Toda e quaisquer discussão que se tenha sobre a votação acontecida no plenário da Câmara Federal ontem em Brasília é pura perda de tempo. Já estava previamente traçada essa situação. E nem é de difícil explicação.
Nunca se poderá esquecer de uma afirmação do Lula em 1993 que falou para todo o país que "lá no Congresso Nacional existe cerca de 300 picaretas". Mas isso parece até ter passado despercebido ao povão naquela época, porque nem houve tanta repercussão. E hoje bem o sabemos da precisa condição dele saber sobre picaretagem e otras cositas más.
É inadmissível que alguém se coloque contrário à ideias e/ou medidas que visem determinar e/ou definir situações de lisura, decência e correção, seja lá sobre o que for, como essa mobilização em corrigir as possíveis mazelas e vícios que existem nas apurações de votos nas eleições do país.
Mas diante da existência da situação citada no segundo parágrafo dessa, tudo é possível acontecer no Brasil em se tratando de maracutaias. E isso já vem de forma muito acentuada desde 1985 para cá, após a abertura política pela qual o país passou.
O Presidente Bolsonaro teve a oportunidade de ver melhorar a condição moral do quadro legislativo quando de sua eleição em 2018. Nos planos nacional, estaduais e municipais. Mas isso não aconteceu. Porque sem o saber ele carregou consigo um contingente de outros tantos picaretas, que logo após se elegerem e iniciarem nas novas gestões, deixaram cair suas máscaras ou capas de carneirinhos, revelando-se nas essências daquilo que realmente sempre foram.
E a partir daí, estamos vendo o mesmo receber facadas quase que diuturnamente, fora aquela em Juiz de Fora, a do Adélio. Sendo que essas últimas, felizmente, são só no aspecto das metáforas. Mas que também causam ferimentos graves na gestão presidencial. E com estragos até maiores, no caso.
Doravante o Presidente deveria conter suas palavras, preocupando tão somente a agilizar suas metas no desenvolvimento do país, coisa que tem feito maravilhosamente, e isso é visto país à fora, com pesadas e otimistas manifestações do povão por onde ele tem andado.
Com isso, é ter muita paciência para deixar escorrer o tempo de um pouco menos de um ano e meio até às eleições de Outubro de 2022, quando poderá reverter o quadro que ora existe, mas tomando muito cuidado com aqueles que busquem, ou tentem, pegar carona em sua onda de sucesso nacional.
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