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segunda-feira, 12 de junho de 2017

O QUÊ?, COMO?, QUANDO?, ONDE?: OH! DÚVIDAS.

    A situação geral aqui neste país, o Brasil, é tão interessante, que vê-se acontecer as maiores barbaridades nele, sem que nada aconteça de trágico nem de chocante.
    No âmbito público é onde as sujeiras mais se acentuam, a ponto da própria justiça, no caso alguns de seus membros, agirem de forma inconsequente e irresponsável, a ponto de desqualificar provas concretas e reais, beneficiando infratores.
    Neste caso, especificamente o julgamento de um processo que envolvia a ex-presidente Dilma e o atual presidente Michel Temer, acusados de terem praticado crimes eleitorais, bem como sequências de corrupção em eleições.
    Daí que a imprensa já dava como favas contadas, três ou quatro dias antes, do resultado que os favoreceria. E foi o que aconteceu no desfecho desse julgamento. Ambos foram inocentados desses crimes.
    E numa participação decisiva, o Presidente do TSE, Gilmar Mendes, colocou-se favorável a tal resultado, mesmo tendo agido de forma diferente e contrária a ele, em outra circunstância, o que, convenhamos, é o paradoxo da questão.
    Então, o que se assiste nesse país é a crescente ascensão do crime, resultando com situações extremas no país, onde o banditismo já se coloca de forma escancarada território afora, aumentando a apreensão da população, que se vê acuada sob todos os aspectos.
    Mas o desaforo maior é ver que os criminosos não têm mais respeito e nem temor às leis, bem como a seus representantes. Porque o contingente de maus agentes públicos, incentiva tal reação, estimulando àqueles de maus princípios a agirem da forma como quiserem. E o resultado está aí bem à mostra para todos nós.
    No caso do Presidente da República, Michel Temer, ele expressa uma frieza polar em manter-se no cargo, mesmo com tantas evidências de maus atos em sua conduta. Como político e pessoa. Dando-nos a impressão de estar pouco ligando para tudo o que a imprensa publica a respeito de suas mazelas, bem como despreocupado com o povão.
    Enfim, já disseram que o nosso país não possui nenhum outro como paradigma, onde se possa tratar de comparações para coisas absurdas. E o que assusta é vê-las aumentarem a cada dia que passa, sem que tenhamos noção de onde isso irá chegar. Mas não tenhamos nenhuma dúvida com relação a quaisquer desfechos nessas situações. O preço a pagar será muito alto, com certeza.

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