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sábado, 14 de julho de 2018

ACREDITAR OU NÃO? EIS A QUESTÃO.

     E se este texto está aqui exposto hoje, é porque consegui sair ileso do dia de ontem, Sexta-feira 13. Mesmo que tenha acordado com o pé esquerdo, trajado vestimentas pretas, passado sob escadas, além de um gato preto ter cruzado a minha frente quando andava pela rua.
     Felizmente isto se dá há mais de sessenta e seis anos, que é o tempo de vida que possuo. E estou aqui, serelepe, para dizer que nunca acreditei nessas coisas. Apesar de que existem milhões de pessoas que sim. São as chamadas crendices. 
     Mesmo que a humanidade já tenha se desenvolvido extremamente, se comparada com os séculos e milênios passados, quando não havia tanta tecnologia ao nosso dispor para explicar certas ou muitas coisas que até então não sabíamos. E um eclipse lunar é uma delas. E tal fenômeno era respeitado e temido por quase todos em passados recentes e remotos.
     Ainda assim há muita gente que continua acreditando em fantasmas, horóscopo, simpatia, etc.. e tal. Situações esdrúxulas que não correspondem ao que classificaríamos como autênticas ou verdadeiras na vida de todos. Mas vida que segue...
     Interessante é ver que essas situações abrangem um contingente enorme de pessoas que vão atrás dessas crenças. Gente até mesmo com estudo suficiente para não se deixar mais levar por tais coisas. Mas vá tentar explicar um negócio desse? É arrumar sarna pra se coçar, com certeza.
     Mas existe um fato interessante nessa história: é a de que, mesmo alcançando um nível extraordinário de progresso, a humanidade passa a impressão, também, de querer continuar a ser enganada. E isso está se acentuando nesses dias atuais. O que se vê de mentiras, engodos e embustes nas redes sociais, não está no gibi. Mas isso está acontecendo no cotidiano geral.
     Então, só podemos considerar que a humanidade possui estigmas, sinas e carmas para permanecer sob certo grau de ignorância. E ai de quem se proponha a explicar isso. Porque, justificar, é quase que impossível. E mesmo que Freud ainda vivesse, ficaria em papos de aranhas, para tal. E que seus pares, atualmente, não o ousem, também.

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