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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

FALAR, É FÔLEGO! ENQUANTO O TIVER...

     Tenho pensado e repensado em muitas coisas que vejo acontecer nesse nosso cotidiano, nesses tempos modernos. E não posso deixar passar em branco (ou em aberto) certa situação. Qual seja? Ver jornalistas, repórteres, âncoras, enfim,  toda gama de gente articulada e verbalizada, mas que se colocada no lugar daqueles que ousam criticar ou reparar, por certo não conseguiriam sair do lugar, em se tratando de desenvolver as tarefas que criticam nos/dos outros. 
      E não são poucos os que se enquadram nessas circunstâncias. As rádios, os jornais e as televisões têm uma gama deles. E até ousaria citar alguns: Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardemberg, Ricardo Boechat, Reinaldo Azevedo, etc. e tal. Claro que existem muitos mais deles por aí.
      Criei a ideia de que esse pessoal é tal qual um papagaio, porque apuram junto aos que desenvolvem as tarefas que criticam, repetindo o que pescaram, como se tal conteúdo fosse realmente desenvolvido por eles próprios. 
      E raramente citam as fontes de onde recolheram as matérias que comentam. Agora, seria bom vê-los assumindo tais cargos e tarefas. Será que teriam desempenho melhor do que aqueles que criticam? É de se duvidar, não é?
      Além disso, agem como se fossem o rei da cocada preta ou os donos da verdade, tal a eloquência que usam e praticam para convencer àqueles que alcançam com suas matérias. Mas não teria duvida alguma em dizer que não passam de teóricos.
      E nem é só na área política/econômica que existem tais coisas. No futebol também está cheio
de perna de pau falante. Gente que nem sequer jogou bola, mas que com a posse de um microfone, também fala com tanta propriedade que chega até assustar. Mas que, ao final, falam é muita besteira, e sem a menor cerimônia.
      Enfim, nesses tempos modernos, com o uso da tecnologia e seus aparatos, tudo ficou mais fácil para todos, digamos. Principalmente para aqueles desprovidos de conteúdo prático, onde nunca ousaram desenvolver ações definidas e definitivas em certas tarefas profissionais. O auxílio da tecnologia atual simplificou muita coisa facilitando a ousadia daqueles que não possuíam e/ou não possuem capacidade plena laboral.
      Estes são os tempos modernos... 

* Em tempo: há muito tempo atrás, quando trabalhava na área administrativa/burocrata, tive um colega que costumava dizer uma frase: "Falar é fôlego ". Ou seja: enquanto o tiver, continue falando. E só.

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