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quinta-feira, 29 de junho de 2017

BRASIL: SÓ COMEÇANDO TUDO DE NOVO. MAS DO ZERO.

    Amanhã, 30 de junho de 2017, já se está alinhavando uma nova manifestação quase popular, porque não conta com a aprovação maciça da população brasileira, para tentar paralisar o país, através de uma greve geral.
   De acordo com o que já se viu em outras manifestações desse tipo em vezes anteriores, será mais uma perda de tempo, bem como o reforço na condição de inaptidão que existe nesse tipo de movimentação.
   Quando o termo "greve geral" é empregado, subentende-se que a totalidade da população deve, ou deveria, parar, sem nenhuma exceção, salvo aqueles que prestam serviços prioritários e de necessidade imperiosa da população. Mas não é isso o que acontece nessas ocasiões.
   Quase sempre as atividades mais necessárias param, como o serviço público, os bancos e parte dos transportes públicos. Mas as demais atividades quase que não se importam com essas manifestações, promovendo o insucesso na intenção maior daquelas outras.
   Infelizmente o povão ainda não adquiriu o grau de consciência necessária para agir neste país. E a primeira situação que define isso é não saber votar, quase sempre escolhendo o pior entre os candidatos aos pleitos eletivos no Brasil.
   Outro fator muito acentuado dessa falta é o excesso de feriados que existem em nossa nação, que se agrava em muito quando um deles cai no final da semana. Quase sempre são enforcados e emendados, fazendo com que a nação pare suas atividades quase que totais, trazendo, com isso, prejuízos a todos, mas que isso não é percebível por grande parte das pessoas.
   Mas a negligência profissional também é fator agravante nas dificuldades que encontramos em nossas vidas. É sabido que o serviço público é altamente incapaz de prestar um exercício laboral à altura daquilo que todos queremos e precisamos.
   Desta forma, vamos seguindo. Esbarrando aqui e ali em dificuldades diversas, sofrendo na carne uma tortura invisível dessas deficiências todas, parecendo que tudo isso faça parte de nossas vidas de forma natural e perene. 
   Um outro fator decisivo nas nossas deficiências são as remunerações que grande parte da população brasileira recebe. O D.I.E.E.S.E costuma publicar a título de informação que o salário mínimo deveria ser muito maior do que esse que existe no Brasil. E isso conta com o agravante de possuirmos uma carga tributária exagerada, que também não nos fornece uma contra partida em termos de benefícios sociais.
   Desse jeito, a impressão que se tem é a de que  Brasil deveria ser descoberto de novo. De modo a iniciar uma nova existência, mas muito diferente da que tivemos e temos, até nesses dias atuais.

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