29 DE FEVEREIRO

   O dia de hoje, 29 de Fevereiro, é uma data especial na vida de alguns, porque esse dia é incomum se comparado com os demais do calendário devido a acontecer de quatro em quatro anos, segundo consta. 
   A característica principal de um ano bissexto, como são chamados, acontece e possui trezentos e sessenta e seis dias, isto porque requer o ajustamento periódico das frações de horas a mais dos anos normais.
   Dessa forma, os nascidos num dia como esse tem a peculiaridade de ver sua data real de nascimento só ocorrer de quatro em quatro anos. Então, isso obriga a cada uma dessas pessoas optarem por celebrar seus aniversários nos dias 28 de Fevereiro ou 1º de Março.
   É claro que isso não muda nada na essência do tempo de vida de uma pessoa nascida nessas datas, porque o que vale é o término de cada ano após seu nascimento. Mas não deixa de ser uma peculiaridade interessante. E isso acaba por criar certas brincadeiras com tal fato.
   Mas parece que eles já nem andam despertando as atenções das pessoas. Mesmo que saibamos ser um fato quase normal. Mas lembro-me que em décadas passadas isso era mais comentado do que nesses dias atuais.
   

TEXTO FUTURO

"PERGUNTAR NÃO OFENDE"

   A propósito do título dessa matéria, seriam muitas as indagações que grande parte da população gostaria de fazer, principalmente ao agente/servidor público desse país, o Brasil.

  Mas para aliviar barra de muitos. Basta apenas efetuar uma: quando é que se aprenderá a trabalhar, cumprindo o rigor daquilo que a população precisa, espera e conta?

  Sim, porque mesmo com os avanços conseguidos até então, muita coisa ainda está por vir em se tratando de desempenho profissional nesse âmbito.

  É necessário dizer-se que não adiantou muito implantar-se a informática na burocracia brasileira porque não é executada de forma imediata como essa ação define. Tudo que é informatizado, o resultado é praticamente imediato, não havendo a necessidade de se gerar prazo para o desfecho de quaisquer ações nesse sentido.

  Mas, infelizmente, isso é o que não se vê. Processa-se uma ação agora em qualquer repartição púbica do país e tem que se aguardar um dia, uma semana, um mês e até mais de prazo, para se ver a desfecho dela. E isso é uma regra padronizada aqui neste país.

   Até mesmo os bancos (particulares) costumam descumprir essa regra, a do imediatismo digital. Mas felizmente muitas empresas privadas do país já andam agindo da forma como se espera delas.

   Quando se faz uma compra de alguma coisa ou produto pela internet, a resposta sobre ela é dada quase que na mesma hora, através do email do cliente, que acusa o recebimento, de forma quase que imediata.

   Infelizmente, como já dito, na área pública não acontece o imediatismo esperado. Tudo tem um prazo para ser executado. E não se precisa ser expert em nada e coisa nenhuma pra saber que poderia ser diferente do que é. O chato é saber que esses prazos são desnecessariamente exagerados.

   Então, a indagação é só esta: quando isso irá mudar em nosso país? Quem quiser, souber ou puder, que responsa. Mas que fique muito claro: PERGUNTAR NÃO OFENDE.

DESCONTROLE QUASE COLETIVO

   A situação da violência e da segurança pública no estado do Ceará já está deixando sua população e o resto do país em um nível de preocupação e susto fora do normal. O número de mortes já saiu do controle.
   Interessante é observar que a própria Polícia Militar daquele estado tem contribuído para esses revertérios. Buscando pleitear direitos, saiu pela tangente, cometendo ações equivocadas, gerando mais violência, quando deveria agir de forma contrária, evitando-as.
   O Governo Federal já interferiu nessa questão enviando reforços. Também as forças armadas de lá já estão em plena ação, buscando resolver, contornar e eliminar certas ações. De bandidos e de policiais relapsos.
   Mas é quase inconcebível que o país e aquele estado tenham que passar por esse tipo de acontecimento. A tristeza que isso envolve é imensa. Num só dia foram verificados trinta e sete mortes, o que é inaceitável sob todos os pontos de vista.
   Infelizmente ainda somos obrigados a passar por isso em nosso país. A falta de consciência do que é ser um agente público é a coisa mais comum de se observar nesse âmbito. Por isso essas dificuldades nas quais esbarramos diuturnamente no país. Uma lástima. 

TERÇA-FEIRA GORDA

   O último dia do Carnaval rotulou-se de Quarta-Feira Gorda. E é hoje, 25 de Fevereiro de 2020. É o último dia que antecede a Quaresma. Dentro de um calendário móvel em função da Páscoa.
   No exterior, principalmente na França, é chamada de Mardi Gras. Segundo os católicos, esse dia é o último para se comer gordura, porque a partir daí e até à Semana Santa, observa-se e respeita-se uma alimentação diferenciada, deixando-se as carnes (vermelhas e brancas) de lado.
   Com o passar dos tempos a Humanidade já não anda obedecendo tal rigor religioso. Poucas são as pessoas que ainda seguem isso. Mas a vida é dessa forma. O progresso e a evolução vão levando tudo de roldão e mudando crenças e costumes. E hábitos também.
   E até mesmo o Carnaval tem se estendido por dias a mais em seu tempo. Já existem lugares onde se começa mais cedo e termina-se mais tarde os dias de Momo. E mesmo que isso incomode a alguns, já estão passando por cima do que antes se chamava respeito.
   Mas não se pode (e nem se deve) criar discussões a respeito disso, porque as mudanças que aconteceram em nossas vidas e nos tempos, podem explicar tais situações. Assim, é deixar que cada um viva a seu modo. Mas que respeite limites.
   E em décadas passadas, a população brasileira brincava o período carnavalesco de uma forma profunda. E nas Terças-Feiras Gordas, aproveitava ao máximo os últimos momentos dessa folia. Tempos que não voltam mais. E não havia tanta gente atingida por tragicidade e nem dor, como acontece nesses tempos modernos e atuais.

É O CARNAVAL !

   Já em plenos dias de Momo, o Carnaval, registro que a vontade de escrever diminuiu em muito, se comparada com os dias anteriores. Mas também para correr do comum. Porque os assuntos em pauta estarão sintonizados com tal efeméride. E pelo grande percurso que tenho de e na vida, já estou saturado de assunto carnavalesco.
   Óbvio é que cada um de nós possui seu tempo, sua era. Assim, para as gerações mais novas, elas só têm é que aproveitar o momento. Mas que obedeça certas regras, se não cairão em situações diversas, não tanto agradáveis, como o tempo tem mostrado a todos.
   E a violência urbana saiu dos trilhos. Com isso o que se vê são episódios trágicos, funestos e dolorosos, onde muitos perdem suas vidas de forma tola, entristecendo familiares, amigos e vizinhos, sem que eles tenham recursos para evitar tais acontecimentos ruins.
   Outrora tudo era mais simples. E seguro. Esses acontecimentos referidos existiam também, mas eram em números irrisórios. A alegria e o divertimento imperavam, então.
   Mas não há para onde correr. A vida é do jeito que é e não como queiramos que ela seja. Mesmo com cuidados e atenções, se no meio do bloco, estaremos sujeitos a tudo. De bom e/ou de ruim.
   Então, é contar com a sorte. De escapar de tudo e de todos. Principalmente das coisas ruins e dos maus instintos de alguns, ou muitos, para que atravessemos essa efeméride de forma normal, segura, feliz e alegre. 
   É o Carnaval !

E ESTAMOS COMBINADOS, NÃO É?

   A sabedoria popular contém uma gama muito grande de ditados. São frases curtas que oferecem a todos lições de vida. Porque são baseados em acontecimentos diários e frequentes daquilo que um ser humano produz em seu cotidiano, seja lá qual modo for.
   E com o surgimento da internet, isso acabou por facilitar o conhecimento de muitos, bem como a possibilidade de todos, ou quase, se manifestarem a respeito daquilo que pensam e fazem. Mas que não exageremos. Porque, infelizmente, em muitas das vezes, é isso que acontece.
   Existem blogs, redes sociais, bem como outras possibilidades de alguém externar opinião, conceito, ideia e etc... E é aí que mora o perigo. Porque por falta de conteúdo ou mesmo de exageros, pode-se criar situações complicadas. E é nisso que os imbróglios são gerados.
   Tal sistema pode ser considerado novo entre nós, porque possui pouco tempo de sua instalação, daí que com o decorrer dele tudo se ajustará. Na conta e no plano certo. E isto evitará muitas complicações a muitos ou a alguns.
   É certo que certas situações até assustam. Então, cabe a cada um ter um poder de análise apurado para não se deixar levar. Por exageros ou por arroubos. Mas que todos saibam que essas ações poderão gerar-lhes complicações, contratempos e otras cositas mas.
   Mas em relação à sabedoria popular é para se lembrar de uma das suas expressões: "às vezes é melhor ouvir, ler e ver certas coisas, do que ser cego, surdo e mudo". E estamos combinados, não é?

"CANALHA"

 'UM CANALHA QUE TRANSFORMOU O BRASIL EM UMA REPÚBLICA DE CANALHAS' (Ciro Gomes)

   Lendo a frase acima destacada num site de notícias no dia de hoje na internet, surpreendi-me de forma absoluta com tal teor, principalmente partindo de quem partiu, do Ciro Gomes, uma das pessoas que não deve e nem pode falar tal absurdo de ninguém, pelo histórico que possui.

   Além de ser ofensiva e difamatória, tal afirmação é o suprassumo da canalhice, porque sendo quem ele é, um oportunista, que viveu e ainda vive pulando de galho em galho nos partidos políticos brasileiros, deveria era se enxergar 

primeiro.

   Não fui, não sou e não seria um eleitor do Sr. Bolsonaro. Ele não se enquadra no perfil político e pessoal que tracei para isso. Mas é inconcebível que Ciro Gomes expresse uma ideia como o fez. É até criminosa tal afirmação, não precisando ser um jurista para o saber.

   Infelizmente o nosso país transformou-se numa verdadeira "terra de ninguém", porque já não se respeita à nada e nem a ninguém, principalmente as autoridades do país. E corre solta nas redes sociais pesadas críticas a muitas delas. Criminosas e difamatórias.

   Dessa forma, o cidadão comum é pra se desnortear, sim. Principalmente os que não possuem pleno domínio de certas situações. Então, a desesperança se apruma e faz com que ele não tenha a exata noção de como agir em certas situações.

   Com isso, tudo vai se agravando país afora. E os absurdos vão se amontoando a cada dia que passa, sem que se definam as muitas situações de descalabros que nos assolam. E a dúvida é só uma: até quando as teremos que suportar?

PREPARANDO AS TROUXAS, MOCHILAS, MALAS E AFINS...

   E como já fiz referência à chegada e proximidade do carnaval de 2020, acometeu-me uma outra situação. Aliás poderia afirmar outras delas, porque são várias, sim. Mas me limitarei a uma ou duas, no máximo, para poupar esforço, espaço e chateação. Minha e dos leitores.
   É que as notícias às quais ficamos sabendo através dos meios de comunicações, dão conta de que o país ainda enfrenta situações pesadas. Os aspectos sociais e econômicos continuam fora dos eixos. O desemprego, por exemplo, ainda é alto. Mas isso parece não trazer esmorecimentos a muitos.
   Quando a próxima Sexta-Feira chegar, um contingente enorme deverá pegar as estradas com seus veículos, buscando o pseudo refúgio e descanso nas serras e regiões praianas. Isso acontece todo ano. E mesmo que muitos encontrem as costumeiras dificuldades entre o sair e o chegar aonde vai, poucos estão preocupados com elas.
   O outro aspecto que chama atenção é a questão financeira. Pelo que consta anda todo mundo reclamando dela. Estando ou não empregado. Mas com a criação do famoso dinheiro de plástico, os cartões de débito/crédito, isso fica resolvido. Compra-se aquilo que quer e o pagamento no mês seguinte será empurrado com a barriga. Pelo menos para a maioria do povão.
   A cultura tupiniquim está limitada à visão do presente. Ninguém quer saber do futuro. E aí entra uma afirmação famosa e popular que todos conhecem e costumam usar: "o futuro a Deus pertence". Então é para sentir-se pena dele, porque carrega um fardo imenso. Mas como dizem que ele é "oni", estará tudo resolvido. 
   Uma das poucas coisas que realmente preocupam será com os possíveis e prováveis acidentes nas estradas. Também nas cidades, porque o despreparo de muitos, a inconsequência, imprudência e falta de responsabilidade já são conhecidas de todo mundo. Tudo isso amparada pela incompetência e indiferença dos poderes públicos. 
   Assim, é começar a preparar as trouxas, mochilas, malas e afins. O carnaval já está aí !!!

SIMPLES ASSIM (2)

   Para quem alcança uma idade considerada avançada, a partir de sessenta anos, diga-se, é comum esbarrar em certas situações às quais é difícil entender, mesmo com a vivência adquirida no tempo.
  Óbvio é que numa situação dessas existem os prós e os contras. E os maiores destes são a própria idade avançada e o estado físico, que mesmo bem controlado, apresenta certas dificuldades no cotidiano.
  Mas seria bom que grande parte da humanidade adquirisse os mesmos níveis de consciência e conscientização durante seu tempo de vida. Mas não é assim que se dá. Alguns o conseguem e outros não.
  Talvez seja por isso esse monte de imbróglios com os quais nos deparamos. Os nossos e os dos outros, sendo que neste último caso, são esses que nos causam maiores problemas e dificuldades em viver.
  Digamos que teoricamente todos nós passamos pelos mesmos ensinamentos de vida. Nossos pais, com raras exceções, ministraram a nós tudo aquilo que precisamos absorver para viver como uma pessoa (cidadão) no cotidiano de nossa existência.
   Mas isso não é autêntico. Pelo menos em parte. Porque existem pessoas que não conseguem assimilar todos os ensinamentos que lhe são dirigidos. Isso sem contar que a espécie humana é relapsa por natureza. Se rebela sempre que possível.
   Daí que a vida é um exercício constante, que absorve nuances além da conta. E o resultado disso será apurado ao final, quando alcançarmos a idade avançada do início do texto. Saberemos como estamos. Do modo e da forma. Enfim, feliz ou não. Eis a questão.
   Mas é fundamental que nessa situação, tenhamos auto crítica e auto análise, suficientes, a respeito de tudo aquilo que fizemos. E que não caiamos na asneira de atribuir a alguém o nosso infortúnio. E até mesmo os nossos sucessos. Tudo foi fruto do modo e da maneira que processamos tudo aquilo aprendido e vivido na vida. Simples assim.

O CARNAVAL DE 2020 E OS RESULTADOS DO QUE ACONTECERÁ NELE

   E já no final dessa semana o carnaval se instala no país.
   Para quem, como eu, viveu outros tempos, outras décadas, haja vista que faço parte da geração nascida na década de cinquenta, do Século XX), assistir os horrores que se dão nessa atualidade, é muito dolorido.
   Naqueles tempos podia até haver um certo grau de violência durante tal período, mas era coisa de pouca monta. Todos só tinham uma vontade: a de se divertir a valer, que era como se dizia, então.
   Mas nesses tempos modernos tudo é diferente. E muito diferente, ressalte-se. Porque também tudo mudou em relação às pessoas. A simplicidade, a naturalidade de então já não existem mais nesses dias atuais.
   A violência desembestou literalmente. O número de acontecimentos fatídicos ao final do período carnavalesco assustará e horrorizará a todos, com certeza. Coisa que era diferente naquelas outras épocas.
   Lá atrás já havia e se consumia bebida alcoólica também. Mas nesses tempos ditos modernos tivemos o acréscimo dos entorpecentes, das drogas, de todos os tipos, coisa que não existia lá atrás. Salvo exceções.
   E a cada ano que passa, tudo vai aumentando. E já não é nem gradativamente, porque o surgimento de novas drogas se dão de forma aleatória, fornecendo condições de muitos absurdos, o que acaba descambando para uma violência extrema e quase sem controle.
   Os resultados disso todos sabem. As mortes trágicas, que atingem em maior parte à juventude, estão saindo do controle de tudo e de todos, principalmente das próprias autoridades. E assim, a cada ano, vemos o horror se estabelecer entre nós.
   A impressão que se pode ter sobre isso é a de que é um fato inevitável. E as campanhas públicas voltadas à população a respeito da violência urbana, não chegam a alcançar a consciência de todos, só a uns poucos.
   E dessa forma, quando chegar a quarta-feira de cinzas, após a divulgação dos fatos acontecidos no período carnavalesco, saberemos das quantidades dos horrores que se perpetraram durante tal período. E não serão boas as notícias, com certeza.

*Em tempo: até já inventaram o tal de Pré-Carnaval. E do que se viu foram acontecimentos fatídicos que envolveram várias mortes na cidade do Rio de Janeiro. Tais fatos estão disponíveis na internet para constatação.
https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/carnaval/tr%c3%aas-pessoas-morrem-ap%c3%b3s-confus%c3%a3o-em-blocos-no-rio-de-janeiro/ar-BB105FwV?ocid=hplocalnews

O PAPA BENTO XVI E SEU CONFRONTO COM O NOSSO PAÍS

   Pelo menos em termos teóricos todo o brasileiro deve ter conhecimento de que o nosso país é considerado um país laico. Isso representa dizer que religião não pode ter nenhuma influência em sua gestão pública.
  Mas entre a teoria e a prática isso não representa a verdadeira situação que observamos nele, porque já começa pela prática de feriados religiosos que param o país nos dias em que são comemorados.
  Inclusive, como sabemos, há a informação de que o Brasil possui uma Padroeira, Nossa Senhora de Aparecida, cujo dia da comemoração dessa efeméride é 12 de Outubro, e o país para completamente.
  Mas o que se quer colocar aqui nesta matéria é a visita do ex-presidente Lula ao Papa Bento XVI nesses últimos dias atrás, quando foi à Roma ter um encontro com Sua Eminência, mesmo na condição de um presidiário em liberdade provisória, como é o caso dele.
  Não sendo especialista nessa área, não é possível traçar parâmetros se foi uma situação normal ou não, devido à condição em que o ex-presidente se encontra judicialmente. Mas o Papa deve muito bem saber dessa situação, e mesmo assim o recebeu, manifestando-lhe, teoricamente, apoio a ele.
  Com isso criou um certo desconforto junto às autoridades brasileiras, porque passou por cima de uma situação bem definida, haja vista que o Lula está na condição de presidiário e não de ex-presidente do país.
  As próprias autoridades nacionais não deveriam permitir tal encontro. A bem da verdade tal ato pode ser considerado como uma verdadeira afronta do condenado às autoridades de seu país. Mas vá lá se dormir com um imbróglio desses.
  E este, mesmo em liberdade provisória, tem andado por diversas regiões da nação, fazendo manifestações agressivas contra as autoridades legais, inclusive com ofensas a alguns membros dela. E um dos casos específicos é o do Ministro da Justiça, Sérgio Moro.
  Então, a complicação fica para o cidadão comum brasileiro, que vê uma situação mais do que inusitada, onde um criminoso em liberdade provisória, age como se fosse totalmente inocente dos crimes aos quais foi condenado. E tal condição abrange uma condenação em segunda instância.
  Enfim, são daquelas coisas que, infelizmente, só acontecem ao Brasil. Durma-se com um barulho desses...

"OLHA O CARNAVAL AÍ, GENTE !!!"

   No próximo fim de semana já é praticamente o Carnaval. Aí dirão: "Já é carnaval!".
   Mas tal afirmação perdeu o sentido. E por quê? Oras, vivemos nesse país diuturnamente no carnaval. Sim, porque os políticos transformaram quase tudo nele. E, por consequência, o povão é como um "bloco na rua". Ajuntado, misturado, mas maltratado. E desrespeitado.
   Tudo nesse país transformou-se, sim, num tremendo de um carnaval. Uma verdadeira bagunça. A começar pelo Poder Legislativo, onde existe um monte de foliões, que fazem festa com o erário, passando a perna no povão. E este, como se tivesse bêbado, vê tudo isso de forma serena. E as tramóias vão desfilando país afora, sem que se faça alguma coisa para impedi-las.
   Mas nos outros Poderes da República não é diferente. No executivo também tem desfile. De incompetência e ingerência, fazendo com que as situações e necessidades do povão nunca se resolvam. Daí que a situação vai se agravando a cada dia mais.
   Já no Poder Judiciário, o desfile não fica para trás. O acúmulo de processos que correm nele vai se agravando e aumentando quase sem parar. Mas o agravante é ver que muitos desses processos nunca terminam, ou quando isso acontece nunca pune boa parte dos criminosos/marginais. Principalmente se esse for celebridade ou afortunado financeiramente.
   As máscaras são usadas diuturnamente no país. E seus usuários são aqueles que se locupletam dele e nele, tirando todo tipo de vantagem em prol de si mesmo. E esse contingente já causa espanto pela quantidade. E vão seguindo em frente, desfilando no cotidiano com a maior cara de pau.
   E dessa forma é que a chegada do carnaval já não causa nenhuma expectativa em ninguém mais. Porque ele já faz parte do cotidiano tupiniquim. Sim, o povão quer é mais. Já se acostumou com tanta lambança. Os serviços públicos deixam a desejar profundamente. E com o tempo o povão se acostumou. Já nem liga e nem reclama mais. Mas também vai recorrer a quem?

INCONGRUÊNCIA JURÍDICA TUPINIQUIM

   Ao ver exposta nas reportagens de ontem a fotografia do Papa e do ex-presidente Lula, onde ambos aparecem de forma amistosa, sorrisos duplos e amplos, configurando o que se pode entender como um tremendo absurdo, por razões óbvias, é para se desacreditar de muita coisa que acontece nesse mundo e nessa vida.
  O papa, por extensão, é de uma sapiência extraordinária e deveria perceber o deslocamento que causou ao mundo ao encontrar-se com tal personagem, haja vista seu histórico nocivo na condução da governança brasileira, e por dois mandatos.
  Lula, com o histórico criminoso que adquiriu na gestão pública do país, passou a ser um criminoso. Foi condenado e preso, e ainda possui outros processos em andamento para desfechos
futuros.
  E nessa condição ele perdeu a qualidade que tinha, passando a assumir só uma condição: a de um criminoso. E nem há que se debater tal juízo porque tudo foi devidamente homologado pelo Superior Tribunal Federal, STF, que é a mais alta extremidade da justiça do país.
  É uma situação que possui uma complexidade extrema porque dá margem à outras interpretações e entendimentos, haja vista que os crimes cometidos pelo ex-presidente foram de ordem gravíssima e isso ficou bem definido com a sua condenação e homologação dessa penalidade.
  Mesmo que ele esteja em liberdade por determinação judicial, sua pena ainda não foi totalmente cumprida, bem como ele ainda possui outros processos em andamento na justiça do país.
  Mas tal situação deixa margem àqueles que não possuem e nem seguem religião, pois a postura papal não condiz com o que deveria ser promovido por este, haja vista que intromete-se numa questão que não deveria se intrometer.
  E também ficou muito complicada a posição do Poder Judiciário brasileiro em autorizar tal viagem e visita do ex-presidente ao Papa, o que causa confusão na cabeça do brasileiro comum, que vê uma situação perplexa acontecer no país.
  Não se precisa entender e nem ser especialista em leis para saber que tal episódio fugiu à regra, porque foi concedido ao Lula uma condição que ele não deveria ser beneficiado. Daí que o descrédito às leis e à justiça do país aumentarão junto à grande parte da população deste.
  Infelizmente são tais situações que acabam por tirar do cidadão comum toda a ideia de justiça no país, principalmente quando assiste tais incongruências jurídicas.

O FARDO DE VIDA DE CADA UM DE NÓS

   O fardo que alguém poderá carregar em vida, principalmente alcançando um alto grau de consciência e evolução, vai aumentando gradativamente na razão direta de tal progresso. E em muitas das vezes torna-se até insustentável.
   É interessante ver e saber, também, que outro fardo pesará para aqueles que nunca se preocuparam com aqueles fatos, vivendo de forma inconsciente a tudo. E esse chegará a um peso também insuportável.
   Mas tais pesos são diferentes entre si. Isto porque um incide no aspecto espiritual e o outro no físico. Ou seja: o primeiro destinará aos que o carregam uma responsabilidade muito maior do que o do outro.
   Nesse caso os sentimentos são muito distintos entre si. Enquanto que o primeiro faz com que quem o leva, uma situação infindável, o do outro basta parar por um tempo, recobrando-se do cansaço físico pelo qual passou.
   E é daí que podemos afirmar com precisão de que não somos iguais na vida. Enquanto que para uns as responsabilidades são extremas, para outros elas são passageiras.
   Mas que não se pode explicar por que isso acontece. Pelo menos de forma totalmente definida. Somos diferentes em todos os sentidos. E até pode-se dizer que a vida é um sorteio, da qual participamos para ganhar o nosso prêmio. E seus resultados são totalmente aleatórios.
   Apenas, sabendo cada um do seu, é seguir em frente a usufruí-lo da melhor forma possível. E que cada um tenha a noção do peso que carrega nessa vida, porque do contrário, a atravessará de forma sofrível e até infeliz.
   Lastimavelmente grande parte da humanidade não observa e nem nota isso. Daí ser o mundo um constante desafio a cada um dos que vivem nele. 

PROVOCAÇÃO

   "De recalques, complexos, traumas e etc...e tal, todos nós, desde que existimos, temos um pouco". E podemos alterar a ordens dos fatores que não mudará coisa alguma. Bem como substituamos um ou outro deles, que acontecerá o mesmo. Mas para a nossa própria tranquilidade e existência, é melhor não exagerá-los. Só assim caminharemos com uma certa firmeza e tranquilidade nessa nossa trajetória existencial.
   Há também muitos outros termos, que podemos considerá-los como propriedades, exercícios, comportamentos, dentre outros quesitos mais, cujas práticas costumam balançar e confrontar os comportamentos das pessoas em geral. Pode-se citar, por exemplo, o preconceito, a presunção, a pretensão, também dentre mais alguns outros exemplos desses padrões.
   Dessa forma é onde chegamos à conclusão da extrema complexidade do viver. Nessa vida, nesse planeta, quiçá nesse universo. Porque existem alguns que acreditam haver vida inteligente fora dessa nossa Terra tão sofrida.
   Será que seria bom, ou positivo, que o ser humano descobrisse um povo ou outro planeta, dentro ou  fora desse nosso sistema solar? E que pudéssemos contatá-los, bem como arrumar um meio de os alcançarmos lá em seus lugares onde vivem, mantendo com eles um convívio razoável de amizade e vizinhança?
   Até agora não se conseguiu tal proeza. Bem como, por parte de alguns cientistas, haver o temor em suas belicosidades, eliminando assim a recíproca aproximação entre os povos.
   É interessante lembrar dos primórdios de nossa existência na Terra, quando havia muito menos gente nela, e alguns povos ditos mais avançados (ou seriam corajosos?) lançaram naus, navios e embarcações mar a dentro, aventurando-se para descobrir novas terras ou novas civilizações. E o conseguiram, como sabemos através da história mundial.
   Mas a Humanidade anda deixando a desejar em todos os sentidos. E nem se precisaria buscar outro planeta para se viver. Bastaria cuidar deste em que já vivemos. Controlar os excessos que praticamos, principalmente na invenção exagerada de aparatos eletro-eletrônicos-informáticos, que até nem estão ajudando ao humano a viver melhor do que antes.
   Pode-se classificar tal situação como puro paradoxo porque as pessoas vivem reclamando de tudo e de todos, principalmente não ter tempo para nada e que as condições naturais de vida no planeta estão ruins demais, com grande e enorme risco em destruição do próprio planeta em que vivemos.
   E aí volta-se ao primeiro parágrafo dessa assertiva para fechá-la com êxito. O ser humano deve baixar sua bola. Parar de se achar o rei da cocada preta ou a última fruta da penca. Isto porque, a cada dia que passa, vive a dar vexame em exagero. É mico a perder de vista.
   E para que se tenha o concreto exemplo disso, baixa retirar dele a famosa tecla enter. Ou aquela outra: on/off. Sabe o que vai dar, com certeza? Uma tremenda zebra. Ninguém sairá do lugar, tampouco saberá dar início a quaisquer tarefas que sejam necessárias em seus cotidianos.
    E, por favor, deixem a raivinha de lado. Ok?

DE UM JEITO OU DE OUTRO

   Quando se assiste anualmente as situações que envolvem grandes chuvas em São Paulo e Rio de Janeiro, mas abrangendo outros estados em parte do Leste e do Sul, é para se duvidar da dita inteligência humana.
   Secas pesadas envolvem e atingem grande parte do Nordeste, mas também algumas outras no país, é para se duvidar, sim, dessa capacidade. Porque os desequilíbrios são extensos e inexplicáveis.
   O excesso de água que cai naquelas primeiras regiões, todo ano, após causarem estragos enormes, acabam escoando pelos ralos, sem nenhum aproveitamento, enquanto nas regiões de seca a situação não muda nunca.
   Dever-se-ia observar tal fato, buscando criar metodologias que permitissem deslocar tais excessos aquíferos para as regiões onde elas seriam bem ajustadas. Mas ninguém se dá conta de tal desperdício.
   Muitas ideias já se tentou em acabar com a seca no Nordeste. A última delas é a transposição das águas do Rio São Francisco. Mas do que se viu, foi uma dinheirama jogada fora, sem que as obras iniciadas, em grande parte estão abandonadas e/ou sucateadas, continuando o sofrimento da população naquelas áreas.
   Daí que entra ano e sai ano e "tudo continua como dantes no quartel de Abrantes". E, pelo jeito, e com muita certeza, ainda teremos muitos anos para assistir tais e tantas barbaridades.
   Enquanto isso só se vê sofrimentos. De um lado e de outro. Sob as pesadas águas que atingem Rio e São Paulo, mas também em grande parte do Nordeste, onde as pessoas morrem triste e tragicamente. De um jeito ou de outro.

IMBRÓGLIOS ALÉM DA CONTA

   Para um cidadão comum, acompanhar as notícias desse nosso cotidiano através da imprensa, em seus vários veículos para tal exercício, é muito duro e dolorido. São notícias escabrosas, com teores pesados, fugindo à ideia daquilo que se gostaria de tomar conhecimento.
  O episódio envolvendo a morte do miliciano e ex-capitão da PM, Adriano da Nóbrega, lá na Bahia, de forma trágica e violenta, segundo consta em confronto com a polícia daquele estado, é uma delas.
  Todo o histórico envolvendo tal personagem, é de preocupar a qualquer um além da conta, porque um (ex)policial envolvido com crimes é uma coisa inadmissível. E seu currículo é vasto em ações criminosas.
  No entanto, os desdobramentos desse mesmo episódio, andam dando margens a muitas conjecturas. E uma delas é o envolvimento do filho do presidente Bolsonaro, Flávio, que já anda saindo do eixo no tocante à criminalidades, também.
  Para quem já foi submetido à circunstâncias pesadas envolvendo vários tipos de crimes nesses últimos tempos, a população brasileira está mercê dessas situações quase que diuturnamente. E isso já saiu do controle. De tudo e de todos.
  Desta forma, ficamos sujeitos a todo tipo de ocorrências nefastas e fatídicas, nos colocando refém da criminalidade. E sem opções. Porque se há comprometimento de gente criminosa, mas que ocupa lugares de representante da lei, mas que foge contrariamente a tais princípios, o que se pode esperar, então?
  O passado recente, o presente e o futuro próximo, nos dão a certeza de que as coisas não se resolverão nesse país, pelo menos da forma como a população espera. Ainda há muita escuridão entre nós. E está difícil enxergar-se a luz no fim do túnel.

E QUEM SE ARRISCA A PALPITAR?

   A atualidade me traz um só sentimento: a apreensão.
  De tudo que leio, ouço, vejo e vivo, não necessariamente nessa ordem, isto acaba por trazer-me um estarrecimento enorme. Porque são tantas nuances envolventes que acabam por causar quase que um desequilíbrio.
  Por mais que já tenhamos existência milenar, ou maior até, a impressão que se capta nesse cotidiano é a de que tudo é novo em nosso meio, porque não se consegue manter um padrão de equilíbrio nas ações. Individuais e coletivas.
  E no Brasil, principalmente, parece que é uma nação legisladora, criando leis, regulamentos, normas e afins, quase que o tempo todo. Então tudo isso resulta num emaranhado de confusões.
  A gravidade disso é que alcança e abrange a tudo e a todos, sem livrar nada e nem ninguém. E dessa forma, vamos nos confrontando conosco, mesmo. A vida nesse país é um paradoxo extremo.
  Nisso, assusto-me com uma circunstância: a intelectualidade. É verdadeiramente espantosa. Cria-se de tudo mas não se resolve coisa alguma. E pior, tudo vai se agravando dia a dia o tempo inteiro e todo.
  E nem é difícil tais percepções. Todos os âmbitos de ações nesse país são extremamente deficientes, a começar pelo público/político, onde a desfaçatez fez morada e tomou conta de tudo e de todos.
  Mas os culpados disso não se apercebem do fato, bem como se isentam de culpa. E assim vai-se empurrando tudo com a barriga. E se o fizessem para frente, ainda vá lá. Mas não, empurram para todos os lados, praticamente nos trezentos e sessenta graus, espalhando mazelas até a não se querer mais.
  E como já afirmado em matérias anteriores aqui mesmo nesse espaço, a questão é única: onde é que todo esse revertério irá parar? Quem souber, puder ou quiser, que responda. De antemão, os agradecimentos são imediatos. 

UM DIA SEM ASSUNTO...AÍ, APELA-SE.

   Gosto muito de assistir dvd de séries. Tenho a do Arquivo X, Supernatural e também Smalville. Nunca me desfaço delas e de tempos em tempos volto a assistí-las, com muito gosto até.
  Também possuo as série do Harry Potter, Hobbit e Senhor dos Anéis. Essas  são de uma ficção mais suave do que as duas primeiras citadas, que possuem suspenses bem acentuados.
   Mas sendo um autor diletante, que escreve num blog e em outro site, fico um tanto quanto admirado com os autores de uma série qualquer. Até mesmo de novela, sabendo-se que nesta, quase sempre há uma equipe de apoio a ajudar a desenvolver as tramas.
   É uma arte pesada o desenvolvimento de textos longos como o de uma série e/ou de uma novela. E até mesmo o desenvolvimento de um simples livro já requer de seu autor um exercício trabalhoso. Não é para muitos, reconheço.
   No meu caso, já bastante tarde voltei-me para o desenvolvimento de um blog. E nele exercito a minha verve literária diletante, como costumo dizer, mas baseando-me em acontecimentos do cotidiano.
   Até arrisquei-me num outro blog a contar algumas histórias do meu tempo de guri e adolescente. Mas coisas de pouca monta, apenas para registrar alguns fatos de uma existência simples mas de um tempo de felicidade.
   No entanto há dias ou tempos que a inspiração e vontade não se apresentam. Aí para se desenvolver qualquer assunto é um caso sério. E esse texto é um deles. Estou praticando, aqui, aquele exercício que costumamos chamar de "encher linguiça", fazendo abordagens um tanto quanto superficial, apenas para ocupar o espaço diário das matérias.
   Naturalmente que assunto nunca faltará a nenhum autor. Mas cai-se no repetitivo da vida em algumas vezes. Mas qualquer leitor deve entender tal coisa.
   E um fato interessante que percebi alguns tempos atrás é ver que muitos dos autores de um blog, a maioria deles, não dá continuidade ao mesmo. O abandonam pouco tempo depois de iniciados.
   Felizmente, até agora, ainda tenho encontrado ânimo e vontade em apresentar diariamente um texto no meu. Mesmo que alguns repetitivos, mas venho mantendo a minha performance de modo equilibrado. E tomara que isso ainda leve um bom tempo acontecendo.

AH! QUE SAUDADE!!!

   Quando mais jovem/moço fui um aficionado por futebol. Sou de geração onde naquela época tudo era muito diferente do que é hoje. Mas, hoje,  não consigo assistir a uma partida de futebol pela televisão, mais do que cinco minutos.
   O futebol já foi considerado uma arte. E os artistas daquelas épocas (60,70 e parte dos 80) eram de primeira qualidade. Mas nessas décadas seguintes, a coisa degringolou sobremaneira. O futebol brasileiro foi absorvido pelo europeu, e lá, hoje em dia, é que se joga aquele futebol que antes existia aqui em nosso país.
   Muita gente tem se perguntado porque um técnico português, o Jesus, obtém sucesso em nossa pátria. Oras, ele é um europeu. E assimilou muito bem o nosso antigo futebol. E anda tentando recuperá-lo no país. Só pode ser assim.
   Interessante é observar certos fatos que passam despercebidos por tanta gente. Principalmente os que estão envolvidos com o futebol no Brasil. A qualidade é fraca. Preocuparam-se com a física, abandonando a principal, a técnica. Por isso esse vigor físico apresentado por essa geração mais nova de jogadores.
   Uma das maiores deficiências que o jogador brasileiro apresenta é a desonestidade. Também a violência. Praticam jogadas ásperas, mas antes de tudo desleais. Por isso esse excesso de contusões, fazendo com que uma equipe nunca consiga repetir a mesma escalação  no jogo seguinte.
   E o aspecto relapso de nossos jogadores também é um fato. Praticam o antijogo quase durante toda a partida. É muito comum ver-se o jogador tentar impedir a sequência dela, obstruindo a tentativa do colega em dar sequência na batida de uma falta. Também é muito comum observar-se o jogador pegar a bola com a mão, levando-a  consigo por um certo percurso.
   É impressionante o que se vê de absurdo numa determinada partida com relação à falta de observância à própria regra. E isso com a falta de percepção e de rigor dos árbitros, que fazem vista grossa a tais inconveniências. Por isso tantas mazelas.
   Boa parte dos jogadores passam grande tempo tentando apitar o jogo. Buscam tomar para si o andamento da partida. E isso é um absurdo inadmissível. Mas que também contam com a fraqueza dos árbitros. Daí que assistir um jogo, para os que viram coisa muito diferente do que está aí, é puro sofrimento.
   Ao final, o que se vê, realmente, é pura exploração comercial, tentando impor ao brasileiro, situações que passam longe daquelas as quais tínhamos ao nosso dispor, em condições muito diferentes do que se assiste nesses tempos modernos. O pior é saber que essas situações não mudarão mais. Com enormes possibilidades e probabilidades de até piorarem. Fazer o quê?

*Em tempo: a estrutura atual montada nos estádios, buscou copiar o modo europeu. Daí que os custos elevaram-se de forma até absurda, se comparada com a que era adotada aqui em tempos idos. É um aparato de gente que até assusta.

IMBRÓGLIOS COTIDIANOS QUE NOS CERCAM

   Para muitos dos que vivem numa cidade grande de qualquer país, onde a urbanidade é plena, ou quase, é muito difícil entender certas situações quando estas se apresentam de forma deficiente.
  Tudo nela é quase que automatizado, digamos. Porque luz, gás, água, internet, são ofertados de forma direta através de seus meios de condução. E isso acaba por causar uma certa dependência em todos.
  Então, quando acontece de haver um corte numa dessas circunstâncias, isso acaba por incomodar o cidadão. E dependendo da gravidade desse corte, muitos outros problemas surgem.
  A água e a luz são fundamentais na vida de qualquer pessoa. E mesmo que se saiba que em alguns lugares distantes do país isso não seja atendido, para os que vivem nos grandes centros torna-se uma tremenda tragédia quando elas lhes faltam.
  Essa dependência gera situações incômodas e desagradáveis, a ponto de desequilibrar e desnortear a alguns. A evolução tecnológica transformou-se numa faca de dois gumes para a  maior parte das pessoas. E num aparelho celular, por exemplo, vemos esse processo de forma fácil e rápida.
  Por isso esse autor não se desgruda de décadas passadas, onde tudo era muito diferente de hoje. Não que seja um retrógrado. Mas procura não ficar mercê dessas dependências, sempre que possível.
  Mas essas gerações mais novas, que já nasceram dentro do sistema tecnológico, não fazem nem ideia do que era antes. E também não querem nem saber. Por isso, talvez, não saibam o valor real das coisas que os envolvem.
  E do que se percebe, por desconhecimento, acabam por cometer muitos absurdos. Até o dia em que se realize certas previsões. E uma delas cita o próprio fim do planeta em que vivemos. Fazer o quê?

*Em tempo: talvez pelas facilidades que a tecnologia nos permite, estejamos deixando de lado o nosso próprio potencial humano. E isso pode não ser bom por um lado. Mas...

"DE DIA FALTA ÁGUA..."

   A situação que envolve a empresa que abastece água na cidade do Rio de Janeiro, a Cedae, já extrapolou todos os limites da tolerância e da aceitação de tantas mazelas praticadas por ela.
  A bem da verdade, seus responsáveis já deveriam estar punidos pelas autoridades do estado. Mas como sabemos, a impunidade é uma das propriedades mais praticadas neste país, por isso essa situação que já anda causando susto no povão dessa cidade, bem como das outras limítrofes.
  O caos do qual a população foi atingida, é para se analisar com muito critério, haja vista que os prejuízos dela são imensos. No qual o da saúde vem na frente, porque uma água contaminada, provocará danos nas pessoas que fazem uso dela e residem nessas cidades.
  Mas como tal imbróglio já vem se arrastando e se estendendo num prazo exagerado, é triste ver que seus responsáveis não possuem o discernimento necessário e suficiente para verificar a gravidade de tal situação.
  Há acusações de sabotagens por parte de gente que se mobiliza para a privatização daquela companhia. Mas seja lá por quais motivos forem, caberia e cabe às autoridades por fim nessa situação que já está se tornando insustentável.
  Os custos disso tudo já são expressivos. Talvez já nem se possa mensurá-los. Mas o emocional das pessoas fica altamente comprometido e prejudicado. E isso reflete em muitos outros aspectos, trazendo outros tipos de sofrimentos.
  Nesse caso, só cabe uma indagação: onde é que estão as autoridades desse estado e dessa cidade do Rio de Janeiro? 

*Em tempo, com a proximidade do carnaval, é para se lembrar de uma marchinha que fez e faz sucesso nessa época, que cita a deficiência de abastecimento de água na cidade, bem como de outras coisas, também.

POR QUÊ?

   Às vezes me pego a abordar certos assuntos que, sei, nem o deveria fazer, porque estão fora do meu domínio pleno. Isso partindo-se da premissa de que devemos ter uma formação qualquer para especificar certas situações.
  Mas como sou adepto da sabedoria popular, mesmo com algumas ressalvas, baseio-me numa de suas afirmações que diz: "de expert, médico e louco cada um temos um pouco", daí usar  determinada verve para expor-me. E o faço com muita segurança e tranquilidade.
  Numa outra afirmação popular que aborda sobre tudo o que já aconteceu nessa vida e nesse mundo, e que não deveria mais nos causar surpresa e nem espanto, está muito claro que já se deram muitas coisas nessa vida, mas continuarão a acontecer muitas outras, ainda.
  Só que parece que tudo saiu do eixo. Andam elas andam acontecendo pra lá de absurdas. E no tocante à violência humana, é onde se vê as piores. A criminalidade já extrapolou todos os limites. Possíveis e aceitáveis.
  Um exemplo do revertério nesse rol foi o caso que envolveu uma dupla de mulheres lésbicas, namoradas. Uma de vinte quatro e a outra de trinta e um anos, que tramaram as mortes de familiares de uma delas (pai, mãe e irmão), assassinando-os de forma brutal. E ainda ateando fogo no carro e em seus corpos.
  Felizmente a polícia apurou tais fatos com rapidez, chegando aos culpados até com certa facilidade. Mas que ver uma filha perpetrar tal gesto terrível, é de causar revolta. E temos muitos exemplos pela vida afora.
  Daí que é para se querer saber como alguém pode chegar a uma situação como essa? Juntar-se à outras pessoas e por fim aos seus entes queridos. E com uma sanha maldita de horror e brutalidade.
  Possivelmente não há ninguém que estude tais acontecimentos, chegando a explicá-los. Muito menos a justificá-lo. Freud e seus pares, onde estiverem, ficarão a dever isso para nós. Com certeza.

PARADOXOS: CIRCUNSTANCIAL E EXISTENCIAL. (E TECNOLÓGICO)

   Abrir uma tela de um computador ou de um celular é um exercício fácil de se fazer. No entanto os desdobramentos de tal ação é que é o xis da questão. Porque facilita o acesso às redes sociais e a zilhões (número indefinível) de sites. Com isso as informações chegam a todos.
  Acontece que com essa facilidade de se poder receber o mundo até si, acaba por criar muitas outras situações. E a primeira delas é o massacre informativo sobre tudo e sobre todos, o que acaba acarretando uma miscelânea de bons e maus entendimentos.
  É comum ver-se notícias que não passam nem perto da verdade. Também a criação, montagem, de imagem é um fator destruidor. Porque a rapidez da divulgação e espalhamento de quaisquer matérias, chega fácil às pessoas que estão plugadas na rede mundial.
  Mas tudo poderia e deveria ser diferente do que está sendo. Evitar propagar absurdos deveria ser a primeira regra de um internauta. Pelo bem de todos, mas de si, principalmente. Porque ninguém sai ileso das barbaridades postadas. É só uma questão de tempo ser alcançado por algum infortúnio.
  Entretanto, a humanidade parece ter abirobado. E de vez, pelo que se observa. Porque o investimento pesado em espalhar coisas ruins mundo afora, parece ter tomado conta de quase todos. Também o que é medíocre e vulgar. E é muita coisa. Os valores inverteram-se completamente.
  Fácil é observar-se que estas duas últimas propriedades conseguem transformar muitos em celebridades. E até enriquecê-las. De forma fácil e rápida. Enquanto que os que possuem densas qualidades estão sendo colocados de lado ou ao fundo.
  E nesse espaço já se falou muito do paradoxo circunstancial e existencial. E é exatamente o que o mundo vive, atualmente. Como a alta tecnologia colocou o humano em segundo plano, isso fica fácil de explicar. Mas que não se esqueçam da inteligência artificial. Porque, parece, que ela já dominou o mundo. E a todos. Com certeza.

*Em tempo: parece também que a inteligência artificial é um completo paradoxo. Por isso tanto descalabro mundo afora.