Formou-se um alarido tão forte e intenso com os acontecimentos que se deram em Brumadinho, Minas Gerais, com o rompimento da barragem que havia ali para armazenar e conter os dejetos da mineração naquele local.
Então, as manifestações se deram país afora, onde a impressão que se tem é a de que muita gente expressou sua verve engenheira, apontando mil e hum defeitos naquelas instalações, mas que, na verdade, pouca gente tem esse domínio para tecer quaisquer considerações a respeito.
Ouvindo-se assim tanta gente, entre especialistas e curiosos, pode-se traçar algum desenho de certas situações que não deveriam existir, então, nessas circunstâncias, o que aliviaria os resultados de uma tragédia como essa.
De imediato pode-se deduzir que o brasileiro não possui conhecimento profundo nesse tipo de acontecimento, tanto é que ele aconteceu daquela forma, arrasador, não dando chance a muitos sequer de conseguir escapar da onda de lama que se desprendeu do reservatório, percorrendo muitos quilômetros para a frente.
O mesmo acontecido em Mariana, poderia servir de laboratório experimental para se tentar resolver a mesma problemática de outras barragens naquelas regiões de exploração mineral. Mas parece que ninguém tirou proveito daquela tragédia, permitindo assim que outra delas se dessem, como agora nesta outra cidade de Minas Gerais.
E as discussões a respeito da responsabilidade e dos respectivos responsáveis por esse trágico acontecimento se repetirá da mesma forma como o caso de Mariana, onde até agora não se soube se houve e quem foi ou foram os responsáveis por aquele triste e terrível acontecimento.
Infelizmente em nosso país parece existir uma regra básica e fixa que funciona de forma absoluta no que tange à impunidade. Principalmente quando envolve gente de muito dinheiro e/ou poder. E sabe-se muito bem disso, quando se vê com frequência um pobre ou miserável sofrer sanção pesada porque roubou um saco de leite ou uma porção de pães, mas quando envolve os criminosos do colarinho branco, que roubam milhões/bilhões, estes, quase sempre, saem ilesos de quaisquer punições.
Mesmo com a imensa repercussão desse acontecimento, poucos são aqueles que conseguem perceber o absurdo de uma tragédia como essa, onde milhares de pessoas são e foram atingidas, perdendo tudo o que possuíam, e onde muitas delas perderam o principal: suas próprias vidas.
E como no caso de Mariana, grande parte dessa gente não terá nenhum reparo. Seja social, econômico/financeiro e/ou patrimonial, ficando a ver navios para o resto de suas vidas. Infelizmente.
*Em tempo: por uma questão de direito e justiça, o governo brasileiro deveria encampar a empresa Vale do Rio Doce, colocando todo esse patrimônio em leilão público para o empresariado brasileiro, conseguindo assim meios de ver toda aquela gente ser indenizada rigorosamente, recuperando parte ou total daquilo que perdeu pela ação do rompimento das barragens, o que não deveria e nem poderia ter acontecido, em nenhuma hipótese.
Então, as manifestações se deram país afora, onde a impressão que se tem é a de que muita gente expressou sua verve engenheira, apontando mil e hum defeitos naquelas instalações, mas que, na verdade, pouca gente tem esse domínio para tecer quaisquer considerações a respeito.
Ouvindo-se assim tanta gente, entre especialistas e curiosos, pode-se traçar algum desenho de certas situações que não deveriam existir, então, nessas circunstâncias, o que aliviaria os resultados de uma tragédia como essa.
De imediato pode-se deduzir que o brasileiro não possui conhecimento profundo nesse tipo de acontecimento, tanto é que ele aconteceu daquela forma, arrasador, não dando chance a muitos sequer de conseguir escapar da onda de lama que se desprendeu do reservatório, percorrendo muitos quilômetros para a frente.
O mesmo acontecido em Mariana, poderia servir de laboratório experimental para se tentar resolver a mesma problemática de outras barragens naquelas regiões de exploração mineral. Mas parece que ninguém tirou proveito daquela tragédia, permitindo assim que outra delas se dessem, como agora nesta outra cidade de Minas Gerais.
E as discussões a respeito da responsabilidade e dos respectivos responsáveis por esse trágico acontecimento se repetirá da mesma forma como o caso de Mariana, onde até agora não se soube se houve e quem foi ou foram os responsáveis por aquele triste e terrível acontecimento.
Infelizmente em nosso país parece existir uma regra básica e fixa que funciona de forma absoluta no que tange à impunidade. Principalmente quando envolve gente de muito dinheiro e/ou poder. E sabe-se muito bem disso, quando se vê com frequência um pobre ou miserável sofrer sanção pesada porque roubou um saco de leite ou uma porção de pães, mas quando envolve os criminosos do colarinho branco, que roubam milhões/bilhões, estes, quase sempre, saem ilesos de quaisquer punições.
Mesmo com a imensa repercussão desse acontecimento, poucos são aqueles que conseguem perceber o absurdo de uma tragédia como essa, onde milhares de pessoas são e foram atingidas, perdendo tudo o que possuíam, e onde muitas delas perderam o principal: suas próprias vidas.
E como no caso de Mariana, grande parte dessa gente não terá nenhum reparo. Seja social, econômico/financeiro e/ou patrimonial, ficando a ver navios para o resto de suas vidas. Infelizmente.
*Em tempo: por uma questão de direito e justiça, o governo brasileiro deveria encampar a empresa Vale do Rio Doce, colocando todo esse patrimônio em leilão público para o empresariado brasileiro, conseguindo assim meios de ver toda aquela gente ser indenizada rigorosamente, recuperando parte ou total daquilo que perdeu pela ação do rompimento das barragens, o que não deveria e nem poderia ter acontecido, em nenhuma hipótese.
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