Aqueles que já percorreram várias décadas de vida, como esse autor, se não tivessem tanta firmeza em suas índoles, talvez se deixassem levar por grande parte dos absurdos que nos cercam nesse cotidiano de vida.
O modernismo incumbiu-se de muitas coisas. Uma delas foi agitar a vida de todos de uma forma a qual alguns, ou até muitos, não conseguem acompanhar os fatos, acontecimentos, ou até mesmo a rotina da vida.
Com o excesso de mecanismos de informação, tudo acabou por aproximar-se, a ponto de uma simples ocorrência do outro lado do mundo chegar até nós em poucos segundos, principalmente pela internet.
Mas o interessante é saber, e ver, que a criação literária/intelectual daqueles que se debruçaram no desenvolvimento de textos/matérias que tem a ver com a evolução humana, estejam onde estiverem, no caso os de séculos passados, constatarem tremenda inutilidade na maior parte daquilo que desenvolveram nesses tempos todos.
Talvez o progresso tecnológico deva ter colocado o humano num plano inferior ao da máquina. Seja ela qual for. Daí que este ficou mercê disso, abandonando suas próprias propriedades (redundância à parte). A ponto de deixar-se dominar, sem que ande conseguindo reagir a isso. Talvez esteja aí a explicação de tanto imbróglio e complexidade existentes no mundo de hoje.
E outra complexidade formou-se entre nós. As religiões. Foram surgindo e se acumulando, sem que, contudo, conseguissem resolver alguma coisa com relação ao péssimo comportamento humano. A violência, bem como a desonestidade, tomaram conta das expressões e atos humanos. E a cada dia aumentam os horrores.
Isso causa indagações. Uma delas seria: como é possível alguém acreditar numa divindade, confessar temor e obediência à ela, mas fazer o que faz? Desmontou-se a estrutura familiar; abandonou-se o respeito a tudo; desconsidera-se o cumprimento das leis. Enfim, tudo degringolou-se ao extremo.
Para alguns que seguem a religião cristã, estes são os finais dos tempos, o que está previsto na Bíblia. E seja ou não verídica tal afirmação, aí só resta a todos uma coisa só: esperar por isso. E fim!
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