mesmo que não seja assunto costumeiro e de gosto para este autor. Mas, vida que segue...
     Então, pode-se abordar sobre o atual futebol que se pratica no país. Que já foi considerado o melhor do mundo mas que hoje em dia não se sustenta nesse mesmo patamar. E as razões disso são muitas, a começar pela qualidade individual dos atuais jogadores, que não acompanharam a qualidade daqueles que atuaram há, no mínimo, duas ou três décadas atrás.
     Mas no tocante à seleção brasileira, é estranho observar-se um fato: o da presença de jogadores que só atuam no exterior. Poucos, ou raros, são os que estão jogando atualmente no país. E isto é, sem sombra de dúvidas, para ser abordado, mas, principalmente, para ser discutido por todos os que se interessam por futebol.
     Do que vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, sobre este esporte, tenho plena convicção de que no Brasil existem jogadores tão bons quanto esses que estão fazendo parte da seleção brasileira que ora disputa a Copa da Mundo. Mas já foi abordado por alguns jornalistas a respeito das ações dos empresários futebolísticos, que junto com procuradores dos jogadores, agem de forma a exigir a presença de seus representados na seleção.
     De forma muito pessoal, não tenho nenhum dúvida que se poderia montar uma seleção até melhor do que esta que nos representa no momento. Em nosso país temos pelo menos umas quarenta equipes que poderiam ceder jogadores para qualquer seleção que se pretenda montar para quaisquer competições internacionais de nossa equipe.
     Mas parece que os subterfúgios e os oportunismos, acrescidos de possíveis mumunhas, o impedem. Daí que formou-se um grupinho, ou uma patota. Enfim, uma relação de jogadores que poderíamos classificar como cartas marcadas, onde estes serão sempre convocados, em detrimento de outros que não fazem parte desse rol.
     E o interessante é ver que atualmente só um jogador, o Neymar Jr., é considerado o fora de série no universo de craques que representam o futebol brasileiro hoje em dia. Diferentemente dos tempos passados, onde uma seleção possuía vários deles ao mesmo tempo e não um só.
     Se apurarmos em outras seleções dessas épocas destacadas, veremos que no mesmo plantel havia vários outros jogadores de primeiríssima linha. Podemos exemplificar, por exemplo, na Copa de 1970, onde Pelé, Tostão, Rivelino e Gerson, dentre outros mais, situavam-se no mesmo patamar.
     Já em 1982, havia o Zico. Mas também Careca, Sócrates, Falcão, Toninho Cerezo e etc. Mas que se observe o seguinte: esses nomes citados, não possuem paradigmas nos jogadores desta atual seleção, abrindo-se exceção, apenas, para o Neymar Jr., o que, convenhamos, é muito pouco.
     Mas tivemos outros cracões que desequilibraram os jogos além desses já citados. Bebeto, Romário, Ronaldinho e o Ronaldão, dentre outros. Enfim, alguém tem que explicar o porquê dessa limitação nas convocações e escalações das seleções últimas selecionadas. E só de jogadores que atuam no exterior e não também os que atuam no mercado interno futebolístico.
      E cabe registrar o fato mais marcante que o futebol apresenta: conseguir descentralizar o mental das pessoas, fazendo-as agirem de forma quase que irracional na torcida de uma partida futebolística, a ponto de fazê-la esquecer até mesmo suas dificuldades de vida. É verdadeiramente impressionante.