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terça-feira, 17 de agosto de 2021

AS CARTAS ESTÃO NA MESA.

      Há pouco assisti um vídeo onde o jornalista Augusto Nunes e mais outros quatro deles entrevistaram o General Heleno, mesmo em transmissão através de internet no programa "Direto Ao Ponto".

    É inegável que o entrevistado, por ser quem é, possui uma firmeza e um controle quase que extremado em suas posturas. Mas deixou muito clara sua insegurança em algumas respostas dos entrevistadores. A principal foi o possível uso por parte das forças armadas ao Artº 142 da Constituição Federal.

    Até mesmo numa pergunta do Augusto Nunes o solicitando a traçar comparações  nas Forças Armadas de 1964 em relação ao atual momento, 2021, ele fez algumas colocações que deu a entender que mesmo que elas tenham sido reordenadas para o exercício militar sem ter ou possuir quaisquer conotações políticas e/ou partidárias por determinação do General Castelo Branco, quando no poder, mostrou que elas não possuem mais as mesmas propriedades de outrora.

    Mas é inegável que a partir de 1985, com o fim do regime militar que vigorou até ali, as Forças Armadas sofreram interferências pelos governos subsequentes, principalmente dos períodos de Collor de Mello, Fernando Henrique, Lula e Dilma Roussef. 

    Suas forças foram quase que neutralizadas, fazendo com que as tropas não tivessem mais o poder e a força de outrora. E talvez isso nós tenhamos a exata percepção no atual momento, quando se observa por parte de alguns membros do Superior Tribunal Federal, STF, desrespeitos à própria Constituição Federal, como decisões monocráticas, ferindo as leis do país e prejudicando pessoas nesse bojo.

    Mas o agravante nisso tudo são as mobilizações jurídicas produzidas por alguns daqueles membros em tirar quase que todo o poder presidencial, bem como conjurações com políticos e outros, buscando interferir diretamente em algumas, ou muitas, situações. Fora usar o poderio de prender pessoas sem as devidas condições jurídicas.

    A base para esse conteúdo foi coletada nos diversos meios de comunicação do país, bem como assimiladas de observações em muitas entrevistas com pessoas de alto gabarito político e jurídico, e que é de acesso a todos aqueles que querem acompanhar a movimentação que se dá país à fora, diuturnamente.

    É claro que algo profundo se aproxima em acontecer em nosso país. Afinal, as cartas foram jogadas à mesa, deixando quase que tudo às claras. E o povão precisa e quer ver tudo resolvido e solucionado com relação a isso, para que possa continuar a viver sua vida dentro do ambiente de paz, tranquilidade e progresso.

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