Por volta dos meus dezoito anos, 1970, já cursando o Científico, ficava por demais aborrecido quando via, lia, ouvia a respeito do subdesenvolvimento do país, o Brasil. Não conseguia entender isso. Um país com produção petrolífera, fabricação automotiva, produção agrícola volumosa, já se falava em processamento de dados, hoje informática, dentre mais outros aspectos positivos.
Então o tempo passou. E hoje, um quase septuagenário, estou muito mais aborrecido do que naquela época. Por ter absoluta convicção de que este país foi, é e ainda será subdesenvolvido por muito tempo, que podem ser décadas e até séculos.
Certos acontecimentos que aqui se dão é fator absoluto para esse tipo de situação. A começar pela desonestidade . Mas junte-se à ela a negligência, a displicência e a incompetência, quase coletivas, que estão em nosso cotidiano de forma presente e ativa.
O crime parece ter vencido a batalha. Em quase todas as partes da estrutura brasileira existem ilegalidades. E a cada dia isso aumenta mais, tirando toda e qualquer esperança de um cidadão comum, que vê-se imobilizado por tanto absurdo em seu país.
Agravante é observar-se que não se consegue nem diminuir tudo isso. Quanto mais parar. E a situação vai ficando insustentável, tirando a paz e a tranquilidade coletiva. Adoecendo pessoas, mas também matando-as. De vários jeitos e modos.
E numa primeira lida de um texto desse alguém pode concluir que seu autor não possui equilíbrio para desenvolvê-lo. Mas a resposta está aí escancarada para todos. Basta tomar conhecimento através das mídias informativas/noticiosas, quais são os acontecimentos país afora. Não há nem para onde correr.
Dessa forma, cabe apenas uma indagação: como isso tudo terminará?
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