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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

ATÉ PELO CONTRÁRIO...

      O Saco estourou!!!

    Sim, estou me referindo à minha paciência e, por tabela, a minha tolerância. Estas estão a zero, numa escala de hum a cem. Ou seja, abaixo de todos os níveis do aceitável no que se refere à tanta imbecilidade desse nosso cotidiano e nesses tempos ditos modernos e atuais.

    Caramba! Não há mais quem aguente ler, ver, ouvir, viver, e também sentir, as coisas que estão aí à disposição até mesmo da humanidade. Principalmente quem conseguiu atravessar duas, três ou mais gerações. Passou por mudanças nunca esperadas, com resultados tristes e até trágicos.

     Quando se vê um programa como o tal de BBB alcançar o sucesso em que chegou, tem-se a certeza de que o mundo acabou e ninguém o percebeu. Aquilo ali representa uma involução humana assustadora. Pode-se até dizer que são pessoas sem nenhuma noção. De nada e de nenhuma coisa.

      Na política quase a mesma coisa. Elementos desfigurados da essência do que é um representante do povo. Legislaram e legislam em causa própria, adquirindo benefícios e vantagens que o próprio povo não possui. Isso sem contar os desvios profundos de verbas. Haja desonestidade.

      Na justiça observa-se tanta coisa ruim que é impressionante. Hoje em dia o crime anda sendo beneficiado de forma profunda. Nem os criminosos a temem mais. E, pior, ainda a confrontam. E andam levando vantagens nesses resultados.

      E se alguém se propuser a enumerar todas as mazelas que existem no país, um espaço como esse será insuficiente. Também o tempo que terá que usar ocupará um outro espaço grandioso. E quase ninguém gostaria de envolver-se com isso, com certeza.

      Já o povo brasileiro parece ter tomado algum medicamento para entorpecer-se. Porque é passivo ao extremo, permitindo todas as lambanças que o afligem e o atingem. E isso, além de vir de muito tempo,  parece ter tornado uma rotina infame. E as mazelas vão surgindo, aumentando e se acumulando.

      É de se lembrar de um personagem criado pelo Jô Soares num programa humorístico da televisão, onde passava-se por um personagem que estava internado num hospital. Já em coma há muito tempo, tendo lampejos de lucidez vez ou outra. E nessas oportunidades, ao tomar ciência dos absurdos do cotidiano, pedia desesperadamente que o desligassem dos tubos aos quais se ligava, conseguindo morrer. 

      Assim podemos entender que há muitos casos desses nesse nosso dia a dia. E as alternativas são quase nenhuma de se ver a coisa melhor. Até pelo contrário...

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