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sexta-feira, 9 de junho de 2017

SERÁ QUE TEREMOS BRIOCHES, TAMBÉM ?!

   E pegando o mote de uma matéria anterior, quem é que pode se achar igual ao outro? É e fica difícil tal empreitada, porque cada um de nós possui características próprias, as quais expressamos no nosso dia a dia. Óbvio é que podemos até nos aproximar do outro, em alguma circunstância.
   A concentração e aplicação de cada um de nós nas coisas em que nos envolvemos são os fatores que podem influir nessa igualdade. Porque o esforço individual naquilo a que se propuser, resultará no sucesso da ação, igualando a todos no resultado final. Principalmente se for de forma positiva e voltada para o bem comum.
   Mas, convenhamos, isso só pode ser considerada pura utopia. Porque, infelizmente, grande parte das pessoas está voltada para a individualidade, o egocentrismo e afins, dificultando as relações entre todos, bem como o alcance de um mundo melhor para a própria humanidade.
   E em nosso país o que se está vendo acontecer no âmbito público/político é a pura realidade do que aqui se expõe. As mamatas, maracutaias, espertezas e afins, repita-se, está demasiado na expressão daqueles que estão com o poder. E agem deliberadamente em proveito próprio, mas de uma forma avassaladora, sem se preocuparem com o estrado estremo que causam. Ao país e ao povão.
   Mas aí acontece até um fator engraçado, que está ligado à igualdade nas ações daqueles que estão nesse metier. Eles, sim, podem dizer que são e estão iguais uns aos outros. Porque se locupletam da coisa pública em proveito próprio, igualando-se nas más ações, em detrimento do sofrimento do país e de sua população.
   Já se ouviu alguém citar que a situação brasileira nestes últimos tempos, pode ser comparada aos tempos pré Revolução Francesa, e seu resultado é bem conhecido de todos. Pelo menos daqueles que se interessam pela história do mundo. E ninguém, com certeza, quer que um fato como esse se repita. Nem aqui e nem em lugar algum do planeta.
   Mas parece que anda faltando uma coisa nessa gente: conscientização. Porque já que se abordou sobre a igualdade entre todos, é bem possível que se dê igualmente aqui, pelo andar da carruagem, o que se deu lá na França, nos idos entre 1789 a 1799, onde a sociedade francesa pôs fim aos privilégios de certa classe.
   Então, é aguardar para ver o que acontece nesses dias futuros em nosso país.

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