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sexta-feira, 5 de março de 2021

SÃO ONDAS DE ABSURDOS UMA ATRÁS DA OUTRA

     Infelizmente as repetições de atos, fatos e que tais, obrigam àquele que costuma retratar os acontecimentos que se dão ao seu redor, a usá-los de forma repetida, como se nada de novo acontecesse nesse cotidiano.

     Acontece que esse "nada de novo" é sempre novo, permitindo-se aqui o uso de situações esdrúxulas, porque as situações e seus personagens vão se repetindo vida à fora. Então caímos nessas esparrelas, sempre.

     Lá pelos idos dos anos sessenta do século anterior, nosso país, o Brasil, foi considerado com sem seriedade em suas conjuntura e estrutura. Tal classificação foi externada por um embaixador brasileiro que servia na França, sendo que essa afirmação teve desdobramentos outros, a ponto dela ter sido atribuído ao presidente francês, De Gaulle.

      De lá para cá podemos observar, e por que não constatar, que isso ainda anda acontecendo com o Brasil, haja vista que muita gente não anda seguindo aquela linha, deixando a desejar em seus desempenhos.

      A pandemia e sua respectiva quarentena, que estamos enfrentando, deixa muita clara a ideia de que realmente no Brasil, seriedade é uma propriedade inobservada por muitos. Principalmente pelos que estão no âmbito público/político, com reflexos, também, em sua população.

     É uma gama de desencontros entre os responsáveis em buscar resolver e acabar com o vírus e sua doença. Mas andam metendo os pés pelas mão, isso sem contar o auto grau de desonestidade que muitos estão tentando aplicar e tirar proveito dessas situações conturbadas. E não é pouca coisa, não.

     Mas nada para por aí. Nesses dias a imprensa caiu sobre uma matéria que envolve um dos filhos do presidente, que dizem, adquiriu um imóvel de valor aproximado de seis milhões de reais. Fora dos padrões financeiros dele, que mesmo tentando explicar toda a transação, não está conseguindo desvencilhar-se de algumas acusações de corrupção.

     Deduzindo-se que o presidente Bolsonaro soubesse dessa negociação, buscasse demover o filho de fazê-la, pelo período de confusões que atravessam na gestão do país, cuja imprensa transforma uma gota d'água num oceano. Isto eliminaria uma situação desagradável a enfrentar, nessa situação de confrontos entre as posições políticas que estão por aí.

     E tal repercussão anda causando transtornos a todos. Principalmente ao povão, que fica desnorteado com tanta confusão em seu país, mesmo que muitas delas nem tenham fundamento, como o tempo comprova.

     Isso tudo coopera para o desequilíbrio quase total no país. E todos os reflexos disso acaba estourando sobre a população, que já demonstra cansaço com tanta mixórdia circunstancial. Ufa!

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