A manifestação popular realizada ontem em quase todo o país talvez não seja suficiente para alterar alguma coisa no conceito de alguns congressistas. Muito menos do ministro Barroso, para que entendam que muita gente nesse país não está confiante com o atual sistema de votação que é usado atualmente.
As controvérsias são muitas. A começar pela impossibilidade de auditoria dos votos logo após os resultados. E há gente que já mostrou certas deficiências nesse processo. Daí o interesse em alterá-lo. E o Presidente Bolsonaro, praticamente, tomou para si tal iniciativa.
Só que com isso arrumou sarna para se coçar, porque esbarrou na oposição daquele ministro, fazendo-o, inclusive, virar-se contra o próprio Presidente, criando resistências a tudo que ele tem processado em sua gestão presidencial.
Interessante é ver que o ministro não disfarça suas intenções e práticas. Age de uma forma até desonesta porque anda espalhando notícias e vídeos, dando conta da perfeição daquele sistema, mesmo com manifestações contrárias de muitos. Mas de gente expert em computação e sistemas operacionais.
Mas voltando ao início dessa assertiva, o volume de gente nas ruas, ontem, talvez seja insuficiente para causar impressão naqueles que se propõem em manter a situação do jeito que está.
O espantoso foi observar-se as ações do Supremo Tribunal Federal, STF, na pessoa do ministro Fachin, neutralizar as sentenças contra o Lula, e até desmanchando sua ilegibilidade, colocando-o como possível, e até provável, candidato à disputa presidencial nesse próximo ano.
Também é de se observar um fato curioso nesse propenso candidato, que dizem liderar todas as pesquisas eleitorais até aqui. Ele não sai às ruas, como o faz o Presidente Bolsonaro. E nas últimas vezes que o tentou, foi vaiado, e até escorraçado, pela população no local onde esteve.
É claro que existem muitas coisas absurdas nessas situações. E a primeira delas é a inconfiabilidade nos órgãos que produzem pesquisas eleitorais. Dos que estão aí, são quase todos suspeitos. E já tivemos casos de erros suficientes para não confiar neles. E não nos esqueçamos de grande parte dessa imprensa do país.
Enfim, já está tudo à mostra. De bom e de ruim. Apenas quem poderá decidir os acontecimentos será um só: o povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário