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terça-feira, 23 de março de 2021

É QUASE COMO "JOGAR A TOALHA"

           Nem se precisa ir muito distante para se ver e chegar à conclusão de que muito há de errado em nossas vidas, no país e no mundo. A imprensa, as redes sociais mostram facilmente todo o horror que está aí ao dispor de todos. E não há para onde correr. A única possibilidade disso é não estar mais vivo. E até as atuais circunstâncias pandêmicas nos andam facilitando isso.

           Quem tem uma proposta como a desse autor que vos escreve, em relatar quase que diariamente o que se passa em nosso meio e redor, chega uma hora que não suportará mais tanta pressão. E é absurdamente sem controle. De nada e nem de ninguém.

           Sendo assim só uma alternativa. Dar um tempo. Ficar inerte, mas atento, sem nenhuma manifestação. Boa ou má. É um tipo de alienação, podem dizer. Mas que outra alternativa há, fora aquela já citada?

           Óbvio é que existem muitas outras possibilidades. A variação temática é ampla. Mas atualmente quase que todos estão com suas mentes e seus cérebros um tanto quanto abarrotados de absurdos. E isso acaba atrapalhando toda e qualquer outra proposta que se tenha.

           Para quem não possui verves poéticas e artísticas, só resta cair no mundo real. Esse que está absurdamente desnorteado. Cheio de contradições, disparates e assombros. E isso não é bom. Para ninguém. E assim as limitações surgem e se apresentam, dificultando a criação literária desses assuntos pesados. Porque o sofrimento mental e psicológico vem a reboque.

           Alguns até insistem em continuar tal embate. Ou tem uma resistência de ferro ou já está pronto para ocupar uma vaga num manicômio qualquer. E este autor confessa não possuir tal resistência, nem querer ocupar aquele espaço. 

           Doravante é buscar, tal qual um garimpador, alguma pepita escondida nesse espaçoso mundo. Um assunto que interesse a alguém e faça com que este autor relaxe, desligue-se dessas muitas situações pesadas que nos afligem. Isso se quiser manter a mesma proposta de diletância literária.

           Vida que segue...

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